sábado, 30 de abril de 2011

João Paulo II: bem aventurado o Papa dos Jovens

JP2jovensAo longo de sua vida, ele foi ator, operário, professor e atleta e será beatificado no dia 1° de maio. A beatificação é o penúltimo passo para que seja reconhecida a santidade desse homem que sempre foi um grande amigo dos jovens e que se tornou mais conhecido como Papa João Paulo II.

Quando professor universitário, Karol Wojtyla – nome de batismo de João Paulo II –  gostava de dar aulas e praticar esportes com seus alunos. Ele aprendeu assim a entender os problemas dos jovens, suas inquietações, dúvidas e interrogações, seu desejo de mudança.

Essa proximidade permaneceu nos tempos de pontificado. O Papa escreveu cartas aos jovens, encontrou-se com eles diversas vezes e instituiu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maior evento juvenil do planeta.

Em seu pontificado, João Paulo II dedicou atenção mais do que especial aos jovens. No primeiro Angelus depois de sua eleição, disse aos jovens: "Vós sois o futuro do mundo, a esperança da Igreja. Vós sois a minha esperança". Em 2001, convocou-os a serem as “sentinelas da manhã” (Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte) que trazem a esperança de um novo dia, e encorajou-os a serem construtores de um mundo de paz e partilha, com o intuito de construir a civilização do amor.

O primeiro grande encontro do Papa João Paulo II com os jovens aconteceu em 1980, em Paris. Foram três horas de conversa, com perguntas diretas e respostas francas. “Naquele dia o Papa descobriu que os jovens estavam prontos para compartilhar com ele o caminho na direção de Cristo”, conta o cardeal Stanislaw Dziwisz, que durante quase 40 anos foi secretário particular de Karol Wojtyla, no livro “Uma vida com Karol”.

As Jornadas e a Cruz

Começou a surgir naquele encontro uma grande sonho, logo tornado realidade. O Papa instituiu a JMJ com papadosjovenso intuito de “fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações”. Nesse sentido, as Jornadas foram, desde sua primeira edição, a presença viva de Deus no meio da multidão de jovens.

Idealizada a partir de dois encontros que João Paulo II teve em Roma com os jovens em 1984 e 1985 – este último, o Ano da Juventude, de acordo com a Organização das Nações Unidas –, a Jornada Mundial começou a ser celebrada na mesma cidade em 1986 e já no ano seguinte se transformaram num evento internacional, reunindo um milhão de pessoas em Buenos Aires. O recorde de participantes foi alcançado em 1995 em Manila, nas Filipinas: quatro milhões de jovens viveram a grande festa.

Um dos símbolos mais marcantes do vínculo entre o Papa João Paulo II e a juventude é a Cruz dos Jovens, que, até hoje, peregrina de cidade em cidade, de país em país, chamando os jovens para seguir Jesus Cristo. Conhecida como “Cruz do Ano Santo”, “Cruz do Jubileu”, “Cruz da JMJ”, “Cruz Peregrina”, “Cruz dos Jovens”, é um simples cruzeiro de madeira de 3,80 metros. Foi entregue aos jovens em 1984, em Roma, como símbolo da fé.

cross“Assim se criou aquele grande movimento de jovens atrás da cruz. E foi o Papa a entregá-la, uma cruz para cada jovem e uma cruz para levar pelas estradas do mundo, proclamando o Cristo crucificado, mas também ressuscitado”, lembra o cardeal Dziwisz.

De acordo com o Pontifício Conselho para os Leigos, no início, as pessoas não compreendiam o que ela tinha de especial, mas pouco a pouco, foram se dando conta de que a Cruz estava em missão a desejo do Santo Padre. A Cruz Peregrina já passou por momentos muito significativos, em que mostrou a comunhão do Papa com o mundo; um deles foi sua passagem pela Tchecoslováquia, quando o país ainda estava sob domínio comunista.

Segundo o Conselho, “alguns se perguntam como duas peças de madeira podem ter tanto efeito sobre a vida de uma pessoa; no entanto, onde quer que a Cruz vá, as pessoas pedem que ela possa regressar. Nessa Cruz, se vê presente o amor de Deus. Através desta Cruz, muitos jovens chegam a compreender melhor a Ressurreição e alguns encontram o valor de tomar decisões a respeito de sua vida”.

Na Jornada de Denver, nos Estados Unidos, em 1993, compareceram cerca de 700 mil jovens – quase quatro vezes mais do que o esperado. As multidões atenderam ao chamado do Papa: “Não tenham medo de andar pelas ruas e nos lugares públicos... Não é hora de se envergonhar do Evangelho, mas de proclamá-lo em alta voz!”.

Na Vigília da JMJ de Roma, que aconteceu durante o Jubileu do Ano 2000, João Paulo II chamou os jovens à santidade e revelou a causa da inquietação da juventude: “É Jesus quem suscita em vós o desejo de fazer da vossa vida algo de grande, a vontade de seguir um ideal, a recusa de vos deixardes submergir pela mediocridade, a coragem de vos empenhardes, com humildade e perseverança, no aperfeiçoamento de vós próprios e da sociedade, tornando-a mais humana e fraterna”.

Amizade profunda

Segundo o cardeal Dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília e amigo pessoal de João Paulo II, o segredo para uma amizade tão profunda com os jovens estava na simplicidade de sua mensagem, na sinceridade de suas afirmações. “João Paulo II acreditava nos jovens, confiava neles, amava-os. Alegrava-se com sua presença. Dizia que aprendia sempre alguma coisa dos jovens e que se deixava conduzir por eles”. O próprio Papa Bento XVI afirmou em Colônia, em 2005, na primeira JMJ sem João Paulo II, que seu antecessor “soube compreender o desafio que se apresenta aos jovens de hoje e, confirmando sua confiança neles, não hesitou em estimulá-los para serem corajosos anunciadores do Evangelho”.

Enfim, a crença nos jovens foi algo constante no pontificado de “João de Deus”. Ele soube reconhecer a força dinâmica dos jovens no anúncio do Evangelho e da causa de Cristo. Já com 74 anos, o papa disse, em 1994: “os jovens sempre me rejuvenesceram”.

Quando morreu, em abril de 2005, milhares de jovens foram a Roma retribuir as visitas que o Karol lhes fizera mundo afora e os conselhos que foram dados a cada tempo. Noite e dia, eles fizeram vigília na Praça de São Pedro, rezando por ele. O jornalista Gianfranco Svidercoschi, que colaborou com João Paulo II em um de seus livros, explica porque Karol os atraía: “Pela credibilidade com que sabia testemunhar aquilo em que acreditava. E porque transmitia um sentido de paternidade espiritual, e ao mesmo tempo, afetiva”. Mas talvez ainda porque eles já sabiam o que a Igreja está prestes a reconhecer: aquele homem era santo.

Por Felipe Rodrigues

DISPONÍVEL EM: http://www.jovensconectados.com.br/noticias/noticiasdestaques/336-joao-paulo-ii-bem-aventurado-o-papa-dos-jovens

Papa João Paulo II - Bem-aventurado

No dia 2 de abril de 2005, véspera do 2º Domingo da Páscoa, o “Domingo da Divina Misericórdia”, o Papa João Paulo II, homem de Deus e da Igreja, homem simples do povo, entregou sua alma a Deus, após muitos sofrimentos físicos e depois de quase 27 anos à frente da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.

Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio,  dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.

Quantos trabalhos e viagens pelo mundo! O Papa João Paulo II foi chamado “o Peregrino de Deus, o Peregrino da Paz”. A muitíssimos países, povos e nações visitou e a todos fazia ecoar as suas primeiras palavras na homilia do início do seu pontificado em outubro de 1978: “Abri as portas para o Senhor!”. E ele ainda reforçava: “Abri as portas, ou melhor, escancarai as portas para o Senhor. Não tenhais medo de Jesus Cristo”.

João Paulo II, na sua primeira visita ao Brasil, foi recebido com o canto: “A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem-vindo e abençoa este povo que te ama. A bênção João de Deus”. E a cada vez que grupos de peregrinos ou mesmo nós, Bispos do Brasil, em Roma, cantávamos este refrão, João Paulo II parava e dirigia um sorriso ou um gesto carinhoso para aquele grupo no meio de tantos outros que o saudavam.

No ano de 2000, o ano do Grande Jubileu e do Perdão, ele convidou a todos para entrarem no terceiro milênio da encarnação e nascimento de Jesus Cristo, com festas e solenidades, mas sem deixarem de lembrar o perdão, a reconciliação com Deus e com os irmãos. Ele mesmo foi ao encontro dos judeus e colocou no muro do templo em Jerusalém o pedido de perdão e reconciliação de toda a Igreja. Convidou as religiões e igrejas cristãs ao encontro da paz e devoção em Assis, pondo em prática os documentos do Concílio Vaticano II, do qual era fiel sustentáculo e incentivador. Durante seu pontificado convidava a todos a buscar e a viver a santidade.

João Paulo II foi o homem da paz ao proclamar contra os que diziam que faziam a guerra em nome de Deus. Ele dizia “Guerra nunca mais! Eu o proclamo em nome da humanidade”. O único que poderia falar em nome de Deus não usurpou este direito e preferiu falar em nome das pessoas e dos pequeninos: “Guerras nunca mais”.

No dia do seu sepultamento, juntou-se em Roma uma multidão de mais de quatro milhões de pessoas vindas de todas as partes do mundo. Era bela e inusitada a afluência de tantos jovens no enterro do velho Papa.

Na frente da Basílica de São Pedro, junto ao corpo de João Paulo II, os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e quantas autoridades de tantos países. Ele, ainda na sua morte, trouxe para junto de si governantes ou representantes de países que estavam em conflitos. O Sumo Pontífice morto ainda falava e ensinava a paz.

O povo aclamava “Santo Súbito”, isto é, que ele seja declarado Santo já, agora. Santo Imediatamente.

O cardeal que presidiu no dia 8 de abril de 2005 a Missa Solene de Exéquias, Joseph Ratzinger, foi eleito o sucessor de João Paulo II com o nome de Bento XVI, e será ele que ouviu a aclamação do povo: “Santo Súbito”, que neste domingo da Divina Misericórdia, 1º de maio de 2011, Dia do Trabalhador, proclamará Bem-aventurado o Bispo da Santa Igreja, o Papa João Paulo II.

E nós, felizes e sinceros, na verdade da nossa fé, faremos ecoar por todo o mundo: Bem-aventurado João Paulo II.

Rogai por nós.

Amém! Aleluia!

Dom Bruno Gamberini
Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Na oração conhecemos os planos de Deus

Ninguém se coloca sob o sol sem se queimar e quem se expõe exageradamente a ele vai sofrer as suas consequências. Com Deus acontece algo semelhante, pois ninguém se coloca na presença d'Ele sem ser beneficiado por Sua presença. As marcas da presença do Todo-poderoso também são irreversíveis. Irreversíveis para a nossa salvação.

Quando nós nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo Ele nos dá liberdade. Nunca Nosso Senhor pensou em trazê-lo para perto d'Ele para tirar algo de você, muito menos para limitar a sua liberdade. Se Ele não quisesse que fôssemos livres, por que Ele nos teria criado livres?
A nossa liberdade ficou comprometida por nossa culpa, porque quem peca se torna escravo do pecado. Pelos nossos pecados e pelos vícios, que entraram em nossa vida, nós ficamos debilitados. Foi para sermos livres que o Pai do céu enviou Jesus. Deus Pai nos deu Cristo para nos libertar daquilo que nos amarrava. Deus nos mostra quais caminhos podemos seguir, mas a liberdade de escolher é nossa. O desejo do Senhor é libertar você de toda angústia, de toda opressão. O desejo d'Ele é vê-lo feliz.

"É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão" (cf. Gálatas 5,1).

Cristo amou você, morreu em uma cruz por sua causa para que você não seja escravo do pecado. O Ressuscitado nos libertou de todo o mal, de toda a armadilha do inimigo, para que permaneçamos livres. Contudo, ninguém é livre na maldade. Uma vez que o Espírito Santo o visitar não dê brecha para o pecado; Ele desbarata a tentação.

O Espírito Santo nos cura e nos liberta. Ninguém pode saber o que está em seu interior se você não abrir a boca e dizê-lo. Rezar é você ficar nu na presença de Deus. Quando você reza, você está se pondo na presença do Altíssimo. Quando você tira a roupa diante do espelho você vê o que quer e o que não quer. Na hora em que estamos rezando caem as nossas roupas, espiritualmente falando e, do mesmo modo, vemos aquilo que queremos e o que não queremos. Tudo que eu faço de mau volta para mim no momento da oração. As feridas que nós ignoramos, na oração não conseguimos ignorá-las, porque nesse momento Deus no-las revela para nos curar. No momento em que o Senhor me mostra quem eu sou, Ele também mostra quem Ele é.

No momento em que você conhece a Deus, você conhece a si mesmo, por isso rezar não é coisa para qualquer um. Na oração, Deus se revela a mim, mas Ele também me revela a mim mesmo. Se Ele me revela uma coisa que não está boa, é porque é preciso consertá-la.

Você precisa de muito perdão e de muita cura e só Deus pode lhe dar essas graças. Eu e você precisamos, na oração, pedir ao Espírito Santo que nos faça entrar em nosso coração para descobrimos o que está ruim ali dentro. Deus, que passou com você por cada caminho que você percorreu, sabe quando você foi machucado e sabe como curá-lo.

A nossa vida inteira é um processo de cura interior. Enquanto você estiver com os pés aqui nesta terra sua vida será um processo de cura interior. Não existe ninguém que, tendo rezado, Deus não lhe tenha respondido. E se Ele não o faz diretamente Ele o faz por intermédio de uma pessoa ou de um fato.

Nós precisamos aprender a ouvi-Lo na oração, para conhecermos os planos que Ele tem para nossa vida. O Todo-poderoso tem um plano de amor, um plano de realização, um plano de felicidade, Ele projetou um caminho de felicidade para você. Muitas vezes, nós não somos felizes porque esse plano não se cumpre na nossa vida. Se você não abre o seu coração para a oração, você corre o sério risco de morrer sem conhecer o plano que Deus tinha para você.

Artigo produzido a partir da pregação de Abr/2010

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Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dicas de Fé: Regras de Ouro para se ler a Bíblia

Regras de Ouro para ler a Bíblia

1. Leia a Bíblia todos os dias
      Eis a principal regra de ouro: ler a bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, tomamos, porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa. E nos tempos em que vivemos, isso é premente.
      Assim como você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus.
     Assim como tomamos banho todos os dias e, quando não podemos fazê-lo de manhã, à noite o corpo pede um banho, assim também se passa com a leitura da Bíblia: se você não conseguir ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus. Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo!
      Tem gente que não consegue dormir sem tomar banho; essas pessoas se viram e se reviram na cama sem dormir. Que eu e você sejamos assim: que não possamos dormir sem o banho da leitura da Palavra de Deus.

2. Tenha uma hora marcada para a Leitura
      Para grande parte das pessoas, a melhor hora de ler é de manhã cedinho. Elas se levantam cedo para ler a Bíblia e fazer o seu trabalho com o Diário Espiritual, antes das outras ocupações e do começo do movimento em casa.
      Trata-se de um costume maravilhoso. É certamente o que mais rende. Além disso, tem-se a vantagem de iniciar logo cedo uma super-refeição e começamos o dia com força total.
      Há porém quem tenha dificuldades para fazer isso. São pessoas que, pela manhã, sentem-se pesadas, sonolentas. Parece que a cabeça não funciona. Elas não conseguem se concentrar. E não adianta fazer esforço, pois terminam por gastar tempo para alcançar pouco.
      nada dá de estranho nisso. Existem muitas pessoas assim. talvez você seja uma delas. Essas pessoas em geral rendem mesmo à noite. Apesar do cansaço do dia, de noite sua mente fica desperta, ativa... Se para você o período bem for o noturno, não hesite: trabalhe com a Bíblia à noite.
      Fazer isso também tem vantagens: você prolonga a leitura até a hora que quiser e vai dormir com um bom conteúdo na mente. E o seu inconsciente com certeza vai trabalhar com todo esse material.
      Para muitas mães de família, o melhor momento é o meio da tarde, depois de terminar os trabalhos domésticos. Nessa hora, elas estão sossegadas, não havendo barulho nem movimento na casa, o que lhes permite trabalhar com a Bíblia.
      o importante é descobrir o melhor período para você. E fazer dele a sua hora marcada, sendo-lhe fiel, sem exceções.

3. Marque a duração da Leitura
      Esta é outra regra de ouro: marque a duração da leitura e seja-lhe fiel. seja sério consigo mesmo. É preferível 10 minutos todos os dias a ser levado pelo entusiasmo de quem começa e não ir em frente.
      Muitas pessoas que, de início, exigiram muito de si mesmas a fim de fazer com seriedade e constância esse trabalho, agora se confessam satisfeitas com o fato de que, passado certo tempo, sentiram um envolvimento e uma motivação tamanhos que a disciplina deixou de ser uma exigência. Do mesmo modo, dado o rigor com o qual encararam esse tempo para a leitura, hoje percebem que se tornou curto. Elas precisam de mais tempo. O trabalho ficou com gosto de "quero mais"... Pena que nem sempre seja possível.

4. Escolha um bom lugar
      Ter o cantinho da gente é muito bom. E não precisamos de nada especial; o que importa é contar com um lugar tranquilo, silencioso, que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração. Faz bem ir todos os dias para o nosso cantinho e nele fazer o nosso trabalho com a Bíblia.
      Lembre-se, todavia, que o lugar é uma coisa secundária: ele é apenas um meio para trabalharmos melhor e com maior resultado. Importante mesmo é, em qualquer lugar, em qualquer circunstância, realizar com dedicação a nossa tarefa.

5. Leia com lápis ou caneta na mão
      Não se trata de simplesmente ler; devemos fazer uma leitura ativa. Um meio simples mas eficaz é ler com lápis ou caneta na mão. sublinhe as passagens mais importantes, tudo o que chamar a sua atenção, as coisas que lhe falaram e que o tocaram de modo especial. É até bom ter uma caneta de quatro cores e usar ora uma ora outra. Isso ajuda: põe trechos em destaque, diferencia.
      Utilize sinais que tenham sentido para você. Faça anotações. Não tenha medo de riscar a sua Bíblia: ela é um instrumento de trabalho. Você vai ficar com a Bíblia bem marcada; vai ser fácil você se lembrar das passagens e encontrá-las quando procurar. Além disso, isso facilita a concentração na leitura, o entendimento da mensagem e a impressão do que é lido na mente e no coração.

6. Faça tudo em espírito de oração
      Você não está apenas lendo a Bíblia; você está buscando um encontro com a Palavra de Deus. Está a procura de um contato íntimo com a Palavra Viva do Deus, que fala a você.
      Trata-se de um diálogo: você escuta, você acolhe, você se toca, se sensibiliza, responde. É um encontro vivo entre pessoas vivas, um encontro de pessoas que se amam mutuamente. Muitos experimentaram essa relação. Experimente você também.
      O principal interesse de Deus não é tanto fazer você escutar, mas falar com você. Ele deseja instruir você. Quer conduzi-lo ao conhecimento da verdade. Por isso, esteja atento, fique alerta; mantenha-se numa atitude de expectativa. Deus tem algo de bem pessoal e concreto para lhe dizer!


Essa matéria foi tirada do Livro do Pe.Jonas Abib - "A Bíblia no meu dia a dia".... lá você vai encontrar tudo sobre como fazer o Estudo Bíblico!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cristo Ressuscitou, Aleluia!

Uma antiga e sempre atual saudação para o Tempo Pascal resume em poucas palavras a fé dos cristãos: “Cristo ressuscitou”! A resposta confirma a convicção: “Ressuscitou de verdade”! Pode ser retomada na Liturgia e repetida nos cumprimentos entre as pessoas e, mais ainda, pode ser roteiro de vida! É o nosso modo de desejar uma Santa Páscoa a todos, augurando vida nova e testemunho vivo do Ressuscitado, com todas as consequências para a vida pessoal e para a sociedade.

Celebrar a Páscoa é penetrar no mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nestes dias de Semana Santa salta à vista Seu modo tão divino e humano de viver a entrega definitiva. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). É a entrega livre daquele de quem ninguém tira a vida, mas se faz dom de salvação.

Jesus Cristo, que é verdadeiro Deus, oferece o testemunho de inigualável maturidade, na qual se encontra a referência para todos os seres humanos. “Os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7, 45-46). Encontrá-Lo é descobrir o caminho da realização pessoal. Mas seria pouco considerá-Lo apenas exemplo a ser seguido. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O homem verdadeiro é Senhor e Salvador. N'Ele estão nossas esperanças e a certeza da ressurreição. Mais do que Mestre ou sábio de renome, n'Ele está a salvação.

Seus apóstolos e discípulos, antes temerosos diante das perseguições, tendo recebido o Espírito Santo, sopro divino do Ressuscitado sobre a comunidade dos fiéis, tornaram-se ardorosos anunciadores de Sua ressurreição e de Seu nome. Basta hoje o anúncio de Cristo: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes. “Quando ouviram isso, ficaram com o coração compungido e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: Irmãos, que devemos fazer? Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2, 36-39).

Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.

Celebrar a Páscoa é ir além da recordação dos fatos históricos, para chegar ao encontro com Cristo vivo. Nós cristãos O reconhecemos hoje presente, fazendo arder os corações, vamos ao Seu encontro nos irmãos, especialmente na partilha com os mais pobres, acolhemos Sua palavra viva, lida da Sagrada Escritura e proclamada na liturgia, sabemos que Ele permanece conosco se nos amamos uns aos outros e está vivo na Igreja, quando se expressam os sucessores dos Apóstolos e O buscamos na maior exuberância de Sua presença, que é a Eucaristia. Este é nosso documento de identidade!

Com o necessário respeito à liberdade de todas as pessoas, queremos hoje dizer a todos os homens e mulheres, em todas as condições em que se encontram, que as portas estão abertas, mais ainda: escancaradas. Se quiserem, aqui está o convite para a maior de todas as comemorações: “Celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade!” (I Cor 5, 8). É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!

 

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

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Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

24/04/2011 - 00h00

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Confira as fotos dos melhores momentos do Congresso Estadual da RCC em Caicó

O Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica do Rio Grande do Norte foi um verdadeiro derramamento de bênçãos sobre os carismáticos do nosso estado, em especial da nossa diocese, que sediou o evento.

Para você que não participou do evento, trazemos um vídeo especial com as fotos dos melhores momentos do congresso em slide show. O crédito pelos vídeos e pelas fotos é da RCC de Caicó.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Setor Juventude realiza Via Sacra nesta quarta

Depois da grande celebração pelas dores de Cristo, realizada na última sexta-feira, o Setor Juventude em parceria com outros setores da Igreja de Acari, realiza nesta quarta-feira mais uma Via Sacra, rememorando os últimos passos de Nosso Senhor a caminho do Calvário.

Nesta quarta-feira, às 7 da noite, toda a comunidade acariense é convidada a se fazer presente em frente da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, para sair em caminhada pelas ruas Cipriano Pereira, Hortêncio de Brito e Otávio Lamartine, relembrando as estações da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os moradores da casas situadas pelo percurso são convidados, de forma espontânea, a enfeitar suas casas para a passagem da grande procissão, segundo o antigo costume.

Esta também é uma oportunidade para os idosos e enfermos que estão impossibilitados de frequentarem as celebrações da Semana Santa, de participarem da memória do sacrifício de Cristo por nós.

Aqueles que quiserem, são convidados a levar consigo durante a Via Sacra uma vela (com protetor), que simboliza a luz de Cristo que nem no sofrimento se apaga.

Após percorrer as ruas da cidade, a procissão retorna à Matriz, onde será dada a bênção das famílias.

O Ministério de Música Filhos do Céu, do nosso Grupo de Oração, também contribui para a celebração entoando os cantos de piedade e meditação executados durante a Via Sacra.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vivenciando a Semana Santa

Estamos às portas da solenidade central do ano litúrgico, e que é central também em nossa fé: a celebração anual da Páscoa. Nós começamos neste Domingo de Ramos a maior de todas as semanas para os cristãos. Nela nós celebramos a paixão, morte e ressurreição do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, Homem e Deus. Desta semana tão especial decorrem todas as outras celebrações da vida da fé em nossa liturgia. Fazer Páscoa, viver bem este tempo de graça é imperativo para quem segue Jesus, fazendo da própria vida a grande celebração ao Deus que nos criou e, chegado o ápice de sua revelação, nos redimiu em Cristo, Senhor Nosso.

A Mãe Igreja nos apresenta a liturgia como momento por excelência para a vivência da fé. A liturgia não é apenas o rito em que é celebrada e, de maneira alguma um teatro acerca de coisas passadas. Na liturgia atualizamos o Mistério celebrado. Ela transcende a nossa própria existência. Aquilo que é divino, inefável, entra na imanência humana, do tempo e espaço, de maneira maravilhosa e misteriosa. Em última análise é a celebração da fé, na comunidade Igreja, que dá sentido a toda a nossa existência.

A maneira de viver a Semana Santa é vivenciar os sacramentos, de celebrar de corpo e alma a liturgia sagrada. Experimentamos que somos frágeis e pecadores, por isso mesmo é que necessitamos de nos aproximar do Senhor que espera a nossa presença pródiga na vivência de seus mistérios. Aproximar-se dos sacramentos é viver a graça de Deus, derramada abundantemente pela “aspersão do sangue do Cordeiro”.

Outra maneira de bem viver a Semana Santa é tomar consciência de sua importância na modificação de nossa rotina. Aquele que crê é chamado a vivamente participar de todas as celebrações da Semana Santa com carinho e devotamento, cônscio de que aquilo que a Igreja realiza em gestos é, na realidade, algo que a supera em muito. Por isso mesmo é que, providencialmente, temos mais tempo com os feriados de Semana Santa. É para termos mais oportunidade de participar das celebrações especiais, que, por serem mais longas e em horários diferentes, deve contar com a nossa disposição em aproveitar cada instante para mergulhar no mistério da Páscoa. Às vezes as pessoas procuram recorrer a Deus, ir à sua Divina Presença apenas pressionado pela necessidade ou pelos problemas. Essa postura de imaturidade na vida da fé deve nos questionar sobre a nossa caminhada cristã: é imperioso para quem crê ir ao encontro de Deus em todo o tempo, tanto no nosso dia a dia como especialmente na Semana Santa.

As celebrações de que iremos participar irão, pouco a pouco, entregando para nós os sinais que devem ter o seu significado aprofundado e renovado: ramos, profissão de fé, mandamento do amor, santos óleos, renovação das promessas batismais, a luz da ressurreição, o canto do Aleluia, o hino de louvor e tantos outros. O Tríduo Pascal é a grande celebração da Páscoa, que iremos sempre renovar a cada Missa de que participamos. Cristo que celebra a Ceia Pascal, Cristo que se entrega na Cruz, Cristo que está entre nós Ressuscitado. Ele que é nosso alimento pela Palavra e pela Eucaristia nos reúne em comunidade para que O testemunhemos com a nossa vida e missão.Com a sua entrega à morte de Cruz, Cristo nos redime do pecado, como nos recorda São Paulo quando escreve que Deus predeterminou Cristo “a servir como instrumento de expiação” (Rm 3, 25), para eliminar o pecado.

Viver a Semana Santa é, também, identificar a nossa vida ao mistério da cruz de Cristo. O beijo na Cruz na Sexta-feira Santa será justamente a certeza de aceitarmos o Cristo que deu a vida por nós e aceitarmos as nossas cruzes iluminadas por Ele, sabendo que com Ele morreremos para com Ele ressuscitarmos. Morrermos ao pecado para ressuscitados para uma nova vida. Se queremos segui-Lo, não podemos ter medo de que nossa vivência se pareça à dele. A Semana Santa é tempo de identificarmos as cruzes da nossa caminhada com aquela cruz evocativa que o Mestre levou sobre os ombros.

Iniciamos a Semana Santa também com a Jornada Diocesana da Juventude! A tradição iniciada com o Papa João Paulo II, e que aos poucos se expandiu pelo mundo com as Jornadas Mundiais da Juventude, é celebrada em todas as Dioceses neste final de semana. Iremos aprofundar o tema da Jornada de Madri, chamando os jovens a se aprofundarem e aprofundarem suas raízes em Cristo Jesus para permanecerem firmes na fé diante de um mundo em constante mudança.

É a Igreja que se renova também na participação dos jovens, sentinelas da manhã, despertos e atentos aos sinais dos tempos para testemunharem a esperança que os move no encontro com Jesus Cristo, nosso Senhor.

É tempo de todos nós olharmos para os horizontes de nossas vidas e do mundo, e, diante de tantas dificuldades e incompreensões, gritarmos que a Vida vence a Morte, e disso nós somos testemunhas!

Que a nossa participação nos leve a viver uma Santa Semana!

D. Orani João Tempesta, O. Cist.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/23254-semana-santa-como-vivencia-la-de-forma-verdadeiramente-crista

sábado, 16 de abril de 2011

O domingo de Ramos

Imagem de DestaqueA Semana Santa começa no domingo chamado de Ramos porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos Profetas; mas esse povo tinha se enganado no tipo de Messias que ele era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Ele entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo!

Dessa forma o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.

Os Ramos sagrados que levamos para nossas casas após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rápido. Ela nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.

A Missa do domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a paixão de Jesus: sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os mau tratos nas mãos do soldados na casa de Anãs, Caifás; seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, seu diálogo com o bom ladrão, sua morte e sepultura.

A entrada "solene" de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte. Jesus que conhecia o coração dos homens não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas!

Quantas lições nos deixam esse domingo de Ramos!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o seu Reino de fato não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la.

A muitos ele decepcionou; pensavam que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.

O domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo "light", adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.

O domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades, das facilidades, para nos colocar diante Daquele que veio ao mundo para salvar este mundo.

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Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor:www.cleofas.com.br

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Programação para a Semana Santa em nossa comunidade

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Já estamos beirando a Semana Santa, a semana maior para o catolicismo, onde meditamos toda a dor de Jesus Cristo e sua posterior ressureição. É imprescindível a todos os fiéis participarem das celebrações ocorridas nesta semana, sobretudo as missas dos Domingos (Ramos e Páscoa),e  do solene tríduo Pascal (quinta, sexta e sábado). Confira a seguir a programação detalhada da Semana Santa em nossa paróquia. Divulgue e participe desta experiência de amor e gratidão pela morte de cruz de Nosso Senhor.

 

Dia: 17/04 – DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
06h30 - Bênção dos Ramos na Praça Central, seguindo-se de caminhada para a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia. Cada fiel deve levar o seu ramo.
07h - Celebração da Santa Missa na Igreja Matriz com a proclamação do Evangelho da Paixão de N. S. Jesus Cristo.
Coleta da Campanha da Fraternidade
19h - Missa na Matriz de Nossa Senhora da Guia.

Dia: 18/04 – Segunda-feira da Semana Santa.
08h – Missa e atendimento de Confissões na Igreja Matriz.
19h – Atendimento de Confissões na Igreja Matriz.

Dia: 19/04 – Terça-feira da Semana Santa.
08h – Missa e atendimento de Confissões na Igreja Matriz.
19h – Atendimento de Confissões na Igreja Matriz.

Dia: 20/04 – Quarta-feira da Semana Santa.
08h – Missa e atendimento de Confissões na Igreja Matriz.
18h - Via Sacra e atendimento de Confissões na Igreja Matriz.

 

SOLENE TRÍDUO PASCAL


Dia: 21/04 – QUINTA-FEIRA SANTA.
16h30 - Missa Vespertina da Ceia do Senhor na Igreja Matriz.
· Adoração ao Santíssimo Sacramento, prolongando-se até a meia-noite.
19h30 - Atendimento de Confissões na Matriz.

Dia: 22/04 – SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR - Dia de jejum e abstinência.
08h - Adoração ao Santíssimo Sacramento Igreja Matriz.
08h30 – Celebração penitencial na Igreja Matriz.
15h30 - Ação Litúrgica Solene da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
· Proclamação do Evangelho da Paixão do Senhor Segundo São João;
· Orações Solenes;
· Adoração de Cristo Redentor, que na Cruz nos obteve o perdão dos pecados e a nossa salvação;
· Procissão com a Imagem do Senhor Morto pelas ruas centrais da cidade;
· Coleta para os Lugares Santos (Cristãos que vivem na Terra Santa).
NOTA: “A Igreja concede uma INDULGÊNCIA PLENÁRIA aos que no dia de hoje participam piedosamente da Veneração da Santa Cruz e beijam devotamente o Santo Lenho”.

Dia: 23/04 – SÁBADO SANTO
19h - Solene Vigília Pascal na Igreja Matriz, com: Bênção do Fogo, Liturgia da Palavra e Liturgia Batismal.
- Missa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Após a Missa haverá a procissão do Senhor Ressuscitado pelas ruas centrais da cidade.
OBS.: Cada fiel deverá conduzir uma vela (com protetor) para a Vigília Pascal.

Dia: 24/04 – DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
07h – Missa na Igreja Matriz.
19h – Missa na Matriz de Nossa Senhora da Guia.

Congresso do Rio Grande do Norte começa hoje à noite

Começa hoje à noite, em Caicó, o Congresso Estadual do Rio Grande do Norte. A abertura será marcada pela celebração da missa e recepção dos congressistas. Amanhã, a partir das 7h30, haverá a oração do terço, seguido por formação, voltada aos servos e lideranças da RCC-RN. A equipe do Conselho Nacional já viajou para Caicó, onde participa das atividades no Centro Pastoral Dom Wagner. Entre os temas das pregações desta sexta-feira, estão comunicação, Sede Nacional e identidade do Movimento, com Lúcia Zolin, Coordenadora Nacional do Ministério e Comissão de Comunicação, Márcio Zolin, diretor executivo e Marcos Volcan, presidente do Conselho Nacional, respectivamente.

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Saiba mais sobre o Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica que ocorre este fim de semana em Caicó

Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica acontece em Caicó no próximo fim de semana

terça-feira, 12 de abril de 2011

Saiba mais sobre o Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica que ocorre este fim de semana em Caicó

Encerramento marcará domingo de Ramos e Dia Mundial da JuventudeEmpenhado em fortalecer, cada vez mais, o Movimento da Renovação Carismática Católica no estado, o Rio Grande do Norte se prepara para realizar, no próximo final de semana, o seu Congresso Estadual. O evento acontecerá no Complexo Cultural Ilha de Santana, na cidade de Caicó.

O encontro terá início na sexta-feira, 15, a partir das 7h30. Esse dia é dedicado aos servos e lideranças do Movimento, que terão acesso a pregações e partilhas, voltadas para formação. O local escolhido para esse momento de formação é o Centro Pastoral Dom Wagner, da diocese de Caicó.

O congresso será aberto para o público geral na noite de sexta-feira, com a missa. A celebração vai acontecer na Igreja do Rosário, localizada próxima ao local do evento. No sábado, as atividades terão início às 7h30, com a oração do terço. No domingo, a previsão é de que o encontro seja encerrado com a missa, por volta do meio dia.

Como o último dia do congresso será marcado pelo domingo de Ramos e também pelo Dia Mundial da Juventude, o Ministério Jovem já está planejando uma ação para celebrar a data.

Para Aldir Paulino Pires, coordenador estadual da RCC do Rio Grande do Norte, o Congresso Estadual é um grande momento de partilha e encontro entre as três dioceses do estado. “Apesar de serem só três dioceses e de o estado ser territorialmente pequeno, não é possível acompanhar de perto as ações, mas o congresso vem ajudar nessa troca de experiência”, acredita.A expectativa da coordenação estadual é que o encontro venha reforçar a identidade carismática, principalmente das lideranças, de forma que a unidade fortaleça a missão desempenhada pela RCC no estado.

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domingo, 10 de abril de 2011

Retiro Quaresmal - Reflexões para 5ª semana

Tema: Consertando nossas redes através da cruz

Na quinta semana da quaresma queremos iniciar nossas reflexões e orações baseando-se na liturgia do domingo, como temos feito todas as semanas. Nos dias que seguem vamos refletir e orar sobre partes de uma profecia que o Senhor nos deu, quando falava sobre a cruz.

Em cada dia, vamos levar para nossa vida o que a cruz de Cristo já conquistou para nós, assim o Senhor Jesus estará restaurando, construindo e reconstruindo áreas de nossa vida para que, renovados em seu sangue redentor, possamos prosseguir decididamente em sua obra.

Domingo

A liturgia deste domingo nos leva a refletir sobre o poder de Jesus que vem para nos garantir a vitória sobre a morte. Em nossa reflexão, vamos nos apoiar na passagem de Ezequiel 37,12-14 “ assim fala o Senhor, Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel, e quando eu abrir vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. Porei em vós o meu Espírito, para que vivais, e vos colocarei em vossa terra. Então eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor”. 

Muitas vezes nos sentimos como que em sepulturas. As situações difíceis parecem tomar conta de nossa vida. Mas no poder de Deus, esses sentimentos são transformados em sentido de vida. Por isso, neste domingo, que é o dia do Senhor, nós vamos pensar nas situações onde precisamos que o Senhor nos liberte, assim como nos ensina a leitura de Ezequiel.

Façamos em três momentos: primeiro lendo a passagem, depois louvando pelas situações onde precisamos ser libertos e, por fim, clamando pelo Espírito Santo que nos dá vida nova. 

Desta forma, estaremos nos preparando para nesta semana consertar nossas redes, através da cruz. Porque pelo que podemos refletir através desta passagem bíblica, não tem como viver a ressurreição sem passar pela cruz..

Segunda-feira

“Erguei a minha cruz sobre os vossos sonhos, a minha cruz que representou a derrota dos sonhos daqueles que pensaram que Eu iria restaurar imediatamente o reino de Israel, que ao me verem morrer na cruz viram morrer também o sonho de libertação das mãos do opressor. Estes não entenderam que eu os libertei sim do verdadeiro opressor”.

Para muitos, a cruz de Cristo pode parecer até hoje um sinal de derrota, mas não é. A cruz de Cristo é sinal de vitória. O catecismo da Igreja Católica nº 517 nos ensina que: “toda vida de Cristo é mistério de redenção. A Redenção nos vem antes de tudo pelo sangue da cruz, mas este mistério esta em ação em toda vida de Cristo: já na Encarnação, pela qual fazendo-se pobre, nos enriqueceu pela sua pobreza; na vida oculta, que pela sua submissão, serve de reparação pela nosso insubmissão; na sua palavra que purifica seus ouvidos; nas suas curas e exorcismos pelos quais “levou as nossas fraquezas e carregou as nossas doenças”; na sua ressurreição pela qual nos justifica”.

Quando olhamos para o trecho da profecia percebemos que neste dia podemos apresentar para Jesus os nossos sonhos. Quando comparamos com o que diz o CIC vemos que nossos sonhos podem ser colocados diante do poder redentor de Jesus. Vamos ler novamente o que nos diz a profecia e com toda esperança encarar os nossos sonhos. Vamos trazer para memória tantas coisas que sonhamos em nossa profissão, em nossa família, em nossos relacionamentos, em nosso matrimônio, em nosso ministério, em nosso chamado... com esperança, coragem e ânimo vamos fazer o que nos ensina a profecia “erguer a cruz sobre nossos sonhos”. 

Façamos assim: diante da cruz de Jesus apresentemos um a um os sonhos que  fomos deixando para trás, projetos que nós engavetamos, sonhos que nós julgávamos ser desfeitos. Podemos até colocar para Jesus palavras que nós proclamamos em relação a esses sonhos que se tornaram votos íntimos em nossa vida. Cada sonho que for apresentado agora, vamos erguer a cruz de Jesus pedindo que no poder redentor da cruz do Senhor possam ser realizados os sonhos que apresentamos e que são também o sonho de Deus para nós.

Terça-feira

“Quando erguerdes a minha cruz sobre os vossos sonhos, o meu sangue lavará e restaurará corações desapontados e descrentes por terem vistos tantos de seus sonhos ruírem”.

Vamos unir esta parte da profecia junto ao que Isaias 53,4 diz: “Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos”. O que é sofrimento e enfermidade já foi levado junto ao madeiro, por Jesus. Portanto, quando olhamos para as decepções de sonhos que não se realizaram, de projetos que não aconteceram, de namoros que não deram certos, de pedidos que, aparentemente, julgamos não ter sido atendidos, ao nos remeter a palavra de Deus percebemos que “Ele já tomou nossas enfermidades e carregou nossos sofrimentos”. 

Hoje não é dia para pararmos na tristeza. É momento de reanimar nossas forças, nossa esperança, nossa confiança. Mais uma vez, recorremos ao poder da Santa Cruz, lembrando que nela Jesus derramou seu sangue para nos lavar. 

Novamente apresentamos para o Senhor nossos sonhos, nossos desejos, nossa vontade, nossos projeto de vida e todas as decisões que estão em nosso coração. Não vamos perder a oportunidade de apresentar também a realidade de nosso coração. Assim como diz a profecia “meu sangue lavará corações desapontados e descrentes por terem vistos tantos de seus sonhos ruírem”. Mesmo que nossos corações estejam desapontados, descrentes, insatisfeitos, deixemos o sangue de Jesus nos lavar. Inclusive, se hoje você sofre de alguma enfermidade causada por desapontamentos e decepções é tempo favorável para o sangue de Jesus te lavar.

Após ter apresentado para o Senhor essas situações, seguimos com um louvor ao sangue de Jesus.

Quarta-feira

“Eu lavarei as feridas da mágoa e desapontamentos e tristeza profunda no meu sangue redentor”.

Para nos ajudar na reflexão de hoje vamos ler a palavra de Isaias 53,5b “fomos curados graças as suas chagas”.

Ao refletir sobre o Cristo crucificado, podemos contemplar as chagas de Jesus e nos unir ao que Jesus nos diz na profecia. Podemos colocar diante das chagas de Jesus nossas feridas, sejam de qual origem elas forem. Podemos trazer para nossa contemplação uma das chagas e nesta, colocar as nossas feridas emocionais, nossas lembranças que causam dores, nossas tristezas. Ao apresentá-las diante dessa chagas, deixamos essas situações serem alcançadas pelo sangue derramados na ferida de Jesus para lavar a nossa ferida. Aquilo que trazemos conosco que é mágoa, dificuldade em perdoar, angústias e amarguras, também pode ser colocado diante das chagas abertas de Jesus.

Podemos neste momento fazer um instante de oração diante de Cristo crucificado. Vamos louvar a Jesus por cada uma de suas chagas. Permitamos que neste momento o Espírito Santo nos conduza para uma experiência com as chagas de Jesus.

Quinta-feira

“Eu resgatarei a verdade e cortarei e cancelarei toda ilusão e mentira sobre a felicidade. Eu realizarei cura profunda em vosso interior para que volteis a crer e a sonhar. Eu lavarei no meu sangue vossa visão para que possais a ver os bens futuros que lhes preparei”.

Mergulhamos em cada frase desta profecia e façamos nossa oração: “resgatarei a verdade e cortarei e cancelarei toda ilusão e mentira sobre a felicidade”. Os filhos de Deus têm fome e sede de felicidade, mas apresentam uma idéia de felicidade que muitas vezes é idealizada pela mídia. Muitos filhos de Deus estão vivendo e sofrendo por causa da ilusão do ter, do poder, do prazer. Alguns pensam que para serem felizes precisam ter tal coisa, conseguir tanto salário, conquistar aquela pessoa, porém, não sabem que a felicidade esta em mergulhar sua vida em Deus.

Ele nos devolve os valores que perdemos diante de nossas buscas. Ele nos devolve a dignidade de filhos que ficou gasta diante dos prazeres. Ele cura nossa identidade que muitas vezes foi atingida pela falta de projeto de vida, de visão de Deus. Com esta frase da profecia oremos pedindo que o Senhor resgate a verdade em nós, que Ele cancele todas as ilusões sobre a felicidade e nos coloque diante de sua vontade.

Na frase seguinte nos diz “realizarei cura profunda em vosso interior para que volteis a crer e a sonhar”. Nos abramos neste momento para sermos curados interiormente. Não tenhamos nenhum medo de mostrar ao Senhor os nossos medos, traumas e decepções. Sejamos dóceis a voz do Senhor que realizar em nós obra de cura. Diante de seu amor, nos apresentemos para sermos curados e, experimentando esta cura, possamos sonhar o sonho de Deus em nós. 

Depois Ele nos diz que “lavará no seu sangue para termos nova visão e ver os frutos futuros”, aqui o Senhor quer ampliar nossa visão”. Com o coração ferido só vemos as dores, se deixarmos Jesus tocar, a misericórdia nos lava e cura. Deus quer nos dar nova visão em todas as áreas de nossa vida: na profissão, no serviço do Senhor, no estado de vida, na vocação, na família, nos estudos.  Oremos pedindo que o Senhor nos lave da visão das dores e coloque em nós a nova visão, aquela que nos leva a “buscar as coisas do alto, onde Cristo está sentado a direita de Deus” (Col 3,1) 

Sexta-feira

“Lavarei também no meu sangue todos os envolvidos, todas as pessoas e circunstancias das quais dependem para realizardes vossos sonhos. Eu vos libertarei das amarras da descrença, do fracasso, das palavras de maldição, do fatalismo e vos deixarei livres para sonhar, sem traumas, sem medos, sem nada que vos prenda”.

Vamos refletir em dois pontos:

I - Quais são as pessoas que você depende para realização de seus sonhos? Apresentem cada uma delas para o Senhor, abençoa estas pessoas, mesmo se, por ventura, elas tenham te desejado algum mal. Deseje a elas a benção de Deus. Olhe também por todos as circunstâncias que dependem a realização de seus sonhos. É momento de darmos um salto na fé, colocar diante de Deus essas situações e acreditar que só em Deus as dificuldades são transformadas em conquistas e grandes ensinamentos que Deus nos dá.

II – A promessa do Senhor é que Ele vai nos libertar das amarras das descrenças, das palavras de maldição, do fatalismo e vai nos deixar livres para sonhar. Diante dessa promessa, tomemos força para lutar. Se sua vida tem sofrido pela descrença, neste dia vamos apresentar isso ao Senhor e permitir que ele nos dê vida nova, que renove nossa fé, nossa esperança e nos coloque diante do seu poder.

Se estamos sendo afetados por palavras maldosas, também diante delas apresentemos as benções do Senhor. Abençoamos todos os que dizem mal a nosso respeito, com certeza eles ainda não conhecem o amor de Deus. Se você sente em sua vida o peso de palavras malditas que bloquearam seus sonhos, troque neste momento tudo o que é maldito pelo que é bendito.  

Ao terminar este momento façamos um grande louvor ao Senhor, pois nestes dias Ele levantou-nos do abatimento, tirou de nós o que nos aniquilava na fé e nos devolveu a alegria dos sonhos e projetos.

Sábado

“Junto a cruz de Jesus estavam de pé a sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho.” Depois disse ao discípulo: Eis ai tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa”.

Durante todos os dias desta semana, refletimos sobre o momento da cruz. Hoje no carinho de Deus, vamos refletir sobre esta hora em que do alto da cruz, Jesus nos dá de presente sua Mãe Maria.

Quando Jesus entrega Maria a João e João a Maria, podemos nos colocar no lugar de João e então pensar: Jesus entrega Maria para mim e a mim a Maria. Diz a palavra que daquela hora em diante o discípulo a levou para casa. Então, desta hora em diante podemos levar Maria para nossa casa. 

Nossa Senhora esta conosco diante de nossos sofrimentos e nossos momentos de cruz. Portanto, ela não deixa de interceder por nós. No terço que vamos rezar, apresentemos para ela tudo que faz parte de nossa casa, afinal foi para lá que João a levou.

sábado, 9 de abril de 2011

Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica acontece em Caicó no próximo fim de semana

cartaz2 caico 2Para lançarmos as redes, precisamos estar com elas em ordem. Por isso, os Congressos Estaduais propõem neste ano um momento de formação e espiritualidade fortes para uma vivência cada vez maior da nossa unidade como Movimento eclesial.

O formato dos encontros neste ano será diferente do costume: serão, ao total, três dias de retiro, com a presença da equipe nacional. O primeiro deles será voltado para as lideranças da RCC local, com formação específica para coordenadores e ministérios. Já os demais dias serão voltados para os servos e membros do Movimento.

A intenção é que a Renovação Carismática do Brasil ande de acordo com as mesmas moções e direcionamentos, já que estes serão partilhados durante as pregações e momentos de oração.

Por causa da realização dos Congressos estaduais neste formato, no ano de 2011 não será realizado o Congresso Nacional. Dessa maneira, mais pessoas poderão ter contato com a equipe nacional e participar de um momento de forte espiritualidade e formação.

A Diocese de Caicó da qual fazemos parte, foi mais do que agraciada por esta nova forma de reunir os carismáticos. Entre os dias 15 e 17 estaremos recebendo na Ilha de Santana, em Caicó, todo o Conselho Nacional da RCC, além de carismáticos de nosso estado que se encontram em busca de formação, partilha e principalmente fortaleza para anunciar a Cultura de Pentecostes.

Na sexta, 15, será realizado durante todo o dia um grande momento de formação para Coordenadores de cidade, Grupos de Oração e Ministérios.

Nos dias de sábado e domingo (16 e 17/04), o encontro é direcionado a todos os servos e participantes dos Grupos de Oração da RCC em nosso estado. A entrada no evento custará R$ 10,00 como forma de sanar as despesas com passagens, hospedagens dos que conduzirão o encontro que vêm, em sua maioria, de Pelotas/RS onde está localizado o Escritório Nacional da RCC.

O Congresso deste ano será uma oportunidade única de formação e fortalecimento da unidade da Renovação Carismática Católica do RN.

O Grupo de Oração Filhos do Céu estará participando do congresso. Na sexta-feira, os coordenadores de cidade e do Grupo de Oração, além do Coordenador Diocesano do Ministério de Intercessão e do Coordenador do Ministério de Pregação no nosso Grupo estarão presentes na formação para lideranças. Nos outros dias, todos os servos estarão em Caicó, numa grande caravana agitada pelo Fogo do Espírito Santo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vivenciando a Quaresma: Via Sacra

Realizada normalmente durante a Semana Santa e nas sextas-feiras do período da Quaresma, a via-sacra é um ato litúrgico celebrado pela Igreja Católica para relembrar a paixão e morte de Jesus Cristo. Durante a cerimônia, enquanto o sacerdote lê trechos dos Evangelhos, os católicos meditam diante de uma série de quadros que representam as principais cenas da saga de Jesus.

Esta maneira de meditar teve origem no tempo das Cruzadas (século X). Os fiéis que peregrinavam na Terra Santa e visitavam os lugares sagrados da Paixão de Jesus, continuaram recordando os passos da Via Dolorosa de Jerusalém. Em suas pátrias, compartilharam esta devoção à Paixão. O número de 14 estações fixou-se no século XVI.

Existem variações para a realização do ritual. Em algumas paróquias, em vez de os fiéis contemplarem imagens, eles assistem a encenações, como num teatro, que dão vida aos eventos. Seja como for, o objetivo é um só: valorizar as ações de Cristo e reconhecer a presença de Deus mesmo na dor e no sofrimento.

Esses quadros - ou estações, como são chamados - contam a trajetória de Jesus desde o momento de Sua condenação até Seu sepulcro. Aparecem em sequência: a condenação, Jesus carregando a cruz, o encontro com Maria, a ajuda que recebeu de Simão Cirineu, as três vezes em que caiu, o consolo às mulheres de Israel, a ocasião em que Verônica enxugou seu rosto, o momento em que foi despido, sua crucificação, morte, a descida da cruz e, por fim, seu sepultamento.

Aproveite as poucas quartas e sextas-feiras que restam desta quaresma para pôr em prática este exercício de piedade e contemplação. Segue abaixo um dos métodos para meditação da Via Sacra.

Oração da Via Sacra

1ª Estação: Jesus é condenado à morte.

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Sentenciado e não por um tribunal, mas sim por todos e por nossos pecados. Condenado pelos mesmos que vos tinham aclamado pouco antes. E Ele cala… Nós fugimos de ser reprovados. E saltamos imediatamente…

Daí-me, Senhor, vos imitar, me unindo a Ti pelo Silêncio quando alguém me faça sofrer ou me condene injustamente. Eu o mereço. Ajudai-me! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

2ª Estação: Jesus carrega a cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Que eu compreenda, Senhor, o valor da cruz, de minhas pequenas cruzes de cada dia, de meus achaques, de minhas doenças, de minha solidão. Que eu não desanime, mas tome a minha cruz de cada dia e te siga, faça dela um instrumento de salvação.

Daí-me converter em oferta amorosa, em reparação por minha vida e no apostolado por  meus irmãos, minha cruz de cada dia. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

3ª Estação: Jesus cai, pela primeira vez, com o peso da cruz.

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Tu cais Senhor, para me redimir. Para me ajudar a me levantar em minhas quedas diárias, quando depois de ter me proposto a ser fiel, volto a reincidir em meus pecados e defeitos cotidianos.

Ajuda-me a levantar sempre e a seguir meu caminho a Ti! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

4ª Estação: Encontro com a Virgem Maria

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Faz Senhor, com que eu me encontre ao lado de tua Mãe em todos os momentos de minha vida. Com ela, apoiando-me em seu carinho maternal, tenho a segurança de chegar a Ti no ultimo dia de minha existência.

Ajuda-me Mãe! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

5ª Estação: O Cirineu ajuda o Senhor a carregar a Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Cada um de nós tem nossa vocação, viemos ao mundo para algo concreto, para nos realizarmos de uma maneira particular. Qual é a minha vocação e como eu a vivo? Mas, há algo, Senhor, que é minha missão e de todos: a de ser Cirineu dos demais, a de ajudar a todos.

Como levo adiante a realização de minha missão de Cirineu? Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. É a mulher valente, decidida, que se aproxima de Ti quando todos te abandonam. Eu, Senhor, te abandono quando me deixo levar por ele “que dirão”, do respeito humano, quando não me atrevo a defender o próximo ausente, quando não me atrevo a replicar uma brincadeira que ridiculariza aos que tratam de aproximar-se de Ti. E em tantas outras ocasiões.

Ajuda-me a não me deixar levar pelo respeito humano, pelo “o que dirão”. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

7ª Estação: Segunda queda no caminho da Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Cais, Senhor, pela segunda vez. A Via Sacra nos indica três quedas em teu caminhar até o Calvário. Talvez foram mais. Cais diante de todos… Quando aprenderei a não temer ficar mal diante dos demais, por um erro, pelo orgulho, por um equívoco? Quando aprenderei que também isso pode se converter em oferenda? Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

8ª Estação: Jesus consola as filhas de Jerusalém

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Muitas vezes, teria eu que analisar a causa de minhas lágrimas. Ao menos, de meus pesares, de minhas preocupações. Talvez haja neles um fundo de orgulho, de amor próprio mal entendido, de egoísmo, de inveja. Deveria chorar por minha falta de correspondência a teus inúmeros benefícios de cada dia, que me manifestam Senhor, quanto me queres.

Daí-me profunda gratidão e correspondência a tua misericórdia. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

9ª Estação: Jesus cai pela terceira vez

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Terceira queda. Mais perto da Cruz. Mais esgotado, mais falta de forças. Cais desfalecido, Senhor. Eu digo que me pesam os anos, que não sou o mesmo de antes, que me sinto incapaz.

Daí-me, Senhor, imitar-te nesta terceira queda e faz com que meu desfalecimento seja benéfico para outros, porque eu os dou a Ti para eles. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Arrancam tuas vestes, aderidas a Ti pelo sangue de tuas feridas. A infinita distância de tua dor, eu senti, às vezes, como algo que arrancava dolorosamente de mim pela perda de meus seres queridos.

Que eu saiba oferecer a lembrança das separações que me desgarraram, unindo-me a tua paixão a consolar aos que sofrem, fugindo de meu próprio egoísmo. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

11ª Estação: Jesus é pregado na Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Senhor, que eu diminua minhas limitações com meu esforço e assim possa ajudar a meus irmãos. Quero pregar na cruz contigo todos os meus pecados, o meu homem velho, meus vícios, egoísmos e auto-suficiências…

E que quando meu esforço não consiga diminuí-las, me esforce em oferecê-las  também por eles. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

12ª Estação: Jesus morre na Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Eu te adoro,  meu Senhor, morto na Cruz para me salvar.  Adoro e beijo suas chagas, as feridas dos cravos, o golpe de lança no lado, de onde jorrou sangue e água fonte de misericória para nós… Obrigado Senhor, obrigado! Morreste para me  salvar, para salvar a todos nós e nos dar a vida em plenitude.

Daí-me responder a teu amor com amor, cumprir a tua Vontade, trabalhar por minha salvação, ajudado por tua graça. E daí-me trabalhar com afinco pela salvação de meus irmãos e pela defesa da vida. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

13ª Estação: Jesus nos braços de sua mãe

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Deixa-me estar a teu lado, Mãe, especialmente  nestes momentos de tua incomparável dor. Deixa-me estar a teu lado. Mais te peço: que hoje e sempre me tenhas perto de Ti e te compadeças de mim. Nos momentos de dor e sofrimento ponha-me no teu colo.

Olhai-me com compaixão, não me deixes ó minha Mãe! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

14ª Estação: Jesus é depositado no Sepulcro.

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz  remistes o mundo. Tudo está terminado. Mas não: depois da morte, a Ressurreição. Ensina-me a ver tudo o que passa, o transitório e passageiro, à luz do que não passa. E que essa luz ilumine todos meus atos. Que eu nunca perca a esperança, pois o amor é mais forte do que a morte!

Coloco no sepulcro vazio todos os meus pecados e o homem velho. Assim seja. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

Oração Final: Eu te suplico Senhor, que me concedas, por intercessão de tua Mãe a Virgem Maria, que cada vez que medite tua Paixão, fique gravado em mim com marca de atualidade constante, o que Tu fizeste por mim e teus constantes benefícios. Faz Senhor, que me acompanhe, durante toda minha vida, um agradecimento imenso a tua Bondade. Amém

“Olhe pra Cruz essa é a minha grande prova: Ninguém te ama como Eu!”.

Este é um resumo destes dois artigos do portal Canção Nova: http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/page/2/ e http://wiki.cancaonova.com/index.php/Via-sacra

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quaresma: Quais são Os Exercícios Quaresmais de Conversão?

Quaresma tempo privilegiado de conversão e combate espiritual. Vamos refletir sobre os rumos de nossa espiritualidade ate a Páscoa de nosso Senhor Jesus, ou seja, a Vida Nova que o Senhor tem para nós, os exercícios quaresmais de conversão. A Liturgia da quarta-feira de Cinzas, que abre o Tempo da Quaresma, manda proclamar o Evangelho em que Nosso Senhor fala da esmola, da oração e do jejum, conforme Mateus 6, 1-8. 16-18. Este Evangelho apresenta, como que em síntese, o programa dos exercícios quaresmais de conversão. Aproveite e faça deste Evangelho a sua leitura espiritual de hoje.

Escute o PODCAST:

Por que justamente oração, jejum e esmola? Oração, ainda se compreende. Mas jejum e esmola? A Igreja renovada do Vaticano II manteve esses exercícios que podem parecer antiquado e que está em desacordo com os usos e costumes de nossa época. Jejum e esmola ainda têm sentido hoje? Não seria melhor dedicar-nos à promoção social? Muitos talvez coloquem estas ou outras questões semelhantes. Os prefácios das Missas da Quaresma acentuam estes exercícios de penitencia: “Ano após ano, concedeis a vossos filhos esperar com alegria a festa da Páscoa, preparando-se pela penitencia e dedicando-se mais à oração e ao amor fraterno, para que alcancem à plenitude da filiação divina pela renovação dos sacramentos pascais, nos quais nos quais renasceram”(Pref. I). Falando do jejum, a Igreja reza: “Vós quisestes que vos rendêssemos graças por meio da abstinência que, moderando nossos excessos de pecadores, nos leve a imitar vossa bondade, proporcionando alimento aos que têm fome” (Pref. III).

Vamos tentar descobrir o sentido mais profundo da oração, do jejum e da esmola na Liturgia e de modo especial no tempo da Quaresma. Sendo a Quaresma um tempo forte de conversão, ela tem sua linguagem, seus exercícios ou ritos de conversão. É neste contexto de conversão que devemos colocar também os ritos da oração, do jejum e da esmola, pois eles atingem os principais relacionamentos do homem: o relacionamento último com Deus expresso no valor da oração, o relacionamento com o próximo e o relacionamento com a natureza criada. São três ritos de religião já presentes no culto do Antigo Testamento e herdados pela Igreja cristã dos primeiros séculos e ainda atuais para o homem de hoje.

A Quaresma precisa ser para nós um retiro em preparação para celebrarmos a Páscoa, vida nova em Jesus ressuscitado. Por isso, aqui no blog vamos desenvolver textos e reflexões que nos ajudaram nesta preparação e nesta mudança de vida.

Oração: Senhor, assim como o meu corpo precisa de um mínimo de exercícios físicos para estar bem, saudável, muito mais o meu interior, a minha alma, precisa de exercícios espirituais para estar em equilíbrio Contigo, comigo mesmo e com os meus irmãos e a natureza. Daí-me a graça da perseverança e da força de vontade para fazer aquilo que eu preciso e ajudar a todos com os meus gestos de conversão pessoal. Para a maior glória do Vosso Santíssimo Nome. Amem

Clique aqui e Reze A Via Sacra: O que é e como teve origem?

Maria mãe do homem novo ensina-me a constância de coração.

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.

* Fonte de pesquisa: Celebrar a Vida Cristã, Frei Alberto Beckhauser, OFM. Ed. Vozes 1991.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Terceira Campanha do Projeto de Formação Amigos de Deus tem início esta semana

Amigos de DeusLouvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Amados irmãos e irmãs, sabemos que através do nosso Batismo o Senhor nos deu uma grande missão: sermos seus colaboradores no Projeto da Salvação. Esta missão é muito séria e impossível de ser realizada se utilizarmos apenas as nossas próprias forças humanas, pois somos fracos e limitados.

O Senhor sabe desta realidade e, por isso, como um pai que cuida dos seus filhos, deseja nos curar e nos tornar ainda mais fortes, para nos dar condições de exercer o nosso mandato missionário.

Para isso, o Senhor quer agir em nossas vidas para nos reconstruir, fechando todas as brechas que foram abertas no decorrer da nossa história em nossa espiritualidade, em nossa personalidade e até mesmo em nosso caráter.

As ferramentas que o Senhor deseja utilizar nesta reconstrução são as práticas espirituais. Elas são elementos eficazes para a reconstrução e manutenção da nossa vida espiritual.

Diante desta realidade, queremos motivá-los a continuar com este programa de aprofundamento espiritual, iniciado em julho de 2010, através das campanhas do Projeto Amigos de Deus. Desde então, já foram lançadas duas campanhas. A partir do mês de abril será laçada a terceira, onde as práticas da Adoração e da Confissão serão motivadas até junho.

Para isso estamos disponibilizando o subsídio da terceira campanha para ser aplicado nas reuniões de servos do seu Grupo de Oração. (Clique aqui para baixar o material.)

No decorrer de 2011 e 2012 vamos ter outras iniciativas com o objetivo de incentivar e ajudar aqueles irmãos que ainda não iniciaram este programa em suas vidas. Não vamos esmorecer na caminhada, ao contrário, vamos nos aprofundar dia a dia nesta intimidade com o nosso amado Senhor.

O Senhor deseja servos e servas que se deixam reconstruir; que cotidianamente estejam aos pés do Senhor. O Senhor deseja que sejamos seus amigos e tal qual o discípulo amado, sentar-se no Seu colo e reclinar a cabeça em Seu peito para ouvir a Sua voz. Somente assim saberemos quando, onde e como lançar as redes!

Deus os abençoe!

Luiz César Martins
Presidente do Conselho Estadual da RCC Paraná
Coordenador do Projeto Amigos de Deus

Em nosso Grupo de Oração, a 3ª Campanha tem início hoje, às 19h, no Centro Paroquial, e ocorrerá nas próximas 12 terças-feiras. A formação é restrita aos servos do Grupo de Oração Filhos do Céu, mas estamos iniciando um projeto paralelo de formação aqui no nosso blog. Fique atento às novidades.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Beata Elena Guerra: Apóstola do Espírito Santo e Precursora dos Movimentos Carismáticos do Século XX

elenaguerra[1]Toda a história da salvação está marcada pela presença viva e operante do Deus fiel que é Amor (Cf. I Jo 4,16) e pelo Espírito derramado em nossos corações (Cf. Rm 5,5). Também a nossa vida cristã está cheia da presença de Cristo e do Espírito Santo!

Santo Irineu dizia que onde está a Igreja está o Espírito de Deus e todas as graças. E foi justamente nos momentos mais difíceis da história da Igreja que o Espírito Santo utilizou concretamente homens e mulheres para que estes pudessem servir de fermentos de renovação diante dos desafios e crises. É neste contexto profético que podemos falar de Elena Guerra, a “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”.

Elena nasceu em Lucca, na Itália, no dia 23 de Junho de 1835. Viveu e cresceu em um clima familiar profundamente religioso. Durante uma longa enfermidade, se dedicou a meditar a Palavra de Deus e a estudar os escritos Padres da Igreja, o que determinaria seu discernimento na vida espiritual e no seu apostolado, primeiro na “Associação das Amigas Espirituais”, idealizada por ela mesma para promover entre as jovens a amizade cristã, e depois nas “Filhas de Maria”.

Em Abril de 1870, Elena vive um momento determinante em sua vida. Participa de uma Peregrinação pascal em Roma juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros momentos marcantes, a visita as Catacumbas dos Mártires confirmou nela o desejo pela vida consagrada. Em 24 de Abril assiste, na Basílica de São Pedro, a terceira sessão do Concílio Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constituição “Dei Filius” sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algumas semanas, já em Lucca, no dia 23 de Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.

No ano de 1871, depois de uma grande noite escura seguida de graças místicas particulares, Elena com um grupo de Amigas Espirituais e Filhas de Maria, dá início a uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na fundação da “Congregação das Irmãs de Santa Zita”, dedicada a educação cultural e religiosa da juventude. É neste período que Santa Gemma Galgani se tornará “sua aluna dileta”.

Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Para isto, escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão para exortá-lo a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o Espírito; e o Papa, amavelmente, endereça a Igreja alguns documentos que são como que uma introdução à vida segundo o Espírito e que podem ser considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais: a breve “Provida Matris Charitate” de 1895, com o qual pedia que fosse celebrada a Novena de Pentecostes em toda Igreja; a “Divinum Illud Munus” em 1897, primeira Encíclica dedicada ao Espírito Santo na história da Igreja, e a carta aos bispos “Ad fovendum in christiano populo” de 1902, pedindo que Bispos e Sacerdotes pregassem sobre o Espírito Santo e recordassem da obrigatoriedade da Novena do Espírito Santo.

Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua Congregação a mudar de nome para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: as Oblatas do Espírito Santo!

Para Elena a exortação do Papa é uma ordem e se dedica ainda com maior empenho a causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro sentido do “retorno ao Espírito Santo”. Será este o mandato da sua Congregação ao mundo!

Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali, institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente.

A Beata entende que a Igreja está endereçada a realizar os mistérios do Cenáculo, mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal: a Igreja é por isto, prolongamento do Cenáculo e analogamente, é ela mesma como um Cenáculo Espiritual Permanente.

É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a comunidade sacerdotal real e profética, que também nós e cada fiel em particular, fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma e capacitados a participar da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e portanto, semelhantes a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito Santo.

È nesta prospectiva que Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal” como movimento de oração ao Espírito Santo, com uma estrutura muito similar aos nossos “Grupos de Oração”.

Elena morreu no dia 11 de Abril de 1914, Sábado Santo, com o grande desejo no coração de ver “os cristãos modernos” tomando consciência da presença e da ação do Espírito Santo em suas vidas, condição indispensável para a verdadeira “renovação da face da terra”.

Faltando poucos dias para a convocação do Concílio Vaticano II, o verdadeiro Pentecostes dos nossos tempos, o Papa João XXIII, eleva Elena Guerra a honra dos altares em 26 de Abril de 1959, fazendo-a a primeira Beata do seu Pontificado, quando a definiu “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”. Naquele dia, em sua homilia, o Papa afirmou: “A mensagem de Elena Guerra é sempre atual. Todos sentimos a necessidade de uma contínua Efusão do Espírito Santo, como a de um Novo Pentecostes, que renove a Terra”.

Nenhum outro santo deu tanto, orou tanto e sofreu tanto pela causa do Espírito Santo como Elena Guerra. Como RCC precisamos conhecê-la mais! Ela nos exorta: “Outrora, Jesus manifestou seu Sagrado Coração, agora quer manifestar o seu Espírito!”. Oremos como ela, para que no nosso tempo, o Espírito Santo seja “mais conhecido, amado e invocado”.

Neste mês de abril, confiemos nossas orações à intercessão da Beata Elena Guerra.

domingo, 3 de abril de 2011

Retiro de Quaresma - Reflexões da 4° semana

Estamos num trajeto cheio de bênçãos, somos convidados, nesta semana, a deixar o Espírito Santo nos ensinar a vivência da partilha. Vamos portanto, continuar nossa caminhada.
O tema que vamos abordar será Consertando as redes através da prática da partilha.
Vamos experimentar, através da partilha, a graça de Deus se multiplicando em nossa vida.


Domingo

Neste quarto domingo da quaresma, a Igreja nos ensina, pela liturgia, a experiência de se encontrar com Jesus e ter nossa vida iluminada e nossos olhos abertos, pois Jesus é a Luz do mundo.

A leitura de Efésios 5,8-14 é um convite a partilharmos o poder da Palavra de Deus que nos faz sair das obras das trevas e discernirmos o que agrada ao Senhor. Na unção do Espírito Santo mergulhamos nesta passagem bíblica, deixando que o próprio Deus venha iluminar nossa vida, sendo “luz em nosso viver”. Que a alegria da luz de Cristo traga para nós os frutos de justiça, bondade e verdade.

Se por ventura, ainda existe em nossas vidas situações que estão em trevas, hoje é um dia propício para apresentarmos a Jesus essas áreas, a fim de que a luz se faça presente,  trazendo as claras onde Deus ainda precisa atuar.

Como esta semana é semana de vivência de partilha vamos aproveitar para partilhar! É partilha em todos os sentidos: de bens materiais, de dons espirituais e de vida, enfim, vamos deixar que o amor fraterno tome conta de nossas atitudes.

Em cada dia da semana, vamos vivenciar uma situação de partilha, mas já adiantando quanto à partilha de algo material.

Tudo que você colocou como penitência para esta semana: o dinheiro que você utilizaria para comprar, você vai reservá-lo e no final da semana irá encaminhar a alguém que esta passando por dificuldades financeiras.

Se os servos do seu grupo de oração estão realizando a espiritualidade da quaresma juntos, vocês podem combinar e, nesta semana, ofertar o que gastariam com as coisas da penitência para a construção de nossa sede nacional.


Segunda-feira

Estamos vivendo um tempo de abundantes graças. Muitas obras estão em andamento, tanto na vida do movimento como em nossa vida pessoal. Por estarmos na semana da partilha vamos, em cada dia, vivenciar uma atitude de partilha, não só no sentido de bens materiais, mas no sentido de partilhar vida, dons, tempo, atenção e fraternidade.

A segunda-feira é o dia da partilha de fé. Vamos retornar a passagem de Isaías 45,1-3: “Eis o que diz o Senhor a Ciro, seu ungido, que ele levou pela mão para derrubar as nações diante dele, para desatar o cinto dos reis, para abrir-lhe as portas, a fim de que nenhuma lhe fique fechada: “Irei eu mesmo diante de ti, aplainando as montanhas, arrebentando os batentes de bronze, arrancando os ferrolhos de ferro.  Dar-te-ei os tesouros enterrados e as riquezas escondidas, para mostrar-te que sou eu o Senhor, aquele que te chama pelo teu nome, o Deus de Israel.”

Esta foi a passagem que Deus colocou para a RCC num momento de dificuldade financeira, um momento onde realmente se esperava que uma porta se abrisse. E justamente como resposta, o Senhor nos apresenta esta palavra onde Ele diz que vai “abrir todas as portas”.

Irmãos, é palavra que nos coloca diante de uma atitude de fé, pois, o que víamos não eram portas abertas, e sim, dificuldades enormes. Ainda na seqüência da mesma passagem vem escrito: “dar-te ei os tesouros enterrados e as riquezas escondidas”. A palavra vinha como resposta a tudo o que precisávamos.

Estamos com isto, partilhando a fé contigo que faz este retiro espiritual da quaresma porque talvez sua situação seja tão difícil quanto essa que a RCC passou naquela ocasião em 2008.

Pode até ser que seu problema não seja na área financeira, mas tenha a ver com tribulações na família, no trabalho, nos relacionamentos ou no próprio grupo de oração.

É tempo de atualizar esta palavra em nossas vidas, tomar pose dela diante de nossa realidade. Mostrar para as nossas dificuldades quem é Senhor de nossas vidas. Agir numa atitude de quem tem fé neste Senhor, de quem acredita no que Ele pode realizar e então, esperar as bênçãos entrar em nossa vida pelas portas que Ele nos apresentou na própria Palavra.

Com toda fé nesta palavra vamos fazer nossa oração.
Terça-feira

Partilhar também significa ter atitude de amor. Assim como em Atos 4,32-35: “a  multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum. Com grande coragem os Apóstolos  davam testemunhos de ressurreição do Senhor Jesus. em todos eles eram grande a graça. Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos Apóstolos . Reparti-se então a cada um deles conforme sua necessidade”. Lendo a primeira vez a palavra, nos remetemos à questão de bens materiais, mas hoje vamos observar algo muito importante, “repartir a cada um conforme sua necessidade”. Neste sentido, a partilha de hoje é a partilha de amor.

Vou repartir de acordo com a necessidade do outro. Se ele necessita de amor é amor que eu darei. Dar amor é perceber onde posso ajudá-lo. Seja com atenção, com uma palavra de conforto, de consolo, orando por ele, fazendo um telefonema ou dando um sorriso. Então não importa onde você esta neste dia, o importante é deixar-se ser conduzido pelo Espírito de Amor e compartilhar esse sentimento. Pode ser até um simples sorriso, desde que seja feito com docilidade e somente com a intenção de partilhar o amor de Deus.

Antes de iniciar a prática, ore com esta passagem. Perceba que estavam unidos num só coração, numa só alma. Una-se ao coração amoroso de Jesus e permita que ele nos conduza a partilhar o amor.
Quarta-feira

“Eis o que diz o Santo e o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi – que abre e ninguém pode fechar; que fecha e ninguém pode abrir. Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome.” (Apocalipse 3,7-8)

Continuando nossa prática da partilha, queremos hoje partilhar a palavra de Deus. Uma palavra que temos guardada em nosso coração. Podemos fazer assim: primeiro leia novamente esta passagem de apocalipse (pus diante de ti uma porta que ninguém pode fechar; apesar de tua fraqueza guardaste minha palavra). Com base nesta verdade, “apesar de nossa fraqueza guardamos a palavra do Senhor”, vamos recordar as palavras que tem norteado nossa vida.

Após lembrarmos quais são essas palavras pense: em quais delas esta a “palavra de Deus”? Agora retome a “palavra que Deus te deu como promessa para sua vida”.

É esta a palavra que você vai partilhar. Ou seja, você terá em seus lábios neste dia a passagem bíblica que tem marcado sua história, com todas as pessoas que você tiver oportunidade de partilhar sobre ela, você o fará.

Sabe por quê? Você vai falar de uma palavra que tem experimentado, então ao partilhar irá partilhar com vida, com sentimento, com todo seu coração. E esta experiência poderá salvar um irmão da tristeza, da solidão, do abandono e do desamor.

No final do dia você verá qual bem fez esta partilha para você. Não se importe com a quantidade de irmãos que poderá compartilhar neste dia, se preocupe apenas em não deixar de passar a oportunidade.
Quinta-feira

“Não tenho ouro nem prata, mas o que eu tenho, eu te dou: em nome de Jesus Cristo nazareno, levanta-te e anda!” Atos 3,6.

Estamos no caminho da partilha, a palavra de hoje é um convite especial para partilhar os bens espirituais.

Pedro e João, nesta ocasião, não tinham a moeda para ofertar àquele coxo, mas tinham o valor maior de todas as moedas existentes: a experiência viva de Jesus Ressuscitado e o Espírito Santo, agindo através deles na vida de todos os que se abrissem a esta graça.

Talvez hoje você não tenha nem ouro, nem prata, nem nenhum tipo de moeda para ofertar a um irmão que venha te pedir. Mas você tem o maior de todos os bens que ele possa precisar: a “pessoa e o amor de Jesus Cristo, o Nosso Senhor!”

Vamos refletir nesta passagem bíblica de Atos dos Apóstolos e nos colocar como os Apóstolos da Efusão do Espírito Santo nos dias de hoje. Oremos desejando partilhar os bens espirituais com aqueles que necessitam da força e poder do alto para prosseguirem. Você ficará preparado para ofertar a alegria, a atenção, a acolhida, o amor, a palavra de Deus e a esperança...Quantas bênçãos podemos partilhar!

Desta forma, vamos partilhar o poder da partilha. Não se preocupe em ter que sair de sua casa, de seu bairro ou de sua cidade para se colocar na partilha. Pode ter certeza que Deus levará até você as pessoas que estão necessitadas.

No final do dia, agradeça a Deus por todos que foram salvos por esta partilha.
Sexta-feira

Hoje vamos realizar um momento diferente dentro de nossa espiritualidade quaresmal. Sabendo que Jesus Cristo nos deu o maior ensino sobre a partilha, pois, Ele partilhou tudo de si por amor a nós. Estaremos, neste dia, buscando Jesus para partilhar nosso tempo com Ele.

O que vamos fazer então? Hoje vamos separar um tempo de nosso dia para estarmos a sós com Jesus. Neste momento com Ele nos preocupemos apenas em louvá-lo. A palavra que pode nos auxiliar neste dia é o Salmo 117.

Podemos em primeiro lugar pedir ao Espírito Santo que nos leve a entrar em intimidade profunda com Jesus Cristo. Em seguida podemos tomar a palavra e realizar uma leitura. Com olhos fixos na bondade, na justiça, na verdade e no amor de Deus, vamos retomar uma segunda vez esta leitura.Grifamos todos os versículos que falem conosco no sentido de louvar ao Senhor com todo nosso coração.

Seguindo a oração, podemos repetir o versículo e fazer um louvor. Vamos fazendo assim até chegar ao sincero louvor em línguas que brote com toda sinceridade de nosso coração.

Quando sentimos que o louvor terminou vamos silenciar nosso coração na presença do Senhor e adorá-lo. Vamos simplesmente estar na presença do Senhor, contemplar suas maravilhas e deixar nosso coração se unir ao Dele.

Assim, estamos partilhando com o Senhor nosso tempo de maneira nova e ao mesmo tempo fazendo experiência de amor com Ele.
Sábado

Durante o tempo de espiritualidade, toda semana reservamos o sábado para orar com a Virgem Maria.

Hoje vamos lembrar o momento que Jesus partilhou sua vida conosco. Para isso temos várias opções:

Pode ser no momento de seu sim, onde toda obra da salvação pôde ter continuidade. Pode ser no momento em que ela foi visitar sua prima Isabel, quando nós podemos também sermos visitados por ela, ou no momento do nascimento de Jesus, quando Maria e José apresentam Jesus no templo.

Pode ser ainda no momento em que perdem e encontram Jesus no templo ou em Caná, naquelas bodas em que foi a intercessora daquele casal.

Podemos também pensar no caminho do calvário, na cruz, na ressurreição, em Pentecostes ou ainda hoje, olhando pelas nossas necessidades e partilhando seu amor materno conosco.

Depois de ter feito memória das ações de amor da Virgem Maria, vamos nos unir orando o Santo Terço.

Que possamos nos apoiar nas palavras que Isabel disse a ela: “Bem -aventurada és tu que crestes, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” Podemos chamar Nossa Senhora de bem aventurada e oferecer este o terço que vamos rezar à ela para que nos ajude a sermos fiéis a vontade de Deus em nossa vida e sempre possamos viver a partilha.

Lembre-se que nesta semana fizemos o propósito de somar todas as economias diante das penitências que fizemos para ofertar a alguém que esteja necessitando de ajuda ou até mesmo de fazermos esta oferta para a construção da Sede Nacional da RCC.