Bento XVI foi homenageado, na manhã desta segunda-feira, no Vaticano, com uma Missa pelo seu aniversário, com a presença de uma delegação da Baviera, sua terra natal. Às 11 horas, o Papa recebeu os bispos da região, logo após o Ministro Presidente Horst Seehofer, e, ao meio-dia, na Sala Clementina, recebeu toda a delegação em audiência.
No início da Missa, o Decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, dirigiu palavras ao aniversariante e aos presentes, agradecendo aos bispos da Baviera por sua proximidade, e ressaltando que Bento XVI é um dom que a Igreja na Alemanha ofereceu a toda a Igreja.
A Missa foi celebrada na Capela Paolina, durante a qual, em sua homilia, o Santo Padre falou sobre a liturgia do dia do seu aniversário e batizado. Mencionou então a memória da Santa Bernardette Soubirou, do Santo Benoît Joseph Labre e ainda o fato de que “esse dia está sempre imerso no mistério pascal, no mistério da Cruz e da Ressurreição”. “Em especial do ano do meu nascimento – ressaltou o Papa -, porque era Sábado Santo, o dia do silêncio de Deus, da aparente ausência, da morte de Deus e, contudo, o dia no qual se anuncia a Ressurreição”.
O Papa falou longamente sobre os dois Santos e sobre o mistério pascal. Por fim, agradeceu a Deus e a todos os que o fizeram perceber a presença do Senhor, “que me acompanharam para que eu não perdesse a luz”, disse o Pontífice.
Concluiu dizendo: “Encontro-me diante da última etapa do percurso da minha vida, e não sei o que me espera. Sei, porém, que a luz de Deus existe e que Ele ressuscitou, que a Sua luz é mais forte que cada obscuridade, que a bondade de Deus é mais forte que cada mal no mundo”. “E isso me ajuda a proceder com segurança”, reforçou Bento XVI, que acrescentou: “Isso nos ajuda a andar adiante, e, nessa hora, agradeço de coração a todos aqueles que continuamente me fazem perceber o ‘sim’ de Deus por meio da fé”.
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