Em última palavra: nenhum.
Enquanto instituição, a Igreja não pode de sua parte dar apoio político a ninguém. De modo ordinário não faz parte de sua natureza apoiar este ou aquele partido, pois a Igreja apóia os interesses do bem comum, e não apenas de uma parcela da população. Todavia, não podemos confundir isto com a Igreja poder ou não, se pronunciar sobre política no que se diz respeito a como escolher melhor o candidato, e tem por obrigação dar pareceres a respeito de matérias em discussão, manifestando-se oficialmente sobre os temas seculares que julgar importante.
A Igreja orienta e conduz seu povo dando-lhe a mentalidade e a motivação correta para que todos os cristãos e homens de boa vontade possam melhor escolher seus candidatos . Ajudará através de sua experiência, ensino e doutrina, a procurar em cada candidato o que é importante a respeito deles, mas não apontando, nem muito menos obrigando ou ordenando em quem votar. Este auxílio da Igreja trata de promover a consciência política.
Vale a pena ressaltar que não devemos confundir a instituição da Igreja com os seus membros. Estes quais podem sem ser descuido da fé participarem ativamente de política, serem cabos eleitorais, votarem, e mesmo se candidatarem e ser eleitos. A própria Igreja reconhece que é muito importante a participação política efetiva de seus membros. Estes podem em seu próprio nome ou dos ideais da igreja, mas não em nome da Igreja, fazerem campanhas político-partidária.
A Igreja pode de modo excepcional e extraordinário se pronunciar enquanto instituição a respeito de partidos específicos ou candidatos, caso estes tenham questões gravíssimas que ferem de modo direto pontos extremamente importantes. Mas é algo raro e muito grave de ela fazer isto. O comum é da Igreja se pronunciar a respeito de concordar ou não com os temas.
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por Frei Gabriel de Santa Maria Madalena, OCD
FONTE: Comunidade Shalom
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