sexta-feira, 27 de março de 2015

Tenho o que preciso, preciso do que tenho


 preciso

Pense comigo: você diante de sua TV, e o que aparece na telinha é um comercial com uma galera bonita, em um dia de sol, namorando, rindo e curtindo a vida. Ao término da propaganda, aparece algo como: “a vida é hoje!”, “aproveite” ou outro slogan qualquer que traz esta mesma idéia. Tipo: “seja feliz agora tendo isso, por isso, e só custa isso”. Ironia do destino? Não! O público-alvo dos comerciais é justamente o jovem, já que, entre outros fatores, viaja mais, se diverte mais e, por consequência, gasta mais.
Sim, realmente somos o alvo deste mercado. Mas fazer o que?
A cada dia uma novidade, a cada dia uma evolução e vitrines com produtos da última hora.
É possível sobreviver?
Acredito que sim. Basta usar da mesma técnica.
Já ouviu falar de custo-benefício?
Ou seja, aquilo que estou comprando realmente vale a pena?
Vou mais além. Realmente vale a pena investir nisso? É essencial para mim? Ou quero apenas acompanhar uma moda ou ideologia?
Galera, perguntas como estas traz maturidade e coerência.
Vontades todos temos, quem não gostaria de ter Ipod de ultima geração turbinado com num sei tantos GBs
Não existe mal na vontade. Agora o que faço com ela que devo tomar cuidado. Não somos só vontade, somos razão! Somos análise também.
Diante de suas vontades pense:
Em que isso me faz melhor?
Tendo isso, contribuo mais para ser gente e ter um mundo melhor, ou me fecho em meu mundo egoísta e orgulhoso?
O benefício é maior que o custo que tenho ao adquirir ?
Ser Cristão é saber administrar aquilo que tenho oferecendo o melhor para o outro…
Somos gente que se relaciona e não que se isola. Não somos ilhas não é.
Diante de minhas vontades eu me questiono:
Porque quero isso?
Quero porque realmente preciso ou porque todo mundo tem e eu tenho que ter?
Este “todo mundo” é perigoso demais, podemos ai nos perder no que somos.
E os excessos então…
Nossas gavetas denunciam o que somos. É bom esvaziá-las de vez enquanto, ficando somente com o que é necessário.
Você já observou quanta coisa sem necessidade, que acabamos consumindo, adquirindo e pior nos apegando a elas??? Será que tudo o que você possui, é realmente necessário? Você usa todas as coisas que você tem??? Em seu armário, veja aquelas roupas e sapatos que não lhe serve mais, ou que você por algum motivo não as usa.
O QUE VOCÊ NÃO USA NÃO TE PERTENCE.
Isso se chama retiro da boa morte! Viver com o necessário!
Então vamos lá, mais que viver consumindo produtos de propagandas, que tal criar o seu slogan: Tenho o que preciso, preciso do que tenho!

 Adriano Gonçalves/Comunidade Canção Nova

A alegria do Evangelho é o alicerce da fé, diz Papa

Francisco pede cristãos alegres, que tenham confiança em Deus / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco pede cristãos alegres, que tenham confiança em Deus / Foto: L’Osservatore Romano

Não é a doutrina fria que dá alegria, mas a fé e a esperança de encontrar Jesus. É triste uma pessoa que acredita e não sabe se alegrar. Essas foram reflexões do Papa Francisco, na homilia desta quinta-feira, 26, na Casa Santa Marta.
O fio condutor da homilia papal foi a alegria de Abraão, que exulta na esperança de se tornar pai, como prometido por Deus. Abraão é idoso, assim como sua esposa Sara, mas ele acredita, abre o coração à esperança e está cheio de consolação. Jesus recorda aos doutores da lei que Abraão exultou na esperança de ver o seu dia e estava cheio de alegria.
“E isso é o que não entendiam esses doutores da lei, a alegria da promessa e da esperança; não entendiam a alegria da aliança. Não entendiam! Eles não sabiam se alegrar, porque tinham perdido o sentido da alegria que só vem da fé. O nosso pai Abraão foi capaz de se alegrar, porque tinha fé. Eles haviam perdido a fé. Eles eram doutores da lei, mas sem fé! Mais ainda: eles haviam perdido a lei, porque o centro dela é o amor a Deus e ao próximo”.
Francisco explicou ainda que os doutores da lei só tinham um sistema de doutrinas precisas e ressaltavam, a cada dia, que ninguém poderia tocá-las. Eles eram apegados às doutrinas e viviam em um mundo sem amor, sem fé e esperança, sem confiança em Deus. Por isso, não podiam se alegrar.
Talvez, observou o Papa com ironia, os doutores da lei podiam também se divertir, mas sem alegria, aliás, com medo. “Esta é a vida sem fé em Deus, sem confiança e esperança n’Ele. Os seus corações estavam petrificados”. E é triste, destacou Francisco, ser um fiel sem alegria; não existe alegria quando não existe fé nem esperança, quando não existe a lei, mas somente prescrições, a doutrina fria.
“A alegria da fé e do Evangelho são o alicerce da fé de uma pessoa. Sem ela, a pessoa não é um verdadeiro fiel. Voltemos para casa, mas, antes, façamos a celebração aqui com essas palavras de Jesus: Abraão, vosso pai, exultou na esperança de ver o meu dia. Ele o viu e ficou cheio de alegria. Peçamos ao Senhor a graça de exultar na esperança, de poder ver o dia de Jesus quando nos encontrarmos com Ele e a graça da alegria.”

Deus espera a sua fidelidade!


 


Peço ao Senhor que lhes conceda a graça da coragem e da fidelidade
As famílias precisam de esposos que sejam fiéis. Nossas novelas mostram infidelidade o tempo todo e os casais se sentam diante dos televisores para aprender lições sobre isso, o que nunca é da vontade de Deus. O povo começa a torcer pelas tramas da novela sem se preocupar com a família. E hoje é preciso reverter isso. Eu sei que as palavras ajudam, mas o exemplo é que arrasta.
Pelo sacerdócio que me foi confiado por Deus e que se iniciou quando fui batizado, eu peço ao Senhor a graça da fidelidade dos casais. Peço a Ele que lhes conceda a graça e a coragem da fidelidade. Peço não somente para os homens, mas também às mulheres, o dom, a graça e a coragem da fidelidade, porque, muitas vezes, elas é quem têm sido infiéis.
O Senhor quer pessoas fiéis, a nossa sociedade está precisando de esposas e esposos, de mães e pais fiéis. Que você queira e não tenha medo de ser melhor para os outros. Só assim conseguirá transformar o ambiente em que está inserido.
Repitam isso –e peçam a vinda do Espírito Santo de Deus: Eu me comprometo diante de Deus a ser uma pessoa honesta e fiel. Muito honesta e fiel. Amém.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova

Apascentar é, antes de tudo, ensinar a doutrina

É urgente redescobrir a catequese, enquanto ainda existe a chama da fé nos corações, pois, quando ela se apagar, já não sobrará nenhum remédio
No Evangelho de São Mateus, lemos as palavras de Cristo que sintetizam a missão da Igreja: "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). Evangelizar é o primeiro dever. A catequese, neste sentido, reveste-se de uma importância fundamental. Dela depende o florescimento de uma nova geração de cristãos, precisamente porque é no estudo do catecismo que se sobressai o esforço do fiel para compreender a doutrina, celebrar os sacramentos, obedecer a Deus e ter vida de oração. Esses quatro elementos, chamados tradicionalmente de lex credendi, lex celebrandi, lex vivendi e lex orandi, estão intimamente ligados. Um conduz ao outro: a fé leva-me a celebrar, a celebração leva-me a viver e a vivência leva-me a rezar. Ao contrário, quando uma só dessas colunas é danificada, todo o edifício ameaça ruir.
A Igreja, ao longo dos séculos, esforçou-se amiúde para apresentar os conteúdos da fé de maneira eficaz e frutífera. Seguindo o adágio de Santo Agostinho, "creio para compreender e compreendo para crer melhor", não faltaram iniciativas louváveis por parte dos pregadores, a fim de que o cristianismo encontrasse eco em meio a sociedade. Foram mormente nos tempos de grande crise que a Igreja se destacou na evangelização. Durante o período da Reforma, quando as teses de Lutero pareciam irresistíveis e bastante convincentes, a resposta inequívoca do Concílio de Trento, com o chamado Catecismo Romano, deu novo vigor a uma doutrina aparentemente fora de moda. A fé católica, escreve Daniel-Rops, foi ensinada "com uma nitidez, uma força e uma amplitude que nunca tinha conhecido até então" [1]. Dada a quantidade de falsas interpretações que pululavam à época, também os anos pós Concílio Vaticano II exigiram a formulação de um novo catecismo, no qual os fiéis pudessem encontrar um "instrumento fundamental para aquele ato com que a Igreja comunica o conteúdo inteiro da fé, 'tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita'" [2].
Eis a importância do Catecismo da Igreja Católica. Não foi por menos que Bento XVI insistiu tanto nesta questão em seu pontificado. "Sacrificai o vosso tempo por ele! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o em dois, se sois amigos, formai grupos e redes de estudo, trocai ideias na internet. Permanecei de qualquer modo em diálogo sobre a vossa fé!", exortava o então Papa [3]. No Catecismo, os fiéis têm a segurança do Magistério da Igreja e a clareza dos ensinamentos dos Santos Padres e dos Concílios. Trata-se de um remédio salutar contra as dúvidas e as heresias. A rigor, o Catecismo é o escudo dos cristãos.
Não é para admirar, portanto, que uma das grandes lutas do diabo seja contra a catequese. Ele sabe que o povo de Deus se perde por falta de instrução. Diz o profeta: "Não há conhecimento de Deus nesta terra. A maldição, e a mentira, e o homicídio, e o furto, e o adultério inundaram tudo, e têm derramado sangue sobre sangue" (Os 4, 1). Nas palavras de São Pio X, "quando não está inteiramente apagada a chama da fé, ainda resta a esperança de que se elimine a corrupção dos costumes" [4]. Uma sociedade secundada pela cultura cristã dificilmente cairá em desgraça, mesmo que essa cultura subsista em uma pequena chama. O empenho de bons cristãos pode transformar a tímida fagulha em um forte incêndio. O mesmo não se pode dizer, todavia, de uma sociedade sem qualquer resquício de fé, porque onde "à depravação se junta a ignorância da fé, já não resta lugar a remédio, e permanece aberto o caminho da perdição" [5]. Palavras proféticas de um Papa que soube interpretar os sinais dos tempos. Acaso não é a situação em que nos encontramos hoje? Um mundo cada vez mais pervertido, porque deixou Deus de lado para entregar-se às suas paixões. Um mundo onde a chama do cristianismo tende a diminuir a cada dia.
Alguns apóstolos do bom mocismo, é verdade, preferem contemporizar. "Nada de catecismo! A Igreja precisa ser mais pastoral e menos doutrinária", ponderam. Ora, mas apascentar, responderia São Pio X, é, antes de mais nada, ensinar a doutrina: "Eu vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com a ciência e com a doutrina" (Jr 3, 15). É um absurdo contrapor pastoral e doutrina. Ambas só podem caminhar juntas. Foi ensinando o catecismo que São Pedro Canísio preservou a Igreja na Alemanha, em uma época cercada de contendas e incompreensões. Dele, aliás, recolhe-se um eloquente testemunho de verdadeiro método pastoral, pois soube apresentar os princípios cristãos de modo adequado a cada público. Não escondeu a verdade, mas ensinou-a com caridade:
"Eis uma característica de São Pedro Canísio: saber compor harmoniosamente a fidelidade aos princípios dogmáticos com o devido respeito por cada pessoa. São Canísio distinguiu entre a apostasia consciente, culpável, da fé, da perda da fé inculpável, nessas circunstâncias. E declarou, em relação a Roma, que a maior parte dos alemães que tinham passado para o Protestantismo não tinha culpa. Num momento histórico de fortes contrastes confessionais, evitava — é algo extraordinário — a aspereza e a retórica da ira — algo raro, como disse nessa época, nos debates entre os cristãos — e visava somente à apresentação das raízes espirituais e à revitalização da fé na Igreja. Para isto serviu o conhecimento vasto e incisivo que ele tinha da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja." [6]
O Catecismo nunca perderá a sua importância. E contra aqueles que dizem o contrário, fica-nos a resposta do Cardeal Joseph Ratzinger: "A atualidade do Catecismo é a atualidade da verdade novamente dita e pensada de novo. Esta atualidade permanecerá assim, muito para além das murmurações dos seus críticos" [7].
A urgência da redescoberta do Catecismo é a urgência de um mundo doente, que dá seus últimos suspiros. Entreguemo-nos, portanto, de todo coração, à evangelização, ao ensino, à catequese, enquanto ainda nos resta tempo, enquanto a última chama do cristianismo permanece acesa. Sejamos Catequistas do Novo Milênio.
 
Por Equipe Christo Nihil Praeponere/ Padre Paulo Ricardo.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Hoje tem incendeia



Hoje a Igreja celebra a Anunciação do Anjo a Virgem Maria; pois, nove meses depois celebramos o seu Natal.

Ao dizer seu "sim" incondicional a Deus, Maria introduziu no mundo o Verbo Divino feito homem, Jesus Cristo. É a única criatura a “gerar o seu Criador” segundo a natureza humana. Deus não precisava, mas quis precisar nascer e depender dela enquanto homem. É um grande mistério.
Jesus é o Filho Único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: "Ela gerou seu Filho, do qual Deus fez "o primogênito entre uma multidão de irmãos" (Rm 8,29), isto é, entre os fiéis, em cujo nascimento e educação Ela coopera com amor materno.

segunda-feira, 23 de março de 2015

A Quaresma foi inspirada numa grande catequese que a Igreja primitiva realizava

Dentre todas as solenidades cristãs, o primeiro lugar é ocupado pelo mistério pascal, porque devemos nos preparar para vivê-lo convenientemente. Por isso, foi instituída a Quaresma, um tempo de quarenta dias para chegarmos dignamente à celebração do Tríduo Pascal.


A Quaresma, como prática obrigatória, foi instituída no século IV, mas, desde sempre, os cristãos se preparavam para a Páscoa com oração intensa, jejum e penitência. O número de quarenta dias tem um significado simbólico-bíblico: quarenta são os dias do dilúvio, da permanência de Moisés no Monte Sinai, das tentações de Jesus. Guiados por esse tempo e pelas práticas – como que guiados por uma bússola –, buscamos os tesouros da fé para crescer no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Cf. Joel 12, 12-13).

Este tempo de quarenta dias foi inspirado numa grande catequese que a Igreja primitiva realizava. Ela durava quarenta dias, tempo em que os pagãos (catecúmenos) se preparavam para receber o batismo no Sábado Santo, dentro da Solenidade da Vigília Pascal. Acompanhavam também os irmãos que tinham cometido pecados graves para retornarem à fé. Esse tempo era marcado pela penitência e oração, pelo jejum e pela escuta da Palavra de Deus. Eles eram os “penitentes”, os quais renovavam a fé e recebiam o batismo ou eram reintegrados à comunidade no Sábado Santo.

Na Quarta-feira de Cinzas, iniciamos o tempo mais rico e profundo da liturgia. Na verdade, esse tempo, que abrange a Quaresma, Semana Santa e Páscoa até Pentecostes, é um grande retiro, centro do Mistério de Cristo e da nossa fé e salvação. Tempo privilegiado de conversão e combate espiritual, de jejum medicinal e caritativo. A Quaresma ainda é, sobretudo, tempo de escuta da Palavra de Deus, de uma catequese mais profunda, que recorda aos cristãos os grandes temas batismais em preparação para a Páscoa.

Toda a nossa vida se torna um sacrifício espiritual, que apresentamos continuamente ao Pai em união com o sacrifício de Jesus sofredor e pobre, a fim de que, por Ele, com Ele e n’Ele, seja o Pai em tudo louvado e glorificado. Por isso, a Quaresma é um caminho bíblico, pastoral, litúrgico e existencial para cada cristão pessoalmente e para a comunidade cristã em geral, que começa com as cinzas e termina com a noite da luz e do fogo, a noite santa da Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vamos refletir sobre os rumos de nossa espiritualidade até a Páscoa de Nosso Senhor Jesus, ou seja, a vida nova que o Ele tem para nós, os exercícios quaresmais de conversão. A liturgia da Quarta-feira de Cinzas manda proclamar o Evangelho em que Nosso Senhor fala da esmola, da oração e do jejum, conforme Mateus 6,1-8. 16-18.

terça-feira, 10 de março de 2015

1º JESUS NA PRAÇA

Aqui tem Jovem! Aqui tem fogo! A paz meus irmãos, um santo dia a todos! Convidamos você para o nosso 1º JESUS NA PRAÇA deste ano, você não vai ficar de fora, não é? Pois bem, será amanhã, na praça da Vintz, as 19:15. A noite de amanhã terá muito louvor, pregação e oração; sem esquecer da vivência fraterna. O Senhor nos chama a viver uma vida nova e a começarmos um novo caminho: o do céu.
Contamos com você! Traga seus amigos, irmãos, familiares.
JESUS TE ESPERA! JESUS TE AMA! JESUS TE QUER!

I Conselho Diocesano do MJ do ano de 2015

Esse final de semana ocorreu em Acari o I Conselho Diocesano do MJ do ano de 2015. Teve a presença de 11 cidades e contou com o número de 45 jovens líderes. Houve momentos de formação, repasse de plano de ação, diagnóstico da situação de cada MJ nos Grupos de Oração, momento de vivência fraterna, adoração ao Santíssimo Sacramento e muito fogo do Espírito Santo!

quinta-feira, 5 de março de 2015

A importância do perdão


O perdão é importante para a vida espiritual porque envolve o amor. Quem não perdoa, atrofia a sua capacidade de amar. Mas, por que é tão difícil fazê-lo? Porque, além de não sermos nem anjos nem animais – mas um composto de corpo e alma –, por conta do pecado original, tendemos a olhar para o mundo externo como para um inimigo. De fato, o demônio convenceu Adão e Eva de que o próprio Deus era seu inimigo [1]. Por isso, o homem se fecha e tem dificuldades em perdoar e amar.

Uma psiquiatra suíça chamada Elisabeth Kübler-Ross, analisando pacientes terminais em hospitais e pessoas traumatizadas por perdas de entes queridos ou situações dramáticas, criou um modelo expondo como as pessoas reagem psiquicamente a ofensas, tragédias e lutos. As suas observações se popularizaram como “os cinco estágios do luto".

Primeiro, em uma atitude de autodefesa, as pessoas tendem a negar o que está acontecendo, ou por sua soberba ou pela própria dificuldade da situação, como se “o que vem de baixo não as atingisse".

Depois, passa-se pela fase da ira. A pessoa atingida procura um bode expiatório, alguém sobre quem possa descarregar a sua raiva. Esse culpado pode ser real – como sinal de uma noção de justiça –, mas também pode ser uma ficção, uma alucinação que inventa um falso algoz. Importa dizer que a raiva foi criada por Deus, mas deve ser direcionada aos objetos corretos. Como indica o Apóstolo, “a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos espalhados pelo espaço" [2]. Santo Tomás explica que “os pecadores não deixam de ser homens, pois o pecado não lhes destrói a natureza". E remata:
“Nos pecadores, pode-se considerar duas coisas: a natureza e a culpa. Pela natureza que receberam de Deus, eles são capazes da bem-aventurança, sobre cuja comunhão se funda a caridade, como já foi dito. Por isso, segundo a natureza, devem ser amados pela caridade. Mas, a sua culpa é contrária a Deus e um obstáculo para a bem-aventurança. Assim, segundo a culpa que os opõe a Deus, eles merecem ser odiados, mesmo que sejam pai, mãe ou parente, conforme o Evangelho de Lucas. Devemos, pois, odiar os pecadores, enquanto tais, e amá-los, enquanto são homens capazes da bem-aventurança. E isso é verdadeiramente amá-los pela caridade, por causa de Deus." [3]

No terceiro estágio, a pessoa entra em uma espécie de depressão, por conta de um sentimento de culpa. Para resolver essa situação, a culpa deve ser iluminada pelo perdão e pela misericórdia de Deus. Como explicado na primeira Direção Espiritual, sobre a dificuldade de amar [4], é Deus quem nos ama primeiro e, por isso, podemos nos doar de presente aos outros. Do mesmo modo, a chave para perdoar a si mesmo e a quem nos ofende é o próprio perdão que Deus nos oferece, como pedimos na oração do Pai-Nosso: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem" [5]. Quem tem dificuldade de perdoar padece de uma doença de memória: esqueceu a sua condição de pecador, perdoado por Deus de uma ofensa infinita cometida contra a Sua majestade.

No quarto estágio, tomados pelas paixões, queremos estabelecer uma espécie de barganha, colocando condições para o perdão. Por fim, na fase da aceitação, finalmente se concede o perdão gratuitamente, brotando de Deus.

É importante notar que esse recurso procura retratar psicologicamente uma realidade que é eminentemente espiritual, afinal, ninguém pode amar sem receber a graça de Deus. Esse processo de cura psíquica descrito por Kübler-Ross, portanto, é perpassado por uma verdadeira luta espiritual, que começa na oração e termina em nossa vontade se dobrando diante da vontade divina.

Lembremo-nos das palavras de Nosso Senhor: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" [6]; “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso" [7]. Diante do Santo Inocente, que, na Cruz, tudo perdoou, dizendo: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!" [8], como não perdoar a falta do irmão que nos ofendeu e aproveitar essa oportunidade para amar a Deus? Pode até ser que a pessoa que nos machucou não mereça o nosso perdão, mas Aquele que morreu por nossa causa na Cruz certamente o merece.

Padre Paulo Ricardo

O que um rapaz cristão precisa saber para paquerar?


  rapa
E o rapaz? Quando ele está interessado em se aproximar de uma moça, o que ele pode fazer para tentar chamar a atenção dela e conquistá-la?
Mais vale o conjunto do que você é do que a beleza.
Nós homens somos mais visuais que as mulheres. No entanto, por motivos biológicos e psíquicos, todos ligados a geração da vida, elas são mais seletivas para escolher um par, então tendem a perceber outros aspectos além da aparência e fazer muito mais considerações do que nós. Isso é equivalente a dizer que se você não é tão bonito, não está tanto em forma assim (mas, é claro que isso tudo ajuda bastante), pode investir assim mesmo.
Seja um homem bom de coração. Quantas vezes ouvimos uma mulher dizer “ele é tão bom para mim!”? Os fatores segurança, proteção e disponibilidade para cuidar dela, muitas vezes falam mais alto do que imaginamos.
Cuidado consigo mesmo.
Tudo bem! Não precisa ser um galã, mas também não vá relaxar. Compense de outra forma. Que mulher não gosta de estar com um homem bem vestido e cheiroso?
Estar apresentável significa para ela que você é cuidadoso, e será assim também com o relacionamento e com ela. Você já reparou que quando elas estão apaixonadas se arrumam mais? Portanto, a recíproca é verdadeira, elas dão importância a isso.
Pare de andar só de camiseta e bermuda! Se a camiseta for daquelas promocionais de divulgação comercial então (me ajuda aê), aposente-a ainda hoje. No mínimo coloque uma camisa polo e tênis ou sapatênis.
Invista também num perfume (geralmente as mulheres conhecem o nome, a marca e onde vende quase todos os perfumes). O olfato feminino é até 100 vezes mais desenvolvido que o masculino, e ela associa a fragrância com os momentos com você.
Repare os detalhes.
Ok! Nós homens não somos muito bons nisso, então, aprenda a procura-los. Se você mostrar a ela que está reparando-a, ela sentirá que é importante para você. Então, a chance do coração dela se abrir será bem maior.
E aproveite e seja assim constantemente.
Ouça-a e tenha interesse pela história dela.
Também é outra forma dela sentir-se importante. A ciência diz que a mulher tem a necessidade de usar mais palavras que o homem num dia. Portanto, deixe-a gastar sua cota diária.
Nisso, você vai significando que não está interessado só na beleza dela, mas em tudo o que ela é, principalmente seu coração.
Tenha iniciativa. (por esse ponto, as mulheres vão me agradecer e muito depois, srsrrs)
Sua iniciativa representa segurança para ela. Como se ela pensasse: “é ele que cuida de mim, e não vai ser o contrário”.
Leia os sinais dela e se for o caso arrisque-se em dizer o que você sente. Hoje em dia são elas que estão tomando a frente em esclarecer o que há entre os dois, porque os homens estão ficando medrosos. Aff!
Quando sair com ela, escolha você, o cardápio, o filme. Sabe quando o casal fica naquela? “Escolhe você! Não! Escolha você”. Para elas é confortável estar com um homem que sabe o que quer, que conhece ou tem coragem de arriscar e dar um rumo as coisas.
Nos primeiros encontros pelo menos, pague a conta você, nem que for para leva-la só para comer um cachorro quente.
E uma última dica dentro desta questão. Quando estiver namorando, proponha a castidade você. Temos falta de homens que sejam masculos o suficiente para encarar este desafio. Mas, para ela vai significar uma grande prova de amor.
Sandro Arquejada

O que uma moça cristã precisa saber para paquerar?


paquera

Tocar nesse assunto pode causar polêmica. Uns imaginam que a mulher cristã deve ser recatada ao ponto de sufocar todos os anseios do seu coração.
Se você pensa assim, te digo! Ei, estamos no século XXI, mas principalmente, o Espírito Santo nos fez livres.
A moça católica paquera sim, e tem o direito e o dever de participar do processo de aproximação.
Então, digamos que você mulher, está interessada em se aproximar de um rapaz para conhecê-lo melhor. Ou talvez, já percebe um sentimento ou interesse romântico e te agrada a ideia de namorar com ele.
Vão aqui algumas dicas em como atrair a atenção desse homem de Deus:
Não seja tão tímida
Saia um pouco de si para se mostrar um pouco mais ou achar um jeito de estar onde ele estará. Não tem como ele te notar se só você o vê.
Capriche no Visual. Não podemos descartar que o masculino é muito conduzido pelo sentido visual, mesmo os convertidos, foi Deus quem nos fez assim. Por isso, invista em você!
Olhe e dê um sinal. Troque olhares com ele, mas, de vez em quando, e não a todo momento. Não “entregue de cara” que você está interessada. Deixe ele somente supor que talvez haja uma curiosidade sua para com ele, sem dar-lhe certeza, assim ele terá que vir verificar.
Depois que ele se aproximar ou que você seja do círculo de amizades dele.
Recato e Delicadeza. Que homem não gosta de mulher que se expressa como uma dama? Não, não estou querendo que você seja contida como uma “Ladie” da idade média. Mas, não precisa dar tapas na mesa quando se discute algum assunto entre amigos, nem competir em quem fala mais alto.
Nós homens (a grande maioria) até achamos divertido estar por perto da mulher “barraqueira ou escandalosa”, aquelas que “rodam a baiana”, mas, dificilmente são candidatas a namorada.
Você pode ser alegre, espontanea e não se preocupe se é de dar uns “foras” de vez em quando. Só não seja vulgar.
Seja moderna e prática, mas de forma equilibrada, educada e sóbria no falar, no vestir e nos gestos, sem exageros. Acredite, a sua feminilidade é que encantará o pretendente.
Demonstre seu Brilho Próprio.
E de que forma a mulher pode brilhar para um homem? Englobo nessa resposta, três aspectos: Bom humor, Inteligência e Simpatia.
Bom Humor – Como homens são dados a praticidade, eles se encantam quando a mulher dá leveza a alguns assuntos e sabe “levar na esportiva”.
Inteligência – Não precisa ser doutora, nem PHD em nenhuma matéria. Contudo, tenha sua opinião sobre as coisas. Os rapazes adoram quando se deparam com uma mulher que é segura principalmente em seus princípios. O que também não quer dizer teimosa, nem inflexível.
Simpatia – Ah, o sorriso da mulher é tudo! Sorria mais, mas sem forçar. Seja espontânea! Para isso busque dentro do seu coração os motivos que você tem agora para ser feliz.
E vou contar um segredo. Uma mulher simpática além de atrair a atenção do pretendente, fará com que nos pensamentos dele, se passe o seguinte: “Quero apresentá-la aos meus amigos e a minha família, porque eles vão adorá-la”.
Estes pontos fazem parte do mistério da mulher, em que inconscientemente quanto mais o rapaz se aproximar de você, mais irá querer saber o que é que você tem de diferente.
Com essas dicas, espero que sua chance cresça bastante.
Mas, por favor, “me ajuda aê”, não o beije, não se renda enquanto não ouvir as palavras mágicas “Quer namorar comigo?” Afinal, você não quer colocar todo esse investimento a perder, por causa de um momento romântico apenas, não é mesmo?
Você merece ter alguém que te apresente para os amigos e família, no trabalho dele, como “Essa é minha namorada”! Nada menos que isso!
Sandro Arquejada
Autor do livro ‘As cinco fases do namoro’