terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A beleza de ser filho


 beleza
Na carta aos Hebreus 10: 1-10, se aponta a missão de Cristo: fazer a vontade de Deus, ou seja, por amor Ele deu de si mesmo e se entregou como um sacrifício eterno para restaurar a nossa identidade de filhos. Por isso, após o seu sacrifício rituais como oferendas de touros e bodes não possuem mais valia, porque o próprio Deus se fez homem para restaurar e dignificar a beleza de ser filho.
Há beleza na filiação e que infelizmente muitos perderam esta visão devido à péssima relação paterna ou até mesmo a não relação paterna, mas Cristo nos ensina novamente a ser Filho.
O primeiro ensinamento da filiação é ouvir ao Pai, é deixar-se conduzir pela voz do Pai que quer o melhor para o filho. Para isso é preciso restaurar o ato da confiança, porém, por causa de relacionamentos frustrados estava confiança foi abalada e transferida para Deus.

Por consequência não confiamos na vontade de Deus para nossa vida e trilhamos em nosso querer que muitas vezes nos machuca e nos fere. E pior, perdemos o sentido do nosso existir quando neste trilhar não encontramos nada que faça dá a consciência do existir. Logo, muitos adentram na depressão ou em outras doenças.

O segundo ponto do ensinamento de ser filho é o da vontade. Cristo nos ensina o verdadeiro sentido da vontade que é o ato LIVRE de fazer algo ou deixar de fazê-lo. A vontade hoje é muito mal interpretada, bem como, a liberdade. Elas estão associadas a fazer o que queremos.

No entanto, a consequência é dura e cruel, pois muitos que fazem este caminho no meio dele se deparam com as paixões e impulsos que os levam a se entregar aos seus desejos sem medir a consequência.

O fruto disso de fato não é bom: famílias destruídas pelo adultério, relações duradouras finalizadas na dor pela traição, sentimento de vazio, perda do sentido e, sobretudo, a morte da própria dignidade de filho como o filho pródigo que trocou a sua filiação por comida de porcos. Quando entregamos a nossa vontade sem a ressonância com a direção do Pai perdemos o sentido da vida e, o mais desumano, alguns não conseguem retornar para a casa do Pai e terminam com sua própria vida.

Por fim, para ouvir a voz do Pai e conhecer a sua vontade é preciso da intimidade, pois sem ela o homem continuará surdo e cego em sua vontade reduzido à satisfação eterna do próprio prazer.


Atenciosamente, 
Rui Junio dos Santos
Comunidade Canção Nova

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