sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

“O homem vê as aparências, mas Deus vê o coração”

Santa Teresinha do Menino Jesus diz: “Eu sou aquilo que Deus pensa de mim”. Refletindo sobre essa frase, vi que isso é uma grande verdade. Realmente aquilo que sou não é nem mesmo o que vejo, quando olho no espelho, e muito menos aquilo que as pessoas dizem de mim. Imagine a confusão em nossa vida seria se fôssemos somente aquilo que as pessoas dizem de nós: um dia a pessoa diz que eu sou lindo, no outro dia que sou feio, um dia que sou legal, virtuoso, disponível, caridoso; no outro dia basta uma palavra ou discussão que sou tudo ao contrário e o pior: até eu mesmo acho isso, cada dia acho uma coisa diferente.
Mas voltando para a frase da nossa jovem santa, pensemos na Eleição de Deus por nós. Como poderia Deus nos escolher para si, se não nos conhecesse como realmente somos, ou sem saber o que foi que Ele realmente criou? Deus olha para nós como obra prima da sua criação, vê nossos defeitos e qualidades, mas com seu olhar misericordioso conhece nossa mais profunda verdade e o desejo, lá no fundo, de sermos bons…
Analisemos na Palavra de Deus a Sua eleição em I Sm 16, 1b.6-7. Samuel é enviado pelo Senhor para ungir aquele que seria o rei. Quando chega à casa de Jessé, logo vê Eliab e acredita que é ele o escolhido pelo Senhor, pois era forte, mas logo o Senhor lhe diz: “Não olhes para a sua aparência nem para a sua grande estatura, porque eu o rejeitei. Não julgo segundo os critérios do homem: o homem vê as aparências, mas Deus vê o coração”. Jessé mostra os seus filhos, mas a nenhum o Senhor escolhe. Davi, o filho mais novo, nem estava entre eles. Provavelmente ninguém, nem o próprio Jessé achasse que seria ele o escolhido por Deus, mas era ele mesmo, “Levanta-te e unge-o: é este!”. Davi estava apascentando as ovelhas. Deus escolhe um pastor de ovelhas para cuidar do seu povo desta mesma forma: como um pastor (Interessante coincidência, Davi – o pastor de ovelhas será pastor do seu povo; Pedro – o pescador de peixes será pescador de homens; coincidência?)
Outro fato importante desta passagem é que, segundo a palavra de Deus, a partir daquele dia o espírito do Senhor se apoderou de Davi. Aos eleitos o Senhor dá a sua graça para que possam responder ao seu chamado. É aí que se manifesta o poder de Deus. Quanto mais fracos e incapazes somos, maior é a gloria de Deus. O mesmo Davi desta passagem é o Davi que derrota o gigante Golias. Davi de “belos olhos e formosa aparecia”. Saul diz que ele não passa de uma criança (I Sm 17,33). Davi é aquele que pela graça de Deus e somente por ela mesmo, pois nem a armadura conseguia carregar (cf. I Sm 17, 39), consegue derrotar Golias.
A escolha de Deus, não é a partir de critérios humanos, por isso é tão importante a docilidade de coração. Sendo dóceis, colocamo-nos em nosso lugar, e deixamos que Deus seja Deus. E quando Deus é Deus em nossa vida, Ele pode fazer de nós o que quiser, seja em nossas capacidades e seja em nossas deficiências e fraquezas. Então, se manifesta a Sua glória para todos os homens.
Eis-me aqui, Senhor! É esta a resposta que o Senhor deseja quando somos chamados por Ele, como a Virgem Maria, que diante da grande missão, põe-se como serva e nela o Senhor realiza maravilhas, como canta no Magnificat.
Que o Senhor nos ajude a aderir com alegria à sua Vontade, nos dê docilidade para acolher a sua eleição e que a nossa vida seja um constante e eterno louvor a Deus, pelas palavras e pela vida.

Franco Michel Silva Galdino
Seminarista* da Comunidade de Vida Shalom

Felicidade versus Facilidade



“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mateus 5,3-12).

A vida nos ensina que não há uma receita mágica para a felicidade. No mundo e no contexto em que vivemos, primeiro precisamos ser curados do conceito de ser feliz. Conversão é mudança de pensamento.
Felicidade para muitas pessoas é ser rico, ter um iate, ir a festas importantes. Há pessoas que falam: "Se eu tivesse cabelo mais liso, seria mais feliz". Às vezes, pedimos a Deus o dom de ser feliz em realidades pagãs, por isso não nos sentimos felizes na maioria das vezes.
Você ouviu Jesus dizer: “Felizes são os humildes, porque eles herdarão a terra”. Então, se você quer ser feliz, desça do salto da arrogância, porque se você a alimenta, não pode experimentar a felicidade cristã. Precisamos aprender, urgentemente, a não sermos arrogantes, pois isto é um dedo do diabo na nossa vida.
O Cristianismo é uma proposta de superarmos nossos limites, mas, antes, é preciso reconhecer nossas fraquezas. É um caminho constante, que não nos permite dizer que estamos prontos ou que somos melhores; a humildade é o primeiro passo para sermos felizes.
A felicidade que esse olhar arrogante pode nos dar é temporária. São como os grande impérios, que crescem, crescem, mas, depois, decaem, porque não têm mais para onde crescer. A Palavra de Deus nos ensina que o nosso alimento é muito mais do que uma maquiagem no rosto, uma reunião de amigos. 
"Se mil vezes eu tivesse que ser cristão, mil vezes eu escolheria sê-lo."
O maior tribunal que podemos ter é olhar no espelho e perguntar: "Valeu a pena eu construir felicidades pagãs e passageiras?".
Não existe nada melhor do que olhar para as pessoas que passaram na nossa história e perceber que elas se tornaram melhores. A nossa humildade vai atrair pessoas para Deus. Nós queremos a felicidade, mas não queremos nos esforçar para consegui-la.
“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” Parece loucura, mas é um fruto demoníaco achar que não podemos ser fracos, que não podemos ter fragilidades, que temos de ser fortes e ricos. De nada vale uma casa bonita se não está habitada por pessoas que se amam. O amor não é construído só nos sorrisos, mas também na hora da dor.
Preocupo-me com esta geração que está sendo educada a partir de pílulas, uma geração que não pode ter incômodos, não pode ficar triste e já toma remédios. Não tenham medo das tristezas que fazem parte do processo humano; antes de procurar as pílulas, olhe para você. Chore e interprete as lágrimas que estão caindo, porque elas vão lhe dar o caminho para o seu crescimento.
Se mil vezes eu tivesse que ser cristão, mil vezes eu escolheria sê-lo.
Em Pentecostes do ano passado, vivi um grande encontro com Deus. Eu escutei do próprio Senhor me dizer: “Fábio de Melo, vou te dizer 'não', porque, quando eu digo 'não', estou dizendo sim, protegendo-o”. Assim, vivo nesse caminho de fé, acreditando que, quando ouço 'não', é um 'sim'. 
O Evangelho é simples: não matar, não fofocar, cuidar de si. Se você quer ser feliz, prepare-se para as durezas da bem-aventurança. Converta-se!
Você não é obrigado a ser cristão, você não é obrigado a ser justo, humilde e manso, mas se você quiser permanecer cristão, as bem-aventuranças são o código da felicidade. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” Felizes os corações que têm espaço para acolher outros corações bem-aventurados, porque eles verão Deus. O Senhor nos ama, e a vida cristã é uma resposta ao Seu amor. Investigue bem o seu coração, perceba qual é o conceito que você tem de felicidade. O que realmente o faz feliz?
O Cristianismo bem vivido nos ensina a doar a vida a quem amamos. É a melhor religião! Digo, porque e o experimentei. Se mil vezes eu tivesse de ser cristão, mil vezes eu escolheria sê-lo. Bem-aventurado são aqueles que têm alguém para pegá-lo pela mão e dizer lhe que: "Deus o ama e Ele pode reconstruir a sua vida".

Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Papa Francisco confirma presença em Congresso Mundial da Renovação Carismática Católica


alt

Com grande alegria, a Renovação Carismática Católica da Itália (RNS), com a conclusão de sua Oitava Assembleia Nacional (Fiuggi, 24-26 janeiro de 2014), anunciou que o papa Francisco participará do XXXVII Congresso da Renovação Carismática Católica. O evento será realizado em Roma, no Estádio Olímpico, nos dias 01 e 02 de junho de 2014, com o tema: "Arrependei-vos! Acredite! Recebei o Espírito Santo! (Cf. Atos 2, 38-40) e lema: “Por uma Igreja em saída missionária".
Os membros da Renovação Carismática de todo o mundo se enchem de grande gratidão com esta notícia surpreendente da Secretaria de Estado do Vaticano ao Presidente da RNS, Salvatore Martinez. Já é grande a mobilização, até mesmo por parte de sacerdotes e fiéis leigos que não são membros da RCC, que gratos pela oportunidade, desejam participar deste grande evento de oração e evangelização, organizado pela Renovação em resposta ao desejo do papa Francisco de colocar a Igreja em saída missionária para testemunhar a alegria do Evangelho.
A presença do Papa Francisco em um Congresso do Movimento será um fato histórico, sem precedentes na história da Renovação, que quer enfatizar sua vontade de apoiar o Santo Padre em sua obra de “renovação eclesial”, colocando a sua própria experiência espiritual ainda mais no coração da Igreja e no serviço ao mundo, de acordo com os direcionamentos que o Pontífice eloquentemente expressa na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.
Também será a primeira vez que o papa Francisco entra em um dos “areópagos” de nosso tempo, um dos marcos da capital, para se juntar aos esperados 50 mil fiéis que virão de toda a Itália e de todo o mundo.
Além da presença especial do Santo Padre, muitos convidados importantes para a história e a vida do Movimento já confirmaram a sua participação no Congresso em Roma: o cardeal Angelo Comastri, vigário do Papa para a Cidade do Vaticano , o cardeal Agostino Vallini, vigário do Papa para a Diocese de Roma, cardeal Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos , padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia e um "embaixador" da Renovação no mundo; Irmã Briege McKenna, religiosa ministeriada em cura, padre Kevin Scallon, também ministeriados em cura, Ralph Martin, testemunha das origens da Renovação e conhecido por seu ministério de pregação, Patty Gallagher Mansfield, testemunha das origens da Renovação e ministério de intercessão; Michelle Moran, presidente do ICCRS (Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica) , Gilberto Gomes Barbosa, presidente o CFCCCF (Fraternidade Católica das Comunidades de Aliança e Associações), Salvatore Martinez, presidente da RNS.
Para Salvatore Martinez, a presença do Papa é um zeloso ato de pastoreio: “A notícia da presença do Santo Padre no Congresso da Renovação me desperta a gratidão de um filho amoroso que vê o cuidado, carinho, força, liberdade de seu pai. Por ocasião da audiência privada que tive com o Papa Francisco, em 09 de setembro de 2013, considerando-se as atividades do Movimento, falamos sobre o nosso Congresso e ao saber, ele expressou sua vontade de participar. A notícia foi embargada até a véspera de Natal quando recebemos a comunicação oficial da Secretaria de Estado. Hoje anunciamos publicamente junto com o programa extraordinário do Congresso”.
“Note-se que desde o início de seu pontificado, e agora através do “documento de planejamento” para a Igreja, a Exortação Evangelii Gaudium, Francisco lembrou a alegria da experiência de Cristo vivo, a beleza da oração de adoração, de intercessão e louvor, o primado da graça no povo de Deus, a força espiritual que emana do anúncio kerigmático. Estes são os elementos que estruturam o caminho da Renovação Carismática Católica, que significam sua história e novidades há mais de 45 anos de surgimento. O Papa está ciente, tendo acompanhado a Renovação na Argentina como representante do Episcopado. Por isso, e com toda a humildade, queremos ser ainda mais o cumprimento dos desejos do coração do Papa em vista de uma nova evangelização, a serviço de nossas igrejas locais e uma nova presença dos cristãos no mundo”, completa Martinez, que faz o convite:
“O Congresso será às vésperas de Pentecostes, para podermos fazer no Estádio Olímpico um grande "Cenáculo aberto", invocando uma nova efusão do Espírito. Preparemo-nos, portanto, com grande atenção a este evento especial de graça, em que vamos dar grande destaque para os doentes, aos pobres, aos jovens, às famílias, convidando todos a participar”.
Fonte: RCC Itáilia

Eu quero e preciso namorar

Vejo muita gente sozinha, esperando alguém especial para partilhar a vida. Para muitos, esta espera chega a ser incômoda, já que a vida parece ser contrária àqueles que buscam viver corretamente sua afetividade, sem se entregar à primeira promessa de amor que lhe aparece, temendo não encontrar mais ninguém.

De certo, não nascemos para viver sozinhos. Temos uma sede justificável de ter alguém ao nosso lado, que compreenda nossos defeitos e nos ajude a sermos pessoas melhores. Nesta busca, muitos acabam entrando numa onda de desespero, já que o tempo vai passando e nenhuma perspectiva favorável se apresenta. Há os querem e necessitam namorar, mas também compreendem que não é qualquer pessoa que pode satisfazer esta necessidade. Para estes, como viver o tempo de espera com lucidez?
É preciso compreender que, neste mundo de valores tão distorcidos, quem busca ser verdadeiro com os seus sentimentos encontra bem menos opções de relacionamentos que, verdadeiramente, valham a pena. Eles existem, mas nem sempre são encontrados do outro lado da rua. Precisam ser cultivados com afinco, com paciência e sabedoria.

Quem procura alguém para namorar tem pressa. Conselhos do tipo “saiba esperar” nem sempre dão muito resultado. E é bom que seja assim. Se estamos em busca de alguém, é sinal de que acreditamos no poder transformador da afetividade bem vivida. Há namoros que fazem verdadeiros milagres na vida do jovem. Passamos a cuidar melhor de nós, ganhamos mais confiança das pessoas ao nosso redor e aprendemos a partilhar o que temos e quem somos.


“Se estamos em busca de alguém, é sinal de que acreditamos no poder transformador da afetividade bem vivida”

Aos que já estão cansados de esperar ou procurar alguém especial para namorar, penso ser necessário refletir no que agora se segue. Não há qualquer motivo para se considerar menos importante do que as outras pessoas que namoram e são muito felizes. Se elas conseguiram, você também pode e vai conseguir. Ainda que tenha experimentado decepções indescritíveis ao longo da caminhada, só você pode determinar se querer viver a solidão ou continuar com o coração aberto, na esperança de que alguém ocupe este lugar que há muito está reservado.

Vejo que muitas pessoas, decepcionadas por namoros antigos, acaba criando um muro enorme para novos relacionamentos. Tenha em mente que as decepções fazem parte da vida. Se você errou, perdoe-se. Se alguém foi injusto com você, use da misericórdia e deixe de alimentar a injustiça em seu coração. Um passo importante para quem quer experimentar novos e bons relacionamentos é cuidar para que o passado sombrio não esconda os feixes de luz que o presente nos presenteia.

Você não está só neste processo de espera. Há muitos jovens que compreendem os benefícios favoráveis da paciência do bem cultivar para a boa colheita. Não olhe para sua idade. Não existe idade limite para amar e ser amado. É preciso maturidade e discernimento para compreender que, quando bem vivida, a solidão pode ser uma ponte que nos leva ao encontro do outro. A paciência parece um prato indigesto, mas é melhor do que o desespero e a descrença.

Continue em busca da pessoa que vai tocar seu coração. Jamais se esconda do mundo ou das pessoas. Você não nasceu para viver uma vida mesquinha, mas partilhada. Partilhar significa dividir com os outros aquilo que somos, exatamente do jeito que somos. Quando o amor próprio começar a ser cultivado dentro de você, muitas pessoas vão olhá-lo de maneira diferente. No meio dessas pessoas, quem sabe, apareça alguém especial que tanto você quer.


Fonte: Canção Nova
- See more at: http://destrave.cancaonova.com/eu-quero-e-preciso-namorar/#sthash.lg5Q0oB7.dpuf

Papa Francisco: Como vai a minha oração de louvor?

altO Santo Padre, na missa desta terça-feira (28), falou sobre a fecundidade da oração de louvor. Ao comentar a primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, destacou que se nos fecharmos na formalidade, nossa oração se torna fria e estéril. Em sua homilia, Francisco deteve-se principalmente sobre a figura de Davi “que dança com todas as suas forças diante do Senhor” e recordou que “todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de Davi- explicou- “o levou a perder a compostura e dançar diante do Senhor “com todas as suas forças”. Isto é oração de louvor! – exclamou o Papa-.
Este trecho o levou “a pensar em Sara”, depois de dar à luz: “O senhor me fez dançar de alegria”.  Por isso, “é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, para agradecer-Lhe, ou mesmo a oração de adoração”, mas a “oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea”. Alguns podem dizer: “‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’”. “Não – afirmou o Papa- a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas bonitas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!” Devemos rezar “com todo o coração”. “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”. Davi -recordou o Papa- “estava feliz porque voltava com a Arca, com o Senhor: seu corpo rezava com a dança”. O Papa Francisco, como de costume, sugeriu algumas perguntas: “Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou o Sanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando Davi entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!” “A alegria do louvor nos leva à alegria da festa –explicou o Papa-.Então, o Pontífice recordou que quando Davi entra no palácio, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou Davi”. “Eu me pergunto – continuou- quantas vezes nós desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam ao Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! “O que quer dizer a Palavra de Deus? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos noventa anos! O homem e a mulher que louva ao Senhor, que quando reza o Glória se alegra ao prenunciá-lo, que quando canta o Sancto na missa se alegra por cantá-lo, é uma mulher ou um homem fecundo”. Por fim, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. E convidou a imaginar Davi que dança “com todas as suas forças diante do Senhor”. Disse ainda que “nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória! Quem é este Rei da glória? É o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha.
Fonte: ZENIT (28 de Janeiro de 2014).

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Homens e amigos. Por quê não?

homens e amigos Deus
“Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha grande afeição por Davi”.  (I Sm. 19, 1)
Como é belo ver que existia uma amizade tão pura entre Jônatas e Davi. Podemos pensar que a afeição que ele tinha pelo amigo já o fazia viver antecipadamente um dos mandamentos que Jesus deixou para nós: “amar o próximo como a si mesmo”. Uma amizade verdadeira é cheia de amor porque o amigo sente-se protegido pelo outro. “Que o rei não ofenda seu servo Davi. Ele não fez nada contra você. Pelo contrário: tudo que ele fez é de grande vantagem para você”, disse Jônatas, protegendo e promovendo positivamente o seu amigo Davi. (I Sm. 19,4) A Sagrada Liturgia desta semana tem muito a nos ensinar. Vimos, conhecemos e experimentamos o olhar de Deus que nos vê a partir do nosso coração e não das nossas aparências. Seu olhar é diferente do olhar dos homens. Recebemos também a graça da certeza da presença do Senhor que nos unge e nos protege, diante das grandes lutas e dos grandes vilões que precisamos enfrentar diariamente e que parecem maiores do que nós. Aprendemos lições que o ciúme e as intrigas só geram separações em nosso meio, mas também fomos alcançados pelo grande exemplo, valor e sentido de uma amizade em Deus. A vivência de uma sadia relação com o outro em Deus é antes de tudo fruto da amizade com o próprio Senhor. Lembremos que quanto mais amigo de Deus, mais seremos amigos dos homens. Um amigo preserva o outro do olhar de quem vê apenas pelas aparências. Um amigo sabe cuidar com afeições ordenadas. Um amigo torna o outro livre para amar e ser amado por outras pessoas. Um amigo sabe amar com a livre garantia do que lhe pertence e não precisa carregar a tensão de temer perder a sua parte. A amizade é um amor que nunca morre. É uma virtude que muitos sabem que existe. Alguns descobrem, mas poucos reconhecem e sabem vivê-la. Aproveitemos a Palavra de Deus, pois ela tem muito a sempre a nos ensinar.
BONS AMIGOS
(Machado de Assis)
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Raphael Moura - missionário da Comunidade de Vida Shalom
Fonte: Comunidade Shalom

ENF2014: RCC é chamada a se unir em Adoração

altNa manhã desse domingo (26), os participantes do Encontro Nacional de Formação receberam um presente especial. Um intenso momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzido por padre Nilso Motta e Rogério Soares, presidente do Conselho Estadual da RCC São Paulo. E esse presente foi selado por uma moção de unidade dada por Deus à presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL, Katia Roldi Zavaris: cada Grupo de Oração terá a responsabilidade de realizar uma hora semanal de Adoração! Durante a oração, todos foram levados a clamar que o Senhor fixasse em suas mentes todos os direcionamentos desse encontro para cada diocese, cada realidade. Conforme proclamado, muitos irmãos se sentiram tocados a deixar de ter medo e de ‘recusar’ Jesus. Uma palavra profética foi então dada ao Movimento: “RCC, vocês nunca mais terão fome, nem sede” e a confirmação de que a bênção derramada pelo Senhor nesse ENF será eterna. Foi então que Katia explicou sobre a moção desse momento: “O Senhor me mostrou a frase: RCC unida em Adoração. Cada Grupo de Oração do Brasil deverá fazer uma hora de Adoração por semana. São cerca de 20 mil grupos, teremos 20 mil horas de Adoração por semana e 80 mil por mês”, relatou. O discernimento é que esse momento de Adoração seja feito em outro dia e horário do Grupo para não interferir no roteiro normal. 
FONTE: RCCBRASIL

Torneio Esportivo Cristão

A  Renovação Carismática Católica de Acari realizará nesse final de semana (01 e 02 de fevereiro) um Torneio Esportivo visando desenvolver a prática do esporte em nosso município e promover a integração entre as equipes participantes (jovens do Grupo de Oração e Catequese de Crisma), mostrando à comunidade que é possível ser de Deus sem deixar de ser jovem.  Convidamos toda sociedade para prestigiar o evento que será muito mais do que uma competição e sim uma vivência fraterna e unidade com a juventude da Paróquia de Nossa Senhora da Guia. Junte seus familiares e amigos para torcer pelo seu time, pedindo ao Senhor que nos conserve alegres, saudáveis e cheios do Espírito Santo.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Monsenhor Jonas Abib celebra Missa no ENF2014

A TV Canção Nova exibe nesta sexta-feira, 24, às 8 horas, a celebração da Santa Missa do Encontro Nacional de Formação da Renovação Carismática Católica (RCC) de 2014, presidida pelo fundador da comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib. O evento será realizado de 22 a 26 de janeiro, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida (SP), e terá como tema: “Conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4,3).
O encontro Nacional de Formação
O Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios é uma reunião de profunda oração, formação geral e específica e escuta profética dos participantes desse Movimento Eclesial. Outro aspecto importante do encontro é a partilha dos projetos e serviços em andamento e das moções proféticas que direcionam os trabalhos da RCC em todas as áreas em que este Movimento atua. Durante o encontro os membros de todos os ministérios do Movimento Eclesial se reúnem para receber orientação e formação sobre questões específicas de cada serviço, além de participarem de momentos de partilha, vivência fraterna e oração, nos diversos workshops promovidos na ocasião.
RCC na TV Canção Nova:
altA Renovação Carismática Católica faz parte da programação da TV Canção Nova com o programa “Celebrando Pentecostes“, exibido aos domingos, às 22 horas. O momento de experiência com Deus, pela efusão do Espírito Santo, conta com a apresentação da presidente do Conselho Nacional da RCC, Katia Zavaris, e do secretário geral do Movimento, Onazir Conceição.

Procura-se um deserto: o deserto nos ajuda a compreender nossa missão!

É preciso que se estude, um dia, o papel do deserto na vida do ser humano ou, ao menos, na vida de certas pessoas. Para uma legião de monges, ele se tornou um ideal, quase uma obsessão. Achavam impossível viver longe dele e, por isso, deixaram tudo e partiram para um mosteiro. Ali, na oração e no trabalho, não tinham em mente fugir do mundo, mas compreendê-lo melhor e colocá-lo em sua oração. Charles de Foucauld († 1916), nascido numa família aristocrática francesa, fez do deserto, no norte da África, o seu lar. Saint-Exupéry compreendeu melhor a terra dos homens depois que seu avião teve uma pane, vendo-se obrigado a passar dias e dias no deserto do Saara, completamente isolado de tudo. 
A lembrança desse silêncio o fez, um dia, escrever: “Eu sempre amei o deserto. A gente se senta numa duna de areia. Não se vê nada. Não se escuta nada. E, no entanto, no silêncio, alguma coisa irradia”. Claro que ninguém ama o deserto por ele mesmo, pois “o que o torna belo é que ele esconde um poço em algum lugar”. Quem nunca teve um avião não sabe o que é se sentir, de repente, num deserto, como Saint-Exupéry. Mas isso não nos impede de fazer essa experiência tão importante e renovadora, que foi escolhida pelo Senhor para preparar o coração de Seu povo antes da entrada na Terra Prometida: “Guiou o seu povo no deserto: pois eterno é seu amor” (Sl 136,16).
Cada pessoa tem condições de criar um deserto em torno de si mesma e, principalmente, em seu coração. Ali, na rica solidão de seu interior, saberá dar à sua vida, às pessoas que a cercam e a ela própria o devido valor. Aliás, nunca uma pessoa poderá compreender tais realidades se não se encerrar em si mesma.
O deserto é feito de silêncio. Não de um silêncio estéril, marcado apenas pela falta de barulho, mas de um silêncio que nasce dentro da própria pessoa, feito de reflexão e paz. Um silêncio feito de amor.
É necessário, de quando em vez, fazermos uma parada na vida. Parada semelhante à daqueles que, andando pelo deserto, ficam algum tempo no oásis que encontram. Saem dali refeitos, enriquecidos e animados. Também nós sairemos enriquecidos dos momentos de deserto que criarmos. Depois disso, teremos melhores condições de enfrentar a vida de cada dia, com seus problemas, desafios e solicitações. Sairemos de nossos desertos convictos de que, nesses tempos que periodicamente nos concedemos, longe de nos isolarmos num egoísmo estéril, criaremos melhores condições para estabelecer um encontro leal, profundo e sincero com nós mesmos, com os outros e com Deus.
Na vida de Cristo há vários momentos que testemunham o quanto Ele amava o deserto: “Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho” (Mt 14,22-23). Sua vida não era tranquila: as multidões O procuravam a toda a hora e em todos os lugares; pediam curas, exigiam Sua presença e Sua palavra. Ele atendia a todos com uma paciência que a outros conquistava. À noite, cansado, deixava os apóstolos descansando e retirava-se para longe. Suas noites de oração eram o Seu “deserto”.
Numa época e num mundo marcados pela agitação (ou pela dispersão), é urgente seguirmos o exemplo de nosso Mestre, procurando criar espaços de deserto. Justamente, porque as atividades nos absorvem, porque todos solicitam nossa presença e nossas responsabilidades se multiplicam; por isso precisamos de “desertos” em nossa vida, o qual nos dará maior unidade, nos tornará mais amigos de nós mesmos, e fará com que cumpramos melhor nosso papel no plano que o Pai tem para nós. Tempos de deserto não são de fugas, mas multiplicadores de nossas forças, tornando-nos mais eficazes.
Só quem já fez a experiência de deserto é capaz de valorizá-lo devidamente e de lhe dedicar um tempo que a eternidade recompensará.

Dom Murilo Krieger, scj 
Arcebispo de Salvador (BA)
FONTE: CANÇÃO NOVA

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Trilha com Cristo foi emocionante!

E o dia 19 de janeiro foi recheado de muita emoção. Às 5 horas e 30 min. a Renovação Carismática Católica de Acari reuniu mais de 75 pessoas (jovens e adultos) para participarem da II Trilha com Cristo.


Momento de desjejum
No Centro Paroquial foi servido um pequeno desjejum para dá disposição a galera e ainda um aquecimento com os jovens: Pedro, Mima, André, Sidney, Jonatas, Girlene e Valdenor.

Momento de aquecimento

Aquecimento com atividade
Recordandotempos passados, no pau de arara a galerinha se dirigiu para as imediações do Povoado Gargalheiras, e lá começou a aventura rumo ao sítio Canoas. 

Subida no pau de Arara
         Divididos em equipes, com nomes e gritos de guerra que levaram os participantes a louvarem ao Deus da vida.
Equipe: Jesus é o senhor!
Com paradas reflexivas e oracionais os participantes puderam agradecer a Deus por todas às coisas e por toda obra da criação. O primeiro momento foi conduzido pelo jovem Isaak Felipe que meditou sobre o começo da caminhada e as dificuldades que cada um iria enfrentar. Ainda falou do chamado e da promessa de Deus para cada um de seus filhos.

Isaak partilhando a palavra de Deus

              Alguns momentos de oração ficaram guardado na memória dos participantes que pediram forças a Deus para continuar a caminhada da vida lutando pela santidade.

Jonatas ministrando oração
Em cima de pedra todos contemplaram as maravilhas de Deus por sua criação.

Reflexão com Eder

Escala e ajuda fraterna
  E ninguém ficou com fome, pois todos compartilharam o lanche que levou. Foi uma verdadeira multiplicação de alimentos.  
Partilha do lanche por equipe
            A trilha terminou com um momento muito forte de clamor pelo Espírito Santo de Deus que se derramou sobre cada um dos participantes da Trilha com Cristo.

O Senhor está colocando Sua Igreja numa nova marcha, Ele a está levando a ser plenamente carismática, evangelizadora e profética, e por isso derrama sobre ela o Seu Espírito. É preciso acolhê-Lo! 
Por causa das situações que vivemos, tanto em termos religiosos como sociais e políticos, o Senhor derrama o Seu Espírito de maneira nova. Quando tantos querem decretar a falência de Deus e de Sua Igreja, diante da situação de racionalismo e de descrença, o Senhor vem dar Sua resposta por intermédio do Espírito Santo. É assim que Ele reage diante de toda situação. Peçamos a graça de nova e extraordinária efusão do Espírito Santo.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Casal fluminense que exala santidade: abertura do processo de beatificação de Zélia e Jerônimo

Na noite deste sábado, dia 18 de janeiro, aconteceu a abertura do processo de beatificação do casal Zélia e Jerônimo, na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana. A celebração jurídica, com o Tribunal Eclesiástico, foi presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal eleito Dom Orani João Tempesta.  
beatificacao
A segunda etapa deste processo acontecerá no dia 20 de janeiro, quando os restos mortais dos Servos de Deus Zélia e Jerônimo estarão presentes na missa do padroeiro da cidade do Rio, às 10h, na Paróquia São Sebastião, na Tijuca. Segundo o vigário episcopal para a Vida Consagrada e responsável pelos processos de candidatos à causa dos santos da Arquidiocese do Rio, Dom Roberto Lopes, eles são um casal fluminense que exala santidade e podem ser grandes ícones para todo o mundo. “Mais uma vez a Arquidiocese do Rio se alegra em poder abrir mais um processo para beatificação. Queremos convocar todo o povo de Deus para participar deste momento junto com o cardeal, nas celebrações do padroeiro, que é novamente o grande protagonista, pois no ano passado demos início também durante a Trezena de São Sebastião ao processo de beatificação da Serva de Deus Odetinha”, motivou. No dia 20, as duas urnas de acrílico com os restos mortais do casal serão lacradas e apresentadas aos fiéis. “Neste dia, dentro da celebração será lida a ata. As bulas, feitas em pergaminho pelas monjas clarissas, serão colocadas dentro das urnas que serão levantadas para que todos possam contemplar”, informou Dom Roberto. Após a missa, as duas urnas serão transladadas pelo Corpo de Bombeiros para a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Gávea, que será o seu local para culto. A partir do momento que a Congregação para a Causa dos Santos reconhecer as virtudes heroicas deles, e apresentando os milagres, poderá acontecer a beatificação. “O casal teve uma vida muito santa, dentro da própria vida familiar. Geraram 13 filhos, morreram quatro e os outros nove se consagraram a Deus: três sacerdotes e seis religiosas. Eles tratavam seus empregados como pessoas amigas; eram realmente um referencial. É um casal que ressalta a beleza da família, que realmente é o grande instrumento para a santificação”, disse. A abertura do processo do casal Zélia e Jerônimo é uma resposta à piedade do povo de Deus”, salientou Dom Roberto. Jerônimo nasceu em Magé, na Baixada Fluminense, e Zélia Pedreira em Niterói. Casaram-se em 27 de julho de 1876, na Chácara da Cachoeira, na Tijuca. “Mesmo eles não tendo nascido na cidade do Rio, Zélia morreu em nossa arquidiocese. Pedimos a transferência de competência apenas do Jerônimo, porque sua morte aconteceu na Diocese de Nova Friburgo”, explicou Dom Roberto. Ele convidou a todos a testemunharem as graças recebidas pela intercessão do casal. “Contamos com todo povo de Deus. Quem por ventura puder relatar alguma graça pela intercessão do casal Jerônimo e Zélia, pode nos procurar na arquidiocese”, incentivou.
Dados biográficos
Nomes: Zélia Pedreira Abreu Magalhães (1857-1919) e Jerônimo de Castro Abreu Magalhães (1851 -1909).  Sobre Zélia: Primogênita de João Pedreira do Couto Ferraz, secretário do Supremo Tribunal de Justiça e aposentado do Supremo Tribunal Federal, e de Elisa Amália de Bulhões Pedreira, nasceu em 5 de abril de 1857, no bairro do Ingá, em Niterói, capital da então Província do Rio de Janeiro. Recebeu primeiramente o nome da mãe, Elisa, logo trocado pelo anagrama Zélia, composto pelo pai. De família proeminente, Zélia teve como avós paternos o Desembargador Luís Pedreira do Couto Ferraz e Guilhermina Amália Correia Pedreira e como avós maternos, o Comendador José Manuel de Carvalho Bulhões e Justina Justa de Oliveira Bulhões. Entre os parentes próximos, havia o Barão do Bom Retiro, presidente da Província do Rio de Janeiro, cargo que hoje corresponde ao de Governador do Estado, seu tio paterno; a Baronesa de Anadia, sua tia materna; o Visconde de Duprat, seu cunhado; e o Arcebispo de Porto Alegre, Dom José Claudio Ponce de Leão, seu primo. Sobre Jerônimo: Filho do fazendeiro Fernando de Castro Abreu Magalhães e de Rosa Rodrigues Magalhães, Jerônimode Castro Abreu Magalhães (1951-1909) nasceu em Magé, Província do Rio de Janeiro, em 26 de julho de 1951. Seu pai, que veio para o Brasil acompanhar o irmão, Monsenhor Baccelar, Capelão do Imperador, construiu a grande fazenda de café Santa Fé, próxima ao Carmo do Cantagalo, e fez grande fortuna. Colaborou para o desenvolvimento da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, onde situava-se a fazenda, cooperou com a fundação do Colégio Anchieta em Nova Friburgo e extinguiu a escravatura em sua fazendamuito antes do decreto imperial. Teve quatro irmãos sacerdotes e algumas sobrinhas religiosas. Jerônimo fez os estudos preparatórios em Lisboa, mas formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1873.
Fonte: arqrio

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Bênçãos e maldições

Em todo o tempo e lugar estão sendo derramadas sobre nós as bênçãos de Deus, e nós precisamos crer nisso. Em Deuteronômio 11, 26-28, lemos sobre a bênção e a maldição, mas sabemos que viemos aqui para escolher a bênção. Se obedecermos às leis de Deus, estaremos optando pelas bênçãos, mas se as desobedecermos estaremos na maldição.
A escolha é pessoal, é você quem escolhe, mas devemos viver dentro dos mandamentos, que são as estradas que nos levam ao céu. Cada mandamento é como uma placa que nos orienta. Andar na bênção é viver os mandamentos de Deus. Se observarmos a voz de Deus estaremos andando de acordo com a vontade do Senhor. É por isso que o Antigo Testamento, por diversas vezes, nos pede para ouvi-Lo e sabemos que a todo o momento o Senhor fala conosco. Somos o povo da Terra Prometida.
Se não os [mandamentos de Deus] praticarmos cuidadosamente estaremos longe da vontade de Deus e seremos alcançados pela maldição. É importante sabermos sobre a existência, pois o Senhor colocou diante de nós a vida e a morte e muitos de nós não escolhemos a vida, mas a morte. Permaneça unido a Deus. O Senhor veio trazer vida em abundância, para nós, por isso devemos escolher a vida e não a morte.
Na Sagrada Escritura, lemos no livro de Deuteronômio que Josué optou por Deus, quando ele e sua família escolheram servir ao Senhor. É na fidelidade que Josué quis andar. O Senhor batalhava em favor daquele povo, pois este escolheu Deus como seu Senhor. Quanto a nós, irmãos, precisamos deixar de seguir os falsos ídolos e, assim como ele, optar por Deus e sermos inteiramente livres. Chega de cadeias e opressões! Você é livre, pois o Senhor o libertou de todos os tipos de escravidão. Temos a graça de sermos, diante de Deus, completamente livres.
               
                                     Irmã Maria Eunice
Sejamos herdeiros da bênção, porque foi para isso que fomos chamados, como está em I Pedro 3, 9b. Fazemo-nos de cegos, abandonando o nosso Deus e, por vezes, pagamos o mal com mal. Vivemos armados, até os dentes, de raiva! A situação do mundo em que vivemos é essa: desarmonia, vícios, desentendimentos, no qual se paga o mal com o mal.
Quando perdemos ou cedemos diante de algumas situações, achamos que somos perdedores, mas nós não o somos! Aquele que cede à bênção é abençoado; e o que cede ao mal é amaldiçoado. Hoje em dia, é comum os filhos não pedirem mais a bênção aos pais, porque se esqueceram dos bons costumes! Amados, precisamos voltar para a bênção.
Somos chamados a abençoar, pois para isso fomos chamados pelo Senhor, como diz São Pedro em sua carta. As palavras malditas têm sido um costume cada vez mais forte dentro das nossas casas. Mas, você pode se perguntar: "A quem devemos perdoar?", e eu lhe respondo: a todos, até mesmo àqueles que nos fazem mal.

Transcrição e adaptação: Luana Oliveira
              Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A cura das carências afetivas

A realidade enunciada neste título é uma circunstância que tem – verdadeiramente – escravizado muitíssimas pessoas em nosso tempo, roubando a alegria e o sentido de suas vidas. São inúmeros os corações, principalmente dos mais jovens, que se têm deixado dominar por inúmeras formas de carências afetivas, as quais não lhes permitem compreender o próprio valor e os tornam verdadeiros “mendigos” de pobres migalhas de afeto.
“As carências são o vazio que ficou no coração, por não ter recebido o necessário amor afetivo no decurso da vida. São um vazio, uma falta de amor: uma verdadeira fome, uma fome de amor” (PEDRINI, 2006, p. 20). Tal definição (de carência) é clara e com precisão nos revela a dinâmica de tal realidade, a qual tem o poder de nos trancafiar em um verdadeiro cárcere emocional.

Por Padre Adriano Zandoná
Sacerdote da Comunidade Canção Nova
FONTE: Canção Nova

Um tesouro de Deus

alt

Por que temos tanta certeza de que os nossos Grupos de Oração são tão valiosos? O que nos fez chegar a essa conclusão? O próprio Senhor! E é Ele que pede que não nos afastemos de “Seu Coração”, ou seja, de nosso Grupo. Temos usado a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus” e, provavelmente, muitos pensam que este termo partiu de nós. A verdade, porém, é que foi um termo inspirado por Deus. Estávamos, a então constituída equipe da Comissão de Formação, reunidos na casa de Marta e Maria, no Rio de Janeiro, para pensar e discernir a formação de coordenadores. Já tínhamos a primeira parte pronta, aquela que fala da Renovação como uma graça para a Igreja, mas precisávamos dar continuidade. Durante um momento de oração e escuta diante do Santíssimo, o Senhor começou a nos falar em profecias e visualizações sobre a sua obra de amor no meio de nós através dos nossos Grupos de Oração e apareceu, como palavra inspirada, confirmada por visualização, a expressão “Grupo de Oração, Tesouro de Deus”. Podemos dizer que a raiz da Renovação está no Grupo de Oração. Aqueles professores da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos, que começaram a ler o livro dos Atos dos Apóstolos e desejaram a experiência dos primeiros cristãos, ficaram sabendo que um grupo de pessoas se reunia para rezar na casa de uma senhora chamada Flo Dodge. 
Ouviram dizer que lá o Espírito Santo se manifestava com sinais e prodígios como nos primeiros tempos da Igreja cristã. Foram conferir e receberam o batismo no Espírito Santo. Esses mesmos professores organizaram, em fevereiro de 1967, o retiro de final de semana em Duquesne, onde o Espírito Santo se derramou com poder, como em Pentecostes, sobre os participantes que estavam reunidos na capela, no andar superior da casa. Foi aí que começou a Renovação Carismática Católica. Quando saíram de lá, cheios do Espírito, eles sentiram necessidade de estarem juntos para louvar ao Senhor, ler a Palavra, partilhar suas novas e maravilhosas experiências. Passaram a se reunir semanalmente e logo as reuniões de oração multiplicaram-se, alastraram-se como fogo por outras universidades e, dentro de pouco tempo, no mundo todo. O Grupo de Oração nos descortina a beleza das pessoas que são acolhidas por Deus, a beleza da misericórdia de Deus que se derrama sobre todos os que acreditam e se convertem. O que nos faz chegar à grandeza da misericórdia de Deus é reconhecer “Jesus Cristo é o Senhor”. O Grupo de Oração é o lugar de encontro com Jesus. O nome de Jesus abre portas. A Renovação Carismática Católica, através dos seus Grupos, é uma porta aberta da Igreja, é a porta do acolhimento. No Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios (ENF) de 2007, ocasião dos 40 anos da Renovação, recebemos uma palavra que nos fala exatamente isso: “Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi – que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,7-8).
A interpretação da palavra foi a de que os Grupos de Oração são esta porta permanentemente aberta e que nós, os participantes e servos dos Grupos, somos colunas de Deus para sustentar os fracos e abatidos. No Grupo de Oração o Senhor nos fortalece, nos restaura e nos torna imbatíveis na luta contra o mal para que possamos ser verdadeiramente esse sustentáculo para os outros. Em julho do mesmo ano, depois de um momento de intercessão pelos grupos, Deus nos falou em profecia confirmando a palavra que nos havia sido dada anteriormente: “Escutai povo meu, escutai meus filhos e filhas, se vocês se deixassem conduzir pela sabedoria do meu Espírito jamais se afastariam de seus Grupos de Oração. Pois Eu quero vos revelar, com toda a minha autoridade, com toda a minha misericórdia, que o Grupo de Oração, o qual muitos de vocês têm abandonado ou desvalorizado, é nada mais que o meu coração e é no meu coração que cada um de vocês está gravado eternamente. Por isso, Eu mesmo, o Senhor, vos declaro e vos peço: retornem depressa ao meu coração, as portas se abrem. Entrem, entrem e sejam profetas no meu coração. O meu coração se abre para vocês, e o meu coração é cada Grupo de Oração espalhado nesta nação.” Naquele mesmo Congresso, durante um momento de oração, recebemos a seguinte visualização: havia um mapa do Brasil todo preto, mas durante a oração luzes foram se acendendo como velas. De repente, clarearam o mapa inteiro e transformaram as trevas em luz. A interpretação veio logo em seguida: essas luzes acesas são os Grupos de Oração que se multiplicavam de norte a sul para iluminar o Brasil, levar o evangelho ao nosso povo e incendiar a nossa nação com o fogo de Pentecostes. Se analisarmos a nossa própria história, veremos que um dia alguém nos convidou para um Grupo de Oração e lá o nosso cansaço, a nossa acomodação, a nossa desilusão transformaram-se em esperança, fé expectante, alegria interior. Nossa vida foi tocada pela bondade, pelo amor, pela misericórdia de Deus. Nós tivemos um encontro pessoal com Jesus Cristo. Depois desse dia, a nossa vida nunca mais foi a mesma, porque, ao encontrar Jesus “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”( cf Rm 5, 5). Que o sentimento de nossa alma seja o mesmo dos primeiros apóstolos: “Não podemos deixar de falar das coisa que vimos e ouvimos” (At 4,20). Que o nosso desejo seja trazer homens, mulheres, jovens e crianças para os nossos Grupos de Oração a fim de que eles sejam batizados no Espírito Santo como nós fomos e possam fazer parte dessa imensa fileira de pessoas que desejam implantar a Cultura de Pentecostes na cultura da morte que predomina no nosso mundo. Outro termo que temos usado é "Grupo de Oração, Estratégia de Deus”, estratégia para atrair-nos ao seu coração misericordioso no qual nós somos curados, restaurados e então transformados em discípulos e missionários seus para testemunhar ao mundo que sofre. No ENF deste ano de 2011, foi lançado um desafio aos Grupos de Oração do Brasil: que os Grupos de Oração se tornem missionários, que saiam para as praças e visitem as casas falando do amor de Deus, da salvação em Jesus Cristo e da santificação no Espírito Santo, a fim de que todos se conscientizem da sua dignidade de filhos e filhas de Deus, e passem a viver à altura de sua condição. Este apelo encontra eco numa outra profecia sobre Grupo de Oração que vem com promessas de grande poder do Espírito para todos nós: “Eu derramo sobre vós uma nova unção do meu Espírito. Eu vos liberto do desânimo, da frieza espiritual e lhes dou uma nova unção do meu Espírito. Eu faço arder em vossos corações o espírito missionário. Eu renovo a alegria e o amor em vossos Grupos de Oração e vos chamo para um tempo novo. Portas de missão se abrirão para vós, desde que sejais dóceis ao meu Espírito. Eu inauguro no meio de vós, a partir deste momento, um tempo novo, um tempo de bênçãos, um tempo de graça, onde o meu Espírito se moverá com poder para renovar a face da terra.”

Assim seja!

Por Maria Beatriz Spier Vargas
Coordenadora nacional do Ministério de Pregação
FONTE: Renovação Carismática Católica do Brasil


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

5ª Feira, dia de Adoração ao SS. Sacramento

A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de Tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. “Adorarás o senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto” (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).
 “Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer o nada da criatura, que não existe a não ser por Deus. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que seu nome é Santo. Adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.” ( Catecismo da Igreja Católica n. 2096 e 2097).
Toda vez que estivermos perante o Santíssimo esteja Ele exposto ou no sacrário devemos nos colocar numa atitude de despojamento e professarmos a fé na sua presença no pão e no vinho que para nós são Corpo e Sangue de Cristo. E podemos fazê-lo com estas palavras ou de forma espontânea:
“Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam”
Jesus Sacramentado
 "A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso."
"Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto"
(Lc4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13)."
 Na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, em Acari, no Rio Grande do Norte, o Santíssimo é exposto para a adoração dos fieis desde às 5 horas da manhã e é guardado às 16h30min. com a celebração da Santa Missa. Toda a comunidade católica é convidada a Adorar Jesus Sacramentado, nosso Deus amado.

FONTE: Do site Adoração ao Santíssimo 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Jovem: Estudos e Espiritualidade

Normalmente jovens na faixa etária a partir dos 17 anos apresentam muitos planos e expectativas. Concluir o colégio e passar no vestibular são algumas metas que para serem alcançadas, geram muita ansiedade e nervosismo nos alunos.
Para muitos estudantes o desejo de ingressar na faculdade tornar-se a prioridade de suas vidas, afastando-os do convívio com a família e amigos. Alguns deles até deixam de frequentam a Igreja para não perderem tempo. Esse estresse em querem adquirir a maior carga de conhecimento com exagero de estudo é bastante prejudicial.
A carreira profissionaljovem é sem dúvida um sonho lícito de um jovem. Como cristãos, porém, não podemos colocar os nossos projetos como o centro das nossas vidas. Sabemos que Deus ordena todas as áreas do nosso ser quando nos dispomos a Ele. O Senhor nos dá, portanto, o equilíbrio do qual precisamos para conciliar atividades seculares e espirituais.
Separar a espiritualidade dos trabalhos e estudos é um erro. Servir ao Reino de Deus exige renúncias, até mesmo de tempo de estudo, mas o Senhor nos dá a prudência de dispormos o tempo suficiente para cada atividade.
Alegra o coração de Jesus que sejamos responsáveis com as obrigações seculares, pois Deus deseja profissionais competentes, nada vale, contudo tanta dedicação se os nossos projetos não estão nas mãos de Deus. O Senhor deseja muito mais filhos santos e obedientes a sua vontade, do que bons profissionais.
Jamais ouvimos dizer que o Senhor desamparou um filho que lhe estendeu a mão. Colocar Deus como o centro do nosso coração, esse é o segredo da vitória e da felicidade.
Se houvesses caminhado pelas sendas de Deus, poderias habitar para sempre na paz. Aprende onde se acha a prudência a força e a inteligência, a fim de que saibas ao mesmo tempo, onde se encontra a vida longa e a felicidade, o fulgor dos olhos e a paz.
FONTE: Comunidade Católica Shalon

Superstição: O que a Igreja diz?

A superstição é um vicio, em que você deixa de estar centrado em Deus e procura luz em outras coisas que não são divinas". O Exorcista explica que a superstição é um pecado. Acesse o link e veja as explicações do Padre Duarte Lara é exorcista e pároco da Diocese de Lamego em Portugal: http://play.cancaonova.com/play/57/d3392e63e2f3b4d12f2063261f6a9a12/.

Francisco destacou que o amor cristão é generoso, baseado mais em obras concretas que em palavras

Da Redação, com Rádio Vaticano
O amor cristão não é o das novelas, destaca PapaO amor cristão tem sempre a característica de ser “concreto”, está mais nas obras que nas palavras, mais em dar do que em receber. Este foi o centro da reflexão proposta pelo Papa Francisco, em Missa celebrada, nesta quinta-feira, 9, na Casa Santa Marta.
Nada de romantismo: ou é um amor altruísta e solícito ou nada tem a ver com o amor cristão. As reflexões do Papa partiram da Primeira Carta de João, na qual o apóstolo fala sobre o amor entre os homens e com Deus.
“Nós em Deus e Deus em nós: esta é a vida cristã. Não permanecer no espírito do mundo, na superficialidade, na idolatria, na vaidade. Não, não. Permanecer no Senhor. E Ele retribui isso: Ele permanece em nós”.
Francisco atentou para o fato de que esse amor de que fala João não é o amor das novelas. O amor cristão, segundo ele, tem a qualidade da concretude, conforme fala o próprio Jesus: dar de comer aos famintos, visitar os doentes e outras obras concretas.
“E quando não há esta concretude, pode-se viver um Cristianismo de ilusões, porque não se entende bem onde está o centro da mensagem de Jesus. Este amor não chega a ser concreto: é um amor de ilusões”.
E esta concretude do amor, segundo o Papa, está baseada em dois critérios: amar com as obras, e não com palavras e saber que, no amor, é mais importante dar do que receber. “Permanecer com coração aberto, permanecer em Deus e Deus permanece em nós; permanecer no amor”.

Papa Francisco destaca a transmissão da fé a partir do batismo

Na Audiência Geral desta quarta-feira (08), com a Praça de São Pedro repleta de fiéis, Papa Francisco falou sobre o Sacramento do Batismo. Leia na íntegra:
altQueridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje começamos uma série de catequeses sobre os sacramentos, e o primeiro é o Batismo. Por uma feliz coincidência, neste domingo, será a festa do Batismo do Senhor.
1. O Batismo é o sacramento que sustenta a nossa própria fé e que nos envolve como membros em Cristo e na sua Igreja viva. Com o sacramento da Eucaristia e o da Confirmação, juntos, formam a chamada "Iniciação Cristã", que é como um grande evento sacramental que nos configura a Deus e nos faz um sinal vivo da sua presença e do seu amor.
Pode nascer em nós uma pergunta: é realmente necessário o Batismo para viver como cristãos e seguir a Jesus?Não é basicamente um ritual simples, um ato formal da Igreja para dar o nome ao menino e à menina? É uma questão que pode surgir. E, nesse sentido, é esclarecedora a forma como o apóstolo Paulo escreve: "Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu do mortos pela gória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova" (Rm 6, 3-4).
Portanto, não é uma mera formalidade! É um ato que toca profundamente nossas vidas. Uma criança batizada ou não batizada, não é o mesmo. Não é o mesmo uma pessoa batizada ou não. Nós, através do Batismo, estamos imersos na fonte inesgotável de vida que é a morte de Jesus, o maior ato de amor de toda a história, e, por causa desse amor, podemos viver uma nova vida, já não à mercê do mal, do pecado e da morte, mas em comunhão com Deus e com os outros.
2. Muitos de nós não temos a menor lembrança da celebração deste sacramento, e é óbvio, se nós fomos batizados logo após o nascimento. Eu fiz esta pergunta duas ou três vezes aqui na praça: aqueles de vocês que sabem a data de seu batismo, levante a mão. É importante saber o dia em que eu estava imerso naquela corrente da salvação de Jesus, deixe-me dar-lhes um conselho. Mas, mais do que um conselho, uma tarefa para hoje. Hoje, em casa, descubra, pergunte a data do batismo, e assim você saberá bem este dia tão bonito do seu Batismo. Saber a data do nosso batismo é saber uma data feliz. O risco de não saber, é perder a memória do que o Senhor tem feito em nós, a memória do dom recebido. Então, chegamos a considerá-lo apenas como um evento que aconteceu no passado – e até mesmo não por nossa vontade, mas dos nossos pais – que já não tem nenhum efeito sobre o presente. Precisamos despertar a memória de nosso batismo.
Somos chamados a viver nosso batismo todos os dias, como realidade atual em nossas vidas. Se conseguimos seguir Jesus e permanecemos na Igreja, apesar de nossas limitações, nossas fraquezas e nossos pecados, é pelo Sacramento, no qual nos tornamos novas criaturas e fomos revestidos em Cristo. É em virtude do Batismo, de fato, que, livres do pecado original, somos enxertados na relação de Jesus com Deus Pai, que somos portadores de uma nova esperança, porque este batismo nos dá uma nova esperança: a esperança de ir pela estrada da salvação, por toda a vida. E esta esperança, nada e ninguém podem nos tirar, porque a esperança não decepciona. Lembre-se: a esperança no Senhor nunca desilude. Através do batismo, somos capazes de perdoar e amar até mesmo aqueles que nos ofendem e nos machucam. Que possamos reconhecer nos últimos e nos pobres o rosto do Senhor que nos visita e se aproxima. O Batismo nos ajuda a reconhecer no rosto dos mais necessitados, o sofrimento, até mesmo do nosso próximo, o rosto de Jesus. Tudo isso é possível graças ao poder do Batismo!
3. Um último elemento, que também é importante. E eu faço a pergunta: pode uma pessoa batizar ela mesma? Ninguém pode ser batizado por si mesmo! Ninguém.Podemos pedi-lo, desejá-lo, mas nós sempre precisamos de alguém que nos conceda este Sacramento em nome do Senhor. Por que o Batismo é um presente dado em um contexto de preocupação e de partilha fraterna. Sempre na história, um batiza o outro, o outro, o outro... é uma cadeia . Uma cadeia de Graça. Mas, eu não posso me batizar só: eu tenho que pedir a outro o batismo. É um ato de fraternidade, um ato de filiação à Igreja. Na celebração do Batismo podemos reconhecer as características mais genuínas da Igreja, que, como uma mãe continua a gerar novos filhos em Cristo, na fecundidade do Espírito Santo.
Peçamos, então, de coração ao Senhor que sejamos capazes de experimentar mais e mais na vida cotidiana, essa graça que recebemos no Batismo. Ao nos encontrar, que nossos irmãos se encontrem com verdadeiros filhos de Deus, verdadeiros irmãos e irmãs de Jesus Cristo, os verdadeiros membros da Igreja. E não se esqueça da tarefa de hoje: descobrir a data de seu batismo. Da mesma forma que eu sei a data do meu nascimento, eu também preciso saber a data do meu batismo, pois é um dia de celebração.
Fonte: Boletim Santa Sé