terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A pessoa orante e a comunidade orante

A oração é um dom da graça e uma resposta decidida de nossa parte. Supõe sempre um esforço. Os grandes orantes da Antiga Aliança antes de Cristo, como também a Mãe de Deus e os Santos com Ele, nos ensinam: a oração é um combate. Contra quem? Contra nós mesmos e contra os embustes do Tentador, que tudo faz para desviar o homem da oração, da união com seu Deus. Reza-se como se vive, porque se vive como se reza. Se não quisermos habitualmente agir segundo o Espírito de Cristo, também não poderemos habitualmente rezar em seu Nome. O “combate espiritual” da vida nova do cristão é inseparável do combate da oração. (CIC 2725).

Para que possamos prosseguir decididamente nos caminhos que o Senhor nos aponta na missão na RCC, é fundamental que sejamos pessoas orantes que se relacionam com Deus através de uma espiritualidade profunda, disciplinada e constante.

A oração é um dom que consiste propriamente na elevação da alma a Deus. Este dom nos é concedido pelo Espírito Santo para que possamos obter os demais auxílios que necessitamos para continuarmos perseverando na fé a fim de obtermos a salvação. Desta forma, devemos com insistência pedir a Deus este maravilhoso presente.

Se a oração não for uma constante em nossa vida, poderíamos até afirmar que são inúteis todas as ações, propósitos e promessas que fazemos. Deus não concede senão a quem reza com esperança e com muita perseverança. “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto”. (Mt. 7,7)

Jesus é o nosso modelo de fidelidade na oração e nos ensinou que devemos imitá-lo nesta fidelidade de orar sempre (cf. Lc 18,1). Os Apóstolos e as primeiras comunidades cristãs seguiram os passos de Jesus e nós, batizados, também somos chamados a imitá-Lo sendo pessoas orantes.

A pessoa orante de verdade permanece em oração até quando está dormindo, porque todo o sentido de sua vida está em Deus, além da alegria de dialogar com o Senhor a sós e junto dos outros irmãos da comunidade, porque Deus é o nosso Pai e juntos fazemos parte desta mesma família do Senhor. Viver a oração é ter uma consciência cada vez maior de que Deus está conosco, acompanhando e dirigindo os nossos passos, ajudando-nos a fazer tudo com muita consciência e com muita alegria.

Porém, o mais importante que orar é ser uma pessoa orante, porque a perseverança na oração nos faz enxergar com clareza a nossa missão e desenvolvemos força espiritual que não nos deixam desanimar.  É impossível você exercer um ministério, ser servo ou coordenar um Grupo de Oração, por exemplo, se você não for uma pessoa orante. Se você não for constante em sua oração pessoal, muito provavelmente você não vai conseguir ter êxito na sua missão. Se você, meu querido irmão e irmã, não for uma pessoa de oração diária, nunca chegará ao ponto onde Deus definiu para o seu ministério. Você pode até ser um coordenador ou um servo bonzinho, mas não vai ser instrumento de Deus para mudar a vida das pessoas. É impossível servir a Deus se você não for uma pessoa orante.

Através da oração podemos escutar o Senhor que deseja nos orientar e nos ajudar a levarmos em frente a nossa missão em nosso Grupo de oração. Não podemos ter dúvidas de que o Senhor deseja nos dar a direção para as nossas Reuniões de Oração a cada semana. Mas, para isso, é preciso que tenhamos a disposição para ouví-lo, de nos colocar em atitude de escuta e de obediência. Quando oramos atingimos o sobrenatural de Deus e passamos aí a contar com a ajuda do divino na dimensão espiritual. Jesus ensinou santa Faustina que quando oramos as realidades começam a ser mudadas na dimensão espiritual e, no tempo de Deus, aquilo que já se ordenou na dimensão espiritual, se ordenará também na dimensão natural, porém é preciso que tenhamos a perseverança para aguardar em oração, no tempo de Deus, o cumprimento das suas promessas.

Maria Santíssima é a orante perfeita. As Escrituras nos ensinam como Maria ora e intercede na fé: podemos ver em Lucas 1,46-55 a oração do Magnificat, e em João 2,1-12, quando ela pede a seu Filho pelas necessidades dos noivos nas bodas de Caná. A Virgem é modelo de pessoa orante para todos os cristãos. Maria nunca desanimou, mesmo quando tudo parecia perdido, mesmo nas piores dores, ela sempre se manteve firme na esperança e na oração. Por ser uma pessoa orante ela venceu o inimigo pisando em sua cabeça.

Também nós precisamos olhar para esta atitude de Maria Santíssima e nos decidir a imitá-la sendo uma pessoa de oração contínua em todas as circunstâncias da nossa caminhada. A oração nos prepara para vencer os desafios da nossa vida e da nossa missão, nos dá maturidade e têmpera para enfrentarmos com resignação e vitória as dificuldades. Portanto, não espere sofrer para rezar, reze antes para saber sofrer.

Quando nos decidimos a ser pessoa orante, aos poucos se vai formando uma comunidade orante onde é possível a vivência do amor fraterno. A oração desta comunidade sustenta e anima a missão em nossos Grupos de Oração, em nossos encontros, etc. Sem a oração, nossos esforços missionários resultam em quase nada, mas com a oração somos mais que vencedores em Cristo Jesus.

Sobretudo neste tempo de graça que estamos vivendo na RCC do Brasil, onde somos chamados por Deus a semear a Cultura de Pentecostes e a exercer o nosso ministério com combatividade profética, é imprescindível exercer o nosso ministério com profetismo, com coragem e com maturidade espiritual que devemos alcançar na oração para podermos evangelizar mais e melhor.

Um profeta é alguém que fala em nome do Senhor e isso requer maturidade e coragem. Uma comunidade é profética quando, com sua vida, proclama a Palavra de Deus. Quando esta comunidade e as pessoas que nela convivem estão em reciprocidade com a Palavra de Deus, podemos dizer que esta comunidade é verdadeiramente profética. Porém, para poder viver a Palavra de Deus a pessoa ou a comunidade deve ser orante. Por conjectura há uma grande diferença entre proclamar muitas orações e ser orante. Esta última significa procurar permanecer em constante comunicação com o Senhor e não limitar a sua relação com Deus apenas aos momentos particulares, ainda que estes também sejam imprescindíveis.

Há dois mil anos, os primeiros discípulos de Jesus reunidos na sala do Cenáculo em Jerusalém, no evento de Pentecostes, experimentaram o cumprimento da Promessa de Deus que consiste no derramamento do Espírito Santo. Percebe-se nesta comunidade que a perseverança na oração era um traço muito forte que os caracterizava como uma comunidade orante. O avanço do anuncio do Evangelho e a sua eficácia deveu-se em muito às orações dos primeiros cristãos que perseveravam unanimemente na vivência fraterna e, sobretudo, na oração.

A oração da comunidade é eficaz e move o céu em favor da Igreja, pois a promessa de Jesus quando disse: “...onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt, 18,20) sempre se cumpre quando a comunidade se reúne para orar. Se Jesus se faz presente sempre que nos reunimos em oração, devemos ter a certeza e a segurança de que nada, nem ninguém serão capazes de impedir que esta comunidade orante consiga em Deus realizar a sua missão, pois Deus mesmo tratará de cumprir suas promessas para que isso seja possível.

Luiz Cesar Martins
Coordenador nacional do Ministério de Intercessão

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Louvor à Glória de Deus

A glória de Deus, explica o Catecismo da Igreja Católica, é a própria manifestação e comunicação de seu amor e de sua bondade, pois Deus, num transbordamento do próprio ser, manifesta a sua perfeição fazendo todo o ser criado participar da sua bem-aventurança. Cria todas as coisas, portanto, não para aumentar a Sua glória ou para adquirir nova felicidade, mas para manifestá-los. As diferentes criaturas, queridas no seu próprio ser, refletem, cada uma a seu modo, um raio da sabedoria e da bondade infinitas de Deus.

Nós somos predestinados no amor de Deus para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça e somos escolhidos em Jesus Cristo para servirmos à celebração de sua glória (cf.  Ef  1). Assim, louvar a Deus é reconhecer  a sua bondade, o seu amor, sua perfeição,  sua sabedoria, sua vontade perfeita, livre e soberana e rejubilar-se por poder participar do seu ser, por saber que Deus, infinitamente maior do que todas as suas obras, possuindo uma grandeza incalculável, mesmo assim, está presente no mais íntimo de suas criaturas. Deve ter sido isso o que Maria, a mãe do Salvador e nossa, sentiu ao dizer: “Minha alma glorifica ao Senhor, o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1, 46-47). Com todo seu ser, com sua consciência e vontade, Maria se alegra no Senhor e reconhece na sua própria vida e nos desígnios de Deus que “tudo é muito bom”(cf. Gn 1, 31).

Devemos aprender com nossa Mãe Maria a ter esse espírito de humildade e de respeito pela glória de Deus, guardando no coração, na alma, no espírito, em todo o nosso ser a alegria de se saber participante da própria natureza de Deus. Maria tinha a consciência de que  todas as coisas e acontecimentos se ordenam para cumprir a vontade perfeita e soberana de Deus.

Louvar a Deus é reconhecer no mais íntimo de nós que somos capazes de doar-nos livremente, entrar em comunhão com Ele e oferecer-lhe uma resposta de fé e de amor. Foi isso que Maria fez, reconheceu-se na sua dignidade de filha de Deus, querida por Ele, e por isso alegrou-se e foi capaz de doar-se por amor. Assim, sempre que damos uma resposta de fé e de amor a Deus, estamos manifestando concretamente o nosso louvor. Com isso, todo o nosso ser se alegra, somos inundados da alegria do Espírito, que gera em nós o louvor, o reconhecimento do amor de Deus por nós e do seu plano de amor para a nossa vida.

Outra maneira de manifestar concretamente o nosso louvor a Deus é cultivando uma atitude de gratidão a Ele. Em uma de suas recentes catequeses, o Papa Bento XVI nos incentiva: “devemos considerar mais frequentemente como nos acontecimentos da nossa vida o Senhor nos protegeu, guiou, ajudou e, assim, louvá-Lo por tudo o que fez por nós. Devemos estar atentos às coisas que Deus nos dá”.  O Santo Padre também nos alerta a ficarmos menos centrados nos problemas e dificuldades e mais nas coisas boas que vêm do Senhor.  Essa atenção ao bem em nossa vida se converte em gratidão e a gratidão gera em nós a alegria. Todos nós devemos ter uma reserva de alegria e uma lembrança do bem para nos ajudar a atravessar os momentos difíceis de nossa vida. Voltando a citar Nossa Senhora, deve ter sido essa lembrança do bem, essa alegria advinda do reconhecimento da bondade e providência de Deus que a sustentou aos pés da cruz.

Aprendemos também com Jesus a cultivar um coração agradecido a Deus Pai e ficarmos confiantes no seu amor e na sua providência. Na segunda multiplicação dos pães, por exemplo, Jesus toma os sete pães e dá graças (cf. Mc 8,6). A seguir, o texto diz que Ele pega também os peixes e os abençoa. Dar graças e abençoar são sinônimos no texto bíblico. Queremos que a nossa vida, a vida de nossos filhos, a nossa casa, nossa missão, sejam abençoadas? Jesus nos ensina como: através da ação de graças, agradecendo a Deus o que temos, ainda que seja pouco. A ação de graças abençoa e o que é abençoado cresce. Nesse novo ano, cultivemos um coração agradecido e confiante, respondamos com fé e amor a todos os acontecimentos, abençoemos a nossa vida e a de todos os que queremos bem!

Maria Beatriz Spier Vargas

Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Grupo de Oração Magnificat

Uma prática que se repete desde os primórdios do cristianismo

Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.

Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.

O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.

Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.

Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).

No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma.

Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.

A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.

O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.

A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.

Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.

Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada "colatio", que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.

As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.

Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.

Giovanni Preziosi

Fonte: Portal Zenit

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Comunicação que gera união

A Renovação Carismática Católica mantém iniciativas na rede para manter, assim como em seus Grupos e eventos, uma porta aberta pela qual muitas pessoas possam passar e buscar por%2

Ela é como uma grande teia, que espalha seus fios por todo o mundo, unindo distâncias antes consideradas imensas. A Internet firma-se com rapidez impressionante como uma mídia de amplo acesso, mas com características que a distingue das demais. Velocidade e agilidade, interatividade, conteúdos multimídia. Uma grande onda de informação, que pode pegar alguns usuários desavisados...

Mas há alguns portos seguros nesse grande mar de conteúdos. Em uma realidade onde muitos se expressam e nem sempre é possível confiar no que se acessa, é bom ter onde atracar seu navegador e desfrutar de informações de qualidade.

A Renovação Carismática Católica mantém iniciativas na rede para manter, assim como em seus Grupos e eventos, uma porta aberta pela qual muitas pessoas possam passar e buscar por seu encontro pessoal com Jesus. Veja algumas delas

Portal RCCBRASIL
Próximo de você 24 horas por dia, 7 dias por semana, apenas à distância de um clique. O site oficial da RCC do Brasil traz aos carismáticos informações atualizadas sobre a vida do Movimento em diversos pontos do país. Além das notícias e projetos nacionais, também há espaço para espiritualidade, formação e direcionamentos que conduzem a nossa caminhada. E como no Espírito tudo se renova, nesta semana teremos uma grande novidade: um Portal RCCBRASIL totalmente reformulado, com mais espaço! Aguarde...

Redes sociais
Um espaço de partilha da nossa espiritualidade e identidade nas redes sociais. Os perfis da RCCBRASIL no Twitter e no Facebook trazem a este fenômeno da Internet, que mobiliza cada vez mais pessoas, um pouco do jeito de ser carismático. Através de drops de formação, trechos bíblicos, mas também de conteúdos com a linguagem do meio, chegamos a mais de 19 mil usuários.

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WebRádio e WebTV
Uma das grandes novidades da comunicação da RCC neste ano é a WebRádio. Lançada no final de janeiro, ela traz em sua programação canções dos ministérios e cantores que atuam em seus Grupos de Oração. A grade também conta com programas conduzidos pelos missionários da Casa de Pelotas/RS.

- Ouça a WebRádio

Já a WebTV é uma ferramenta usada há mais tempo. Com pregações de eventos nacionais, programas especiais e vídeos da RCC, ela pode ser acessada no nosso portal ou no canal exclusivo no Youtube.

- WebTV RCCBRASIL
- youtube.com/webtvrccbrasil

Um jeito de chegar a mais pessoas. A comunicação através da Internet firma-se como um meio de grande alcance. Uma forma de que mais pessoas possam caminhar juntas...

Comunicação que gera comunhão!

Conheça mais sobre as iniciativas de comunicação da RCCBRASIL nesta série de textos especial. E fique atento: nesta semana estará no ar um Portal RCCBRASIL totalmente renovado

Saúde pública é tema da Campanha da Fraternidade 2012

Foi aberta, na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas (22), a 49ª Campanha da Fraternidade (CF), cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”, com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. A solenidade de abertura, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília/DF, foi dirigida pelo secretário geral da entidade, dom Leonardo Steiner, e contou com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, além de outros convidados.

“A Campanha da Fraternidade é um tempo especial para a conversão do coração, através da prática da oração, do jejum e da esmola, como processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz e da ressurreição”, disse dom Leonardo.

Em seu discurso, o secretário geral da CNBB disse que houve “significativos avanços” nas últimas décadas da saúde pública no país, como o aumento da expectativa de vida da população, a drástica redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto-parasitárias e a eficácia da vacinação e do tratamento da Aids, elogiados internacionalmente.

No entanto, Dom Leonardo também levantou pontos que ainda não são completamente sanados pelo Governo em relação à saúde. “Com a Campanha da Fraternidade de 2012, a Igreja deseja sensibilizar a todos sobre uma das feridas sociais mais agudas de nosso país: a dura realidade dos filhos e filhas de Deus que enfrentam as longas filas para o atendimento à saúde, a demorada espera para a realização de exames, a falta de vagas nos hospitais públicos e a falta de medicamentos. Sem deixar de mencionar a situação em que se encontra a saúde indígena, dos quilombolas e da população que vive nas regiões mais afastadas”, destacou dom Leonardo.

O bispo auxiliar de Brasília ressaltou não ser exagero dizer que a saúde pública no país “não vai bem”. “Os problemas verificados na área da saúde são reflexos do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, hoje globalizada, que não tem, muitas vezes, como horizonte os valores ético-morais e sociais”.

Mensagem do Papa

“De bom grado me associo à CNBB que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável”. Estas foram algumas palavras do papa Bento XVI na carta enviada à CNBB por ocasião do lançamento da CF. A carta foi lida na íntegra pelo secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, no ato de lançamento da Campanha.

O papa desejou que esta Campanha inspire no “coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade, uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, tantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono, do que pela doença”.

“Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha, invocando pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, para todos, mas de modo especial, para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento”, escreveu o papa.

Clique aqui e leia a mensagem do papa na íntegra.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"Quaresma é um tempo de decisões maduras", disse o Papa

CATEQUESE
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Nesta catequese gostaria de deter-me brevemente sobre o tempo da Quaresma, que inicia-se hoje com a liturgia da quarta-feira de cinzas. Se trata de um itinerário de quarenta dias que nos conduzirá ao Tríduo Pascal, memória da paixão, morte e ressurreição do Senhor, o coração do mistério da nossa salvação. Nos primeiros séculos de vida da Igreja, este era o tempo no qual aqueles que tinha escutado e acolhido o anúncio de Cristo, iniciavam passo a passo, o caminho de fé e de conversão para chegar ao Sacramento do Batismo. Se tratava de uma aproximação ao Deus vivo e de uma iniciação à fé que deveria cumprir-se gradualmente, mediante uma mudança interior por parte dos catecúmenos, isto é, daqueles que desejavam tornarem-se cristãos e serem incorporados ao Cristo e à Igreja.

Sucessivamente, também os penitentes e depois todos os fiéis foram convidados a viver este itinerário de renovação espiritual, para conformar sempre mais a própria existência àquela de Cristo. A participação de toda a comunidade nas diversas passagens do percurso quaresmal sublinha uma dimensão importante da espiritualidade cristã: é a redenção não de alguns, mas de todos graças à morte e ressurreição de Cristo. Portanto, caso fossem aqueles que percorriam um caminho de fé como catecúmenos para receber o Batismo, ou aqueles que estavam distantes de Deus e da comunidade de fé e procuravam a reconciliação, ou mesmo aqueles que viviam a fé em plena comunhão com a Igreja, todos juntos sabiam que o tempo que precede a Páscoa, é um tempo de Metanóia, isto é de mudança interior, do arrependimento, o tempo que identifica a nossa vida humana e toda a nossa história como um processo de conversão e coloca em movimento agora para encontrar o Senhor nos fins dos tempos.

Com uma expressão que se tornou típica na Liturgia, a Igreja denomina o período no qual entramos hoje “Quadragésima”, isto é tempo de quarenta dias e com uma clara referência à Sagrada Escritura, nos introduz assim em um precioso contexto espiritual. Quarenta é de fato, o numero simbólico com o qual o Antigo e o Novo Testamento representam os momentos fortes da experiência de fé do Povo de Israel. È um numero que exprime o tempo de espera, da purificação, do retorno ao Senhor, da consciência que Deus é fiel às suas promessas. Este numero não representa um tempo cronológico exato, uma soma de dias. Indica mais que isso, uma paciente perseverança, uma longa prova, um período suficiente para ver as obras de Deus, um tempo no qual é necessário decidir-se e a assumir as próprias responsabilidades. È um tempo de decisões maduras.

O número quarenta aparece antes de tudo na história de Noé. Este homem justo, que por causa do dilúvio transcorre quarenta dias e quarenta noites na arca, junto à sua família e aos animais que Deus havia dito de leva-los consigo. E espera outros quarenta dias, depois do dilúvio, antes de tocar na terra firme, que foi salva da destruição (Gen 7,4.12;8,6). Depois, a próxima etapa: Moisés fica sobre o Monte Sinai, diante da presença do Senhor, quarenta dias e quarenta noites, para acolher a Lei. Em todo este tempo jejua (Ex 24,18). Quarenta são os anos de viagem do povo hebreu do Egito à Terra prometida, tempo de experimentar a fidelidade de Deus. “Recorda-te de todo o caminho que o Senhor, teu Deus, te fez percorrer nestes quarenta anos. O teu manto não se rasgou pelo seu uso nem os pés se incharam nestes quarenta anos” (Dt 8,2.4). Os anos de paz que Israel experimenta em Juízes são quarenta (Jz 3,11.30), mas transcorrido este tempo, inicia o esquecimento dos dons de Deus e o retorno ao pecado. O profeta Elias leva quarenta dias para atingir o Oreb, o monte onde encontra Deus (I Re 19,8). Quarenta são os dias durante os quais os cidadãos de Nínive fazem penitência para obterem o perdão de Deus. Quarenta também são os anos dos reinos de Saul, de Davi e de Salomão, os três primeiros reis de Israel. Também os Salmos refletem sobre o significado bíblico dos quarenta dias, como por exemplo o Salmo 95, do qual ouvimos o trecho: “Se escutásseis hoje a sua voz! “Não endureceis o coração como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, onde me tentaram os vossos pais: me colocaram à prova, mesmo tendo visto as minhas obras. Por quarenta anos me desgostou aquela geração e eu disse: são um povo de coração transviado, não conhecem as minhas vias” (v 7c-10).

No Novo Testamento, Jesus, antes de iniciar a vida pública, se retira no deserto por quarenta dias, sem comer, nem beber (Mt 4,2), se nutre da Palavra de Deus, que usa como arma para vencer o diabo. As tentações de Jesus fazem referência àquelas que o povo hebraico enfrentou no deserto, mas que não souberam vencer. Quarenta são os dias durante os quais Jesus Ressuscitado instruiu os seus, antes de ascender ao Céu e enviar o Espirito Santo (At 1,3).

Com este recorrente numero de quarenta é descrito um contexto espiritual que permanece atual e valido, e a Igreja, exatamente mediante os dias do período quaresmal, mantém o perdurante valor e os tornam a nós presente a eficácia. A liturgia cristã da Quaresma tem o objetivo de favorecer um caminho de renovação espiritual, à luz desta longa experiência bíblica e sobretudo para aprender a imitar Jesus, que nos quarenta dias transcorridos no deserto ensinou a vencer a tentação com a Palavra de Deus. Os quarenta dias da peregrinação de Israel no deserto apresentam atitudes e situações ambivalentes. De uma parte essas são a estação do primeiro amor com Deus e entre Deus e seu povo, quando Ele falava ao coração, indicando-lhes continuamente a estrada a ser percorrida. Deus havia tomado, por assim dizer, morada em meio a Israel, o precedia dentre de uma nuvem ou uma coluna de fogo, providenciava todos os dias o necessário fazendo descer o maná e fazendo brota a água da rocha. Portanto, os anos transcorridos por Israel no deserto se podem ver como o tempo da especial eleição de Deus e da adesão à Ele da parte do povo: tempo do primeiro amor. Por outro lado, a Bíblia mostra também uma outra imagem da peregrinação de Israel no deserto: é também o tempo das tentações e dos perigos maiores, quando Israel murmura contra o seu Deus e quer voltar ao paganismo e constroem os próprios ídolos, diante da exigência de venerar um Deus mais próximo e tangível. E também um tempo da rebelião contra Deus grande e invisível.

Esta ambivalência, tempo de especial proximidade a Deus – tempo do primeiro amor - , e tempo da tentação – tentação do retorno ao paganismo - , a encontramos em modo surpreendente no caminho terreno de Jesus, naturalmente sem nenhum comprometimento com o pecado. Depois do batismo de penitência do Jordão, no qual assume sobre si o destino do Servo de Deus que renuncia a si mesmo e vive pelos outros e se coloca entre os pecadores para tomar sobre si o pecado do mundo, Jesus se refugia no deserto para estar quarenta dias em profunda união com o Pai, repetindo assim a história de Israel, todos aquelas sequências de quarenta dias ou anos os quais citei. Esta dinâmica é uma constante na vida terrena de Jesus, que procura sempre um momento de solidão para orar ao seu Pai e permanecer em intima comunhão, em intima solidão com Ele, em exclusiva comunhão com Ele, para depois retornar para o meio das pessoas. Mas neste tempo de “deserto” e de encontro especial com o Pai, Jesus se encontra exposto ao perigo e é invadido pela tentação e pela sedução do Maligno, o qual o propõe uma outra via messiânica, longe do projeto de Deus, porque passa através do poder, do sucesso, do dinheiro, do domínio e não através do dom total na cruz. Esta é a alternativa: um messianismo de poder, de sucesso ou um messianismo de amor, de dom de si.

Esta situação de ambivalência descreve também a condição da Igreja no caminho no "deserto' do mundo e da história. Neste deserto, nós cristãos temos certamente a oportunidade de fazer uma profunda experiência com Deus que faz forte o espirito, confirma a fé, nutre a esperança, anima a caridade; uma experiência que nos faz participantes da vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte mediate o sacrifício de amor na cruz. Mas o “deserto" É também o aspecto negativo da realidade que nos circunda: a aridez, a pobreza das palavras de vida e de valores, o secularismo e a cultura materialista, que fecham a pessoa no horizonte mundano do existir diminuindo toda referência à transcendência. É este também o ambiente no qual o céu que está sobre nós é obscuro, porque está coberto pelas nuvens do egoísmo, da incompreensão e do engano. Apesar disso, também para a Igreja de hoje, o tempo do deserto pode transformar-se em tempo de graça, já que temos a certeza que também da rocha mais dura, Deus pode fazer brotar agua vida que mata a sede e restaura.

Queridos irmãos e irmãs, nestes quarenta dias que nos conduzirão à Pascoa podemos encontrar nova coragem para aceitar com paciência e com fé todas as situações de dificuldade, de aflições e de prova, na consciência que das trevas o Senhor faz surgir um dia novo. E se tivermos sido fiéis a Jesus seguindo-o na vida da Cruz, o claro mundo de Deus, o mundo da luz, da verdade e da alegria nos será restabelecido: será a aurora nova criada pelo próprio Deus. Bom caminho quaresmal a todos.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Álcool na Juventude

Confira mais um vídeo-documentário do Destrave Canção Nova, hoje sobre álcool na juventude

Ele está presente no Carnaval, nas festas de fim de ano, nas confraternizações, na balada, na família... Seu melhor amigo? Não, talvez o seu pior inimigo. Estamos falando do álcool, uma droga lícita que enquadra os jovens no rol das suas principais vítimas. Segundo a OMS, 320 mil jovens morrem todos os anos por causa do álcool. O que nós devemos fazer?ENVIE SUA MATÉRIA SOBRE ÁLCOOL

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool mata 320 mil jovens todos os anos e está entre as principais causas de adoecimento e morte no Brasil, segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mais de 60 tipos de doenças estão ligadas ao consumo de bebidas alcoólicas; além disso, a maioria dos jovens que iniciam sua vida nas drogas mais pesadas testemunham que o álcool foi a porta de entrada para elas.

“O camarada diz: ‘Ah, eu só bebo no final de semana’. No entanto, se ele ultrapassa os limites do seu organismo, também vai enfrentar sérios problemas de saúde”, diz o psiquiatra Nilson Lyrio.

Muitos jovens não sabem, mas o simples fato de ultrapassarem os 30 gramas de álcool no sangue  (o equivalente a três copos de chope), já causa danos a vários órgãos, como fígado, pâncreas, estômago, coração e cérebro. “O álcool gera o aldeído acético que é um veneno. Ele mata as células do fígado e mata neurônios”, alerta doutor Nilton.

Além das doenças, as bebidas alcoólicas também fazem vítimas na combinação “bebida x direção”. Estima-se que 75% das causas de mortes no trânsito estejam – de forma direta ou indireta – ligadas ao consumo delas [bebidas alcoólicas] . “As pessoas que bebem perdem, em grande parte, a sua capacidade reflexiva, alterando o equilíbrio e seu senso espacial”, explica a psicóloga Elaine Ribeiro.

VEJA COMO O ORGANISMO REAGE AO ÁLCOOL

Por que eu bebo?

A pergunta é: por que os jovens estão bebendo cada vez mais cedo e em maior quantidade? O que está por trás do consumo abusivo entre este grupo?

“Muitas vezes, o jovem busca a solução para seus problemas no álcool, numa tentativa de fugir do meio em que se encontra”, conta o psicólogo Marcos Ariel. De acordo com o profissional, é normal a transgressão de algumas regras e limites nessa etapa, mas o consumo abusivo pode estar escondendo a fuga de alguma situação problemática ou conflito interior. É nesta hora que o álcool surge como um “anestésico”.

“O uso abusivo do álcool pode estar escondendo alguma situação problemática ou conflito interior”.

Para a psicóloga Elaine, o adolescente também tem a necessidade de fazer parte de um grupo e de ser aceito socialmente por ele, porque busca uma identidade; assim o álcool surge como uma forma de socialização. Mas a especialista alerta: “muitos jovens pensam que a bebida vai deixá-los mais livres, mais alegres, no entanto, o álcool é um inibidor do sistema nervoso central. Então, depois daquele momento de euforia vem a depressão”.

No ano de 2011, a mundo assistiu ao fim trágico de uma das mais talentosas cantoras da atualidade, a britânica Amy Winehouse. Segundo o laudo a jovem morreu por causa do abuso do álcool e drogas. “Por mais talentosa que esta cantora tenha sido, o que fica é o ‘como’ ela terminou. Querendo ou não estes artistas também são referência para os jovens e, neste caso, uma referência negativa”, destaca a psicóloga Elaine.

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO CONSUMO DE ÁLCOOL PELOS JOVEM?

Quando o vício bate à porta

Segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente e, deste número, 19% são considerados dependentes do álcool. “A pessoa que bebe deve procurar saber se, na sua família, há histórico de alcoolismo, porque ela pode trazer o gene da dependência, que vai predispô-la a ser uma adicta em potencial”, orienta o psiquiatra, doutor Nilton Lyrio.

Segundo o psiquiatra, além da questão genética que pode causar dependência, o consumo exagerado e frequente pode viciar a pessoa no álcool. “No fim de semana, o cara diz que ‘bebe todas’. Ele começa assim, bebendo ‘todas’ no fim de semana, mas, depois, passa a beber muito também durante a semana. Quando vê, já está buscando a bebida de forma compulsiva. Podemos dizer que este cidadão já está dependente”.

A religião como fator preventivo

A religiosidade vem ganhando destaque quando se trata da prevenção e da recuperação de jovens adictos de drogas lícitas e ilícitas. Dados publicados pelas PubMed e Scielo (Revistas de Medicina da Saúde dos Estados Unidos da América), revelam que pessoas que seguem uma religião ou dão importância à espiritualidade apresentam baixos índices de consumo de drogas como o álcool. Outro dado é que adictos que se tratam em comunidades terapêuticas de cunho religioso apresentam uma recuperação mais satisfatória do que aqueles tratados em clínicas médicas convencionais.

“Às vezes, pensamos que o recuperando não tem jeito, mas é neste momento que Deus age e muda a vida dessa pessoa”, ressalta Márcia Hoenhe, da Pastoral da Sobriedade da Diocese de Lorena (SP). Para Márcia, que trabalha na Casa Ágape (uma comunidade terapêutica), é notável a recuperação da pessoa que crê em Deus e participa das atividades de espiritualidade da casa de recuperação, diferentemente daquelas que não acreditam e não participam.

“Eu tenho 32 anos de idade e metade da minha vida eu passei nas drogas. Elas só me deram euforia e eu não sabia o que era felicidade verdadeira, mas coloquei Deus na minha vida e Ele está me abençoando”, testemunha Douglas, que se recupera do vício na casa Ágape.

por Destrave Canção Nova

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Como os santos viviam o carnaval?

Imagem de Destaque

Como será que os santos viviam esses dias de Carnaval? Essa pergunta desperta uma certa curiosidade. A maior festa popular do país está se aproximando, fiquei muito surpreso ao ler na obra: Meditações para todos os dias do ano, tiradas das obras ascéticas de Santo Afonso Maria de Ligório, do padre Thiago Maria Cristini, reflexões sobre este doutor da Igreja a respeito dessa festividade. Apresento essa reflexão para nos ajudar a santificar este tempo, que, infelizmente, tem sido de incentivo ao pecado por parte da mídia em geral.

“Guarde a fé ao teu amigo na sua pobreza, para que também te alegres com ele nas suas riquezas” (Eclo 22,28).

A partir deste versículo, Santo Afonso nos ensina que, por este amigo, a quem o Espírito Santo nos exorta a sermos fiéis no tempo da sua pobreza, podemos entender Jesus Cristo, que especialmente nestes dias de folia é deixado sozinho pelos homens ingratos e como que reduzido à extrema penúria.

Se um só pecado, como dizem as Sagradas Escrituras, já desonra a Deus, causando-Lhe injúria e desprezo, imagine quanto o Divino Redentor deve ficar aflito neste tempo em que são cometidos milhares de pecados de todas as espécies, por pessoas de todas as condições, e quiçá por pessoas que são consagradas a Ele. Jesus Cristo não é mais susceptível de dor; mas, se ainda pudesse sofrer, haveria de morrer nestes dias desgraçados e haveria de morrer tantas vezes quantas são as ofensas que Lhe são feitas. Da mesma forma, é por isso que os santos, a fim de fazerem um ato de desagravo ao Senhor pelos tantos ultrajes, aplicavam-se no tempo de Carnaval, de modo especial, ao recolhimento, à penitência, à oração, e multiplicavam os atos de amor, de adoração e de louvor para com o seu Bem-Amado.


Assista: Como viver uma espiritualidade no Carnaval - Felipe Aquino


Nesse tempo carnavalesco, Santa Maria Madalena de Pazzi passava as noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo a Deus o Sangue de Jesus Cristo pelos pobres pecadores. O bem-aventurado Henrique Suso guardava um jejum rigoroso a fim de expiar as intemperanças cometidas. São Carlos Borromeu castigava o seu corpo com disciplinas e penitências extraordinárias. São Filipe Neri convocava o povo para visitar com ele os santuários e praticar exercícios de devoção. O mesmo praticava São Francisco de Sales, que, não contente com a vida mais recolhida que então levava, pregava ainda na igreja diante de um auditório numerosíssimo. Tendo conhecimento que algumas pessoas por ele dirigidas ficavam um pouco mais relaxadas nos dias de folia, repreendia-as com brandura e exortava-as à comunhão frequente.

Numa palavra, todos os santos, porque amaram a Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o tempo de Carnaval da melhor forma possível. Meu irmão, se você ama também este Redentor amabilíssimo, imite os santos. Se não pode fazer mais, procure ao menos ficar, mais do que em outros tempos, na presença de Jesus Sacramentado, ou bem recolhido em sua casa, aos pés Jesus crucificado, para chorar as muitas ofensas que são feitas a Ele.

Continuando a reflexão, Santo Afonso afirma que para nos alegrarmos com ele nas suas riquezas, o meio para adquirirmos um tesouro imenso de méritos e obtermos do céu as graças mais assinaladas é sendo fiéis a Jesus Cristo em Sua pobreza e fazermos companhia a Ele neste tempo em que é mais abandonado pelo mundo. Oh, como Jesus agradece e retribui as orações e os obséquios que nestes dias carnavalescos são oferecidos a Ele pelas almas prediletas d'Ele!

Conta-se que, na vida de Santa Gertrudes, certa vez ela viu num êxtase o Divino Redentor que ordenava ao Apóstolo São João escrevesse com letras de ouro os atos de virtude feitos por ela nesse período [Carnaval], a fim de a recompensar com graças especialíssimas. Foi exatamente neste mesmo tempo, enquanto Santa Catarina de Sena estava orando e chorando os pecados que se cometiam na "quinta-feira gorda", que o Senhor a declarou sua esposa, em recompensa (como disse) dos obséquios praticados por ela nesse tempo de tantas ofensas.

Por fim, Santo Afonso nos convida a rezar da seguinte forma: Amabilíssimo Jesus, não é tanto para receber os vossos favores como para fazer coisa agradável ao vosso divino Coração, que quero nestes dias unir-me às almas que Vos amam, para Vos desagravar da ingratidão dos homens para convosco, ingratidão essa que foi também a minha, cada vez que pequei. Em compensação de cada ofensa que recebeis, quero oferecer-Vos todos os atos de virtude, todas as boas obras, que fizeram ou ainda farão todos os justos, que fez Maria Santíssima, que fizestes Vós mesmo, quando estáveis nesta terra. Entendo renovar esta minha intenção todas as vezes que nestes dias disser: Meu Jesus, misericórdia. – Ó grande Mãe de Deus e minha Mãe Maria, apresentai vós este humilde ato de desagravo a vosso Divino Filho, e por amor de seu sacratíssimo Coração obtende para a Igreja sacerdotes zelosos, que convertam grande número de pecadores.

Padre Clóvis Melo - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/padreclovis/

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Santidade e alegria: dicas para eventos de Carnaval com muitos frutos!

A expectativa é grande. Afinal, será um fim de semana junto de antigos e novos amigos. Música animada, muita dança, alegria contagiante. Sim, é Carnaval! Mas um Carnaval diferente: cheio da presença de Deus, com diversão sadia.

Essa é, de fato, uma alegria que não acaba na quarta-feira de cinzas. São os eventos de Carnaval da Renovação Carismática Católica, tradicionais espaços de celebração do Movimento e que acontecem em grande parte do Brasil.

Organizados pelos Grupos de Oração, coordenações de cidades ou dioceses, esses eventos tomam formas e proporções diferentes de lugar para lugar. Retiros, blocos, bailes, trios elétricos, shows, noites carismáticas. Independentemente do formato, o importante é ouvir a Palavra de Jesus e viver intensamente a alegria de pertencer a Ele.

Os encontros de carnaval são também grandes portas de entrada para o Movimento, mas em especial para a Igreja. Por isso, veja algumas dicas a serem seguidas pelos organizadores e confira alguns materiais que podem ser usados durante a sua realização.

Dicas

-Falar com frequência da Igreja, da beleza do catolicismo, incentivando os participantes a buscarem os Sacramentos a partir daquele encontro;

-Incluir pregações que falem da RCC.  Contar aos participantes a história deste Movimento, suscitado pelo Espírito Santo. É importante que aqueles que se achegam a nós conheçam a RCC, que tem sido uma estratégia de Deus para a transformação de tantas vidas;

-Contemplar momentos e pregações que falem sobre os Grupos de Oração, incentivando, por meio de testemunhos, as pessoas a conhecê-los;

- Anunciar no palco, várias vezes, que se trata de um evento da RCC. Nas faixas e painéis que identificam o nome do Evento, escrever por extenso: Renovação Carismática Católica;

-Produzir materiais que divulguem nomes e locais de funcionamento dos Grupos da região onde o Evento acontece. Podem ser simples, impressos, xerocados, escritos à mão. Enfim, os meios que estiverem ao alcance e possibilidades financeiras dos organizadores;

-Preparar servos que farão trabalho de abordagem, conversarão, rezarão com as pessoas que estão recebendo o anúncio.  Pessoas que farão um contato direto, convidando os participantes a participarem de um Grupo de Oração. Essa estratégia é fundamental principalmente nos shows de evangelização.

Músicas

Para reforçarmos nossa identidade e nossa espiritualidade, que tal usar as músicas que vem embalando nossos eventos e Grupos de Oração?

Veja abaixo uma lista com algumas sugestões. Para fazer download da música ou cifra, basta clicar!

CD Nossa Vida em Canções 2 – cifras:

- Eis que Eu te chamo

- Novos pastores Ele fará

- Preparai o Meu caminho

- Te chamei

Alabaré al Señor toda mi vida – cifra

Tempo de Abundância – música

Maranatá – Grito de Pentecostes – cifra e música

Jesus é o Senhor – música

Projetos

Lembre os participantes dos projetos nacionais da RCC, especialmente estes:

- Selo da Construção: aproveite os encontros de Carnaval para oferecer os adesivos da nova campanha de arrecadação da Sede Nacional; eles são uma bela lembrança para os participantes levarem para casa: por apenas R$ 2,00 cada, uma estampa do tema do ano e uma imagem de Nossa Senhora de Pentecostes. Saiba mais.

- Encontro Mundial de Jovens da RCC: convide a juventude que está no evento a ser fotografada com as plaquinhas do encontro que reunirá jovens carismáticos do mundo inteiro no Brasil. Envie as imagens para nós e elas farão parte da nossa galeria de fotos! Veja como.

- Novos cursos do IEAD: a partir desse fim de semana de Carnaval, estarão abertas as matrículas para o novo curso "Carismas", do Instituto de Educação a Distância da RCCBRASIL. Divulgue esta iniciativa de formação fácil e que se encaixa na rotina de todos! Confira.

Formação

Veja alguns artigos de formação que também podem ajudar:

- Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade! – Neste texto, somos convidados a refletir sobre as atividades de Carnaval que acontecem e as atitudes que somos chamados a ter para nadarmos contra esta corrente.

- Eventos: Portas de entrada ou fins em si mesmos? – Nossos eventos tem sido lugar para que mais pessoas possam encontrar Jesus e sua Igreja ou um mero local de emoção? Nessa reflexão, somos levados a pensar sobre este questionamento e sobre quais tem sido os resultados das nossas atividades.

Cobertura

Tal como em todos os anos anteriores, o Portal RCCBRASIL estará divulgando os eventos de Carnaval do Movimento sendo realizados ao redor do país. Para ver sua atividade em nosso site, envie textos e fotos para o e-mail dpto.comunicacao@rccbrasil.org.br.

Um selo para a Nossa Casa

A palavra selo evoca muitos significados. O mais corriqueiro deles pode ser o de selo postal, pequeno pedaço de papel adesivo, geralmente retangular, usado em correspondências. A palavra selo tem ainda o sentido de confirmação, autenticidade: selo de qualidade, selo de sustentabilidade, selo de responsabilidade social. Na bíblia, também encontramos passagens em que a figura do selo é usada para conferir autoridade.  Neemias e os chefes do povo firmaram com seus selos a aliança que fizeram de viver sob a lei e os mandamentos de Deus (cf. Ne 10). No livro de Ester, o edito real promulgado em favor dos judeus recebe o selo que o torna irrevogável (cf. Est 8,8). Já São Paulo, ao se dirigir aos coríntios, afirma ser a própria comunidade o selo que confirma o seu apostolado (cf. 1Cor 9,2).

Autenticidade e confirmação também são elementos importantes para a construção da Sede Nacional da RCC. Uma obra coletiva, financiada apenas por doações, precisa encontrar respaldo em seus colaboradores. Sabe-se que quem investe nessa proposta, dá mais que uma ajuda financeira, acredita no sonho de termos uma casa que será lugar de referência para a espiritualidade carismática.

A nova campanha para a construção de Nossa Casa vem carregada desses significados. A partir de janeiro de 2012, todos que sonham com a edificação da Sede Nacional são convidados a adquirir e a divulgar os selos da construção: dois modelos de adesivo estampados com o tema do ano da RCC e com a imagem de Nossa Senhora de Pentecostes. Por ser um produto simples e de valor acessível, a expectativa é que um grande número de pessoas se envolva nessa campanha, potencializando o avanço da obra e fortalecendo o sentimento de pertença. Afinal, esse é o significado do selo: confirmar, dar aval, ratificar que essa construção não é um desejo só das coordenações ou comissões do Movimento, mas de milhares e milhares de carismáticos espalhados pelo Brasil, que amam a Renovação Carismática e, por isso, investem no seu futuro.

Como adquirir
Para adquirir seu selo, basta procurar a coordenação do seu Grupo de Oração. Todos os membros do Movimento também são convidados a colaborar na venda de selos. Assim, o sonho da Nossa Casa pode se tornar cada vez mais conhecido.

Partilha
Seguindo o princípio da partilha proposto pelo projeto Atos 4,32, todos os recursos arrecadados com a venda dos selos serão partilhados com as instâncias estaduais e diocesanas da RCC.

Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém

Nada melhor que essa frase da primeira Carta de São Paulo ao Corintios (6, 12) para falar de Carnaval. Essa festa tão antiga, que existe desde antes de Cristo, mas que no Brasil chegou há pouco menos de três séculos como uma brincadeira inocente de rua e que com o passar do tempo foi descambando para o lado do nudismo, erotismo e tantas outras imoralidades que tem destruído muitos filhos e filhas de Deus, principalmente os jovens.

Achei muito propício poder falar desse assunto, do qual provei várias versões. Antes de experimentar a Deus, eu vivi o carnaval do “mundão”. Eram bailes de carnaval, que traziam animação e euforia por uma noite, mas no outro dia vinha o vazio das escolhas erradas. Bem diferentes daqueles dias de carnaval em Deus que vivi pela primeira vez há 11 anos, nos quais fiz um retiro que mudou totalmente a concepção que eu tinha de “festa”.

Marcou-me para sempre ver todos aqueles jovens e adultos pulando, alegrando-se, festejando cinco dias a fio sem encher a cara nem se drogar. O que os embalava era muita música de Deus e uma alegria verdadeira, espontânea, que o só o Espírito Santo pode dar. E desde então, meus carnavais tem sido todos na presença de Deus, e que diferença dez e faz em minha vida.

Quando a Palavra de Deus nos diz que tudo é permitido, mas nem tudo convém, quer nos lembrar que podemos fazer escolhas, somos livres e não podemos nos deixar aprisionar. Podemos escolher viver um Carnaval diferente, festejando esses dias na presença de Deus, como dias de muita alegria, já nos preparando para um tempo de maior recolhimento que é a quaresma.

Hoje, graças a Deus existem retiros e acampamentos de Carnaval em muitas paróquias e comunidades pelo Brasil afora, e eu o desafio a viver essa maravilhosa experiência de uma carnaval com Deus. Você será surpreendido pelo amor de Deus e a alegria que vai contagiar teu coração. Esperamos você!

Andréa Taisa de Moura Camargos
Comunidade Canção Nova
blog.cancaonova.com/bemdahora

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quer fazer bem todas as coisas?

Imagem de Destaque"Ele tem feito bem todas as coisas" (Mc 7,37). Com essa frase do Evangelho de São Marcos, podemos ver um traço da personalidade de Jesus. Era um homem maduro em todos os sentidos. A maturidade é sinônimo de eficiência, eficácia e simplicidade. Em suma, maturidade é sinônimo de santidade!

Afetivamente: maduro! Psicologicamente: maduro! Politicamente: maduro! Espiritualmente: maduro! Jesus Cristo era tão maduro que, no derradeiro dia, prestes a entregar-se nas mãos do Pai Celeste, afirmou: “Tudo está consumado!” (Jo 19,30). Que êxito! Os seus 33 anos bem vividos. Não faltava nada! Tudo foi "bem" feito. Não deixou as coisas "pela metade". Não precisou de um dia a mais. Nem mesmo um minuto além do que Lhe foi dado. Tudo consumado! Bem diferente de algumas pessoas que chegam ao final da vida com “tudo consumido”. Que incrível diferença faz uma única letra: consumado, consumido. Que alegria seria se muitos dos nossos políticos pudessem ter um fim de mandato semelhante ao de Cristo. Que honra seria saber que muitos padres, pais, médicos, professores, profissionais das mais variadas áreas, encerraram a carreira com tudo “consumado” e não “consumido”!

A maturidade de Cristo se dá não apenas por talento pessoal ou predisposição genética. É verdade que Seus pais: Maria e José, eram justos; isto é, cumpriam fielmente o que lhes era recomendado pela lei religiosa. Mas acima de tudo, Jesus aprendeu isso de Seu Pai Celeste. No início da Bíblia, vemos que Deus criou o mundo e viu que tudo era bom (cf. Gn 1,10). Ou seja, a obra do Todo-poderoso é boa! É bem feita! É perfeita!
Que necessidade temos de aprender essa qualidade de Jesus! Quantas vezes deixamos as coisas por fazer, ou fazemos as coisas de qualquer jeito. Neste mundo escravo do tempo e intoxicado por múltiplas tarefas, descobrimos homens e mulheres apressados, estressados e doentes porque não conseguem cumprir uma agenda, atender todas as solicitações e corresponder a todas as expectativas.

Talvez o grande problema seja nossa extrema capacidade de complicar as coisas que são tão simples. Conseguimos tempo para tudo o que é secundário e deixamos de lado o que é essencial. A escala de valores foi perdendo sua textura natural e acabamos por colocar em primeiro lugar itens que não garantem um final feliz. A vida se torna pesada demais quando colocamos mais peso no telhado e nos esquecemos de fortalecer o alicerce da própria casa. Que o digam os engenheiros encarregados de justificar os desabamentos, causadores de muitas mortes, que vimos nos noticiários nacionais ultimamente.

A estrutura humana ideal é aquela que se assemelha à do Nazareno. Vivia com simplicidade. Valorizava os relacionamentos e dava chance até mesmo àqueles que potencialmente poderiam feri-Lo (Judas). Não se deixou prender pela mágoa, perdoava sempre (“Perdoai-os, eles não sabem o que fazem” – Lc 23,34). Não era preso à própria opinião, sabia submeter-se (“Que se faça a tua vontade, o Pai; e não a minha!” – Lc 22,41).

Era íntegro o bastante para não se afligir com a opinião alheia, acolhia pecadores e excluídos. A todos tinha uma palavra pacífica e orientadora (“Bem-aventurados os mansos!” – Mt 5,5 ). Amadureceu sem se desviar do motivo da própria existência. Aliás, tinha um sentido claro da própria vida (“Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância!” – Jo 10,10).

Quer fazer bem todas as suas coisas? Imite Jesus!

Padre Delton Filho
http://blog.cancaonova.com/padredelton/

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Bote Fé agita diocese de Caicó desde domingo

A Diocese de Caicó/RN está em festa, o motivo: desde o último domingo estão em solo seridoense os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a Cruz Missionária e o Ícone de Nossa Senhora, que há cinco meses percorrem o Brasil,

A chegada à diocese ocorreu no domingo (13), às 15h30, no município de Currais Novos, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Na ocasião, jovens de toda a diocese se reuniram na expectativa da chegada dos presentes do Beato João Paulo II para a juventude.

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Animada pelo Ministério de Música da RCC Currais Novos, a juventude seguiu em arrastão pela cidade, por cerca de 1h30. Durante o percurso, com paradas estratégicas nos marcos católicos da cidade, as caravanas das cidades da diocese se revezaram na condução da cruz.

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Após a caminhada, chegando à Arena Bote Fé, montada no largo cultural da Igreja da Imaculada Conceição, ocorreu a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo diocesano Dom Manuel Delson Pedreira da Cruz e concelebrada por padres das cidades circunvizinhas.

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Os shows do Bote Fé diocesano tiraram a juventude do chão ao som do Ministério de Música Missionário Shalom, que tocou do raggae ao rock, num show recheado de oração e exaltação da Santa Cruz. Encerrando a noite de shows em Currais Novos, o DJ Angelus, da Comunidade Obra de Maria, sacudiu os jovens com a versão eletrônica das mais conhecidas músicas católicas.

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Durante a madrugada a programação continuou, com vigília e animação na Igreja da Imaculada Conceição.

Às 5h da manhã de segunda, a Cruz e o Ícone tomaram o ruma da cidade vizinha, Acari, onde a população já esperava ansiosa pela chegada dos símbolos da JMJ.

Na cidade de Acari, os símbolos percorreram a rua principal carregados pelos membros dos grupos jovens da Paróquia de Nossa Senhora da Guia, até chegarem à Igreja Matriz, onde ocorreu um breve momento de reflexão conduzido pelo pároco da cidade, Monsenhor Raimundo, e pelo vigário paroquial, Padre Costa.

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Às 6h30, a Cruz e o Ícone seguiram viagem para a cidade de Jardim do Seridó, e posteriormente para Caicó, sede da diocese, onde seguem as atividades missionárias em presídios, favelas e nas paróquias da cidade até a tarde da terça (14), quando os símbolos serão entregues à Diocese de Mossoró, na cidade de Jucurutu.

por Isaak Felipe
Ministério Jovem da RCC Acari/RN

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

“Vós sóis a esperança da Igreja”

Essa foi a frase que nosso amado Papa João Paulo II falou aos jovens em 1987, na II Jornada Mundial da Juventude, em Buenos Aires. Era a primeira jornada fora de Roma, onde 1 milhão de participantes se reuniu para ouvir o pastor e receber dele estas palavras: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja”

E tem sido assim desde então: de 2 em 2 anos, milhares de jovens têm atendido ao convite do Pontífice e feito das jornadas um grandioso evento de fé. E  em 2013 o Papa Bento XVI se reunirá com os jovens aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, e certamente ficaremos impressionados com o que veremos.

Mas o que atrai tantos jovens assim?

Por que uma instituição tão antiga, que dizem ser tão ultrapassada, desatualizada e fechada ao pensamento moderno, consegue atrair tantos jovens de uma só vez?

Como um “velhinho de 84 anos” pode reunir e contagiar tantos jovens?

São perguntas que o mundo faz e parece não encontrar repostas porque ainda não entendeu que a força que impulsiona o Papa, a força que move e sustenta a Igreja, que impele e atrai os jovens é o Espírito Santo. É Ele que faz da Igreja Católica esta instituição sempre viva e atual, que não tem medo de lançar desafios aos jovens, de apresentar-lhes propostas de vida plena, porque da mesmice e do vazio do mundo, já estamos cansados! O jovem tem sede de Deus! É por isso que as Jornadas Mundiais são o que são!

Andréa Taisa de Moura Camargos
Comunidade Canção Nova
blog.cancaonova.com/bemdahora

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jovens saem em missão na região metropolitana de Natal/RN

O Ministério Jovem da RCC na Arquidiocese de Natal/RN saiu em missão neste sábado (4), para a cidade de Parnamirim, na grande Natal. Cerca de 20 jovens de vários grupos de oração deixaram o dia de folga para anunciar a Palavra de Deus de casa em casa. As atividades missionárias se concentraram em dois bairros da cidade que concentram cerca de 200 mil habitantes.

A missão em Parnamirim é a primeira do projeto Caravana Missionária que vai ser desenvolvida todos os meses de 2012, em diferentes cidades da arquidiocese. Em cada casa visitada, os missionários puderam levar o anúncio da Salvação àqueles que ouviam e fazier o convite para participarem da Santa Missa e do Grupo de Oração da comunidade.

As atividades foram intensas e realizadas nos períodos da manhã e da tarde. O coordenador estadual do Ministério Jovem, Artur Oliveira, ficou muito feliz com o projeto, principalmente, por perceber o desejo dos jovens em evangelizar. “Foi uma maravilha ver o fogo no olhar dos jovens e o desejo de evangelização, principalmente, por, depois de umas 5 horas de caminhada debaixo de um sol de verão nordestino, ouvi eles dizerem que o tempo foi pouco".

O mesmo sentimento é compartilhado pelo coordenador arquidiocesano do Ministério, Daniel Soares.  “Foi maravilhoso vê-los chegar entusiasmados com tudo que tinham vivenciado, com a oportunidade de falar do amor de Deus para as famílias”, conta Daniel, que ainda acrescenta: “Vê-los com essa ousadia no Espírito foi fantástico”.

A experiência de sair de casa em casa foi a primeira para a maioria dos jovens. A estudante de farmácia, Mariana Câmara, estava entre estes. Ela conta que no começo não sabia como falar, mas quando saiu percebeu que o Espírito Santo começou a trazer à memória e aos lábios palavras que a ajudaram. “Foi algo natural”, comenta.

Daniel ainda confia que dessa missão será possível colher vários frutos. Ele cita o amadurecimento humano e espiritual dos missionários, além do aumento da confiança em Deus. “Eles puderam ver o agir do Espírito Santo por meio deles, fortalecendo ainda mais os seus serviços dentro da RCC”, diz. Daniel ainda acrescenta: “O que me deixa mais feliz ainda é que 90% dos missionários são lideranças jovens em seus grupos de oração”.


Caravana Missionária
O projeto Caravana Missionária surgiu no coração do Ministério Jovem no final do ano passado após alguns jovens voltarem da Missão Europa, realizada no norte da Espanha antes da Jornada Mundial da Juventude.

O projeto consiste em três atividades. Duas caminham paralelas, a visita às casas e a formação da juventude que já participa do Grupo de Oração na comunidade visitada. O objetivo disso é trabalhar a evangelização das pessoas que residem no entorno dos lugares onde acontecem os Grupos, além de preparar os membros desses mesmos Grupos para fazer o pastoreio daqueles que chegarem. O terceiro momento é o Incendeia, que é o grande louvor jovem, realizado ao final do dia.

A metodologia usada na evangelização é a mesma já usada em projetos como o Jesus no Litoral e o Ruah, com pequenas adaptações à realidade local. A formação das lideranças é baseada no livro "Sentinelas da Manhã: um novo tempo para a juventude", da Editora RCCBRASIL,  que trabalha a formação espiritual e humana dos jovens.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Lançada logomarca da Jornada Mundial da Juventude 2013

logoJMJ2013Com base no trecho da Palavra do Evangelho de São Mateus, percebe-se a necessidade de expressar uma referência direta à imagem de Jesus e ao sentido do discípulo. Neste episódio, Jesus se encontrou com seus discípulos em uma montanha, após sua ressurreição. Como símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor também se encontra em uma montanha e é um monumento reconhecido no mundo inteiro. O tema é uma palavra de ordem proclamada pelo próprio Senhor Jesus, e assim a Sua imagem possui destaque no centro do símbolo.

Os elementos do símbolo formam a imagem de um coração. Na fé dos povos o coração assumiu papel central, assim como o Brasil será o centro da juventude na Jornada Mundial. Também designa o homem interno por inteiro, se tornando nesta composição a referência aos discípulos que possuem Jesus em seus corações.

Os braços do Cristo Redentor ultrapassam a figura do coração, como o abraço acolhedor de Deus aos povos e jovens que estarão no Brasil. Representa nossa acolhida, como povo de coração generoso e hospitaleiro.

A parte superior (em verde) foi inspirada nos traços do Pão de Açúcar, símbolo universal da cidade do Rio de Janeiro, e a cruz contida nela reforça o sentido do território brasileiro conhecido por Terra de Santa Cruz. As formas que finalizam a imagem do coração possuem a cor azul, representando o litoral, somada ao verde e amarelo que transmitem a brasilidade das cores da bandeira nacional.

 

Criador da Logo da JMJ 2013 participa da RCC

GustavologoJMJ"Foi uma atitude de fé participar desse concurso", afirmou o jovem Gustavo Huguenin, 25 anos, criador da logomarca vencedora da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. A partir de hoje, seu trabalho estará espalhado nos quatro cantos do mundo.

À primeira vista uma pessoa tímida e aparentando um misto de ansiedade e expectativa. Assim chegou Gustavo ao Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013. Quando recebera o telefonema, ele foi informado apenas de que deveria ir ao Rio em função do concurso, mas sem saber que era o vencedor.

"Vinha carregando uma certa esperança de ficar entre os finalistas.  Quase não consegui participar. Enviei meu trabalho no último dia, mas pra mim havia sido tão forte aquela criação que fiz de tudo, parei, corri o que foi possível para não perder essa oportunidade e acabei surpreendido com a notícia de que havia vencido. Fui escolhido com a graça de Deus", afirmou Gustavo.

Natural do município de Cantagalo, região serrana do estado do Rio de Janeiro, o jovem frequenta a paróquia Santíssimo Sacramento, da diocese de Nova Friburgo. Formado em Design Gráfico pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), ele trabalha como designer gráfico e webdesigner em um escritório próprio.

"Para mim é alegria imensa saber que o meu trabalho vai ser usado no maior evento católico do mundo, ainda mais com Santo Padre, e que essa imagem estará associada ao encontro pessoal que os jovens do mundo inteiro terão com Jesus Cristo na JMJ Rio2013", destacou o designer.

De formação católica desde a infância, ele participa de grupo de oração da Renovação Carismática Católica (RCC) desde os 19 anos. É Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão e faz parte do setor de Comunicação da RCC nacional. "Fui conhecendo e podendo amar mais a Igreja através da Renovação. Posso servir ao Senhor através deste movimento e das equipes pastorais da Igreja", ressaltou.

A logomarca

logojmjsignificadoGustavo, que nunca participou de uma Jornada, disse que acompanhou a JMJ em Madrid, ao vivo através da internet. "Tinha um desejo muito grande de estar envolvido nisso como jovem católico. Quando foi anunciado que a Jornada seria no Rio, comecei a pensar que poderia haver um concurso que pudesse participar, e poucos dias depois ele abriu. Já estava com essa esperança. Acompanhei os meios oficiais, através do site da JMJ, e trouxe em meu coração esse desejo do que eu poderia fazer algo", lembrou.

Para Gustavo, era como um sonho: "Da forma como costumo fazer o trabalho com o uso de imagem para a Igreja, foi a maneira como construí o desenho. Na Igreja temos que colocar espiritualidade nas imagens que apresentamos. O modo como o mundo mostra alguma coisa, aquilo tem que ser apenas belo, mas na nossa maneira tem que ter conteúdo, carregar o significado da nossa fé".

Gustavo recordou que, antes de começar a desenhar, leu o capítulo todo do Evangelho de Mateus, de onde foi tirado o lema da JMJ Rio2013 "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 19) e meditou para, a partir daquela palavra, buscar inspirações para a imagem.

"Nessa passagem vemos que Jesus foi se encontrar com os discípulos numa montanha. Então, já de início, não saía da minha cabeça a ideia do Cristo Redentor - Jesus que está numa montanha. Além de ser o símbolo universal do Rio de Janeiro, tem tudo haver com o tema. Primeiro, no processo de criação, coloco o conceito que deve ser transmitido. Deveria ter a figura de Jesus, a figura do discípulo e talvez alguma referência às nações. Essas três palavras, se pudessem ser transmitidas graficamente, seriam essenciais. O Cristo consegui passar através do cristo redentor, o discípulo está representado através do coração, pois o discípulo é aquele que carrega Jesus no coração, e as nações representadas através das formas que lembram o Rio de Janeiro, que naquele momento será o coração do mundo para os jovens,  acolhendo-os  na referência da montanha e do mar", concluiu.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Paroquia de Nossa Senhora da Guia realiza Assembleia Pastoral neste domingo

Visando a elaboração do calendário das atividades pastorais para o ano de 2012, bem como discussão a cerca da realidade pastoral de nosso município, a Paróquia de Nossa Senhora da Guia realiza neste domingo, 12, a Assembleia Pastoral, às 8h da manhã  no Centro Paroquial.

Previamente convidados por meio de carta circular, os coordenadores de pastorais, movimentos e setores missionários devem se fazer presentes na ocasião para apresentar à comunidade paroquial as ações de cada segmento para o ano de 2012.

Na condução dos trabalhos estarão o nosso pároco, Monsenhor Raimundo e o vigário paroquial, Padre Costa. Fruto da assembleia, será organizado o Calendário Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Guia para o ano de 2012.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Fevereiro é Carnaval! É Cristoval!

Fevereiro, folia, carnaval… essa é a nossa rotina de todos os anos, naqueles que para alguns são os 5 melhores dias do ano. Afinal, não existe nada de errado em brincar o carnaval, o errado são os excessos que por vezes cometemos e justificamos dizendo que “faz parte da festa”.

Enquanto católicos, somos chamados a ter senso crítico para com nossas atitudes, sabendo distinguir aquilo que concorda daquilo que discorda dos nossos ideias.

Aproveitando essa reflexão, convidamos você a viver um carnaval diferente de todos os outros que você já viveu, um carnaval longe dos excessos mundanos, mas nem por isso menos animado.

Essa é a proposta do Cristoval, o retiro de Carnaval organizado pela Renovação Carismática Católica das cidades de Acari, Carnaúba dos Dantas, Jardim de Piranhas, Parelhas e Timbaúba dos Batistas.

De sexta a terça-feira, estaremos reunidos em Carnaúba dos Dantas, participando de uma vasta programação que inclui arrastão pela cidade, dia de lazer, gincanas, discoteca, orações, pregações, missas, Adoração ao Santíssimo Sacramento, partilhas e até quadrilha!

Na condução do evento estará Cristiano Duarte, articulador regional do Ministério Jovem da RCC no Nordeste, um dos mais conceituados pregadores para a juventude da RCC Brasil. Destacamos ainda a realização da Balada Santa com DJ Angelus, a ser realizada na noite do domingo.

Para participação nos 5 dias do evento é necessário adquirir o pacote completo que dá direito a alimentação (café, almoço e jantar), hospedagem e a camiseta do evento, que custa R$ 50,00. Há ainda a opção do pacote que custa R$ 30,00, que exclui a camiseta.

Confira o vídeo de divulgação do evento:

A RCC Acari está organizando uma caravana para o evento, os interessados devem entrar em contato pelo telefone 9666-7335 ou ainda procurar qualquer membro da RCC para maiores esclarecimentos.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Amar é muito mais do que o mudo tem nos ensinado

Deus nos criou para sermos inteiramente homens ou mulheres, cada qual com suas características próprias e potencialidades. Por isso, trazemos a necessidade de amor puro para o amadurecimento e o equilíbrio afetivo.

No plano de Deus, é certo que o homem que fecunda a mulher e é capaz de extrair o que ela tem de melhor no seu ser, colabora para o seu crescimento e amadurecimento afetivo. Da mesma maneira, a mulher, na sua essência feminina, pode potencializar o homem, para exercer seu papel de modo completo.

Infelizmente, hoje em dia existem inúmeros distúrbios na relação entre o homem e mulher, e não poucos no primeiro encontro já trocam caricias, sem nem mesmo saber o nome um do outro. Assim, vamos nos perdendo em nós mesmos, e já nem sabemos quem somos, nos vemos apenas levados pelos nossos impulsos carnais, pelos prazeres, e ficamos mais vazios e perdidos.

Rafael Llano Cifuente, em seu texto Maturidade afetiva , nos traz um grande alerta: "Estamos continuamente sentindo aquilo que pensamos e fazemos, [...] No nosso mundo altamente técnico e cheio de avanços científicos, pouco se tem progredido no conhecimento das profundezas do coração, daí resulta um analfabetismo afetivo: são indivíduos truncados, incompletos, mal formados, imaturos, são absolutamente incapazes de amar,onde o que maisse conta é o prazer"

Podemos afirmar com segurança que amar é muito mais do que o mundo tem nos ensinado, é manter uma continua conquista, entrar na verdade do outro e extrair o que temos de melhor. A pessoa consciente e madura é capaz de, antes de ser amada amar quem se aproxima, numa continua busca pelo conhecimento do outro. O amos maduro exige domínio próprio. O homem sadio é o que sabe dominar paixões, equilibrar seus sentimentos e sua razão. Só esse vive em paz e experimenta a verdadeira liberdade.

Aqueles que ainda continuam buscando o prazer antes de tudo tornam-se cada vez mais imaturos e nunca irão se satisfazer se tornarão escravizados pela imaturidade emocional e terão suas vidas arrancadas.

Então, o que fazer? Só há uma alternativa: nos lançar em Deus para que Ele, como um bom Pai nos cure com seu amor, nos devolva a dignidade de filhos e restitua a nossa origem. Então, seremos amados capazes de amar.

É preciso que sejamos desintoxicados seduções e prazeres, para que o Senhor purifique nossa mentalidade. Por isso, lancemos o nosso olhar em Jesus na Eucaristia e permitamos que ele nos transforme, "Você não foi criado para amoricos, mas para amores fortes, precisamos educar o nosso coração para a fidelidade, Amores maduros são sempre amores fiéis."

ASSUMA ESSA VERDADE EM SUA VIDA!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Dez mil colaboradores fiéis: este é o desafio!

A Revista Renovação é um dos principais veículos de comunicação da RCCBRASIL. Nela encontramos conteúdos que falam da nossa vida... A RCC do Brasil está nessas páginas: é a revista que todo o carismático deve ler!

E através da contribuição com a Revista Renovação, são financiados diversos projetos missionários, que semeiam a Cultura de Pentecostes em todo o Brasil.

No início do ano, pouco mais de 8 mil carnês foram enviados aos colaboradores da revista para que todos tenham, em mãos, os 12 meses de vencimento dos seus boletos. No entanto, a quantidade de colaboradores fiéis é muito menor que isso.

Por isso, no ENF 2012, foi lançado o desafio de sermos 10 mil contribuintes fiéis. Isso poderá impulsionar nosso trabalho missionário e, ainda por cima, tornar nossa revista mensal.

Partilhe dessa graça e colabore com a Revista Renovação.

Está no ar a Webrádio da RCCBRASIL

imageA Renovação Carismática Católica do Brasil, sempre pensando em novas formas de semear a Cultura de Pentecostes torna realidade um novo projeto. A  Webrádio, nasce com o objetivo principal de evangelizar, por isso, será gerenciada pelos missionários da Casa de Missão de Pelotas/RS, que estarão a frente de programas diários.

Além do anúncio da Palavra, a Webrádio também promoverá a unidade entre as diferentes instâncias da RCCBRASIL, pois será fonte ágil e segura de informações e notícias sobre os projetos, eventos e direcionamentos que interferem diretamente na vida de nossos Grupos de Oração e ministérios.

A programação oferecerá, programas marcados pela identidade carismática, pregações de importantes eventos nacionais da RCCBRASIL, momentos de espiritualidade que revelam o rosto expressivo de pentecostes, programação musical que prioriza músicas inéditas ou interpretações feitas por Ministérios de Música ou artistas de nossos Grupos de Oração e formações para Grupos de Oração e ministérios.

Clique aqui e confira!

Primeiro Programa:

Mobilização Nacional de Oração é o primeiro programa da Webrádio. Ele estreou na manhã da terça-feira, dia 31, e tem a apresentação da missionária Fabiany Souza.

Diariamente, às 9h da manhã você pode participar desta rede de intercessão que está mobilizando os carismáticos de todo o país!