sábado, 27 de outubro de 2012

DVD Bote Fé Brasil

DVD Bote Fé Natal

O maior encontro da música católica no país, agora em DVD!
Grandes nomes como: Pe Marcelo Rossi, Pe Fábio de Melo, Adriana, Eliana Ribeiro, Anjos de Resgate, Missionário Shalom, Rosa de Saron, Banda Dominus, Pe Reginaldo Manzotti, Pe Zezinho, Cantores de Deus, Davidson Silva, Adoração e Vida, Suely Façanha, Ziza Fernandes, Eugênio Jorge e muito mais!
Em breve nas melhores lojas.
Gravado durante o Bote Fé em Natal/RN.
Gravadora: Sony Music Brasil
Apoio: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB

Hino Oficial JMJ Rio2013 "Esperança do Amanhecer"

Locais para eventos da JMJ atendem expectativas da Comitiva do Vaticano

Durante a última quinta-feira (25), a comitiva do Vaticano visitou todos os locais que já tinham sido propostos pela organização da JMJ Rio2013. A conclusão é que todos os locais atendem as expectativas e necessidades para realização do encontro dos jovens com o Papa, que será realizado em julho do próximo ano na Cidade Maravilhosa.

Foram feitas observações de natureza técnica, com o objetivo de otimizar o espaço em vista da liturgia e do protocolo. Durante todos esses dias da visita, participaram de todos os momentos representantes dos governos municipal, estadual e federal: Cristiano Jardim, Luiz Carlos Pugialli e Diogo Santana, respectivamente. Em clima de grande colaboração, eles trataram de todas as questões que envolvem o poder público com a comitiva pontifícia e a organização da JMJ Rio2013.

O local para os atos finais da JMJ Rio2013 (vigília e missa) segue em estudo.

A comitiva continua no Rio com reuniões privativas com os diversos setores da organização até sábado (27), quando retornarão a Roma.

Por: Carol de Castro
Jornalista

FONTE: COMUNIDADE SHALOM

DNJ 2012 marca início da divulgação da Campanha da Fraternidade 2013


Último domingo de outubro é sempre voltado para os jovens brasileiros, pois, em todos os anos, se celebra o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Neste ano, em especial, o DNJ dá a largada para a divulgação de um dos importantes eventos do ano que vem: a Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema será a Juventude.

Nesta quarta-feira, 24, foi lançado o twitter @cf2013Oficial e, na próxima semana, serão lançados a página no Facebook "CF 2013" e o site www.cf2013.org.br.

A CF acontece sempre, na Igreja no Brasil, no período da Quaresma e, para já incentivar a participação do público-alvo, uma equipe de comunicação específica para a Campanha foi criada com o objetivo de disseminar o conteúdo do texto base da CF por meio das redes sociais, produção de vídeos e interação com os jovens de todo país.


DNJ e CF 2013

Todos os anos, a CNBB elabora um subsídio próprio para que os jovens e as dioceses celebrem o Dia Nacional da Juventude, a partir de orientações para realização de encontros, dinâmicas e meditações. O subsídio do DNJ 2012, em especial, foi construído à luz da CF 2013, como aponta o assessor nacional da Comissão para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos do Prado, na apresentação do material.

De acordo com o assessor, a construção deste documento teve a participação da Coordenação Nacional de Jovens que se debruçou sobre a realidade do jovem da atualidade para a redação dos textos. “Essas reflexões vem fortalecer cada vez mais a importância do DNJ, que todos os anos, com um tema novo, ajuda o povo brasileiro a olhar para a juventude, refletir e acompanhar suas propostas”, destacou.

O DNJ sempre acontece no último domingo de outubro. Contudo, como o próximo dia 28 é segundo turno das eleições municipais, as (arqui)dioceses, pastorais, movimentos e comunidade têm escolhido para celebrar outros domingos de outubro ou o primeiro de novembro.


Produtos Campanha da Fraternidade

A CF 2013 tem como tema “Fraternidade e Juventude” e como lema "Eis-me aqui, Senhor. Envia-me" (Is 6,8). E para melhor aprofundar este conteúdo e as reflexões, as Edições CNBB disponibilizam para venda, além do texto base, diversos materiais como o CD com o hino, Via Sacra, cartão postal, livretos quaresmais etc.

Vendas e informações por telefone (61-2193 3019) ou no site das Edições CNBB.

FONTE: Jovens Conectados.

RCCBRASIL lança site oficial sobre participação na JMJ

RCCBRASIL Lança site oficial de participação na JMJ RIO 2013

A RCCBRASIL lançou nesta quarta-feira (24) o novo site oficial de sua participação na JMJ RIO 2013, que acontecerá entre os dias 24 e 28 de julho.

Serão mais de três mil missionários que irão anunciar o Querigma aos moradores e turistas presentes nas praias, ruas, escolas e hospitais do Rio de Janeiro, por meio da Missão Jesus no Litoral. A RCCBRASIL participará oficialmente em mais três frentes de trabalho: a Semana Missionária, o Festival da Juventude Carismática e o Palco RCC Mundo. O site mostrará detalhes de cada atividade realizada para ajudar o peregrino antes e durante a JMJ.

O site fará cobertura de toda a movimentação que antecede a jornada e durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil. Além disso, disponibilizará informações, sugestões e fotos do dia a dia da Missão Jesus no Litoral, assim como da Semana Missionária e do Festival Carismático e será fonte de esclarecimento de dúvidas pelos canais online.

Segundo Ruy Lima, coordenador da missão da RCC na  JMJ Rio 2013, o site será um avanço nesta primeira etapa de convocação e alistamento do nosso "pelotão" para linha de evangelização. “Essa nova ferramenta pode ser eficaz, para isso, estamos seguindo todo um plano de comunicação interna e externa”, diz ele.

Venha para a JMJ RIO 2013 com a RCC, além da missão realizada pela juventude, existem também outras formas de viver esse momento com o Papa e com os jovens do mundo todo.

O site poderá ser acessado no através desse link.

“A Igreja é Igreja de todos os povos”, diz Bento XVI

O Papa Bento XVI participou neste sábado, 27, da 22º e última congregação geral da 13º Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Na ocasião, foi votado e apresentado o elenco final das proposições. Ao tomar a palavra, Bento XVI lembrou o caráter universal da Igreja, o que também é uma bela expressão do Sínodo dos Bispos.

O Papa explicou que o anúncio de um novo Consistório, para 24 de novembro, é para completar aquele realizado em fevereiro deste ano. Sua intenção foi exprimir justamente essa universalidade da Igreja.

“... a Igreja é Igreja de todos os povos, fala em todas as línguas, é sempre Igreja de Pentecoste; não Igreja de um Continente, mas Igreja universal. Esta era propriamente a minha intenção, de exprimir este contexto, esta universalidade da Igreja; é também a bela expressão deste Sínodo”.

O Papa contou que, para ele, foi muito edificante, reconfortante e encorajante ver durante o Sínodo esse espelho da Igreja universal, que conta com a presença do Senhor também nos momentos difíceis.

Antes dos agradecimentos, Bento XVI anunciou uma mudança: a responsabilidade pelos Seminários, que até então era da Congregação para a Educação Católica, foi transferida para o Clero e a competência sobre as Catequeses foi passada ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Depois de muito rezar e refletir, tais mudanças foram feitas, segundo explicou o Pontífice, a partir do contexto das reflexões do Sínodo e o término de um caminho de reflexões sobre temáticas dos Seminários e da Catequese.

O Santo Padre lembrou que, durante o Sínodo, foi possível perceber como também hoje a Igreja cresce e está viva. “Mesmo se a Igreja sente ventos contrários, todavia sente, sobretudo, o vento do Espírito Santo que nos ajuda, nos mostra o caminho certo; e assim, com novo entusiasmo, me parece, estamos no caminho e agradecemos ao Senhor porque nos deu este encontro verdadeiramente católico”.

Bento XVI encerrou dizendo que as Proposições apresentadas são agora um testamento, um dom dado a ele por todos os presentes, para que ele coloque tudo em um único documento, “que vem da vida e deve gerar vida”.

FONTE: CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS

Presidente eleita visita Escritório Nacional

altDesde quinta (25), Kátia Roldi Zavaris, presidente eleita da Renovação Carismática Católica do Brasil para o período 2013/2016, está em visita às dependências do Escritório Nacional da RCCBRASIL, em Pelotas/RS. Acompanham Kátia nessa visita, o  seu esposo e coordenador nacional do Ministério Fé e Política, Sérgio Zavaris, e o atual presidente do Conselho Fiscal, Olméris Antônio Auer, ambos do estado do Espírito Santo.

A primeira atividade do grupo  na cidade, foi a participação da Santa Missa, que acontece todas as quintas-feiras nas dependências do Escritório Nacional e é presididaalt pelo padre Adelar. Na oportunidade, Kátia saudou o presidente do Conselho Nacional da RCC – Marcos Volcan, o Diretor Executivo do Escritório, Márcio Zolin. Aproveitando a presença da equipe de funcionários,  expressou sua alegria em poder visitar o Escritório e destacou a importância  que essa estrutura visível tem  para que a obra  invisível, espiritual, realizada pelo Movimento em todo o Brasil possa acontecer.

Na manhã dessa sexta-feira (26), depois de visitarem as dependências do Instituto de Educação a Distância, os líderes se reuniram para tratar de assuntos específicos da vida do Movimento. A visita segue até este sábado.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

25/10–Santo Antônio de Santana Galvão, rogai por nós!

frei galvão - jmj2013

Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).

Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.

O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.

Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.

Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.

Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento".

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.

Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.

Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades".

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

“Quando os estudiosos querem colocar em evidência as grandes mulheres da história, mesmo não sendo católicos, não podem se esquecer de Teresa de Cepeda e Ahumada, mais tarde conhecida como Teresa de Ávila, que foi capaz, no século XVI, de ser fermento de uma nova vida não só na Igreja mas também na Espanha de seu tempo. De origem judia, carregava no sangue a valentia do povo judaico e a doçura temperada das intempéries da velha Castilha” (Frei Patrício Sciadini).

No dia 15 de Outubro celebramos como Igreja a memória de Santa Teresa de Jesus, Santa e Doutora da Igreja, que muito tem para nos ensinar por sua vida e pelos seus escritos. Podemos, de forma breve, refletir um pouco sobre o que significa o caminho de perfeição desta Santa.

Podemos resumir o caminho de perfeição em Santa Teresa em 3 vias, que concorrem para uma única verdade, que é o amor e seguimento a pessoa de Jesus Cristo: A via da humildade, a via da oração e a via da Eucaristia. Claro que essas vias não são termos utilizados por ela, mas que são pontos que são bem explorados na Obra “caminho de perfeição” desta santa.

Na lição sobre a humildade, ela destaca 3 aspectos essenciais para o crescimento da vida espiritual: “o primeiro é o amor uma para com as outras, é de suma importância, porque entre os que se amam não há coisa difícil de suportar que não se revele com facilidade”(Cap. 4; §5º). Para Santa Teresa, é muito importante expressar o amor fraterno, pois é o próprio exercício do perdão e do dar provas concretas de amor ao outro que vai expressar o verdadeiro amor ao outro: “se no mundo este mandamento fosse cumprido como deveria ser, muito contribuiria para se observarem os demais” (Cap. 4).

“Onde houver disputas de honras ou de dinheiro, crede-me, onde as houver, nunca progredirão muito” (cap 12). Assim, a Santa vem nos ensinar também o caminho de desapego tanto das coisas externas, de pessoas queridas e até de nós mesmos, no que se refere a honra, para que possamos trilhar no caminho de perfeição. Ora, não basta deixar coisas e pessoas se nós ainda estamos apegados a honra de nós mesmos. Isso é algo grave e que nos impede a assim progredir no caminho de santidade.

“Verdadeiramente é sinal de grande humildade deixar-se condenar injustamente e não se defender, pois é imitação perfeita do Senhor que assumiu todos os nossos pecados” (Cap. 15). Deixar-se sofrer por amor a Cristo, eis o cerne da humildade: entender que as bem-aventuranças desabrocham desse desinteresse a si mesmo a ponto de se configurar plenamente a Cristo nas suas dores e humilhações no alto da Cruz, para assim ressuscitarmos com Ele. Enfim, que nada possa nos perturbar, pois é Cristo que depositamos a nossa esperança, e é por ele que sofremos as humilhações por conta de uma vida santa: Mas como alimentar essa paz, como caminhar em unidade ao coração traspassado do Nosso Senhor? É fundamental alimentar o caminho de humildade por meio da oração.

“A Alma que bebe desta água não tem mais sede de coisa alguma!” (Cap 19). Mas que sede é essa? É a sede de Deus, de o encontrar na via de oração. Por isso importa que o busquemos, como bem ensina a santa, em 4 graus de oração, que nos apresentam graças e desafios próprios, por conta do amor de Deus que nos é dado por força do Espírito Santo que é o autor da graça e nos vem santificar. Por isso a busca da vida de oração é essencial para encontrarmos Jesus nas nossas vidas.

» Confira também: Página especial sobre Santa Teresa Dávila

“Agora, por sua própria Vontade, o Filho não desampara o mundo. Permanece conosco para maior júbilo de seus amigos e confusão de seus adversários” ( cap 34). Ora, é o Pão Nosso que nos é dado a cada dia que é Jesus Eucarístico, alimento da nossa alma, que une a nossa vida de oração com o grande legado para as nossas vidas que é a vida de união com Deus: sim, e só podemos viver essa união plena, por meio de uma vida de transbordamento de amor, amando uns aos outros quando se colhe o amor em Jesus na Eucaristia e na oração, onde aprofunda a dimensão da vivência da humildade, em cada dia, por meio da conversão e confiança no amor de Deus que opera maravilhas em nossas vidas.

Possamos assim pedir a intercessão desta Santa, para enfim aprofundarmos nessas três vias: humildade, vida de oração e comunhão Eucarística. Pois assim Santa Teresa nos apresenta o caminho de perfeição.

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por Marcio André Teixeira Barradas, Seminarista Shalom - Assessoria Litúrgico Sacramental
Comunidade Católica Shalom

sábado, 13 de outubro de 2012

NOVENA AO BEATO JOÃO PAULO II

Reza-se durante quaisquer nove dias do ano, porém, indica-se rezar nos nove dias que precedem o dia 22 de Outubro, dia que a Igreja celebra este beato.
A RCC Acari indica que se reze esta oração de 14 a 22 de outubro.

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Invocação à Santíssima Trindade

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração Inicial
Ó Deus, rico de misericórdia, que escolhestes o beato João Paulo II para governar a Vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiadamente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único Redentor do homem. Ele que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Bem-aventurado João Paulo II, rogai por nós!

Ladainha
Senhor tende piedade de nós, Senhor tende piedade de nós!
Cristo tende piedade de nós, Cristo tende piedade de nós!
Senhor tende piedade de nós, Senhor tende piedade de nós!

João de Deus, rogai por nós!
Servo dos servos de Deus, rogai por nós!
Papa Peregrino, rogai por nós!
Papa Missionário, rogai por nós!
Papa do Milagre de Fátima, rogai por nós!
Papa do Perdão, rogai por nós!
Papa que venceu o bloco comunista, rogai por nós!
Papa da Divina Misericórdia, rogai por nós!
Papa da Jornada Mundial da Juventude, rogai por nós!
Papa do novo Catecismo da Igreja Católica, rogai por nós!
Papa do novo Código de Direito Canônico, rogai por nós!
Papa do incentivo aos Meios de Comunicação, rogai por nós!
Papa do incentivo às Artes, rogai por nós!
Papa da solicitude às Famílias, rogai por nós!
Papa da solicitude aos Enfermos, rogai por nós!
Papa do diálogo entre as religiões, rogai por nós!
Papa da Paz, rogai por nós!
Papa do Terceiro Milênio, rogai por nós!
Papa do novo Rosário, rogai por nós!
Atleta de Deus, rogai por nós!
Amigo devotado à Virgem Maria, rogai por nós!
Amigo dos santos e beatos, rogai por nós!
Amigo de todos os povos e nações, rogai por nós!

Damos-vos Graças Deus Pai, por Sua Santidade João Paulo II
Graças por ter testemunhado, em seu rosto o amor de Cristo
Graças por ter testemunhado, em seu corpo a Cruz de Cristo
Graças por ter testemunhado, em sua figura o mensageiro da Paz de Cristo
Graças por ter testemunhado, em suas mãos O Corpo e Sangue de Cristo
Graças por ter testemunhado, o Espírito da Luz de Cristo
Graças porque, o temos como grande intercessor
Graças porque, ao vê-lo e escutá-lo nos alegrou na alma em Cristo.
Bem-aventurado João Paulo II, rogai por nós que recorremos a vós!

Bendize minha alma ao Senhor, e que Deus nos abençoe pelo testemunho do Beato João Paulo II. Tudo isto vos pedimos em nome de Cristo Senhor na unidade do Espírito Santo. Amém.

Pai Nosso / Ave Maria / Glória ao Pai

Oração Final
Ó Trindade Santa, nós Vos agradecemos por ter dado à Igreja o Beato João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna Convosco. Segundo a Vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos…, na esperança de que ele seja logo inscrito no número dos vossos santos.  Amém.

Bem-aventurado João Paulo II, rogai por nós!

FONTE: AMIGOS DE JOÃO PAULO II

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Conheça o tema e a arte da RCC para 2013

A Renovação Carismática Católica do Brasil já tem o tema que norteará suas atividades durante o ano de 2013: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. Este versículo está na primeira carta de São João, capítulo 5, versículo 4b. Tal temática foi discernida pelo Conselho Nacional como forma de incentivar o Movimento a vivenciar de forma intensa a proposta do Ano da Fé, que será aberto pelo Papa Bento XVI nesta quinta-feira, dia 11 de outubro, como comemoração ao 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.
O tema também é um convite ao vivo e autêntico testemunho cristão, buscando incentivar cada carismático a exercer a militância apostólica e a combatividade profética em suas realidades. Dessa forma, a arte que ilustra essa temática evidencia a cruz, principal símbolo da nossa fé.

Baixe aqui a arte do tema da RCC para 2013.
Tema de carnaval
A temática para os encontros de carnaval 2013 também já foi escolhida pelo Conselho Nacional e será "Se creres, verás a glória de Deus" (Jo 11,40)

Bento XVI abre o Ano da Fé: "Redescobrir a alegria de crer!"

Exatamente cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, o Papa celebrou na manhã desta quinta-feira, 11, a abertura do Ano da Fé, por ele convocado com o objetivo da Nova Evangelização e com o olhar dirigido ao futuro e ao novo legado do Concílio.

Bento XVI presidiu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.

O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.

Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao  Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.

Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.

Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.

“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.

De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.

Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”.

Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".

Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.

(Fonte: Rádio Vaticana)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Como participar bem da Eucaristia?

Eucaristia significa ação de graças. Na Missa celebramos a Eucaristia, que é a vida, a paixão, a morte, a ressurreição e a ascensão de Nosso Senhor, cujo sacrifício se autaliza e se perpetua no altar. E Jesus nos dá a graça de ser alimentado pelo Seu próprio Corpo e Sangue, remédio e sustento para a nossa vida.

O Missal Romano manda que se ajoelhe na hora da Consagração: “Ajoelhem-se durante a Consagração, a não ser que falte espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam” (Ed. Paulus, 6ª Edição, pág. 36, nº 21).

Para que a Comunhão Eucarística produza frutos em nossa vida é preciso comungar com disposição necessárias: a casa deve estar bem preparada para recebe-Lo. A Igreja ensina que é preciso Comungar em estado de graça, isto é, sem pecado grave.

Se houver, antes é preciso se Confessar com o sacerdote da Igreja como Jesus mandou (cf. Jo 20,22). Além disso é preciso Comungar com o desejo de buscar a santidade, com uma vida de oração, meditação da Palavra de Deus e outras práticas espirituais.

Quem participar de duas missas no mesmo dia, pode Comungar nas duas, não mais. O Código de Direito Canônico permite (cânon 917). Não se pode comungar numa missa e depois numa celebração da Palavra (para-liturgia). O fiel pode comungar recebendo a Eucaristia na mão ou na boca; é ele quem escolhe, não o ministro que a distribui.

A Norma da Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé diz que o cristão deve receber a Eucaristia numa das mãos, como se fosse um trono, e leva-La a boca antes de voltar para o lugar.

“Em todo caso, é para desejar que todos tenham presente que a tradição secular consiste em receber a Comunhão sobre a língua. O sacerdote celebrante, caso exista perigo de sacrilégio, não dê a Comunhão nas mãos dos fiéis e exponha-lhes as razões porque assim procede” (Nota no número de março-abril de 199, no boletim Notitiae).

O sacerdote não pode deixar que os fiéis peguem a sagrada hóstia na ambula, ele deve dá-La, pois representa Jesus que a distribui. Só deve haver ministros extraordinários da comunhão eucarística se o sacerdote celebrante não puder distribuir a Comunhão num tempo razoável.

O fiel tem o direito de comungar de joelhos se desejar; isso é garantido pelo Protocolo nº 1322/02/L, de 1º/7/2002, da Congregação do Culto Divino. Outras informações podem ser vistas na Instrução “Redemptionis Sacramentum”, disponível no site do Vaticano – www.vatican.va.

por Professor Felipe Aquino
Escritor e apresentador na TV Canção Nova
FONTE: Revista Canção Nova – Junho 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O AMOR, primeiro fruto do Espirito Santo

Segundo artigo da série “Os nove frutos do Espirito Santo, como fonte interior que brota vida em nós”.

Hoje vamos falar do primeiro fruto do Espirito Santo. São Paulo em sua carta aos Gálatas descreve 9 frutos do Espirito Santo, e afirma ser possível experimenta-los apenas por obra do Espirito Santo. Gal 5,22

O AMOR é o primeiro fruto que aparece na lista de São Paulo, mas, não porque há uma hierarquia dos frutos, mas que providencialmente o amor aparece no topo da lista porque de fato, sem o amor todos os outros frutos deixariam de existir.

São Paulo em sua primeira carta aos Corintios afirma; “que sem amor, nada sou, nada lucro, mesmo que eu tenha praticado o maior ato de caridade” I Cor 13, sem amor o próprio ato se esvazia.

João declara “que quem não ama não descobriu a Deus, porque Deus é o próprio amor”. I Joa 4,8 Então é justo começarmos a falar dos frutos do Espirito Santo a partir do amor.

Olhando para Maria conseguimos perceber melhor este fruto. Ela é a mãe do amor, não porque ela muito amou simplesmente, mas, principalmente, por ela ter gerado em si o próprio amor que é Jesus, pois Deus é amor, o amor pelo qual Maria amou é fruto do amor pelo qual ela gerou em seu ventre. Maria aprendeu a amar com Jesus e como Jesus. A escola de Maria se deu na essência, ou seja, ela aprendeu direto da fonte onde brota o amor. Então João tem razão em dizer “que quem não ama não conheceu a Deus”, pois só em Deus é possível amar.

Neste sentido Maria é para nós a mãe do amor, ela não é a fonte, pois somente Deus é a fonte de todo amor, mas Maria é o canal por onde este amor passa. E aqui eu não estou falando de qualquer amor simplesmente, nem do amor que o mundo prega, mas sim, do amor eterno e verdadeiro que brota do coração de Deus.

O amor sobre tudo é um DOM como é também o maior mandamento da lei de Deus. Tudo começa e se finda no amor de Deus, no amor Ágape que em grego significa DOAÇÃO. Amar é doar-se ao outro, é deixar Deus ser em mim para o outro.

Este fruto que é transmitido através do Espirito Santo é que vai construir a nossa identidade espiritual, o nosso SER de Deus, filhos do amor de Deus. E se somos filhos, é sinal que temos uma mãe. A fonte é sempre Deus, o canal por onde este amor chega até nós é através do Espirito Santo. Maria é a parte prática desta ação, por meio do testemunho dela, visualizamos segundo a nossa capacidade de entendimento numa dimensão catequética e formativa, como produzir este fruto em nossa vida.

Quero pedir hoje, que Nossa Senhora a mãe do amor, nos ajude a conjugar o verbo amar em todas as nossas ações, e se assim procedermos seguindo o exemplo de Maria, é certo que isto fará a diferença no ambiente em que vivemos, tornando-nos pessoas capazes de transformar o mundo a partir de nós e dos que estão ao nosso redor através do amor.

Deus abençoe você!
Com carinho Marcelo Pereira

FONTE: Fátima Hoje.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Os nove frutos do Espirito Santo, como fonte interior que brota vida em nós

Poucas pessoas sabem da força interior que elas tem, como aquela historinha do Elefante que se deixa vencer por um animal muito, mais muito inferior a ele, no tamanho e na força. Se ele soubesse da força que tem, certamente o Elefante seria o rei da floresta.

Infelizmente nós somos assim também, com o Elefante, não acreditamos que podemos vencer os terríveis leões que estão dentro de nós, que basta um rugido nós estremecemos por completo.

Neste artigo vamos dar início sob a vida de Maria, a uma série com o tema “Os nove frutos do Espirito Santo, como fonte interior que brota vida em nós”. Gal 5,22-23

Maria é esposa do Espirito Santo, nela os dons se manifestaram de forma profunda a ponto do Espirito Santo torna-la modelo, meio pelo qual Cristo se fez carne. O ventre de Maria tornou-se o lugar ideal, uma forma perfeita para também nós, tornarmos um novo cristo.

Com Maria vamos aprender a administrar estes frutos do Espirito Santo que também são Dons gratuitos e necessários para termos uma vida sadia e equilibrada e ao fim de meditarmos estes nove frutos do Espirito Santo, vamos perceber que Deus nos presenteou com Dons especiais capaz de nos fazer vencer qualquer tribulação ou conflitos interior e exterior.

Seja bem vindo a está nova série como tema; “Os nove frutos do Espirito Santo, como fonte interior que brota vida em nós”

Fique atento ao próximo artigo, que o primeiro fruto é o AMOR.

com carinho
Marcelo Pereira

FONTE: Fátima Hoje.

sábado, 6 de outubro de 2012

#Tdc02: Os significados das primordiais experiências do homem

1. Pode dizer-se que a análise dos primeiros capítulos do Génesis nos obriga, em certo sentido, a reconstruir os elementos constitutivos da original experiência do homem. Neste sentido, o texto javista é, pelo seu carácter, uma fonte especial. Falando das originais experiências humanas, pensamos não tanto no seu afastamento no tempo, quanto e mais ainda no seu significado fundamental. O importante não é, por conseguinte, que estas experiências pertençam à pré-história do homem (à sua «pré-história teológica»), mas que elas se encontrem na raiz de toda a experiência humana. É isto verdade, se bem que a estas experiências essenciais, na evolução da ordinária existência humana, não se preste muita atenção. Elas, de facto, encontram-se tão ligadas às coisas ordinárias da vida, que em geral não damos conta de serem extraordinárias.

Baseados nas análises até agora feitas, pudemos dar-nos conta de, aquilo que chamamos no princípio «revelação do corpo», nos ajudar dalgum modo a descobrir o extraordinário do que é ordinário. Isto é possível porque a revelação (a original, que encontrou expressão, primeiro na narrativa javista de Génesis 2-3, e depois no texto de Génesis 1) considera precisamente essas experiências primordiais em que aparece de maneira quase completa a absoluta originalidade daquilo que é o ser humano varão e mulher: enquanto homem, isto é, também através do seu corpo. A experiência humana do corpo, tal como a descobrimos nos textos bíblicos citados, encontra-se sem dúvida no limiar de toda a experiência «histórica» sucessiva. Parece todavia basear-se em tal profundidade ontológica, que o homem não a capta na própria vida quotidiana, embora, entretanto e em certo modo, a pressuponha como parte do processo de formação da sua imagem.

2. Sem tal reflexão introdutória, seria impossível precisar o significado da nudez original e realizar a análise de Génesis 2, 25, que diz assim: Estavam ambos nus, tanto o homem como a mulher, mas não sentiam vergonha. A primeira vista, o aparecer este particular, aparentemente secundário, na narrativa javista da criação do homem, pode parecer coisa sem valor e mesmo fora de propósito. Poderia julgar-se que a passagem citada não tem comparação com aquilo de que tratam os versículos precedentes e que, em certo sentido, não se harmonizam com o contexto. Todavia, este pensamento não resiste a uma análise aprofundada. Com efeito, Génesis 2, 25 apresenta um dos elementos-chaves da revelação original, tão determinante como os outros textos do Génesis (2, 20 e 2, 23), que já nos permitiram precisar o significado da solidão original e da original unidade do homem. A estes vem juntar-se, como terceiro elemento, o significado da nudez original, com clareza posto em evidência no contexto; e ele, no primeiro esboço bíblico da antropologia, não é coisa acidental. Pelo contrário, forma precisamente a chave para a sua plena e completa compreensão.

3. É óbvio que exatamente este elemento do antigo texto bíblico oferece à teologia do corpo um contributo específico, do qual não se pode de nenhum modo prescindir. É o que nos confirmam as análises seguintes. Mas, antes de a elas nos lançarmos, permito-me observar que precisamente o texto de Génesis 2, 25 exige expressamente que se liguem as reflexões sobre a teologia do corpo, com a dimensão da subjetividade pessoal do homem; é neste âmbito, de facto, que se desenvolve a consciência do significado do corpo. Génesis 2, 25 fala deste significado de modo muito mais direto do que fazem as outras partes do texto javista, que já definimos como primeira registação da consciência humana. A frase, segundo a qual os primeiros seres humanos, homem e mulher, «estavam nus», mas «não tinham vergonha», descreve indubiamente o estado de consciência de ambos, mais, a sua recíproca experiência do corpo, isto é, a experiência por parte do homem da feminilidade que se revela na nudez do corpo e, reciprocamente, a análoga experiência da masculinidade por parte da mulher. Afirmando que «não tinham vergonha», o autor procura descrever esta recíproca experiência do corpo com a máxima precisão que lhe é possível. Pode dizer-se que este tipo de precisão reflete uma experiência basilar do homem em sentido «comum» e pré-científico, mas corresponde também às exigências da antropologia e em particular da antropologia contemporânea, pronta a apelar para as chamadas experiências de fundo, como a experiência do pudor (1).

4. Aludindo aqui ao esmero da narrativa, quanto ele era possível ao autor do texto javista, somos levados a considerar os graus de experiência do homem «histórico» carregado com a herança do pecado, graus porém que metodologicamente partem em rigor do estado de inocência original. Já verificámos antes que, ao referir-se ao «princípio» (por nós aqui sujeito a sucessivas análises contextuais), Cristo estabelece de modo indirecto a ideia de continuidade e de relação entre aqueles dois estados, como se nos permitisse retroceder do limiar da pecaminosidade «histórica» do homem até à sua inocência original. Precisamente Génesis 2, 25 exige de modo particular que se ultrapasse aquele limiar. Fácil é descobrir como este passo, juntamente com o significado a ele inerente da nudez original, se insere no conjunto contextua) da narrativa javista. De fato, alguns versículos depois, o mesmo autor escreve: Então, abriram-se os olhos aos dois e, reconhecendo que estavam nus, prenderam folhas de figueira umas às outras e colocaram-nas como se fossem cinturões (Gén. 3, 7). O advérbio «então» indica novo momento e nova situação, consequentes à ruptura da primeira Aliança; é situação que vem depois da falência na prova ligada à árvore do conhecimento do bem e do mal, que ao mesmo tempo constituía a primeira prova de «obediência», isto é, de atenção à Palavra em toda a sua verdade e de aceitação do Amor, segundo a plenitude das exigências da Vontade criadora. Este novo momento ou nova situação comporta também novo conteúdo e nova qualidade da experiência do corpo, de maneira que já não se pode dizer: «estavam nus e não tinham vergonha». A vergonha é portanto aqui experiência não só original, mas «de confim».

5. É significativa, portanto, a diferença de formulações, que divide Génesis 2, 25 de Génesis 3, 7. No primeiro caso, «estavam nus, mas não tinham vergonha»; no segundo caso, «reconheceram que estavam nus». Quer então dizer que, num primeiro tempo, «não reconheceram que estavam nus»? que não sabiam e não viam reciprocamente a nudez dos seus corpos? A significativa transformação que nos é testemunhada pelo texto bíblico acerca da experiência da vergonha (de que fala ainda o Génesis, sobretudo em 3, 10-12), dá-se a um nível mais profundo que o puro e simples uso do sentido da vista. A análise comparativa entre Génesis 2, 25 e Génesis 3 leva necessariamente à conclusão de não tratar-se aqui da passagem do «não reconhecer» ao «reconhecer», mas duma radical mudança do significado da nudez original, da mulher diante do homem e do homem diante da mulher. Vem a mudança da consciência de ambos, como fruto da árvore da consciência do bem e do mal: Quem te disse que estavas nu? Comeste, porventura, algum dos frutos da árvore que te proibi comer? (Gén. 3, 11) . Tal mudança diz respeito diretamente à experiência do significado do próprio corpo diante do Criador e das criaturas. O que é confirmado pelas palavras do homem: Ouvi o ruído dos teus passos no jardim, e, cheio de medo, porque estou nu, escondi-me (Gén. 3, 10). Mas em particular aquela mudança, que o texto javista delineia de modo tão conciso e dramático, diz respeito diretamente, talvez do modo mais direto possível, à relação homem-mulher, feminilidade-masculinidade.

6. À análise desta transformação teremos de voltar ainda, noutras partes das nossas seguintes reflexões. Agora, chegados àquele confim que atravessa a esfera do «princípio» para que apelou Cristo, deveremos perguntar-nos se é possível reconstruir, dalgum modo, o significado original da nudez, que no Livro do Génesis forma o contexto próximo da doutrina acerca da unidade do ser humano enquanto macho e fêmea. Isto parece possível, se tomarmos como ponto referencial a experiência da vergonha do mesmo modo que ela, no antigo texto bíblico, foi claramente apresentada: como experiência «liminar». Procuraremos fazer uma tentativa dessa reconstrução, ao continuarmos as nossas meditações.

João Paulo II
12 de Dezembro de 1979
Copyright © Libreria Editrice Vaticana

#TdC 01: Em colóquio com Cristo sobre os fundamentos da família

1. Há tempos que estão em curso os preparativos para a próxima Assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos, que se realizará em Roma no Outono do ano que vem. O tema do Sínodo «De muneribus familiae christianae» (Deveres da família cristã) concentra a nossa atenção nessa comunidade de vida humana e cristã, que desde o princípio é fundamental. Exatamente esta expressão «desde o princípio» empregou o Senhor Jesus no diálogo sobre o matrimónio referido pelo Evangelho de São Mateus e pelo de São Marcos. Queremos perguntar-nos que significa esta palavra «princípio» exatamente nesta circunstância e, portanto, propomo-nos análise mais precisa do referido texto da Sagrada Escritura.

2. Durante a conversa com os fariseus, que o interrogavam sobre a indissolubilidade do matrimónio, duas vezes se referiu Jesus Cristo ao «princípio». O diálogo decorreu da maneira seguinte:

Alguns fariseus, para O experimentarem, aproximaram-se d'Ele e disseram-lhe: «É permitido a um homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?». Ele respondeu: «Não lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e disse: Por isso, o homem deixará o pai e a mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne? Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem». «Por que foi então, perguntaram eles, que Moisés preceituou dar-lhe carta de divórcio ao repudiá-la?». «Por causa da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim» (Mt. 19, 3 ss.; cfr. também Mc. 10, 2, ss.).

Cristo não aceita a discussão ao nível que os seus interlocutores procuram dar-lhe, em certo sentido não aprova a dimensão que eles se esforçam por conferir ao problema. Evita embrenhar-se nas controvérsias jurídico-casuísticas; e, em vez disso, apela duas vezes para o «princípio». Procedendo assim, faz clara referência às palavras sobre a matéria no Livro do Génesis, que também os seus interlocutores sabem de cor. Dessas palavras da revelação antiquíssima, tira Cristo a conclusão, e o diálogo termina.

3. «Princípio» significa portanto aquilo de que fala o Livro do Génesis. É portanto o Génesis1, 27 que cita Cristo, em forma resumida: O Criador desde o princípio fê-los homem e mulher; mas o trecho originário completo soa textualmente assim: Deus criou o homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Em seguida, o Mestre refere-se ao Gênesis 2, 24: Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne. Citando estas palavras quase «in extenso», por inteiro, Cristo dá-lhes ainda mais explícito significado normativo (dado que era admissível a hipótese de no Livro do Génesis figurarem como afirmações unicamente de factos: «Deixará ... unir-se-á ... serão uma só carne»). O significado normativo determina-se uma vez que não se limita Cristo somente à citação em si, mas acrescenta: «Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem». Este «não o separe» é determinante. A luz desta palavra de Cristo, o Gênesis 2, 24 enuncia o princípio da unidade e indissolubilidade do matrimónio como sendo o próprio conteúdo da palavra de Deus, expressa na mais antiga revelação.

4. Poder-se-ia, nesta altura, defender que o problema está terminado, que as palavras de Jesus Cristo confirmam a lei eterna, formulada e instituída por Deus «desde o princípio», desde a criação do homem. Poderia também parecer que o Mestre, ao confirmar esta lei primordial do Criador, não faz senão estabelecer exclusivamente o próprio sentido normativo dela, apelando para a autoridade mesma do primeiro Legislador. Todavia, aquela expressão significativa «desde o princípio», repetida por Cristo, leva claramente os interlocutores a refletirem sobre o modo como no mistério da criação foi moldado o homem, precisamente como «homem e mulher», para se compreender corretamente o sentido normativo das palavras do Génesis. Ora isto não tem menor valor para os interlocutores de hoje do que teve para os de então. Portanto, no presente estudo, considerando tudo isto, devemos colocar-nos exatamente na posição dos atuais interlocutores de Cristo.

5. Durante as sucessivas reflexões das quartas-feiras, nas audiências gerais, procuraremos, como atuais interlocutores de Cristo, deter-nos demoradamente nas palavras de São Mateus (19, 3 ss.). Para responder à indicação, que encerrou Cristo nelas, procuraremos penetrar naquele «princípio», a que Ele se referiu de modo tão significativo; e assim seguiremos de longe o grande trabalho, que sobre este tema, agora precisamente, empreendem os participantes no próximo Sínodo dos Bispos. Ao lado destes, tomam parte nele numerosos grupos de pastores e até de leigos, que sentem especial responsabilidade acerca das obrigações impostas por Cristo ao matrimónio e à família cristã: as obrigações que Ele impôs sempre, e ainda impõe na nossa época, no mundo contemporâneo.

O ciclo de reflexões que iniciamos hoje, com a intenção de continuá-lo durante os seguintes encontros das quartas-feiras, tem ainda, além do mais, como finalidade, por assim dizer,acompanhar de longe os trabalhos preparatórios do Sínodo, não entrando porém diretamente no seu tema, embora dirigindo a atenção para as raízes profundas de que ele brota.

João Paulo II,
5 de Setembro de 1979
Copyright © Libreria Editrice Vaticana

A Teologia do Corpo de João Paulo II

A Teologia do Corpo (TdC) é o nome dado pelo próprio Papa João Paulo II como título de trabalho para suas primeiras catequeses, ministradas entre 1979 e 1984, durante as Audiências Gerais, nas quais o Santo Padre, seguindo seus predecessores, ensinava algum aspecto da Doutrina Católica.

DO QUE SE TRATA?

No início do seu Pontificado, durante as audiências de quarta-feira, o Santo Padre meditou por mais de 4 anos sobre o amor humano em seus vários aspectos: a relação do homem e da mulher, o significado esponsal do corpo humano, a natureza e missão da família, o matrimônio, o celibato, a luta espiritual do coração do homem, a linguagem profética do corpo humano, o amor conjugal, entre outros. O Papa João Paulo II, com um novo ardor e uma visão totalmente inovadora, nos dá esta boa nova que merece ser conhecida e vivida!

POR QUE ESTES TEMAS, ESPECIFICAMENTE?

A escolha do Papa João Paulo II de tratar destes temas, antes de qualquer outro assunto, foi uma grande graça para toda a Igreja, e somente podemos ver a Providência nesta escolha. Como homem de Deus e um profeta, sabia que antes que qualquer outro fundamento, era necessário priorizar estes, para uma sociedade que estava se autodestruindo. E ele o fez! Ele nos deu de presente estes ensinamentos.

COMO CONHECER MELHOR A TdC?

Semanalmente, aos sábados e domingos, postaremos no blog da RCCACARI, as catequeses do Beato João Paulo II sobre a TdC.

O internauta é convidado a acompanhar no blog as palavras do pontífice e aprender um pouco mais sobre o plano de Deus para o homem.

FONTE: Teologia do Corpo Brasil.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A cruz e a Nova Evangelização

Ao falarmos de Nova Evangelização, é comum que pensemos logo em estratégias para tornar a Boa Nova mais conhecida, em novas metodologias para a transmissão da fé, o que é muito importante. Entretanto, é a pregação sobre a cruz de Cristo o elemento que dá força para a nossa evangelização transformar o mundo.

O capítulo 24 do Evangelho de São Lucas narra o envio missionário de Jesus aos apóstolos antes da Sua ascensão. Nesse envio, Ele une, de forma indissociável, a Sagrada Escritura, o anúncio da Sua morte e ressurreição e a pregação do arrependimento para a remissão dos pecados. E, ainda mais, nesses elementos, Jesus descreve a missão da Igreja e o sentido de Pentecostes: “Disto vós sois testemunhas! Eis que eu vos enviarei o que o meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até serdes revestidos da força do Alto” (Lc 24, 48-49).

Já no livro dos Atos dos Apóstolos, se analisarmos os discursos de Pedro e Paulo, veremos que a centralidade da pregação salvadora e do chamado dos homens ao arrependimento para a remissão dos pecados se apoia nisto: “Vós crucificastes ao autor da vida e a Esse, Deus o constituiu Senhor e Cristo”; “Vós o crucificastes matando-O pela mão dos ímpios!” (cf. Atos 2,36; 2,23; 3,15-19...).

Diante dessa proclamação e da denúncia do pecado, os ouvintes respondem como se tivessem sido transpassados no coração por essas palavras, pelo arrependimento, pela conversão. Não pode existir verdadeira evangelização sem a pregação do Crucificado aos pecadores e sem o apelo ao arrependimento para a remissão dos pecados. E os ouvintes, diante do Juiz a quem eles mataram, devem voltar-se para Deus, abandonando os pecados e afastando-se deste mundo perverso (Cf. Atos 2,40): “Deus agora manda a todos os homens e em toda parte que se arrependam porque Ele fixou um dia no qual julgará o mundo com justiça por meio do homem a quem designou dando-lhe crédito diante de todos, ao ressuscitá-lo dentre os mortos” (Atos 17, 30-31).

Paulo foi consciente de que a mensagem da Cruz levantava oposição e “inimigos” (cf. Fil 3,18ss), tanto dentro da Igreja como fora dela. Mesmo assim, ele se manteve firme na proclamação da Cruz em todo o seu ministério. Para ele, essa proclamação era questão de vida ou morte do Evangelho e da sua eficácia salvadora: “Cristo me enviou para anunciar o Evangelho sem recorrer à sabedoria da linguagem para que não se torne inútil a cruz de Cristo” (I Cor 1, 17). Inútil, nesse texto, significa esvaziada, estéril, inócua: “A fim de que a vossa fé não se baseie sobre a sabedoria dos homens, mas sobre o poder de Deus” (I Cor 2,5). Cristo Crucificado, que é poder e sabedoria de Deus, é fraqueza e blasfêmia para os judeus, é estupidez e loucura para os pagãos.

Para os membros da RCC é conveniente lembrar que, como para Paulo em Gálatas, tanto a adesão à fé, como a experiência do Espírito Santo e dos carismas, têm uma condição que não pode ser removida: “Jesus Cristo Crucificado” (Gal 3, 1-5). A missão não é possível sem o anúncio poderoso da Cruz de Cristo. Ou, falando de outra forma: o acesso à salvação pelo arrependimento para a remissão dos pecados não tem outro caminho senão Cristo Crucificado. O contrário disso é evangelizar no deserto, na areia, na esterilidade pastoral, no cansaço dos evangelizadores ansiosos e desanimados.

Diante do Sínodo da Nova Evangelização que acontecerá em próximo outubro, diante da Porta da Fé, na abertura do Ano da Fé, temos que ter clareza e reafirmar sem vacilações a necessidade da pregação da Cruz de Cristo para não perdermos tempo, não fazermos inúteis estes eventos transcendentais para a Igreja nos próximos meses e anos: “A Igreja, em definitiva, peregrina entre as consolações de Deus e as perseguições do mundo, anunciando a Cruz do Senhor até a sua vinda” (LG, 8).

Como conclusões para a nossa evangelização, hoje, vemos que a pregação da Cruz se dilui e fica esterilizada. Percebe-se um esforço de apresentar de modo formal a salvação de Deus, sem apoiá-la na Cruz. A falta de fecundidade pastoral se deve, sem dúvida, à subtração da Cruz do cenário da evangelização.

Por outra parte, o “arrependimento para a remissão dos pecados”, que deve brotar ao contato com a Cruz, fica falsificado em conversões éticas, voluntaristas, ao invés da autenticidade teologal da comunhão com Cristo Crucificado donde brota a graça da fé, da contrição, da “convicção do pecado” que o Espírito, testemunha de Jesus, comunica necessariamente.

Não poderá haver nova evangelização se, como Paulo, “não nos envergonhamos do evangelho, força de salvação para todo o que crê” (Rom 1,16). Essa força é Cristo Crucificado.

E a vergonha dos inimigos da Cruz de Cristo surge precisamente na hora de pregá-la. Uma evangelização com sinais e carismas não acontecerá, como Paulo nos ensina em Gálatas, se nosso alicerce não for a Cruz de Cristo.

Para terminar, só a evangelização que coloca sua única glória na Cruz está em condições de transformar o mundo. Essa é a nossa vitória!

Dom José Luis Azcona
Bispo da Prelazia do Marajó

RCC presente no Seminário Nacional de Juventude e Missão da CNBB

No último final de semana, em Brasília/DF, aconteceu o Seminário Nacional de Juventude e Missão, promovido pelo Setor da Juventude da CNBB. Estiveram presentes todas as expressões da Igreja que trabalham com a evangelização da juventude. Pastorais, movimentos, congregações e novas comunidades.

Aproximadamente, 250 pessoas de todas as regiões do Brasil se fizeram presentes. A partir da temática sobre missionariedade, o objetivo o evento era apresentar linhas gerais sobre a Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil junto a juventude, além de partilhar o que os movimentos, pastorais e novas comunidades tem realizado de concreto no campo de missão.

A RCCBRASIL esteve representada por alguns coordenadores estaduais do Ministério Jovem e por membros da comissão nacional de missão do Ministério Jovem. No total,mais de 20 jovens lideranças da RCC participaram do evento.  O responsável pela Comissão de Missão da Juventude, Ruy Lima e a responsável pelo Serviço Vocacional da RCCBRASIL e pelas Casas de Missão, Daniele Cesário, puderam, a partir da apresentação de um vídeo sobre a Missão Marajó, explanar sobre as frentes e iniciativas de missão do Movimento.

Sobre a oportunidade de apresentação dos trabalhos, Daniele ressaltou a importância de tais momentos para a divulgação das ações: "Impressionados e surpresos, alguns padres e jovens vieram nos procurar manifestando a satisfação por conhecer essas ações realizadas pela RCC e que muitos, nem imaginavam que acontecessem", disse.

Outro  momento marcante do Seminário, foi o anúncio de uma próxima edição do encontro, no ano de 2014, que acontecerá na Amazônia contará com a possibilidade da programação incluir atividades missionárias na região. Tal perspectiva, animou os jovens presentes principalmente os da RCC. "Cristo aponta para Amazônia, já dizia o Papa Paulo VI. Como amazônida que sou, além de vibrar junto com os outros jovens com o anúncio, louvei a Deus pela RCC já ter assumido a região amazônica como terra de missão Ad Gentes", declarou Ruy Lima.

Além da Missão Marajó, outro projeto da RCC que chamou a atenção dos participantes do Seminário foi a 'Missão Jesus no litoral'. nos grupos de trabalho, os jovens carismáticos partilharam sobre essa iniciativa e destacaram que, a partir dela, diversas outras ações missionárias acabaram surgindo dentro do Movimento.

Esse foi o terceiro evento da série de Seminários Nacionais que, no decorrer de 2012, o Setor Juventude da CNBB vem realizando, em prol a JMJ RIO 2013.

FONTE: RCC Brasil.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

“Avança para águas profundas” (Lc 5, 4)

Ao vislumbrar o terceiro milênio da cristandade, o Papa João Paulo II convocou os cristãos para "pescar em águas mais profundas", onde se encontram peixes mais numerosos e maiores. João Paulo II e Bento XVI nos enviam para alto mar. E para isso é preciso estarmos preparados; o mar é bravio, podem surgir as tempestades a qualquer momento, ondas altas, vento forte, ameaçando virar a barca.

Não podemos mais ficar pescando na praia, com varinha de bambu, linha fina e anzol pequeno, pegando majubinha. Essa pesca é só de diversão, não é profissional. A evangelização, a conversão de almas para Deus, não é um passatempo; mas uma missão árdua, que precisa ser cumprida com esmero: preparo e oração. Não é fácil arrancar as presas dos dentes do lobo cruel e assassino. De um lado é preciso muita oração, adoração ao Santíssimo, participação na Eucaristia, intimidade com a Palavra de Deus e formação doutrinária. Jesus deixou claro: "Sem Mim nada podeis fazer" (Jo 15,5).

Quando os Apóstolos lançaram as redes “em Nome de Jesus”, elas se encheram de peixe. Não basta o preparo intelectual e logístico para a pesca de almas; é preciso mais, a fé e a graça de Deus. Mas é preciso também preparo com carinho. Paulo VI dizia que: “a mediocridade ofende o Espírito Santo”. Deus está pronto para mover os céus para realizar o que está além da nossa capacidade, mas não moverá uma palha para fazer o que depende de nós. Ele faz o grão germinar, mas jamais virá preparar o solo e nele lançar a semente.

O Papa João Paulo II, na vigília da Solenidade de Pentecostes no ano de 1998, mostrou a grande responsabilidade que tem hoje os novos Movimentos e as novas Comunidades: “No atual mundo, frequentemente dominado por uma cultura secularizada que fomenta e propaga modelos de vida sem Deus, a fé de tantos é colocada à dura prova e frequentemente sufocada e apagada. Adverte-se, portanto, com urgência a necessidade de um anúncio forte e de uma sólida e profunda formação cristã... E, eis, portanto, os movimentos e as novas comunidades eclesiais: eles são a resposta, suscitada pelo Espírito Santo, a este dramático desafio no final do milênio. Vós sois esta providencial resposta”.

O mundo expulsa Deus cada vez mais, o ateísmo toma conta da cultura, da mídia, da moda, etc., a chama da fé é cada vez mais apagada nos lares, nas escolas e nas oficinas. O Papa pede, “uma sólida e profunda formação cristã”. Sem isso não será possível pescar em águas profundas. Em alto mar, é preciso barco grande, linha grossa, redes fortes. O mundo quer saber a razão da nossa fé (cf. IPe 3, 15) e muitos investem contra ela e contra a Igreja, com fúria.

por Professor Felipe Aquino
Escritor e apresentador na TV Canção Nova
FONTE: Revista Canção Nova – Maio 2012