sexta-feira, 21 de março de 2014

Nossa primeira vocação é o amor

“Ele fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós. Porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser, como até alguns dos vossos poetas disseram: Nós somos também de sua raça” (Atos 17,26-28).
A nossa primeira vocação –não pode ser outra senão amar a Deus de todo o coração, buscando uma sublime comunhão com o Senhor. Hoje, nós existimos graças a este verdadeiro amor d’Ele por nós, e nossa felicidade somente será plena quando a nossa vontade passar a ser a vontade do Senhor. Nós precisamos buscá-Lo em todas as circunstâncias possíveis para que possamos dizer como São Paulo:“Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20).
Nossa vida, nossa família, nossos amigos, nossas alegrias e dores, não pertencem a nós, mas sim a Deus. O Senhor quer ser o único a ser adorado e o primeiro a ser amado por nós, pois Ele merece nosso amor. Ele quer todo o nosso amor, porque nos ama muito. Desse modo, ao amarmos o Senhor, aprendemos também a amar os que estão à nossa volta de uma forma inteiramente gratuita.
Que, durante este dia, nós possamos fazer a experiência de deixar que este amor puro de Jesus consuma o nosso ser. Certos de que este amor nos sustentará em todos os momentos.
Jesus, eu confio em Vós!
Fonte: Canção Nova 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Papa dedica catequese a São José, modelo de educador


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No dia em que a Igreja celebra São José, foi a ele que o Papa Francisco dedicou a catequese desta quarta-feira, 19, na Praça de São Pedro. Há um ano, Francisco iniciava o seu ministério petrino destacando justamente a missão e o exemplo de São José para a humanidade.
Cerca de 80 mil pessoas participaram da audiência geral em que Francisco destacou que São José “merece todo o nosso reconhecimento e devoção”.
Uma das características do santo é ser protetor, disse Francisco, repetindo o que havia falado na Missa de início de seu pontificado há um ano. Mas, desta vez, o Santo Padre retomou esse tema da proteção sob outra perspectiva: o da educação.
“Olhamos para José como modelo de educador, que protege e acompanha Jesus em seu caminho de crescimento ‘em sabedoria, idade e graça’”.
Sobre o crescimento na idade, que é a dimensão mais natural, Francisco lembrou que São José, junto a Maria, educou Jesus, preocupando-se para que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio. Depois, ensinou a Jesus um trabalho – carpinteiro – e, desta forma, O educou.
Passando à segunda dimensão da educação, a da sabedoria, o Papa explicou que José foi para Jesus um mestre e exemplo desta sabedoria, que se alimenta da Palavra de Deus. “Podemos pensar em como José educou o pequeno Jesus a escutar as Sagradas Escrituras, sobretudo acompanhando-O de sábado à sinagoga de Nazaré”.
Por fim, o Pontífice falou da dimensão da graça. “Aqui, certamente, a parte reservada a São José é mais limitada em relação aos âmbitos da idade e da sabedoria. Mas seria um grave erro pensar que um pai e uma mãe não podem fazer nada para educar os filhos a crescer na graça de Deus”, ressaltou.
Francisco explicou que São José ajudou Jesus a crescer nestas três dimensões e nessa missão de proteger e educar Jesus, ele é modelo para todo educador, em particular para cada pai.
“São José é modelo de educador e de pai. Confio então à sua proteção todos os pais, os sacerdotes – que são pais! – e aqueles que têm um dever educativo na Igreja e na sociedade”.
O Santo Padre saudou todos os pais presentes na Praça São Pedro, pedindo para eles a graça de estarem sempre próximos aos filhos. “Eles (filhos) precisam de vocês, da vossa proximidade, do vosso amor. Sejam para eles como São José: guardiões de seu crescimento em idade, sabedoria e graça”.
Da Rádio Vaticano

O nosso pai São José


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Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).
O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.
São José, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

terça-feira, 18 de março de 2014

Papa: que na Quaresma tenhamos a coragem de mudar de vida

Foto: Facebook da RCC Acari  
A Quaresma é um tempo para “ajustar a vida”, “para aproximar-se do Senhor”. Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã, na Casa Santa Marta.
O Papa Francisco iniciou a sua homilia destacando a palavra-chave da Quaresma: conversão. Comentando a primeira Leitura, extraída do Livro de Isaías, observou que o Senhor chama à conversão duas “cidades pecadoras” como Sodoma e Gomorra. Isso significa que todos “precisamos mudar de vida”. Todavia, advertiu, o Senhor pede uma aproximação sincera e nos adverte quanto à hipocrisia:
Que fazem os hipócritas? Maquiam-se de pessoas boas: rezam olhando para o céu, mostrando-se, sentem-se mais justos do que os outros, desprezam os outros.
Ás vezes, essas pessoas se comportam assim só porque conhecem um bispo, um cardeal ou porque alguém na família é benfeitor. “Mas isso é hipocrisia” – reiterou o Papa. “Ninguém é justo por si mesmo, todos precisamos ser justificados. E o único que justifica é Jesus Cristo.”
Por isso, precisamos nos aproximar do Senhor, que, na primeira Leitura, nos pede: “Lavai-vos, purificai-vos! Tirai da minha vista as vossas más ações! Cessai de praticar o mal, aprendei a fazer o bem”. Este é o convite. Mas, pergunta Francisco, “qual é o sinal de que estamos no caminho certo?”:
Socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva. Cuidar do próximo: do doente, do pobre, do necessitado, do ignorante. Esta é a medida de comparação. Os hipócritas não sabem fazer isso, não podem, porque estão tão preocupados com si mesmos que estão cegos para olhar para os outros. Quando alguém caminha um pouco e se aproxima do Senhor, a luz do Senhor o faz ver essas coisas e vai ajudar os irmãos. Este é o sinal, este é o sinal da conversão.
Eis que a Quaresma é o tempo propício para esta conversão, como nos relata também o capítulo 25 do Evangelho de Mateus:
A Quaresma é para ajustar a vida, arrumá-la, mudar de vida para aproximar-se do Senhor. O sinal de que estamos distantes do Senhor é a hipocrisia. O hipócrita não necessita do Senhor, pensa que se salva sozinho, e se fantasia de santo. O sinal de que nós nos aproximamos do Senhor com a penitência, pedindo perdão, é que nós cuidamos dos irmãos necessitados. Que o Senhor nos dê a todos luz e coragem: luz para conhecer o que acontece dentro de nós e coragem para nos converter, para nos aproximar do Senhor. É belo estar próximo do Senhor.

Precisamos lutar contra a hipocrisia

E a hipocrisia é justamente isto: é falar uma coisa e praticar outra; crer em uma coisa e viver de forma totalmente diferente daquilo em que se crê.
”Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam” (Mateus 23,3).
O relato do Evangelho de hoje coloca Jesus em um confronto direto com os fariseus e com a realidade em que os fariseus vivem. Nesse Evangelho o Senhor ensina aos Seus discípulos e as multidões que O seguem uma verdadeira catequese contra a hipocrisia. E a hipocrisia é justamente isto: é falar uma coisa e praticar outra; crer em uma coisa e viver de forma totalmente diferente daquilo em que se crê.
Sabem, meus irmãos, não é hora de nós olharmos para o erro deste ou daquele, porque, quando nós paramos para observar a nossa vida, vemos que ela é cercada de hipocrisias de um lado e de outro. A  nossa própria condição de pecadores nos deixa nessa situação hipócrita, nós queremos fazer o bem e acabamos fazendo o mal, nós prometemos amar a todos, mas só conseguimos amar alguns e olha lá! 
Nós nos comprometemos com Deus a viver a Sua vontade, mas nos sucumbimos a tentações e a fragilidades, escondemos pecados que só nós e Deus conhecemos, às vezes os levamos para o confessionário.  Mas, muitas vezes, são situações que vivemos que vão se arrastando dentro de nós, de modo que a hipocrisia acaba sendo uma realidade para cada um de nós. É óbvio que é preciso separar o joio do trigo.
Há o hipócrita que se conformou com essa situação, que sabe da sua dificuldade, da sua miséria, mas simplesmente transforma o erro em uma coisa certa e já não quer mais ser corrigido, já não quer ser mais ajudado, não quer mais ser orientado: ”Eu sou assim e pronto e acabou!” . E pior ainda: nem reconhece que tem erros ou limites, acaba sendo duro, impiedoso com o erro dos outros, mas esconde os seus próprios erros e hipocrisias debaixo do tapete que nem ele mesmo é capaz de enxergar. Essa hipocrisia, sim, é perigosa! É a hipocrisia de quem não consegue fazer um ato de contrição, um bom exame de consciência, já não consegue mais ver seus erros e limites.
Do outro lado há a hipocrisia do dia a dia, da luta, aquele que quer ser melhor e nem sempre consegue; cai, levanta, pede ajuda, socorro, levanta, luta, lida com suas fraquezas, mas confia em Deus, não consegue ser perfeito. E quem de nós consegue? Mas ele luta e combate o mal, não se conforma com seus próprios erros; claro não se trata de viver se acusando, se culpando, mas se trata de humildemente se reconhecer pecador: ”Eu sei que estou errado e preciso de ajuda para mudar, que Deus me ajude, que o próximo me ajude, que eu busque auxílio na confissão, na direção espiritual, em um conselho, ao receber oração”. Ele não mascara a sua realidade. O ruim é quem sabe que está errado, mascara a sua realidade e transforma o erro em coisa certa!
O seu pecado pode ser o maior do mundo, se você reconhece, se você quer que Deus o ajude, que o próximo e que a Igreja o ajudem, pode ter certeza de que Deus o  ama independente do seu erro ou do seu pecado. Só não seja como os fariseus vivendo uma hipocrisia religiosa, duro com os outros, mas não é capaz de reconhecer os seus próprios erros.
Que Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Esperados 5 milhões de fiéis na canonização dos dois Papas


Agências de notícias norte-americanas (CNA e EWTN News) informaram neste domingo, que devem participaram da canonização dos Papa João Paulo II e João XXIII quase 5 milhões de pessoas. Já é garantido que 1 milhão serão os católicos poloneses e quase dois milhões os italianos. Mas haverá delegações de todos os Países do mundo, visitados pelo Papa João Paulo II e onde trabalhou João XXIII (Bulgária, Turquia e França). 

As autoridades de Roma estão se preparando e revendo constantemente o número de visitantes no dia 27 de abril. Em Roma e nas cidades ao redor da capital italiana todos os lugares disponíveis para pernoite (hotéis, pensões, casas religiosas...) estão esgotados. Escolas, mosteiros, conventos e casas gerais dos religiosas e religiosas abriram suas portas para receber fiéis e peregrinações de várias partes do mundo. (SP)

Do site da Rádio Vaticano 

A graça de Deus é maior do que todas as coisas

A Palavra meditada, hoje, está em Isaías 35,1-6; 10.

Nesta manhã de Quaresma, o Senhor dá uma ordem a quem se sente como um deserto, uma terra seca, um chão duro. Ele diz: “Alegrem-se, cubram-se de flores transbordando de contentamento e alegria, pois lhes será dado o esplendor do Líbano, a beleza do Carmelo e do Saron. Todos verão a glória do Senhor, a beleza do nosso Deus”.

Que, hoje, a nossa dureza se cubra de flores, porque, depois delas, virão os frutos. Muitas vezes, nós nos colocamos diante de Deus endurecidos, sem vontade de rezar, mas o Senhor vem ao nosso encontro para nos pedir que fiquemos alegres, porque veremos a Sua glória. Ele diz: “Fortaleçam as mãos cansadas, firmem os joelhos cambaleantes; digam aos corações desanimados: ‘Sejam fortes! Não tenham medo! Vejam o Deus de vocês: ele vem para vingar, ele traz um prêmio divino, ele vem para salvar vocês'".

Quando a Palavra fala da “vingança de Deus”, não quer dizer que Ele vai retribuir o mal que nos fizeram com outro mal, mas sim nos salvar e nos libertar desse mal, dando-nos uma graça muito maior.
Então, você que está desanimado, cansado de lutar, fortaleça os seus braços cansados e firme seus joelhos, porque o Senhor lhe dará a força necessária para enfrentar todas as situações da sua vida. Se você está em oração, mas está cansado e desanimado de tudo, fique firme, pois o Senhor lhe dará o que você tem pedido há tanto tempo.
Firme seus joelhos vacilantes. Deus está lhe garantindo, nesta manhã, que o peso que você tem carregado nas costas não vai derrubar você.
Será que as agitações desta terra, as preocupações do dia a dia, as tentações e o sofrimento nos permitirão, um dia, ver que nada pode abalar a nossa calma? A Palavra garante que sim e que pode ser agora, se deixarmos Deus entrar no nosso coração e aprendermos a confiar e descansar n’Ele.
Na Bíblia, podemos ver vários testemunhos de pessoas mantendo a calma, enquanto outras entram em desespero. Um deles é São Paulo que, seguindo para Jerusalém e sabendo que o que lhe esperava era o sofrimento, dizia cheio de fé: “Em nada considero minha vida preciosa para mim mesmo”. Seus discípulos choravam, não queriam o perder nem o ver sofrendo, mas ele sabia que estava fazendo a coisa certa, porque já tinha colocado sua confiança em Deus e sabia que nada poderia ser feito sem que Ele quisesse.
São Paulo se manteve firme e confiante em Deus. Nós temos de ser assim para experimentarmos essa força divina, que não é abalada por nada.
Quando estamos unidos a Deus, recebemos d’Ele uma paz tão grande e inabalável, que nada é capaz de nos atormentar. Essa é a recompensa que recebemos por confiarmos e descansarmos na presença do Senhor.
Os braços podem se cansar e os joelhos vacilar, mas o Senhor garante que eles serão fortalecidos. Ele não vai nos tirar das lutas do dia a dia, mas vai nos dar a força necessária para vencê-las.
Que coisa maravilhosa saber que, quando nos colocamos e permanecemos na presença de Deus, o Espírito Santo nos torna uma coluna inabalável. Talvez, a sua casa, o seu casamento, a sua vida estejam de pé, porque você é uma pessoa de oração; por isso, o Senhor faz de você uma coluna inabalável, firmando seus joelhos e fortificando os seus braços.
Quem se mantém na presença de Deus, mais cedo ou mais tarde, vence e se torna inabalável como uma coluna na casa d’Ele. Essa é uma meta que de bom grado nós devemos seguir, suportando as sacudidas da vida, na certeza de que a vitória virá.
Se você está pensando em desistir, firme-se em Deus. Com Ele no centro de todas as coisas nada o poderá abalar.
E o Senhor termina dizendo: “E os que foram resgatados pelo Senhor, cantando irão voltar e chegar até Sião: carregarão uma alegria sem fim e serão acompanhados de prazer e alegria; a tristeza e o pranto fugirão.”
Quando Deus entra na vida de uma pessoa, ela é resgatada. No caminho da volta, há dores e obstáculos, mas a pessoa volta feliz e cantando, porque sabe o que o espera ao fim do caminho e conhece Aquele que caminha ao seu lado.
O caminho com Deus não é fácil, mas é coberto de uma alegria sem fim. Com o Senhor, a pessoa alcança a felicidade e o prazer; e a tristeza já não a abala, porque nada é maior do que a graça que ela recebe d’Ele.
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova.

Escutar a voz de Jesus, pede Papa no Angelus

 Escutar a voz de Jesus, pede Papa no Angelus
Neste domingo, 16, Segundo Domingo da Quaresma, Papa Francisco reuniu-se com os fiéis na Praça São Pedro para rezar o Angelus. Em suas palavras antes da oração, ele enfatizou a necessidade de ouvir a Palavra de Deus e transmiti-la aos outros.
O Santo Padre recordou o episódio da Transfiguração de Cristo na montanha, presente no Evangelho do dia. A montanha, segundo o Papa, representa o lugar da proximidade com Deus e do encontro íntimo com Ele. E do alto da montanha, os discípulos ouviram a voz de Deus, que proclama Jesus seu Filho amado dizendo: “Escutai-o” (v.5)
“É muito importante este convite do Pai. Nós, discípulos de Jesus, somos chamados a ser pessoas que escutam a sua voz e levam a sério suas palavras. Para escutar Jesus, é preciso segui-Lo, como faziam as multidões do Evangelho”.
O Santo Padre também disse que se escuta Jesus em Sua Palavra escrita, de forma que é importante ler o Evangelho. Ele perguntou aos presentes na Praça quem tem o costume de fazê-lo e sugeriu que todos levem sempre consigo uma pequena edição dos Evangelhos, lendo um pequeno trecho todos os dias.
Retomando o acontecimento da Transfiguração, o Papa citou dois elementos significativos que sintetizou em duas palavras: subida e descida. Ele explicou que é preciso subir a montanha em silêncio para encontrar a si mesmo e perceber melhor a voz do Senhor. Mas não se pode permanecer ali, é preciso descer para encontrar os irmãos necessitados.
“A estes nossos irmãos que estão em dificuldade, somos chamados a levar os frutos da experiência que fizemos com Deus, partilhando com eles os tesouros de graça recebidos. (…) Quando ouvimos a palavra de Jesus e a temos no coração, esta palavra cresce. E sabem como cresce? Dando-a aos outros”.
Francisco finalizou suas reflexões pedindo a orientação de Maria para que os fiéis prossigam com fé e generosidade o caminho da Quaresma, aprendendo a “subir” com a oração e a “descer” com a caridade fraterna anunciando Jesus.

Fonte: Canção Nova 

Não dá para viver na sociedade como se não conhecesse Jesus

Deus nos dá de presente esta liturgia, na qual Cristo fala que precisamos ser uma Igreja em movimento.
“Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. Farei de ti um grande povo e te abençoarei; engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra! E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito.”

"Quando encontramos Aquele que é o Tudo, a nossa alegria é capaz nos fazer deixar tudo", afirma padre Roger

Na primeira leitura do livro de Gênesis, vemos um Deus que se manifesta. Ele diz para Abrão: “Saia da sua terra”. Na época, Abrão tinha 75 anos, e o Senhor lhe disse: "Saia do meio de seus parentes".
O Senhor quer que nos movimentemos, Ele não quer que fiquemos parados. Abrão não tinha nenhuma segurança humana, o que ele tinha era uma promessa de Deus.
Hoje, o Senhor nos fala: “Vai para terra que eu te mostrar, saias do teu comodismo”. Essa é ordem de Jesus para nós. Tenhamos coragem, pois Deus está com cada um de nós, e Ele nos guiará. Tenhamos a coragem de entregar a nossa vida para Ele.
Jovem, saia das drogas, da vida velha, saia do adultério, dê uma chace para Deus, pois Ele estará com você na sua decisão. Deus o criou para fazer o bem.
Abrão não tinha nada, ele não conhecia o povo que ia encontrar naquela região para qual o Senhor o enviava. A única coisa que Ele tinha era fé.
Deus não teve vergonha de morrer na cruz para que fôssemos salvos, mas muitos de nós têm vergonha d'Ele. Convertamo-nos! Não dá para viver na sociedade como se não conhecêssemos Jesus. O mundo está esperando a nossa conversão, a nossa mudança de vida. O que está faltando, na nossa vida, para que nos comprometamos mais? Tenhamos a coragem de sair de nossa terra.
"Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha, e foi transfigurado diante deles. O seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisso, apareceram-lhe Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Então, Pedro tomou a palavra e disse: "'Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias'. Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: 'Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o!' Quando ouviram isto, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: 'Levantai-vos e não tenhais medo'.  Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes: 'Não conteis a ninguém esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos'".
Jesus quis mostrar que tudo vale a pena em vista do Céu. As perseguições, as perdas, as dificuldades valem a pena por causa do Céu.
Vivemos, aqui, mas somos estrangeiros, nosso lugar é o Céu. Estamos de passagem neste mundo. Todo sofrimento passará, só não passará se formos para o inferno. 
Como chegar no Céu? Sendo íntimo de Deus, lendo o Evangelho, todos os dias, para escutar o Senhor.

 Padre Roger Luís 
Padre da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 14 de março de 2014

Ministério de Intercessão do RN lança blog


O Ministério de Intercessão do Rio Grande do Norte, em sua última reunião do Núcleo Estadual, começa a colocar o Plano de Ação em prática para o biênio (2014/2015). Dentro das proposta do Plano estão divulgar o Ministério de Intercessão e facilitar a comunicação entre os servos deste ministério no estado para assim, formarmos uma verdadeira rede de intercessão profética. Desta forma, foi produzido recentemente um blog: http://intercessaorccrn.blogspot.com.br/ e uma página no facebook, com grupo fechado, podendo participar somente intercessores do RN. Ainda dentro das propostas do Plano de Ação, será elaborado o modelo de uma camiseta para todos os intercessores do Rio Grande do Norte.