sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Notícias do Vaticano – 31/08/2012

Papa reza para que políticos ajam com honestidade

Neste mês de setembro, o Papa Bento XVI reza “para que os políticos ajam sempre com honestidade, integridade e amor à verdade”.

E em sua intenção missionária, o Santo Padre pede “para que nas comunidades cristãs aumente a disponibilidade à doação de missionários, sacerdotes e leigos, e de recursos concretos em favor das Igrejas mais pobres”.

Todos os meses o Papa confia suas intenções ao apostolado da oração. Esta iniciativa é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.

Bento XVI receberá de presente automóvel elétrico

O Papa Bento XVI vai receber como presente de uma empresa francesa um automóvel inteiramente movido a eletricidade. O veículo está adaptado às necessidades do Papa e será de seu uso exclusivo. Na próxima quinta-feira, 6, o novo carro será apresentado à imprensa. Ele foi inteiramente construído de acordo com as exigências da preservação ambiental, sem ruído, sem emissão de carbono, sem consumo de energias fósseis.

Bento XVI é conhecido por sua preocupação com o meio ambiente. E o Estado da Cidade do Vaticano já se antecipou no uso das energias alternativas sendo, por isso mesmo, tido como um dos poucos Estados realmente empenhados na defesa da natureza e da sustentabilidade.

Há algum tempo foi instalada no telhado da Sala Paulo VI uma central fotovoltaica para obter e armazenar energia do sol. No Vaticano são utilizados pelo Corpo da Gendarmeria veículos ditos “ecológicos”. O mesmo acontece com os Museus Vaticanos. Agora será a vez de o Papa ter seu próprio carro elétrico. Ele deverá ser usado internamente no Vaticano ou nas Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo.

FONTE: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

RCC-RN promove mais um ENCONTRO ESTADUAL DE JOVENS CARISMÁTICOS

A Renovação Carismática Católica do Rio Grande do Norte, por meios dos Ministérios Jovem e Universidades Renovadas, promove no segundo final de semana de setembro, 08 e 09, a segunda edição do Encontro Estadual de Jovens Carismáticos, evento que tem como proposta reunir toda a juventude dos Grupos de Oração da RCC do estado.

Em 2011, primeira edição do evento, a cidade de Currais Novos, na diocese de Caicó, foi sede deste grande encontro de carismáticos, vindos não só das cidades da diocese acolhedora, mas também das cidades da arquidiocese de Natal e da diocese de Mossoró.

Neste ano, o EEJCRN, como o encontro é chamado nas redes sociais tem a grande graça de contar com a presença do coordenador nacional do Ministério Jovem, Márcio Zolin, na condução de palestras e momentos de oração. Ainda estarão presentes o Ir. Kléber Antônio, do Ministério Universidades Renovadas e o coordenador estadual da RCC, Aldir Paulino.

A programação do evento não se limita apenas ao fim de semana. Na sexta pela manhã, os jovens da Arquidiocese de Natal promoverão uma missão de evangelização nas ruas da capital do Estado. E a noite, com a chegada das caravanas vindas de todo o estado, haverá um grande Grupo de Oração Jovem no Caic – Lagoa Nova, local onde será realizado todo o evento, a partir das 19h30.

Os dias de sábado e domingo serão marcados por pregações, oração, Adoração ao Santíssimo Sacramento, Santa Missa, seguindo a dinâmica dos eventos carismáticos.

Visando a opção pelos pobres, durante o EEJCRN será feita a coleta de alimentos a serem doados à caridade. Assim, no ato da inscrição, cada participante deverá também doar um quilo de alimento não perecível.

As inscrições podem ser feitas com os coordenadores diocesanos dos ministérios Jovem e Universidades Renovadas, e custam R$ 15,00. Aos que desejarem, está disponível um pacote de alimentação, que dá direito a todas as refeições nos dias de encontro, custando R$ 15,00 adicionais.

Em Tempo

Aos jovens da cidade de Acari que desejarem participar do EEJCRN junto à caravana do Grupo de Oração Filhos do Céu, recomenda-se procurar o Grupo de Oração, no sábado 01/09, às 19h, ou o coordenador do Ministério Jovem na cidade, Isaak, pessoalmente ou pelo telefone 96667335.

No sábado 01/09, a partir das 15h, será realizado um twittaço de promoção do evento, utilizando a hashtag #EEJCRN.

por Isaak Felipe
Ministério de Comunicação Social – RCC Acari

"A verdade é a verdade e não tolera interesses pessoais"

CASTEL GANDOLFO, quarta-feira, 29 de agosto de 2012 (ZENIT.org)

Caros irmãos e irmãs,

Nesta última quarta-feira de agosto, celebramos a memória litúrgica do martírio de São João Batista, o precursor de Jesus. No calendário romano, ele é o único santo de quem se recorda o nascimento, em 24 de junho, e também a morte, ocorrida por meio do martírio.

É uma memória que remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, na Samaria, onde, já em meados do século IV, era venerada a sua cabeça. O culto se espalhou para Jerusalém, para as Igrejas do Oriente e para Roma, com o título de Decapitação de São João Batista.

O Martirológio Romano faz referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada, na ocasião, até a igreja de São Silvestre em Campo Marzio, Roma.

Essas pequenas referências históricas nos ajudam a entender o quanto é antiga e profunda a veneração de João Batista. Os evangelhos destacam muito bem o seu papel em relação a Jesus. Em particular, São Lucas narra o seu nascimento, a vida no deserto, a pregação, e São Marcos nos fala da sua morte trágica, no evangelho de hoje.

João Batista inicia a sua pregação sob o imperador Tibério, em 27-28 d.C., e o claro convite que ele faz às pessoas que se reúnem para ouvi-lo é o de prepararem o caminho para acolher o Senhor, para endireitar as tortuosas estradas da vida através de uma mudança radical do coração (cf. Lc 3, 4).

O Batista não se limita, porém, a pregar a penitência e a conversão. Reconhecendo Jesus como o "Cordeiro de Deus" que veio tirar o pecado do mundo (Jo 1, 29), ele tem a profunda humildade de mostrar em Jesus o verdadeiro Enviado de Deus, afastando-se para que Cristo cresça e seja ouvido e seguido. O Batista testemunha com o sangue a sua fidelidade aos mandamentos de Deus, sem ceder nem retroceder, cumprindo até o fim a sua missão.

São Beda, monge do século IX, assim o diz nas suas Homilias: São João, por Cristo, deu a vida, embora não tenha sido obrigado a negar a Cristo, mas apenas a calar a verdade. E ele não calou a verdade e assim morreu por Cristo, que é a Verdade. Precisamente por amor da verdade, ele não se comprometeu com os seus próprios interesses e não teve medo de bradar palavras fortes àqueles que tinham se perdido da estrada de Deus.

Vemos agora esta grande figura, esta força na paixão, na resistência contra os poderosos. Perguntemos: de onde nasce esta vida, esta interioridade tão forte, tão reta, tão coerente, desgastada tão completamente por Deus para preparar o caminho para Jesus?

A resposta é simples: da relação com Deus, da oração, que é o fio condutor de toda a sua existência. João é o dom de Deus por muito tempo invocado pelos seus pais, Zacarias e Isabel (cf. Lc 1:13); um grande dom, humanamente inesperável, porque ambos eram avançados em anos e Isabel era estéril (cf. Lc 1:7); mas nada é impossível para Deus (cf. Lucas 1:36).

O anúncio deste nascimento ocorre no próprio lugar da oração, no templo de Jerusalém, e justamente quando cabe a Zacarias o grande privilégio de adentrar no lugar mais sagrado do templo para queimar incenso ao Senhor (cf. Lc 1, 8-20). O nascimento de João Batista é marcado pela oração: o cântico de louvor, de alegria e de ação de graças, que Zacarias eleva ao Senhor e que recitamos todas as manhãs nas laudes, o Benedictus, exalta a ação de Deus na história e mostra profeticamente a missão do seu filho João: preceder o Filho de Deus feito carne a fim de preparar os seus caminhos (cf. Lc 1,67-79).

Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus, especialmente no tempo transcorrido no deserto (cf. Lc 1,80). As regiões desertas são o lugar da tentação, mas também o lugar onde o homem sente a própria pobreza, pela falta de apoios e de seguranças materiais. Ali ele entende que o único ponto de referência sólido é o próprio Deus. João Batista não é, porém, apenas homem de oração e de contato constante com Deus, mas também um guia para esta relação. O evangelista Lucas, transcrevendo a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, o pai-nosso, observa que o pedido é feito pelos discípulos com estas palavras: "Senhor, ensina-nos a orar, assim como João ensinou aos seus discípulos" (cf. Lc 11, 1).

Queridos irmãos e irmãs, o martírio de São João Batista recorda a todos nós, cristãos de hoje, que não podemos comprometer o amor de Cristo, a sua Palavra, a Verdade. A Verdade é a Verdade, não tolera compromissos com interesses particulares. A vida cristã exige, por assim dizer, o "martírio" da fidelidade diária ao evangelho, que é a coragem de deixar que Cristo cresça em nós e direcione o nosso pensamento e as nossas ações.

Mas isto só pode acontecer em nossa vida se for sólido o nosso relacionamento com Deus. A oração não é um desperdício de tempo, não é roubar espaço de outras atividades, nem mesmo das atividades apostólicas. É exatamente o contrário: somente se formos capazes de ter uma vida de oração fiel, constante, confiante, o próprio Deus nos dará a força e a capacidade para vivermos felizes e em paz, para superarmos as dificuldades e testemunhá-lo com coragem.

São João Batista interceda por nós, para que possamos manter sempre a primazia de Deus na nossa vida. Obrigado.

#07 - Porque teve Deus de se revelar para sabermos como Ele é?

O ser humano pode descobrir pela razão que Deus existe, mas não como Deus é realmente. Portanto, como Deus gosta de ser conhecido, revelou-Se. [50-53, 68-69]

Deus teve de Se revelar a nós. Ele fê-lo por amor. Tal como, no amor humano, só se pode conhecer algo de uma pessoas amada quando ela nos abre o seu coração, também só conhecemos os mais íntimos pensamentos de Deus porque Ele, eterno e misterioso, Se abriu a nós por amor. Desde a Criação, passando pelos patriarcas e pelos profetas, até à definitiva Revelação* no Seu Filho Jesus Cristo, Deus comunicou-se continuamente com a humanidade. Em Jesus, Ele verteu-nos o coração e tornou-nos claro o Seu Ser mais íntimo.

 

*REVELAÇÃO: A revelação significa que Deus Se abre, Se mostra e fala ao mundo por livre vontade.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Uma Nova Catequese

No Jubileu do ano 2000 o Papa João Paulo II pediu à Igreja uma “Nova Evangelização”, com “novos métodos, novo ardor e nova expressão”, afim de reavivar a fé do povo católico e também para trazer de voltar para a Igreja aquelas ovelhas desgarradas que as seitas levaram embora  porque não conheciam a doutrina católica; por isso foram enganados pelos “falsos pastores” que Jesus avisou que viriam como cordeiros, mas que eram lobos ferozes. (cf. Mt 7,15).

Nos últimos decênios a catequese diminuiu muito; em primeiro lugar por causa da crise da família provocada pelo divórcio, pela falta de formação dos pais, e tantos outros fatores. A catequese das crianças sempre começou no colo dos pais, mais isso diminuiu muito, e, por outro lado, muitos segmentos da Igreja desviaram a catequese quase exclusivamente para o campo social, deixando as crianças e os jovens à mingua de uma catequese completa sobre os Sacramentos, o Credo, os Moral católica e a vida de piedade e oração. Os jovens já não sabem o que são os sacramentos e os mandamentos, não aprenderam a rezar e não conhecem a Bíblia.  O povo, então, foi buscar a fé nas outras comunidades.

Portanto, urge que se estabeleça uma “nova catequese” para as crianças e jovens de modo especial. O Papa Bento XVI tem estimulado a Nova Evangelização como uma Nova Catequese. Isso deve acontecer nas paróquias, nos lares, nas escolas, nos grupos de oração, nas comunidades e onde mais for possível. Precisamos tirar um atraso de pelo menos 30 anos.

O Concílio Vaticano II convocou de modo especial os leigos para essa urgente retomada na catequese: “Grassando em nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos”. (Concílio Vaticano II – Apostolicam Actuositatem, 6)

E o Documento de Santo Domingo, do IV CELAM, insistiu no mesmo ponto: “Instruir o povo amplamente, com serenidade e objetividade, sobre as características e diferenças das diversas seitas e sobre as respostas às injustas acusações contra a Igreja”. (Doc. Santo Domingo, n.141)

O Catecismo da Igreja lembra que: “Os períodos de renovação da Igreja são também tempos fortes da catequese. Eis por que, na grande época dos Padres da Igreja, vemos Santos Bispos dedicarem uma parte importante de seu ministério à catequese”. (§8). Estamos vivendo “períodos de renovação da Igreja”, então, urge que se dê prioridade à Catequese.

por Professor Felipe Aquino
Escritor e apresentador na TV Canção Nova
FONTE: Revista Canção Nova – Março 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

RCC Brasil lança pacote para a JMJ com pré-Jornada na Nossa Casa

A Renovação Carismática Católica do Brasil convida todos os jovens carismáticos a participarem juntos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Vamos viver com nossos irmãos de caminhada essa grande experiência de fé e de vida!

Através de uma parceria com a comunidade Obra de Maria, a RCC organizou um pacote especial para os membros do Movimento. Além da participação na JMJ, o grupo também viverá uma Pré-Jornada muito especial, na Nossa Casa: um fim de semana com muito louvor, pregações e oração na Sede Nacional da RCCBRASIL, onde estaremos reunidos com jovens de todo o Brasil e do mundo.

Pacote

O pacote inclui transporte aéreo e taxas de embarque, translado até Canas/SP e o Rio de Janeiro/RJ e a inscrição na Jornada Mundial da Juventude, que dá direito a alimentação e hospedagem em escolas ou ginásios. Nele não estão inclusos excesso de bagagem, despesas no percurso, despesas de caráter pessoal e ingressos para as visitas não especificamente mencionadas ou programadas e inscrição da Pré-Jornada, que deve ser paga diretamente à RCC.

O custo do pacote depende do aeroporto escolhido como local de partida. Com exceção de Manaus/AM, Boa Vista/RR e Macapá/AP, o valor é de R$ 1.480,00, podendo ser parcelado em 10 vezes de R$ 148,00 no cheque ou boleto bancário, mais a taxa de adesão ao pacote, de R$ 80,00. Já para as três cidades citadas, o pacote sai por R$ 1.680,00, podendo ser parcelado em 10 vezes de R$ 168,00 no cheque ou boleto bancário, mais taxa de adesão ao pacote de R$ 80,00.

A peregrinação deve ser totalmente paga até 60 dias antes da viagem. A taxa de adesão é intransferível. Caso haja desistência por parte de algum peregrino, este perderá a taxa de adesão. O preço cotado para este roteiro está baseado nos valores de serviços para o ano de 2012 e será reajustado caso haja aumentos significativos. Por isso, realize a sua adesão o mais cedo possível para aproveitar o preço mais baixo.

Informações e contatos:

- RCCBRASIL: (53) 3227-0710, com Maria Teresa ou Jorge

- Obra de Maria:

. Recife: (81) 308-4749

. Cachoeira Paulista: (12) 3086-2055

. São Paulo: (11) 3277-0158

Confira a programação do pacote:

20/07 - Embarque para São Paulo. Chegada, recepção no aeroporto e traslado para Canas. Acomodação e pernoite.

21/07 - Pré-jornada Carismática

22/07 - Pré-jornada Carismática

23/07 - Pré-jornada Carismática. Tarde: Saída em ônibus para o Rio de Janeiro. Chegada, acomodação no local de alojamento e pernoite.

24/07 - Visita panorâmica pela cidade do Rio de Janeiro. Destaques do passeio: Aterro do Flamengo, Estádio do Maracanã (visita externa), praias de Botafogo, Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra da Tijuca. Passeio ao Corcovado e ao Pão-de-açúcar (ingressos não incluídos). Alojamento e pernoite.

25/07 - Manhã: Catequeses nas paróquias. À tarde e à noite, eventos especiais a serem programados oportunamente.

26/07 - Manhã: Catequeses nas paróquias. À tarde e à noite, eventos especiais a serem programados oportunamente.

27/07 - Caminhada a pé até o local onde acontecerá a Vigília e a Missa de encerramento (local a ser definido posteriormente).

28/07 - Santa Missa e celebração de encerramento da Jornada Mundial da Juventude.

28 e 29/07 - Traslado ao aeroporto do Rio de Janeiro ou São Paulo para embarque de volta às capitais de origem. Fim dos serviços da agência. O local de partida dependerá dos voos e da quantidade de pessoas.

FONTE: RCC Brasil

#06 - Pode Deus de alguma forma abarcar-se em conceitos? Pode-se falar razoavelmente d'Ele?

Embora nós, seres humanos, sejamos limitados e a infinita grandeza de Deus nunca se ajuste aos conceitos humanos, podemos, no entanto, falar acertadamente sobre Deus [39-43, 48]

Para fazermos afirmações sobre Deus, utilizamos imagens imperfeitas e noções limitadas. Cada dito sobre Deus situa-se, portanto, sob condição de que a nossa linguagem não está a altura da grandeza de Deus. Assim, temos continuamente de purificar e melhorar o nosso discurso sobre Deus

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

26 de agosto: Dia do Catequista!

"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi" (Jo 15,16).

“O Catequista é, de certo modo, o intérprete da Igreja junto aos catequizandos” (DGC 35).

É discípulo que está em  constante escuta do seu Mestre.  Como  Maria,  a  primeira  dos
discípulos dos eu Filho, assim o catequista deve saber acolher com humildade e meditar a Palavra do Evangelho, referindo e pautando a  própria vida nesta Palavra.

"A ideia essencial que deve dominar toda a nossa atividade é: "somos instrumentos". O primeiro sentimento que brota dessa tomada de consciência é o de profunda humildade.  Nessa  tarefa  de evangelização  CRISTO  nos precede no coração humano. É imprescindível contar com a graça de  Deus"  (Me.  Mª.  Helena Cavalcanti).

“Tarefa do catequista: apresentar os meios para ser cristão e mostrar a alegria de viver o Evangelho" (CT 147).

"A grande  preocupação existe na maneira de narrar, para que aquele que catequiza, quem
quer que seja, o faça com alegria: tanto  mais  agradável  será  a narração,  quanto  mais  puder alegrar-se  o  catequista"  (Santo Agostinho,  Instrumento  dos catecúmenos).

O Catequista é um chamado a anunciar o Evangelho na Igreja. "Quem vos ouve a Mim ouve" (Lc 10, 16). O  Evangelho  que  o catequista anuncia é o Evangelho que a Igreja lhe confia.

Fidelidade: comunhão ao seu vivo magistério, participação de fé à vida eclesial; sentir-se parte ativa da Igreja.O Catequista é um chamado a anunciar o Evangelho na Igreja a serviço do homem.

"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir" (Mt 20, 28).

O fato de estar enraizado em  Deus e na sua Igreja impulsiona o catequista a viver com os outros e para os outros.

O catequista deve saber se colocar próximo aos homens e caminhar com eles, na escuta das suas  exigências,  sobretudo daqueles que são considerados os últimos na sociedade.

Catequista, leitor da história do homem, servidor da Palavra de Deus, animador da comunidade, favorecendo  a  participação  de todos e a tomada de consciência da história que se vive.

Conclusão: O  Catequista  é chamado à Santidade. “O  horizonte  para  que deve  tender  todo  o  caminho pastoral é a santidade" (João  Paulo II, NM 30)

“Concedei-nos, Senhor, a grande alegria de sermos fiéis Mensageiros  de  Vossa
Ressurreição, por uma tomada de consciência  na  fé,  um testemunho de vida na esperança e um anúncio da salvação na caridadade.” (Madre Maria Helena Cavalcanti)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

#05 - Por que há pessoas que negam a Deus, se elas O podem descobrir pela razão?

Descobrir Deus invisível é um grande desafio para o espírito humano. Muitos, perante isso, recuam de medo. Alguns também não querem descobrir Deus precisamente porque, então, teriam que mudar sua vida. Quem diz que a questão de Deus é absurda, porque insolúvel, torna o assunto demasiado simples. [37-38]

Por isso, há pessoas que, nestes assuntos, se convencem de que é falso ou duvidoso aquilo com que não querem concordar. Pio X I I, Humani Generis

 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

23/08 - Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

Sta Rosa

Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".

Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.
Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 21 de agosto de 2012

#04 - Podemos descobrir a existência de Deus com a nossa razão?

Sim, a razão humana pode, seguramente, descobrir Deus. [31-36, 44-47]

O mundo não pode ter origem nem fim em si mesmo. Em tudo que existe está mais do que aquilo que se vê. A ordem, a beleza e o desenvolvimento do mundo apontam para fora de si mesmos e remetem para Deus. Cada pessoa humana está aberta ao Verdadeiro, ao Bom e ao Belo. Ela escuta, dentro de si, a voz da consciência, que a impele para o bem e a adverte do mal. Quem segue esta pista encontra Deus.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AIS lança campanha para doar meio milhão de Youcat`s a jovens brasileiros

Com o fim de ajudar os jovens brasileiros a aprofundarem o conhecimento da fé, faltando pouco menos de um ano de preparação para a próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) no Brasil lançou a campanha “Meio Milhão de Catecismos para os Jovens”. Esta iniciativa tem por finalidade a publicação de 500 mil exemplares da edição brasileira do YOUCAT, um catecismo elaborado especialmente para a juventude com prefácio escrito por Bento XVI, e a sua distribuição gratuita para jovens de todo o país por meio do Episcopado brasileiro.

Desde 1997, a AIS conta com uma sede no Brasil, onde tem escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro. Anualmente esta associação católica apoia financeiramente cerca de 500 projetos de caráter solidário e pastoral no país, como por exemplo a Fazenda da Esperança, que é um dos programas mais eficazes de recuperação de jovens que caíram no vício das drogas ou do álcool.

O diretor da AIS no Brasil, o Sr. José Lúcio Corrêa, explicou como surgiu a iniciativa de doar os Youcat`s por ocasião da JMJ Rio 2013: “A AIS decidiu iniciar esta campanha para doar meio milhão de catecismos YouCat para jovens porque são muitos os jovens brasileiros que não teriam meios de adquirir um livro como este, que nas livrarias custa cerca de R$ 30,00. E, da nossa parte, desejamos que o maior número possível de jovens brasileiros tenha este livro que os trará mais perto de Deus, ao responder suas principais perguntas sobre a fé”.

Segundo a informação da AIS Brasil, por conta de direitos autorais e outros impostos, a edição no Brasil tornou a obra um tanto cara. Assim, a Fundação elaborou um exemplar mais barato, sem capa dura. Porém, para a realização deste projeto de evangelização da juventude serão necessários dois milhões de Reais; um capital, que, até o momento, a AIS não possui.

“A história da AIS é assim. Aprovamos os projetos sem ter nada. Temos confiança de que, como é uma obra de Deus, Ele irá abençoar e vai tocar a alma das pessoas que vão ver a importância de contribuir”, disse José Lúcio Corrêa.

Segundo a informação oferecida pela Associação, a campanha “só termina quando todo o dinheiro for arrecadado”. Espera-se que os YOUCAT`s comecem a ser enviados a algumas dioceses brasileiras a partir do final de setembro.

“Gostaria que as pessoas tomassem consciência de que estão dando aos jovens o melhor presente que alguém pode lhes dar: a Fé. Além disso, gostaria que todos sensibilizassem outras pessoas. Que esta iniciativa de ajudar os jovens não fique somente em si. O bem é comunicativo. Que a pessoa que recebeu esta graça passe para frente”, expressou o Sr. José Corrêa.

“A AIS espera que a generosidade do povo brasileiro não falhará, pois trata-se de uma campanha importantíssima que visa aproximar os jovens de Deus. Hoje, e cada vez mais, há muitos jovens desorientados, que caem no mundo das drogas, da violência, que não veem sentido algum em suas vidas. Este precioso livro vai responder às suas perguntas básicas sobre a fé. Por isso convocamos os fiéis a realizarem uma doação para que possamos entregar ao maior número possível de jovens este catecismo fantástico”, afirmou o diretor da AIS Brasil.

Para informações como apoiar a campanha “Meio Milhão de Catecismos para os Jovens” o colaborador pode acessar o site da AIS aqui.

FONTE: ACI Digital

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas

papa-bento-xvi

Trecho tomado da MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVI JMJ – 2011

Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).

Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas ações e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!

FONTE: Jovens de Maria

#Livro - Sentinelas da Manhã: um novo tempo para a juventude

Sentinelas da Manhã: um novo tempo para a juventude, primeira obra da série Sentinelas da Manhã, traz direcionamentos para a juventude viver esse tempo de graça e reconstrução. O livro foi escrito pelo coordenador do Ministério Jovem do estado de São Paulo, Fernando Gomes.

Obra com vasto material destinado aos jovens que passam pela experiência carismática. Acrescenta-se, ainda, as ricas indicações do Documento de Aparecida como também do Documento 85 das CNBB sobre a Evangelização da Juventude. Traz também as últimas moções proféticas que o senhor tem dado a toda a RCC em âmbito nacional e as indicações precisas do Magistério da Igreja no que diz respeito a juventude.

Surgiu um grande sinal no céu

Deus fala sempre e é necessário apurar os ouvidos diante de suas palavras. Muitas vezes o silêncio é a sua voz (Cf. Is 30,15; Sl 64,2), outras muitas vezes manifesta-se através de pessoas por ele enviadas, cujos gestos e respostas aos apelos do Senhor são altamente eloquentes. Grita bem forte diante da história o sinal que é a Igreja, esposa de Cristo, cuidada com amor por aquele que se entregou para fazê-la santa e imaculada. Sinal de Deus é o fato de ser esta mesma Igreja constituída por homens e mulheres marcados pela fragilidade comum a toda a natureza humana, mas tocados pela graça de Deus, que os conduz progressivamente à estatura de Cristo (Cf. Ef 4,13-16). O mistério de Cristo, luz do Mundo, há de resplandecer na face da Igreja.

Tudo o que se diz da Igreja em geral pode ser aplicado em particular àquela que foi escolhida e preparada pelo Pai do Céu para ser Mãe de seu Filho amado, a Virgem Maria, Imaculada, Assunta ao Céu, sinal de Deus para o mundo. Por outro lado, tudo o que se diz de Maria pode ser aplicado à Igreja no seu conjunto, como graça e vocação (Cf. Ap 11,19; 12,1-10). Ao celebrarmos com a Igreja a Festa da Assunção de Nossa Senhora, deparamo-nos com uma torrente de ensinamentos a serem colhidos com sabedoria, ainda que não sejamos capazes de absorver toda a riqueza dos mistérios de Deus, realizados em santa cumplicidade com a humanidade, nos quais nos envolvemos, com Maria e do modo de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe.

O fato de Deus ter preservado da corrupção a Virgem Maria, elevando-a em corpo e alma, “assumindo-a” na “Assunção”, traz consigo a lição do grande valor dado por Deus a tudo o que é humano. Não nos é lícito desprezar o corpo humano, as realidades terrestres destinadas a contribuírem à realização das pessoas, a beleza da natureza, o relacionamento entre as pessoas. Tudo tem um destino de felicidade e de eternidade, tanto que buscamos um novo Céu e uma nova Terra, onde Deus será tudo em todos! É inclusive condição para a realização humana nesta terra o olhar otimista dos cristãos em relação a toda a criação. Cabe-lhes passar pelas estradas do mundo plantando e colhendo o bem, recuperando a realidade e o sonho oferecidos por Deus no Livro do Gênesis, pois ele nos quer felizes no Paraíso. Nossa vida na terra é ao mesmo tempo saudade e esperança do Paraíso. Em Cristo, Salvador e Redentor, tudo é recapitulado, ganha um novo e definitivo sentido.

Olhar para o grande sinal aparecido do no Céu e dar-lhe um nome – Maria! – traz ainda a grande certeza de termos uma Mãe no Céu, criatura como todos nós, mas escolhida, preservada do mal e elevada à comunhão plena com a Trindade. Um privilégio e uma graça, que a tornou missionária! Ela chegou na frente para mostrar-nos a estrada. Bendita entre todas as mulheres (Lc 1,39-45) para nos mostrar o caminho da benção. Ela é Nossa Senhora da Esperança, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora do Presente e do Futuro! Junto de Deus está a nossa humanidade. Estabeleceu-se um laço definitivo, pelo que nos podemos renunciar a olhar para o Céu e caminhar para lá.

Olhando para aquela que foi assunta ao Céu, parece-me encontrá-la realizada aqui na terra em muitas outras pessoas que trazem os traços de Maria. Dentre tantas, no mês dedicado às diversas vocações na Igreja, volto meu olhar para os homens e as mulheres que descobriram um chamado semelhante ao de Maria, tornando-se sinais da plenitude do Reino de Deus, na vida religiosa. Quando muitos põem toda a esperança nos bens da terra, a vida religiosa proclama a plenitude de Deus, com a bem-aventurança da pobreza, transformada em voto, entrega total de vida, e diz a todos que Deus eleva os humildes, despede os ricos de mãos vazias e sacia de bens os famintos. Com a virgindade e a castidade vividas e testemunhadas, os religiosos e as religiosas reconhecem que Deus olhou para a pequenez de seus servos e servas, e o proclamam senhor de todos os seus afetos, dispostos a construir a fraternidade, não constituindo para si uma família própria, mas suscitando a ternura da família dos filhos de Deus. Ao mundo que luta pelo poder e o domínio de uns sobre os outros, a vida religiosa proclama, com o desafiador voto de obediência – “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” – que Deus derruba do trono os poderosos. Nos religiosos e nas religiosas o Senhor Jesus quer continuar a se fazer servo, obediente até à morte, e morte de Cruz (Cf. Fl 2,1-11). São pessoas que podem ser parecidas com Nossa Senhora, são homens e mulheres “apressados”, desejosos de viver, desde já, os valores da eternidade. Sintam-se reconhecidos e valorizados pela sociedade, pela Igreja e por todas as pessoas que têm sede de Deus e muitos jovens experimentem o chamado a seguir Jesus de perto nesta forma de entrega à Igreja e ao Reino de Deus.

Com Nossa Senhora, com a Igreja e com as pessoas consagradas na Castidade, na Pobreza e na Obediência, pedimos ao Pai, Deus e eterno e todo-poderoso, aquele que elevou à glória do Céu, em corpo e alma a Virgem Maria, que nos faça viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória.

 

Por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém/PA
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL

#03 - Por que procuramos a Deus?

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"Deus colocou no nossos coração um desejo: procurá-l'O e encontrá-l'O. Santo Agostinho diz: 'Tu criaste-nos para Ti e o nossos coração está irrequieto até encontrar o descanso em Ti.' A este desejo de Deus chamamos Religião. [27-30]

A busca de Deus é natural na pessoa humana. Toda a sua aspiração pela verdade e pela felicidade é, no fundo, uma busca daquilo que a sustenta absolutamente, que a satisfaz absolutamente, que a torna absolutamente útil. Uma pessoa só está totalmente consigo própria quando encontrou Deus. 'Quem procura a verdade procura Deus, seja isso evidente ou não para ela.' (Santa Edith Stein)."

 

RELIGIÃO
Por religião pode entender-se genericamente uma relação para com o Divino. Uma pessoa religiosa reconhece algo Divino como o poder que a criou a ela e ao mundo, do qual ela é dependente e para o qual ela está orientada. Ela quer, mediante o estilo de vida, agradar ao Divino e venerá-l’O.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

#02 – Por que Deus nos criou?

PRIMEIRA PARTE – EM QUE CREMOS

02 – Por que Deus nos criou?

"Deus criou-nos por livre e desinteressado amor. [1-3]

Quando uma pessoa ama, o seu coração transborda. Ela deseja partilhar a alegria com os outros. Nisso ela parece-se com o seu Criador. Embora Deus seja um mistério, podemos pensá-l'O de um modo humano e dizer: Ele criou-nos a partir do 'excesso' do Seu amor. Ele queria partilhar a Sua infinda alegria conosco, criaturas do Seu amor."

sábado, 11 de agosto de 2012

Semana Nacional da Família da Família – De 12 a 19 de agosto de 2012

Tema: A Família, o Trabalho e a Festa

Objetivos da Semana Nacional da Família

A Semana Nacional da Família tem como objetivo geral promover, fortalecer e evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para  que todos tenham vida, (cf. Jo 10, 10).

A Semana Nacional da Família procura motivar momentos, encontros e celebrações com o desejo de despertar todas as pessoas de boa vontade ao valor único e próprio da família e assume como desafios os mesmos objetivos apresentados no Diretório da Pastoral Familiar (2004), dentre eles:

- o de formar agentes qualificados que transmitam os ensinamentos da Igreja com seimplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da caridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais, acolhendo toda e qualquer realidade familiar;

- o de promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução das crises e dos problemas intrafamiliares de todo tipo, a fim de evitar as separações e o divórcio;

- o de incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem, no lar, o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida cristã;

- o de unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando o ser humano em todos os seus estágios,desde a concepção até a morte natural;

- o de despertar a família para sua missão sagrada, insubstituível e inalienável de educadora, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos, preparando as novas gerações para o matrimônio;

- o de motivar o sentido missionário da família, buscando todos os meios para sanar e fortificar esta “célula” básica da sociedade da qual deriva o vigor a todo o organismo social;

- o de oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e Paróquias, e reaproximar as famílias afastadas da Igreja, promovendo a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente suscitar reuniões de reflexão de subsídio especialmente preparados para esse fim e eventos celebrativos;

- e por fim, o de prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa da vida.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

RCC disponibilizará opções de alimentação na Feirinha de Nossa Senhora da Guia

Acontece neste domingo, no pavilhão da festa de Nossa Senhora da Guia, a tradicional Feirinha de Artesanato e Comidas Típicas, em prol da Festa de Nossa Senhora da Guia. Nas barracas, diversas opções de cardápios, com comidas típicas e sofisticadas, agradando os mais diversos paladares.

A Renovação Carismática Católica de Acari estará na Feirinha com uma barraca com deliciosas opções de refeição. Ensopado de camarão, fava, mocotó, creme de galinha e outros pratos da nossa culinária com um preço acessível.

Ressaltamos que ao comprar na barraca da RCC não se está contribuindo para lucro pessoal. E sim, para a Obra de Evangelização do movimento, possibilitando a realização gratuita de eventos e ações evangelizadoras na comunidade.

Parte da renda também será revertida em prol da campanha “Rumo à JMJ RIO2013”, que pretende enviar 10 jovens acarienses, participantes do Ministério Jovem da RCC, à Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá em julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro, com a presença do Papa Bento XVI.

Quero chutar o pau da barraca!

Imagem de DestaqueEstou com vontade de chutar o pau da barraca!

Por que Deus não age nessa situação que eu vivo?

Por que parece que nunca se cumpre aquilo que Ele mesmo prometeu?

Por que às vezes vejo a ausência ao meu redor?

Quero pendurar minhas chuteiras… Jogar tudo para o alto!

Alguma vez você usou alguma dessas expressões? Eu já… Deus poderia tentar, com sinais, prodígios e demonstrações de poder, conquistar nosso coração e nossa fidelidade, contudo, esse não é Seu método hoje. No Antigo Testamento Ele realizou tantos sinais, mas o povo continuava sendo murmurador e incrédulo. Em nossos dias, os milagres são uma conseqüência de nossa fé e não a isca de Deus para nos atrair.

Muitas vezes queremos um sinal de Deus. Geralmente esse desejo vem quando estamos em crise de fé. É importante saber que João Batista viu a Trindade no rio Jordão ao batizar Jesus, mas teve sua crise de fé na prisão, quando enviou na surdina seus discípulos para perguntarem a Jesus se Ele era o Messias.

Você já se viu em dúvidas quando lia a Bíblia? Já se perguntou por que Jesus não fez nada com Herodes quando este O ameaçou e lançou João na prisão? Por que curou só um homem paralítico no tanque de Betesda e desapareceu, deixando ali cegos, surdos, coxos e doentes? E por que Deus não destruiu Nínive, preferindo “duelar” com um profeta d'Ele?

Quero que me diga: Seria a omissão e o silêncio de Deus fraqueza ou misericórdia? Para responder, imagine se Ele tivesse tirado sua vida quando você pediu! Se tivesse sido rigoroso quando voce errou! Se realizasse a sentença de condenação logo que alguém blasfemasse ou se desviasse!

Leia Romanos 2.4-11 para ver o que Deus fala sobre a “demora” d'Ele em agir. Seus amigos da Bíblia também tiveram vontade de “chutar o balde” e “pendurar a chuteira”: Abraão duvidou (24 anos e a promessa não se cumpria); Jó perdeu a paciência (cf. Jó 38-40); Davi adulterou e matou; Noé embebedou-se; Salomão teve mil mulheres; Pedro negou conhecer o Cristo; Elias pediu para morrer..., mas, no final, todos eles se renderam ao amor de Deus!

Você já parou para pensar por que José não se decepcionou com Deus e com o ser humano quando foi traído por seus irmãos, quase apodreceu na prisão egípcia (sem merecer) e foi esquecido pelo colega de cela? Já refletiu na razão que levou Zaqueu a abandonar a vida política, de corrupção, luxo e luxúria? Algo mais forte os motivava.

Deus nos quer. Veja a parábola de ovelha perdida, do filho pródigo… E Ele nos quer com intimidade, num relacionamento de amor e fidelidade… Por isso o véu se rasgou e o Senhor é chamado de "Abba" - "Pai".

Se bater a vontade de chutar tudo para o alto… Calma! Você é gente… é humano…. como muitos homens da Bíblia…. Calma nessa hora e deixe Deus fazer o melhor!

Adriano Gonçalves
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Rumo ao Jubileu de Ouro da RCC

Em 2017, a Renovação Carismática Católica comemora o seu Jubileu de Ouro. Nesta ocasião, serão celebrados os 50 anos do chamado retiro de Duquesne, fato que desencadeou o Movimento no mundo.

De forma a marcar esta importante marca, os Serviços para a Renovação Carismática Católica Internacional (ICCRS) prepararam um projeto que inclui uma série de iniciativas em torno desse momento. Conheça a visão do ICCRS sobre o Jubileu e os passos que integrarão a celebração dos 50 anos da RCC.

As etapas são bienais, ou seja, a cada dois anos, e tem atividades e objetivos específicos. Veja abaixo.

Rumo ao Jubileu de Ouro da RCC
Um Novo Pentecostes para uma Nova Evangelização

2012-2013
Martyria
Acendendo a Chama
“Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.” (Rm 12, 1-2)

Prioridade: Foco na Identidade da RCC
Palavras-chave: Acendendo a chama + Martyria + Renovação + Batismo no Espírito Santo + Evangelização
Eventos do ICCRS: Encontro Mundial de Jovens – Brasil 2012 + Consulta Profética – Jerusalém 2013
Tarefas: Apresentar mais pessoas à experiência do Batismo no Espírito Santo + Passar o fogo para a juventude

2014-2015
Koinonia
Inflamando a Chama
“Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria.” (2Tm 1, 6-7)

Prioridade: Foco na Maturidade da RCC
Palavras-chave: Mantendo e espalhando a Chama + Koinonia + Carismática + Formação
Eventos do ICCRS: Evento internacional – Uganda 2014 + Retiro internacional para sacerdotes – Roma 2015
Tarefas: Encorajar pessoas + Liberação dos carismas + Promover a maturidade eclesial + Proteger a Renovação e corrigir erros

2016-2017
Diakonia
Espalhando a Chama
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.” (Lc 4, 18-19)

Prioridade: Foco na Influência da RCC
Palavras-chave: Inflamar a chama + Diakonia + Católica + Cultura de Pentecostes + Missão e Evangelização
Eventos do ICCRS: Jubileu de Ouro da RCC – Roma 2017
Tarefas: Mover-se em missão e evangelização + Servir à Igreja + Promover a Cultura de Pentecostes + Transformar a sociedade

Saiba mais sobre o processo celebrativo do Jubileu no site do ICCRS.

#01 - Para que estamos no mundo?

PRIMEIRA PARTE – EM QUE CREMOS

01 – Para que estamos no mundo?

Estamos no mundo para conhecer e amar Deus, para fazer o bem segundo a Sua vontade e um dia ir para o Céu. [1-3, 358]

Ser pessoa humana significa vir de Deus e ir para Deus. Nós vimos de mais longe que dos nossos pais. Nós vimos de Deus, do qual provém toda a felicidade do Céu e da Terra, e somos esperados na Sua eterna e ilimitada bem-aventurança. Entretanto, vivemos neste mundo. De vez em quando, sentimos a proximidade do nosso Criador; frequentemente, não sentimos mesmo nada. Para encontrarmos o caminho para casa, Deus enviou-nos o Seu filho, que nos libertou do pecado, nos salvou de todo mal e nos conduz infalivelmente a verdadeira Vida. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. (Jo 14, 6).

 

“A fonte da alegria cristã é esta consciência de ser amado por Deus, de ser pessoalmente
amado pelo nosso Criador, [...] com amor apaixonado e fiel, um amor que é maior que
a nossa infidelidade e os nossos pecados,um amor que perdoa.” Bento XVI, 01.06.2006

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Em vídeo, Dom Delson realiza pronunciamento sobre sua transferência

Em entrevista ao site Kurtição, Dom Delson pronuncia-se oficialmente sobre sua transferência de Caicó/RN para a diocese de Campina Grande/PB.

Nesse momento paira sobre mim certa perplexidade. Olho para a diocese de Caicó e o coração se aperta de saudades, deixar padres, diáconos, religiosos, religiosas, pessoas próximas, colaboradores fiéis e amigos. Deixar esse clima bom que a Igreja do Seridó vive, deixar trabalhos iniciados, e partir para outras searas depois de quase 6 anos”, comenta emocionado o bispo.

Sobre o futuro da diocese, o bispo declara: “é o Senhor que vai providenciar os meios e pessoas para continuar Sua obra. Acredito profundamente nisso, e isso me faz aceitar com paz e esperança a mudança que a Igreja me pede”.

A transferência de Dom Delson para Campina Grande/PB não é imediata. O bispo permanece na diocese de Caicó até a data de sua posse na diocese paraibana, ocupando o cargo de administrador diocesano.

A nomeação de um novo bispo pelo Papa Bento XVI pode demorar de alguns meses a pouco mais de um ano. Após a partida definitiva de Dom Delson, um padre da diocese, a ser eleito pelo Colégio de Consultores, deverá assumir a função de administrador diocesano até que ocorra a nomeação.

Dom Manoel Delson será transferido para Campina Grande

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou nesta manhã a transferência do bispo diocesano de Caicó, Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz para a diocese de Campina Grande/PB, que está vacante desde a saída de Dom Jaime Vieira Rocha para a Arquidiocese de Natal, que ocorreu há um ano.

Confira a publicação do Vaticano traduzida do italiano para o português:

“O Santo Padre nomeou Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFM Cap. como Bispo de Campina Grande (Brasil), transferindo-o da Diocese de Caicó.

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFM Cap.

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFM Cap., nasceu 10 de julho de 1954 em Biritinga, diocese de Serrinha (então na Arquidiocese de Feira de Santana), no estado da Bahia.

Fez sua profissão religiosa como um Frade menor capuchinho em 17 de janeiro de 1978 e foi ordenado sacerdote 05 de julho de 1980.

Estudou filosofia em Nova Veneza (São Paulo) e teologia no Instituto de Teologia da Universidade de São Salvador da Bahia . Em seguida, formou-se em literatura clássica na Universidade Católica de São Salvador da Bahia e Licenciatura Ciências de Comunicação na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.

Como parte da Ordem dos Capuchinhos cobriu as funções de Formador, Ministro Provincial e Conselheiro Geral para a América Latina.

Em 5 de Julho 2006, foi nomeado bispo de Caicó, recebendo ordenação episcopal em 24 de setembro próximo.”

Dom Delson assumiu a Diocese de Caicó em 08 de outubro de 2006. O lema episcopal escolhido por ele foi: “Ide aos meus irmãos” (Jo 20,17).

domingo, 5 de agosto de 2012

O que acontece na JMJ?

Atos Centrais, Atos Especiais, Catequeses, Vigília e Missa de Envio. Alguns desses termos podem não ser tão conhecidos, mas eles compõem o vocabulário básico da programação que tem sido feita nas Jornadas Mundiais da Juventude.

A programação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 também deverá seguir o mesmo padrão. Ela estará dividida em uma sequência de atos centrais, culturais e especiais. A agenda oficial, com horários, ainda não foi divulgada.

"Os atos centrais são a coluna dorsal da Jornada", explicou o coordenador geral do Comitê Organizador Local (COL), monsenhor Joel Portella Amado. "Acontecem, em geral, com a participação do Papa".

A primeira grande cerimônia da JMJ Rio2013 é a acolhida com o arcebispo local, Dom Orani João Tempesta, no primeiro dia do evento (23 de julho). O peregrino estará chegando e esse é o seu primeiro contato com a Jornada.

Para o arcebispo, a Jornada é um encontro dos jovens com Cristo aqui no Brasil. "Eles vêm como romeiros, como peregrinos", disse o arcebispo. "São pessoas que já caminham nas suas paróquias, nos seus países, nas suas capelas, nos seus movimentos, que são chamados a esse encontro com o Senhor e que se dispuseram a dar esse passo. Eles devem se firmar na fé para voltarem às suas comunidades testemunhando Jesus Cristo, Nosso Senhor e tornando-se aqueles que ajudam a transformar esse mundo para melhor, criando a civilização do amor neste mundo em mudança, neste mundo plural. Portanto, uma grande oportunidade de investir na juventude”.

E completa: “A Jornada tem esse aspecto, que está no espírito de cada jovem, de romeiro - de peregrinação, de ter tempo de oração, tempo de confissão, tempo de caminhada".

Abrindo a Jornada, ocorre a acolhida dos jovens pela Arquidiocese, na Praia de Copacabana. "É um lugar que tem um paradigma da cidade e todo mundo sabe o que significa Copacabana para o Rio de Janeiro enquanto identidade e também tem o nome de Nossa Senhora", afirma o arcebispo. "Então, nós começamos com Maria que nos acolhe, Nossa Senhora de Copacabana, para depois dar o passo seguinte lá em Santa Cruz, que é justamente a Cruz de Cristo, da JMJ, que acompanha também a juventude, lembrando que esses dois ícones também serão representados nos dois locais”.

Para ele, poder receber os jovens no Rio de Janeiro é dizer da alegria de acolher os que vêm como peregrinos, como missionários. "É realmente um momento em que toda a Arquidiocese deve estar empenhada para que além do bom acolhimento a todos nas suas casas, nos seus locais públicos, nas suas residências, nos salões paroquiais, nas igrejas, possam ter o calor humano de todos os cariocas, de todos brasileiros", disse.

Nos dias 24, 25 e 26 de julho, acontecem as catequeses. "É a parte que aprofunda o tema divulgado pelo Papa", explica monsenhor Joel. "As catequeses são ministradas pelos bispos de vários países para atender todos os idiomas". Os nomes desses bispos são indicados pelo Pontifício Conselho para os Leigos (que é o Comitê Organizador Central das Jornadas) e deverão ser divulgados 30 dias antes da JMJ.

Atos centrais

Ainda no dia 25, quinta-feira, é celebrada a cerimônia de acolhida do Sumo Pontífice. "Não é uma missa. É uma liturgia da palavra, um rito de acolhida em que a palavra de Deus é proclamada. O arcebispo dá uma saudação ao Papa, que falará para todos os jovens".

No dia 26, sexta-feira, é realizada a Via-Sacra. "Trata-se de uma antiga tradição da igreja. A Via-Sacra ocorre porque a Jornada é um encontro com Cristo. Então, nos voltamos para o mistério máximo de Jesus que é a sua morte e ressureição", explica o monsenhor.

O atos centrais do final de semana acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. No dia 27, sábado, é a vigília com o Papa, reunindo todos os peregrinos. No dia 28, domingo, será celebrada a Missa de Envio. "Atendendo o lema 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações', a missa envia os jovens. A Jornada não acabou. É um ponto de partida. O peregrino volta para casa, anuncia o Evangelho e até a próxima Jornada", concluiu.

Atos especiais

Os atos especiais são aqueles que não fazem parte da Jornada, mas são característicos de cada uma. "Em Madri, o Papa visitou um hospital, a família real", relembra o coordenador. "Aqui no Brasil, a agenda depende ainda de definição da Santa Sé, o que deve sair no final do ano".

FONTE: Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013

sábado, 4 de agosto de 2012

Domingo, 05 de agosto de 2012, 18º Domingo do Tempo Comum – Ano B

jesusalimentamultidaoTEXTO BÍBLICO: João 6,24-35

Jesus alimenta uma multidão

24 Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo. 25 A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele: – Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui? 26 Jesus respondeu: – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos, e não porque entenderam os meus milagres. 27Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade. 28 – O que é que Deus quer que a gente faça? – perguntaram eles. 29 – Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! – respondeu Jesus. 30 Eles disseram: – Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? 31 Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: “Do céu ele deu pão para eles comerem”. 32 Jesus disse: – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. 33 Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. 34 – Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! – pediram eles. 35 Jesus respondeu: – Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.

1. LEITURA

Que diz o texto?

Pistas para leitura

Queridos amigos:

Neste Domingo, continuamos a ler o capítulo 6 do Evangelho segundo São João. Recordamos esquematicamente a estrutura do referido capítulo para poder ir situando bem os diversos textos que o compõem:

  • Versículos de 1 a 15: Sinal da multiplicação dos pães e dos peixes.
  • Versículos de 16 a 21: Jesus caminha sobre as águas.
  • Versículos de 22 a 59: Discurso do Pão da Vida em si.
  • Versículos de 60 a 71: Reflexões sobre a atitude dos discípulos diante do seguimento do Senhor.

Hoje tomamos uma primeira parte do chamado Discurso do Pão da Vida, do versículo 24 a 35. As pessoas, que ficaram surpresas com a multiplicação dos pães e dos peixes operada pelo Senhor, buscam febrilmente encontrar-se com o Senhor e conseguem localizá-lo do outro lado do lago. No momento em que se encontram, as palavras do Mestre revelam com clareza a atitude superficial dos que o buscam. O Senhor repreende-os por buscá-lo pelo fato de estarem satisfeitos com o que comeram, e não porque tenham compreendido o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes. Aconselha-os, pois, a não se preocuparam tanto com a comida que perece, mas com a que é duradoura e dá a vida eterna. Esta “comida” é Jesus quem a dá. Ao que parece, as pessoas estariam interessadas no que o Senhor lhes diz, e por isso lhe perguntam o que devem fazer. Jesus lhes responde decididamente que o que Deus quer é que creiam nele, o Filho que o Pai enviou dos céus.

O povo, porém, pede-lhe um sinal para acreditar que as coisas sejam assim… Mais uma vez fica evidente que não compreendeu o sentido da multiplicação dos pães e dos peixes. Continuam dialogando e, depois de algumas idas e voltas, o Senhor findará por revelar-se como o pão que dá vida. Aquele que confia em Jesus, nunca mais terá nem fome nem sede.

A pedagogia do Senhor levou as pessoas da necessidade do pão material de cada dia à capacidade de levantar os olhos e poder descobrir um “pão espiritual”, que sacia os anelos mais profundos do coração.

Ainda que já se possam esboçar aspectos eucarísticos nesta parte do discurso do Pão da Vida, ainda não se enfrenta o tema de cheio como se fará nos próximos versículos. Aqui, a ênfase recai sobre Jesus como o Pão para todos os que creem, os que têm fé em seu poder como Filho de Deus entre os homens.

Para levar em conta: no Antigo Testamento se narra que quando o povo de Deus saiu do Egito e estava no deserto, sentiu fome, e Deus alimentou-o com o maná. O Evangelho de João retoma todos estes relatos e apresenta-os como uma antecipação do que acontece com o Senhor, que dá a seu povo um alimento para que sacie sua fome eternamente.

Outros textos bíblicos a serem comparados: Sl 78,34; Mt 16,1-4; Lc 11,29-32; Mc 10,17.

Para continuar o aprofundamento destes temas, pode-se consultar o Índice Temático de A Bíblia de Estudos. Deus fala hoje, o verbete: “Pão”.

Perguntas para a leitura

  • Como começa o relato?
  • Que fazem as pessoas?
  • Que faz Jesus?
  • O que as pessoas perguntam a Jesus quando o encontram?
  • O que repreende Jesus nas pessoas que andavam à sua procura?
  • Com que pergunta as pessoas respondem à repreensão de Jesus?
  • O que Jesus lhes propõe?
  • O que as pessoas exigem de Jesus?
  • Como Jesus se revela? Como se define?
  • O que as pessoas pedem, finalmente, a Jesus?
  • Que certeza última dá o Mestre àquele que realmente confia nele?

2 – MEDITAÇÃO

O que me diz? O que nos diz?

Perguntas para a meditação

  • Saio em busca do Senhor?
  • Onde encontro Jesus hoje?
  • Com que atitude busco o Senhor? Serenidade, confiança, segurança… ou busco-o desesperadamente, febrilmente?
  • Que coisas Jesus pode “repreender” em mim hoje? Em que estou “em falha” com ele, hoje?
  • Tenho a tentação de buscar o Senhor somente quando “me encheu o estômago”, ou seja, quando me concedeu algo fixo e preciso que lhe pedi?
  • Preocupo-me somente com as coisas desta terra, ou sou realmente capaz de levantar o olhar para as coisas de Deus e de seu Reino?
  • Que coisas ocupam mais meu tempo e minha vida hoje?
  • Descubro a “autoridade” de Jesus? Em que coisas? Em minha vida, acredito em seu poder messiânico?
  • Aceito o convite de Jesus para crer nele?
  • “Exijo provas” do Senhor para acreditar e confiar, entregando-lhe minha vida?
  • Animo-me a dizer com as pessoas: “Senhor, dá-nos sempre deste pão”?
  • Creio e confio em Jesus que hoje se me revela como Pão da Vida, para que nunca mais tenha fome ou sede?

3 – ORAÇÃO

O que lhe digo? O que lhe dizemos?

Para a oração, utilizamos a primeira leitura deste Domingo.

Êx 16,1-4.12-15

16

O maná e as codornas

1 O povo de Israel saiu de Elim e foi para o deserto de Sim, que fica entre Elim e o monte Sinal. Chegaram ali no dia quinze do segundo mês depois da sua saída do Egito. 2 Ali, no deserto, todos eles começaram a reclamar contra Moisés e Aarão, 3Dizendo assim: – Teria sido melhor que o Senhor tivesse nos matado no Egito! Lá, nós podíamos pelo menos nos sentar e comer carne e outras comidas à vontade.  Vocês nos trouxeram para este deserto a fim de matar de fome toda esta multidão. 4 O Senhor Deus disse a Moisés: – Agora eu vou fazer chover do céu pão para vocês. E o povo deverá sair, e cada um deverá juntar uma porção que dê para um dia. Assim eu os porei à prova para saber se eles vão obedecer às minhas ordens. 12 – Eu tenho ouvido as reclamações dos israelitas. Diga-lhes que hoje à tarde, antes de escurecer, eles comerão carne.  E amanhã de manhã comerão pão à vontade. Aí ficarão sabendo que eu, o Senhor, sou o Deus deles. 13 À tarde apareceu um grande bando de codornas; eram tantas, que cobriram o acampamento. E no dia seguinte, de manhã, havia orvalho em volta de todo o acampamento. 14Quando o orvalho secou, por cima da areia do deserto ficou uma coisa parecida com escamas, fina como a geado no chão. 15 Os israelitas viram aquilo e não sabiam o que era. Então perguntaram uns aos outros: – O que é isso? Móises lhes disse: – Isso é o alimento que o Senhor está mandando para vocês comerem. Levemos em conta como o Senhor alimenta seu povo no Antigo Testamento. Este episódio é sinal daquilo que Jesus agora está apresentando em Jo 6.

4 – CONTEMPLAÇÃO

Como interiorizo a mensagem? Como interiorizamos a mensagem?

Para a contemplação, utilizaremos a frase dos interlocutores de Jesus:

  • Senhor, dá-nos sempre deste pão.
  • Senhor, dá-nos sempre deste pão.

Vamos repeti-la rítmica e serenamente.

5 – AÇÃO

A que me comprometo? A que nos comprometemos?

Proposta pessoal

  • Redescobrir Jesus, cada dia, como Deus e Senhor que alimenta minha alma e meu espírito.

Proposta comunitária

  • Entabular um diálogo com os demais jovens em relação à “identidade” de Jesus: Quem é Jesus para cada um?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Os 5 primeiros sábados em honra ao Imaculado Coração de Maria

Nossa Senhora no dia 10 de dezembro de 1925, em Pontevedra, aparecendo à Irmã Lúcia com o Seu Imaculado Coração cercado de espinhos, disse-lhe:

"Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante cinco meses, no Primeiro Sábado
– se confessarem
– receberem a Sagrada Comunhão
– rezarem o Terço
– e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravarem,
Eu prometo assistir-lhes na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas".

Numa revelação, na noite de 29 para 30 de maio de 1930, Nosso Senhor dignou-Se explicar por que escolheu 5 Sábados: "São 5 as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:

  • as blasfêmias contra a Sua Imaculada Conceição
  • as blasfêmias contra a Sua Virgindade
  • as blasfêmias contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens
  • as blasfêmias dos que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe
  • as blasfêmias dos que A ultrajam diretamente nas Suas Imagens".

Esta devoção deve ser feita durante 5 meses seguidos.

Havendo motivo justo, qualquer sacerdote poderá transferir todas, ou algumas das condições para o domingo seguinte.

A 15 de fevereiro de 1926, Nosso Senhor explicou que a Confissão não tem necessariamente de ser no primeiro sábado, mas pode ser 8 dias antes ou depois, ou muitos mais ainda, contando que a Comunhão seja feita na Graça de Deus e com desejo de reparação.

A meditação pode ser feita sobre um ou vários Mistérios do Rosário, e juntar-se com o Terço, meditando 3 minutos antes de cada dezena.

O Terço é sempre meditado, pois sem meditação dos Mistérios não há Terço do Rosário; conclui-se portanto que para além do Terço há uma meditação de 15 minutos.

Durante essa meditação há a promessa duma Presença especial de Maria no nosso coração. Diretamente, Ela exprimiu-a assim: "Quem Me fizer companhia durante 15 minutos". Por tal motivo, estes 15 minutos são dos mais ricos de todo o mês.

A recompensa prometida é a Presença de Maria à hora da morte com todas as graças que cada um precisa. Isto significa a graça da boa morte, perseverança final, ou, por outras palavras, a Salvação Eterna.

À luz do Dogma do Corpo Místico e da Comunhão dos Santos, esta devoção é aplicável primeiramente a quem a faz, e pode repetir-se, oferecendo-a por outros.

Oração para antes da Meditação

Imaculada Virgem Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, cheio de pena pelos espinhos que os homens ingratos a todos os momentos cravam em vosso Coração com blasfêmias e ingratidões, aqui estou a vossos pés para Vos fazer quinze minutos de companhia na meditação dos mistérios do Rosário como amorosamente nos pedistes, a fim de Vos consolar.

Vós que guardáveis e meditáveis em vosso Coração o que ouvíeis do vosso Divino Filho e o que víeis nas suas ações, dignai-vos pela vossa maternal bondade e misericórdia obter-me a graça de compreender o que esses mistérios nos ensinam e de praticar as suas lições.

Aceitai, Coração Imaculado de Maria, este meu pobre tributo de filial devoção e desagravo. Perdoai-me e fazei-me merecedor das graças que prometestes a este piedoso exercício, principalmente o da perseverança final. Amém.


Ato de Consagração e Desagravo

Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o Vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfêmias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que vos consolássemos e desagravássemos.

Como filhos vos queremos amar e consolar sempre; mas hoje especialmente, ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.

De modo especial vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem vos querem aceitar como terna mãe dos homens. Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo nas crianças inocentes, que são o vosso encanto, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.

Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios e orações tantos pecados e ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, mas antes entristecemos o vosso Coração e o do vosso divino Filho, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão. Queremos ainda pedir-vos, Senhora, compaixão, proteção e bênção para o povo da Rússia, que outrora vos amou tanto, e que está confiado e consagrado ao vosso Coração Imaculado. Reconduzi-o ao seio da verdadeira Igreja e sede a sua salvação, como prometestes nas vossas aparições em Fátima.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-vos como mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu. Amém

Catequese: O que é Liturgia?

O termo “liturgia”, originalmente, significa serviço ao povo pelo poder público. Atualmente, significa uma ação religiosa ordenada. É, sem dúvida, o momento culminante da vida da Igreja, da atuação do Espírito Santo e da presença do Cristo Glorioso. É a salvação celebrada e vivida. É um fazer, um agir comunitário, através de símbolos, gestos, sinais. Liturgia é ação; Não é um dizer, explicar, refletir, comentar do jeito de uma aula. Liturgia é vivência do Mistério de Deus, participação de uma realidade que nos envolve e que não podemos compreender totalmente.

COMPOSIÇÃO DO PRESBITÉRIO E DA MESA EUCARÍSTICA

Presbitério – Espaço reservado sobretudo aos sacerdotes que celebram ou concelebram a Santa Missa, bem como aos diáconos, acólitos e leitores que ali dão assistência. Tem como centros principais o altar (mesa da Eucaristia), o ambão (mesa da Palavra) e a cadeira do presidente. Dispõe-se neles as demais cadeiras e a credência.

Altar ou Mesa da Eucaristia – A nossa atenção deve estar voltada unicamente para o Altar, pois é nele que se realiza o Sacrifício de Cristo, onde é transformado o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Por isso devemos ter muito respeito e amor.

Cadeira do Presidente – Cadeira do Sacerdote que fica de frente para o povo na parte posterior do presbitério. Ao lado ficam as cadeiras dos sacerdotes concelebrantes, diáconos e demais ministros. Na catedral, onde celebra o bispo, este lugar se chama cátedra.

Credência – Mesa que fica no canto, com os objetos litúrgicos usados durante a celebração.

Capela do Santíssimo – Local especialmente onde há o Tabernáculo, chamado também Sacrário, reservado para adoração, oração pessoal, meditação, silencia e recolhimento, para encontrar-se com Jesus.

Assembleia – Significa reunião do povo de Deus, reunidos para celebrar.

Gestos e Atitudes – Nós, ao nos comunicarmos, utilizamos palavras e gestos (faciais, corporais) de modo facilitar a nossa comunicação. Durante as celebrações, eles têm significado específico, expressando a nossa fé e mantendo nossa unidade. Para que estes gestos e posições do corpo não se tornem mecânicos, devemos conhecer e lembrar o seu significado.

GESTOS COM AS MÃOS

Sinal da Cruz – É o sinal que o Cristão usa para iniciar suas reuniões litúrgicas. Significando que estamos mergulhados no mistério da Santíssima Trindade através da Cruz Redentora de Cristo.

Persignação – Constitui uma forma mais solene, ligada à proclamação do Santo Evangelho. Fazendo a cruz em nossa testa, estamos pedindo a Deus que a força da mensagem de Cristo penetre em nossa mente. Na boca, para que possamos proclamar essa mesma Palavra. No peito, para que possamos viver esta Palavra. Contudo, é feito em silêncio.

Mãos unidas – Expressão de recolhimento, devoção, oração e súplica. Gesto comum de quem participa da Santa Missa: diáconos, ministros leigos e demais fiéis. Os sacerdotes, em alguns momentos também unem as mãos, por exemplo, quando escutam ou convidam às preces, sempre em posição de pé.

Mãos elevadas ou estendidas – Expressão de louvor. É um gesto típico do celebrante nas orações presidenciais, como a Oração da Coleta, Prefacio e Oração Eucarística. No Brasil, os fiéis costumam estender as mãos quando rezam o Pai-Nosso.

Imposição das mãos – Sinal de bênção, reconciliação e de transmissão do Dom do Espírito Santo (Crisma). O celebrante impõe as mãos sobre as oferendas, invocando o Espírito Santo, para que sejam consagradas e se tornem Corpo e Sangue de Cristo.

Dar as mãos – Sinal de saudação, sobretudo, no rito da Paz. Significa comunhão fraterna e unidade do Povo de Deus.

POSIÇÕES DO CORPO

Estar em pé – Expressa respeito, prontidão, disposição de ação, resposta, fé na Ressureição. Posição própria para os ritos iniciais, Evangelho com sua aclamação, oração dos fiéis, profissão de fé, oração sobre as oferendas até a recepção da Comunhão, bênção final e envio.

Estar sentado – Significa o acolhimento e meditação para ouvir a Palavra de Deus, cantar Salmos, ouvir homilia e no silêncio sagrado após a Comunhão.

Ajoelhar-se – Exprime respeito, humildade, arrependimento e adoração. Posição correta durante a Consagração, pois é neste santo momento que o Pão e o Vinho se transformam no Corpo e Sangue de Jesus Cristo.

Inclinação do corpo e da cabeça – indicam reverência, respeito, humildade, devoção e saudação. A inclinação do corpo é feita ao altar quando sobre ele não estiver o Santíssimo. A inclinação da cabeça se faz quando se fala o nome de Jesus Cristo, da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora ou Santo do Dia.

Elevação dos olhos – Contemplação de Deus. É feita no momento da elevação do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, olhando para a Hóstia e para o Cálice. O Sacerdote ergue os olhos ao céu em algumas orações eucarísticas.

Beijo – O sacerdote beija o altar e o livro dos Evangelhos em sinal de reverência aos mesmos.

Genuflexão – Com o joelho direito tocando o chão. É um ato feito diante do Santíssimo Sacramento na adoração da Cruz.

Andar – Deve ser humilde e respeitoso: nas procissões, ao levar o Evangelho, na procissão do ofertório, na procissão da Comunhão, na procissão final.

Prostração – Havia antigamente um gesto bastante expressivo, muito a gosto dos orientais: prostrar-se com o rosto em terra para orar, como Cristo no Jardim das Oliveiras. Hoje esse gesto é próprio da pessoa que se consagra a Deus, na ordenação de Diáconos ou Sacerdotes. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus.