Se a vida é uma grande aventura e a cada passo podemos escolher o caminho a seguir, e se o amor é a força que nos leva a plena felicidade, não dá para viver sem referências, nem querer descobrir a estrada sozinho. Precisamos de placas que sinalizem nosso caminho. Há curvas, limites de velocidade. Não dá para ir se aventurando sem saber as exigências próprias da aventura. Mas calma, tem jeito, há pessoas que já se aventuraram na mesma estrada, que se alegraram e entristeceram; pessoas que amaram com palavras e com elas repreenderam. Pessoas que provaram com a vida que “nasceram pra dar certo”. Fizeram da vida uma aventura com direito a muita alegria, mas também dor e uma dose de sofrimento. A estrada é quilométrica, mas esta jornada de mil quilômetros começa com o primeiro passo. Que possamos dá-lo juntos, com o olhar nos passos de quem não parou no que deu errado ou na tragédia que aconteceu e sempre teve a sede do Amor Maior. Sede que foi sendo saciada em cada oportunidade de viver intensamente.
Ele nasceu no dia 18 de maio de 1920, em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polônia, a cinquenta quilômetros de Cracóvia. Filho de um tenente do exército austro-húngaro, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão Edmund, ao formar-se em medicina, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o salário do tenente Wojtyła era insuficiente para mantê-la.
Suamãe chamava-se Emília Kaczorowska. Faleceu quando Karol tinha apenas nove anos, em1929, em decorrência de uma doença nos rins. Seu irmão, Edmund, morreu em 1932, vítima de epidemia de escarlatina, e a irmã morreu com alguns dias de vida, em 1914.
Aos doze anos se vê só com o pai. Em 1938, a fim de que pudesse continuar os estudos, mudam-se para Cracóvia. Passam a morar em um apartamento pequeno e modesto de apenas dois aposentos. Karol inscreve-se na faculdade de letras da universidade e também na Escola de Arte Dramática. Passa a frequentar sua nova paróquia, dirigida pelos salesianos, que tinha Santo Estanislau Kostka como padroeiro.
Em Cracóvia, Karol enfrenta as consequências da Segunda Guerra Mundial. Abalada pelas múltiplas dificuldades da guerra, a saúde do pai piora rapidamente, vindo a falecer em 1941.
Dessa forma, com 21 anos, ele se viu realmente sozinho, sem pai, mãe, irmãos e uma vida inteira para viver. Que sentido buscar? Qual resposta dar diante de tanta tragédia? Poderia a vida valer a pena com tantas perdas? Será que Deus realmente é amor diante de tanto desamor?
Encontrando-se sozinho na vida, Karol foi a Wadowice e convenceu um jovem amigo e seus pais a morarem com ele em Cracóvia. A mãe do amigo passou a cuidar da casa, o pai trabalhava de motorneiro e os dois jovens estudavam e faziam teatro juntos. Em 26 de outubro de 1939, o governador ordenou serviço obrigatório para todos os poloneses de 18 a 60 anos. Quem não estivesse empregado, não teria a permissão alemã de livre circulação. Para fugir da perseguição do nazismo, Karol empregou-se na usina química Solvay. Inicialmente, o trabalho de Karol era numa pedreira, depois foi transferido para a usina propriamente dita. Pelo teatro e por outras articulações, Karol colaborou intensamente na resistência dos poloneses contra os invasores nazistas. Para despistar a polícia e não ser preso, precisou deslocar-se diversas vezes de um lugar para outro.
Foi no teatro, sua grande paixão, que lhe foi pedido sua maior oferta. Deus o chamou ao sacerdócio. Não deu outra, Karol entrou para o seminário. Embora este fosse clandestino, sua vocação era autêntica e verdadeira. De padre a bispo, de bispo a cardeal, de cardeal a Papa e de Papa o Súbito Santo.
Não teria pessoa melhor para nos acompanhar nesta estrada da santidade que o beato João Paulo II, um homem com toda a força da palavra. É ele que nos afirma com a vida que é possível ser santo sem deixar de ser jovem. Sim, ele que quer afirmar que é preciso “santos de calça jeans”.
Gastei um pouco de tempo mostrando uma rápida biografia do homem que mudou gerações, derrubou muros e revelou a eternidade, mas não quero me deter em datas e eventos, pois para isso já temos muitos livros. Quero me aprofundar com você em situações onde o beato João Paulo II revelava seu interior, suas emoções, suas aventuras. Situações em que com a vida provou que o Amor maior sempre vence e que de nossa parte é necessário somente a coragem da aventura.
Eles tentamme entenderde fora. Mas eusó posso ser compreendidoa partir de dentro.(João PauloII)
Fiéis ao papa João Paulo II, vamos tentar compreendê-lo por dentro, sentir seu coração, ouvir sua voz, olhar em seus olhos! Este é nosso amigo na estrada!
Fonte: Blog Revolução Jesus
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