segunda-feira, 30 de junho de 2014

Amar-se para amar…


love
O mais fascinante no cristianismo é que Cristo não apenas nos salvou, mas também nos ensinou a amar. Ensinou-nos a sermos pessoa. Amar é a grande missão que temos que viver, e nisso está o processo que nos torna gente, ser humano e pessoa de verdade. Salvou-nos amando! E amando até o fim!
Criados no amor e para o amor, esta é a nossa essência. Sim! Aquilo que temos de mais profundo, que nos diferencia de todos os outros seres criados. E não dá para ser caricatura, temos que ser de verdade e pra valer.
Por muito tempo, eu parava no segundo mandamento e pensava: “Tá, o segundo mandamento diz: ‘Amar o próximo como a si mesmo’, mas tem tanta gente que se ‘ama’ de forma tão ruim que se for amar os outros será um desastre total e beirará a um filme de serial killer com direito a muito sangue dentro e fora da tela”.
Esse meu pensamento parece estranho, mas sem dúvida há muita gente que não tem amor próprio. Ao mencionar isso, minha intenção não é fazer apologia ao narcisismo, e sim chamar a atenção para nos cuidarmos, nos possuirmos mais, e assumir que somos presente, dom. Quando nos esquecemos disso, nos ferimos muito e até mutilamos o belo em nós, o lindo que Deus fez.
Há quanto tempo você não se olha no espelho e diz: “Eu te louvo porque me fizeste maravilhoso; são admiráveis as tuas obras; tu me conheces por inteiro” (Sl 139,14). Sim, este salmo é pra você. Cara, Deus te fez. Ele te criou. Você é um presente, um dom. És maravilhoso!
Não se trata de uma filosofia barata de auto-ajuda que cita palavras do tipo: “Pense positivamente que acontecerá”, cujo objetivo é massagear seu ego e ganhar seu aplauso. Não, absolutamente não. É nossa mais pura verdade. Se não nos amamos, tornamo-nos vítimas para qualquer um entrar e fazer o que bem quiser conosco! Não sou PRAÇA PUBLICA. Você não é praça pública. (No livro Santos de Calça Jeans há um capítulo que fala  sobre isso. Que tal lê-lo?).
Portanto, se não nos amarmos, será impossível amar o outro e trilharemos um caminho de completa frustração. Jesus sabia muito bem disso, por isso criou o mandamento: “Amar o outro como a si mesmo”. Em outras palavras, é necessário se amar para então ir em direção ao outro e amá-lo. Caso contrário, nos machucaremos; o vazio será um resultado e a infelicidade nossa companheira de estrada!
Trecho do livro ‘Quero um Amor Maior’ de Adriano Gonçalves

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