Por conseguinte aquele que não reza se priva de todos esses benefícios espirituais e humanos. Uma vez que a oração nos leva a um encontro com Deus e consigo mesmo, quem não encontra a Deus também acaba por perder a si mesmo. A falta de oração deixa o coração fragilizado diante das angústias e problemas da vida. No livro de Jó temos um testemunho de como a oração é fonte de fortaleza da alma e de firmeza da fé diante das diversas tragédias que podem acontecer nesta vida.
Sem a oração o homem perde o sentido maior desta vida, e de sua transcendência na direção de Deus. Uma vez que orar é sempre possível, aquele que não reza perde a oportunidade de direcionar sua vida e os acontecimentos a sua volta, mesmo os mais trágicos, para Deus e nEle viver a dimensão da aceitação, mesmo quando não é possível compreende-los. A falta de oração enfraquece a alma humana, e a pessoa que deixa de rezar se torna mais sujeita a perder o auto-domínio de si mesmo e de seus impulsos, assim quem não ora se torna mais propenso ao pecado. É muito clara a exortação do Catecismo nº. 2774: “Se não nos deixarmos levar pelo Espírito, cairemos de novo na escravidão do pecado”. Aquele que não possui uma vida de oração pessoal certamente se torna mais aberto às seduções desse mundo e às tentações do mal. Como nos diz Santo Afonso Maria de Ligório: “Quem reza certamente se salva; quem não reza certamente se condena”. E São João Crisóstomo nos ensina algo similar: “É impossível que caia em pecado o homem que reza”, o que equivale a dizer que quem não reza facilmente acabará pecando.
Pe. Luiz Fernando
Reitor do Seminário Cristo Ressuscitado – Curitiba/ PR
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