sexta-feira, 30 de maio de 2014

Vida cristã não é festa, mas alegria na esperança, diz Papa

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A vossa tristeza se transformará em alegria”. A promessa de Jesus aos seus discípulos esteve no centro da Missa que o Papa Francisco celebrou nesta sexta-feira, 30, na Casa Santa Marta. Na homilia, o Pontífice entoou um hino à alegria cristã, algo que, segundo ele, não se pode comparar, mas somente receber como dom do Senhor. A alegria dos cristãos, disse o Papa, é a “alegria na esperança”.
São Paulo era muito corajoso porque tinha força no Senhor. O Santo Padre desenvolveu sua homilia a partir dessa constatação, focando na alegria do cristão. Francisco reconheceu que em alguns momentos da vida existe o medo, mesmo Jesus no Getsêmani teve medo e angústia, mas deixou uma mensagem clara de que o mundo se alegrará.
“Devemos dizer a verdade: não toda a vida cristã é uma festa. Não toda! Tantas vezes se chora, quando você está doente; quando você tem um problema na família com o filho, com a esposa, o marido; quando você vê que o salário não chega ao fim do mês e há um filho doente…Tantos problemas, mas Jesus nos diz: ‘Não tenham medo!’. ‘Sim, vocês vão ficar tristes, chorar e também o povo se alegrará, o povo que está contra você”.
O Papa falou ainda de uma outra tristeza, que é aquela vinda quando se segue por um caminho que não é bom, quando se compra aquela alegria do mundo e no final fica um vazio dentro de si. Esta é a tristeza da alegria má, ao passo que a alegria cristã é uma alegria na esperança, uma alegria que é purificada pelas provações de todos os dias.
“É difícil quando você visita um doente que sofre tanto e dizer: ‘Coragem! Amanhã você terá a alegria!’ Não, não se pode dizer! Devemos fazê-lo sentir como o fez sentir Jesus. Mesmo nós, quando estamos na escuridão e não vemos nada: ‘Eu sei, Senhor, que esta tristeza se transformará em alegria. Não sei como, mas sei! Um ato de fé no Senhor”.
Para entender a tristeza que se transforma em alegria, o Papa lembrou que Jesus toma o exemplo da mulher que dá à luz: no parto ela sofre muito, mas depois quando tem a criança consigo, esquece. O que permanece é a alegria de Jesus, uma alegria purificada. Essa é a mensagem da Igreja de hoje: não ter medo.
“Ser corajoso no sofrimento e pensar que depois vem o Senhor, depois vem a alegria, depois da escuridão chega o sol. Que o Senhor dê a todos nós esta esperança. E o sinal de que nós temos esta alegria na esperança é a paz. (…) Você tem paz? Se tem paz, você tem a semente daquela alegria que chegará depois. Que o Senhor nos faça entender estas coisas”.
Essa foi a primeira Missa na Casa Santa Marta que Francisco celebrou após seu retorno da viagem à Terra Santa. Desde semana passada, as celebrações foram suspensas por causa da viagem.

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 29 de maio de 2014

“santos não são heróis”

fotoefeitos.com__final_296594612871_Infelizmente nós criamos uma concepção errada de santo. Criamos uma ideia que os santos foram como super-heróis. Esta ideias os fazem bem distante de nós, algo impossível de viver e se alcançar.
Isto é um grande equivoco. Inclusive, sou um crítico de algumas biografias dos santos que não apresentam a verdadeira história de vida destes grandes homens e mulheres de Deus. Não apresentam a sua humanidade, lutas, sofrimentos e até pecados que estes viveram em seu caminho de busca de santidade.
O papa Francisco em uma de suas homilias matinais nos deixou um belo ensinamento sobre o que é ser santo: “[...] a diferença entre os heróis e os santos, é o testemunho, a imitação de Jesus Cristo. Seguir no caminho de Jesus Cristo”. (Papa Francisco, 09/05/2014)
Aqui sim, começa este caminho pessoal de santidade que não se faz sem a Igreja, que nos concede a força para seguir no caminho de testemunho de Jesus Cristo no mundo. Mesmo que por vezes caindo, mas sempre se levantando, confessando sempre… Confessionário é caminho de santidade!
“Não há um curso para se tornar santo. A santidade é um dom de Jesus à sua Igreja”. (Papa Francisco)
Ser santo é possível! Não é coisa somente para heróis. Podemos trilhar este caminho de santidade junto a Cristo em sua Igreja. É necessário luta e esforço, não é fácil, mas vale a pena. Vale o Céu!
“A SANTIDADE não é o luxo de umas e poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim” (Beata Madre Tereza).

Existe verdadeira liberdade para aqueles que obedecem?


A palavra liberdade, como tantas outras, pode ser usada no sentido próprio ou no sentido analógico. No primeiro, liberdade é estar livre, não estar acorrentado, enjaulado, amarrado por correntes. Já no sentido derivado (analógico), a palavra é utilizada para designar o que tecnicamente se chama de livre arbítrio, que é a escolha que cada pessoa tem diante dos fatos da vida. Ao confundir os dois sentidos o que acontece é busca por uma falsa liberdade.
Quando o livre arbítrio é utilizado para desobedecer a Deus, no ato de desobediência o homem se torna escravo do pecado. Foi o que aconteceu com Adão e Eva que, ao comerem do fruto proibido, tornaram-se escravos do demônio e do pecado. A humanidade assim permaneceu até que Jesus encarnou-se. Com seu poder, Ele libertou a humanidade dos grilhões do pecado.
O pecado vicia, escraviza. Esta é uma verdade que pode ser constatada pelo simples olhar para dentro de si mesmo. Já a obediência liberta.
Eva ouviu um anjo mau no Paraíso desobedeceu a Deus e com aquele ato entrou no mundo a escravidão e o pecado. Maria, num outro jardim, ouviu o anjo Gabriel e obedeceu, dizendo "Eis aqui a serva do Senhor" e nunca uma mulher foi tão absolutamente livre e desapegada. É por isso que ela é chamada de "a mais feliz de todas as mulheres", a bem-aventurada. O caminho da felicidade é o caminho da obediência porque a desobediência só gera a escravidão.

Fonte: Blog Padre Paulo Ricardo.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Na Terra Santa como peregrino à procura da unidade e da paz – o Papa na audiência geral



Grande entusiasmo na multidão de fiéis que acolheu o Papa Francisco dias após o regresso da Peregrinação à Terra Santa. E a catequese foi sobre essa importante viagem apostólica.
De regresso da Terra Santa o Santo Padre confirmou que o seu objetivo principal foi o de celebrar os cinquenta anos do Encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras: 
“Aquele gesto profético do Bispo de Roma e do Patriarca de Constantinopla colocou uma pedra miliar no caminho sofrido mas promissor da unidade de todos os cristãos, que desde então cumpriu passos relevantes.”
Desta forma, o momento principal da visita à Terra Santa foi o encontro com Sua Santidade Bartolomeu – afirmou o Papa Francisco:
“...naquela celebração plena de recíproca fraternidade, de estima e de afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor Ressuscitado que quer fazer de todas as suas ovelhas um só rebanho; ouvimos o desejo de sarar as feridas ainda abertas e prosseguir com tenacidade o caminho em direção à plena comunhão.”
Outro objetivo da peregrinação, segundo o Santo Padre, foi encorajar o caminho para a paz naquela Região do Médio-Oriente:
“Fi-lo sempre como peregrino, no nome de Deus e do homem, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra que há demasiado tempo convivem com a guerra e têm o direito de conhecer finalmente dias de paz!”
Neste sentido, o Papa Francisco convidou o Presidente de Israel e o Presidente da Palestina para virem ao Vaticano rezar pela paz:
“... convidei o Presidente de Israel e o Presidente da Palestina, homens de paz e artífices de paz, a virem ao Vaticano rezarem juntos comigo pela paz.”
Com esta visita, o Santo Padre afirmou ter tentado levar uma palavra de esperança, mas afirmou ter recebido também esse encorajamento, principalmente dos irmãos e irmãs que, refugiados longe da sua casa ou discriminados por causa da sua fé em Jesus Cristo, continuam a esperar contra toda a esperança – concluiu o Papa Francisco.
No final da catequese o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos da Academia Paulista de Magistrados e do Instituto São Boaventura bem como os fiéis de Brasília, Campinas e Rolândia, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor!”

O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
Fonte: Rádio Vaticano 

Como saber se ele(a) está a fim de você?

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Que momento bom é quando estamos começando a nos apaixonar! O amor nos faz bem, várias sensações nos invadem e o mundo fica mais colorido.
Isso pode acontecer a qualquer tempo e em várias situações, com alguém na escola, no trabalho, do grupo de oração e até mesmo com um(a) desconhecido(a), alguém que cruza nosso caminho nos ambientes que frequentamos.
Só tem um probleminha em tudo isso, que é saber se a outra pessoa também está tendo o mesmo sentimento. Daí que, percebermos como que os nossos ânimos querem resolver logo e a dúvida se torna angustiante.
Contudo, digo a você que tenha um pouco de calma. Quando estiver namorando, você se lembrará desses momentos com muita saudade, e o casal alimenta o amor quando faz memória dos esforços e desdobramentos em que ambos fizeram para se conquistarem. A paquera deve obedecer um processo que aos poucos vai aumentando o amor.
Se você desconfia, mas não tem certeza, darei algumas dicas que poderão te dar uma direção em como saber se ele(a) está a fim de você. Mas, falarei de namoro, compromisso sério, e não sinais de paquera de uma noite só.
- Troca de olhares. Vocês trocam olhares quando passam um pelo outro ou estão no mesmo ambiente? Se “rolar” um sorriso ou cumprimento, ainda que um discreto “oi”, será um bom começo.
- Tentativa de impressionar você ou criar oportunidade para que você faça algo de destaque. Geralmente o rapaz tentará chamar a atenção fazendo algo incomum quando no mesmo ambiente que a moça, já as mulheres tendem a colocarem-se em situação que precise da força ou segurança masculina.
Pode acontecer de ele mostrar qualidades, ou ela uma necessidade, mesmo fora do contexto do momento e ocasião. Ainda em atrapalharem-se quando chegam perto do(a) paquera.
Depois, quando vocês já tem uma amizade.
- Tomar partido a seu favor. Em uma conversa em grupo de amigos, mesmo quando você entra numa assunto controverso, ele(a) fica do seu lado? Outro indício é quando ele(a) faz muita coisa ao seu gosto, como o rapaz topar assistir comédia romântica, ou a moça que nunca foi ao futebol aceitar ir ao estádio com ele .
Também que ele(a) verá alguns de seus defeitos como um charme.
- Elogio e presentes. É mais comum os rapazes elogiarem a aparência das moças, e as mulheres algo de bom que eles fazem. Constantemente ele(a) exalta suas qualidades nesse sentido?
E, de vez em quando ele(a) chega com uma surpresinha, do nada?
- Cuidado com você. Essa pessoa te cerca de cuidados? Prepara ou providência coisas que talvez você precise, como algo para incrementar seu trabalho na “facul” ou na apresentação que você fará na empresa, sai da sua rota normal para te dar caronas? Enfim, ele(a) está sendo mais disponível que o comum?
- Faz questão de estar perto. Quando vocês estão num grupo de amigos, ele(a) sempre dá um jeito de sentar perto de você?
- Interesse em saber sobre você e onde você estará. Ele(a) entra em contato durante o dia, ou a noite manda um wattsap só para saber como você está ou onde está?
E gradualmente ele(a) quererá saber sobre detalhes de sua vida, se interessará em saber as coisas que se passam dentro do seu coração.
Se ficar alguma dúvida ainda, - Olhe fixamente nos olhos. Depois de todo esse processo, em que esses sinais vão se manifestando, quando olhamos para a pessoa, demoradamente em seus olhos, provavelmente ele(a) se entregará pelo olhar.
O bonito é que quando temos calma e paciência, quando cultivamos antes a amizade, os sentimentos vão ficando expostos e naturalmente acontecerá o início do namoro. Quando mais perto, mais o amor aumenta.
Deus abençoe!
Fonte: Blog Revolução Jesus 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O amor de Deus é fonte de cura, libertação e restauração!


Jesus está hoje nos mostrando como é que vamos permanecer unidos a Ele do mesmo modo que Ele permaneceu unido ao amor do Pai. Ele nos ensina que – se guardarmos os Seus mandamentos, se guardarmos a Sua Palavra, se guardarmos os Seus ensinamentos, se colocarmos em prática aquilo que Ele nos ensinou a viver – o Seu amor irá permanecer em nós. Porque foi isso que Ele fez: Ele guardou, observou e viveu os mandamentos do Seu Pai, por isso, ficou no Seu amor. Quando nós fazemos isso a alegria de Deus toma conta de nós, a alegria plena de Deus toma conta do nosso coração.
A primeira coisa que precisamos fazer é nos deixar ser amados por Deus, porque ninguém vai amar a Deus, ninguém vai amar a Palavra de Deus, ninguém vai amar os mandamentos do Nosso Deus se ele não for tocado pelo Seu amor e o Seu amor não tomar conta da sua vida e do seu coração.
Que nós possamos nos abrir para esse amor profundo e bondoso que Deus tem para conosco e permitir que esse amor invada todas as áreas da nossa vida. Que este amor vá curando os nossos sentimentos, nossos afetos, as nossas intenções, a nossa vontade, que este amor vá modelando o nosso coração, que este amor vá nos ajudando a viver a vontade de Deus em nossa vida.
O amor de Deus é fonte de cura, de libertação e de restauração, porque esse amor do Senhor faz novas todas as coisas! O amor de Deus combate a tristeza que, muitas vezes, quer invadir nossa alma, e vai derrotando o desânimo e tudo aquilo que vem em consequência disso em nossa própria vida. Tomados pelo amor de Deus, somos tomados por uma nova alegria, por um novo ânimo e por uma nova disposição em nossa vida!
Que o amor de Deus hoje nos visite, que o amor de Deus venha ao nosso socorro e ao nosso encontro e nos ajude a viver conforme a vontade do Senhor! Que o amor de Deus seja pleno em nossa vida!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Precisamos permanecer em Cristo para dar frutos

Cristo nos convida a permanecermos n’Ele para produzirmos os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos do Reino de Deus. 
“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim” (João 15, 4).
O Evangelho da videira, no qual Jesus mesmo se proclama como a videira verdadeira, lembra o papel da agricultura na história de Israel, porque Israel é a verdadeira videira de Deus, mas a videira que, muitas vezes, não produz bons frutos, de modo que Jesus é a única videira, a verdadeira videira, que produz os frutos do gosto do Pai.
O que leva a videira a produzir os frutos é a sua união íntima com o Agricultor, é a sua união com o Pai. Uma vez que Jesus está ligado ao Pai, está unido a Ele, uma vez que Jesus tem essa união íntima com Seu Pai, Ele produz os frutos que o Pai deseja; os frutos verdadeiros, os frutos que agradam ao Pai.
O Senhor Jesus nos diz que, se nós também queremos produzir os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos saborosos, os frutos do Reino de Deus, se nós realmente não queremos produzir frutos velhos, estragados, sem gosto ou sem sabor, nós precisamos permanecer n’Ele!
Ele repete este verbo: “permanecer”, para dar realmente o sentido da mística da espiritualidade cristã, que consiste em uma união íntima com a pessoa de Jesus. Estar ligado a Jesus, unido a Ele, para que possamos produzir os verdadeiros frutos de uma vida em Deus.
A união íntima com Jesus é o convite para que vivamos uma espiritualidade voltada à oração, à escuta da vontade do Pai, ao conhecimento da Palavra de Deus, à reflexão e à meditação. Quando nós adoramos Jesus, produzimos em nós os frutos que o Pai deseja, porque já não vivemos por nós, é Jesus quem vive em nós. E uma vez que Ele vive em nós, podemos viver a vida de Deus em nós.
Nós, muitas vezes, não pensamos como Deus, até conhecemos a vontade d’Ele, mas não temos força, disposição nem uma profunda convicção de como realizar a vontade d’Ele em nossa vida. Quando nós guardamos os Mandamentos de Deus, quando vivemos essa união íntima com o Senhor, nós produzimos os frutos que o Pai deseja.
Que possamos permanecer no Senhor, que nós não saiamos da presença do Senhor, porque Ele há de conduzir os nossos passos!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Por que intercedemos?

“A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus” 
Quando falamos de oração de intercessão, é possível nos lembrarmos de grandes homens e mulheres da Bíblia, dos santos e da nossa própria oração. Já reparou que sempre rezamos por alguém? Sempre nos pedem oração ou a pedimos para alguém?
Primeiramente, ao falar de intercessão, lembremo-nos de Abraão. A cidade de Sodoma estava para ser destruída, mas devido à intervenção e à intercessão desse homem que “negocia” com Deus – “Se houver cinquenta justos… quarenta… dez justos” –, o Senhor lhe responde: “Por causa dos dez não a destruirei”(cf. Gn18,16-33). Assim, graças à intercessão de Abraão, a cidade não foi destruída.
O grande Moisés foi outro homem que se colocou em defesa do povo. Deus o havia chamado para ir à frente, para libertar os filhos de Israel da escravidão do faraó. Primeiro, Moisés, em nome do Senhor, foi até o faraó e pediu a liberdade de seu povo (cf. Êx 5,1). Vários sinais foram realizados para que ele se convencesse de que aquela era a vontade de Deus: o cajado que se transformou em serpente, a água que virou sangue, além de pragas como rãs e gafanhotos (cf. Êx 7-12). Apenas com a morte do seu primogênito o faraó deixou o povo partir, mas, depois, o perseguiu (cf. Êx 14).
Num segundo momento, Moisés já não mais pedia ao faraó, mas passou a pedir a Deus pelo povo. Após a libertação, infelizmente, esse manifestou a sua ingratidão a Deus e a Moisés, pois passou a murmurar por causa do alimento (16,3), reclamar pela falta de água. Moisés clamou ao Senhor e, então, puderam beber da água (17,2-7). O profeta intercedia, pedia e colocava-se diante do Senhor em favor de seu povo.
Temos também mulheres que intercederam, que se colocaram em favor do povo, como Ester que orou pelos seus (cf. Est 4, 17n-17kk). Judite fez o mesmo (cf. Jd 9). Maria, na festa das bodas em Caná, disse: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (cf. Jo 2,5).
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“A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus” (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2634). “Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens” (cf. Rm 8,34). Ele é o Cristo, o enviado de Deus para interceder por todos até as últimas consequências ao viver a Paixão. Jesus intercedeu tanto por nós, que deu a vida d’ele para que vivêssemos.
Ora, os intercessores foram homens e mulheres que se colocaram diante de Deus em favor dos necessitados, como fez Jesus. Assim, se pedirmos oração ou se orarmos pelo outro, já estaremos vivendo a intercessão. Temos ainda a riqueza, como nos ensina a Igreja, de pedir a intercessão daqueles que morreram santamente, que estão com Deus: os santos. Na profissão de fé, rezamos “creio na comunhão dos santos”, ou seja, esses que estão com o Senhor podem pedir por nós que estamos aqui, e é necessário deixar bem claro que é sempre Jesus quem realiza os feitos.
Por fim, a oração de intercessão é confiante e dirigida ao Senhor em favor do outro, do necessitado. Foi isso o que os homens da Bíblia fizeram e, por excelência, Jesus fez por nós pecadores. Fomos salvos ou somos salvos pela intercessão d’Ele junto ao Pai.
Por que intercedemos? Primeiro, para imitar Cristo, que intercede por nós junto do Pai. Ele quer a nossa salvação e, uma vez que fomos alcançados e amados por Ele, passamos a segui-Lo e imitá-Lo.
Mas como O imitamos? Intercedendo pelo nosso próximo, confiando que Ele pode tudo, que nada Lhe é impossível (cf. Lc 1,37). Oramos em favor do outro, porque também entendemos que não devemos pedir apenas para nosso próprio benefício. A oração de intercessão não é passiva – o necessitado lá e eu aqui –, mas ativa como Jesus, que ia ao encontro de Seus semelhantes, que nada quis para si, mas se entregou pelo outro, “amou-os até o fim” (cf. Jo 13,1). Ativamente, intercedamos pelo próximo indo ao encontro dele.
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 20 de maio de 2014

Papa: “Dinheiro, poder e vaidade não dão a paz que nos dá o Espírito Santo”

Como todas as manhãs, o Papa presidiu uma missa na capela da Casa Santa Marta, da qual participaram algumas dezenas de pessoas. “Quem acolhe o Espírito Santo no coração terá uma paz sólida e sem fim; ao contrário daqueles que optam por confiar de modo ‘superficial’ na tranquilidade oferecida pelo dinheiro e o poder”. Este foi ensinamento proposto por Francisco em sua homilia. “A paz das coisas e a paz da Pessoa, do Espírito Santo: a primeira corre sempre o risco de desaparecer (hoje você é rico e amanhã, não); e a segunda é definitiva, ninguém pode te tirar”, completou o Papa.
Ele começou pelo Evangelho de João, pela leitura do dia: Jesus está para enfrentar a Paixão, mas antes, anuncia aos discípulos: “Eu vos dou a minha paz”. Esta paz é completamente diferente da “paz que o mundo nos dá, que oferece tranquilidade, até certa alegria, mas só até certo ponto”, disse, citando o exemplo:
“Eu estou em paz porque tenho já tudo preparado para viver a vida inteira… não tenho que me preocupar”. Esta é a paz que nos dá o mundo. “Não terei problemas porque tenho dinheiro”. Esta é a paz da riqueza. Mas Jesus nos diz para não confiarmos nesta paz e adverte: “Os ladrões existem, e podem roubar sua riqueza!”. A paz do dinheiro não é definitiva. “Os metais enferrujam, a Bolsa de Valores pode cair e você perde todo o dinheiro! Esta não é uma paz segura: é superficial, temporária”.
Avaliando outros tipos de paz mundana, Francisco citou a ‘do poder’, que – disse – também não funciona: um golpe de Estado e você a perde; e a ‘da vaidade’, que o Papa definiu como uma “paz de conjuntura: “Hoje você é respeitado e amanhã, insultado”, assim como Jesus entre Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa. “Totalmente diferente é a paz que nos doa Jesus”, assegurou:
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“A paz de Jesus é uma Pessoa, é o Espírito Santo! No dia da Ressurreição ele vai ao cenáculo e diz “A paz esteja convosco, recebam o Espírito Santo”. Esta é a paz de Jesus; é uma Pessoa, um presente grande. E quando o Espírito está em nosso coração, ninguém pode nos tirar a paz, ninguém!”. “Temos que mantê-la!, é uma paz grande, definitiva; é uma paz que nos foi doada por uma Pessoa, uma Pessoa que está dentro do nosso coração e nos acompanha toda a vida. Foi a paz que o Senhor nos deu”.

O Papa explicou que “nós recebemos esta paz com o Batismo e com a Crisma, mas principalmente, devemos recebê-la como uma criança, que ganha um presente, sem condições, de coração aberto”.

“Se vocês têm esta paz do Espírito, se têm o Espírito dentro de vocês e sabem disso, não deixem seu coração se intimidar. Estejam certos! Paulo dizia que para entrar no Reino dos céus é preciso passar por muitas tribulações, mas todos nós, temos tantas, pequenas, grandes…! ‘Não se perturbe nem deixe que se intimide seu coração’… e esta é a paz de Jesus. A presença do Espírito faz que o nosso coração esteja em paz, não anestesiado, mas em paz, com a paz que somente a presença de Deus nos dá”.
Fonte: Rádio Vaticano 

Você é livre para amar?

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Você tem medo de amar? Você foi uma criança que recebeu amor em casa? Você sabe amar? Você se ama? São questionamentos que te ajudarão a verificar se você é uma pessoa livre para amar.
Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. Nisto é perfeito em nós o amor: que tenhamos confiança no dia do julgamento, pois, como ele é, assim também nós o somos neste mundo. No amor não há medoAntes, o perfeito amor lança fora o medo, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor. Mas amamos, porque Deus nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê. Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão.” (I Jo 4,16-20)
Jesus Cristo é o modelo de uma pessoa que ama livremente e plenamente. O amor dele foi livre, fiel, total e fecundo como ensina a Teologia do Corpo de São João Paulo II.
  • Livre: “Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade.” (Jo 10,18) E você, é livre para amar?
  • Fiel: Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua! Apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.” (Lc 22,42-13) Você é fiel no seu olhar, falar e pensar?
  • Total: “Chegando a Jesus, viram que estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado golpeou-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.” (Jo 19,33-34) O seu amor é total?
  • Fecundo: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10,10) O seu relacionamento fecunda as pessoas a sua volta?
  Ninguém está pronto e vive 100% todos os aspectos do verdadeiro amor. É preciso treinar-se desde quando se é solteiro para quando chegar ao matrimônio continuar treinando. O importante é não desistir mas perseverar até o fim. É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado. (Madre Teresa de Calcutá)
Fonte: Blog Revolução Jesus