segunda-feira, 7 de abril de 2014

Meu alvo é ser santo(a)…

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Você já se deparou com seus pecados e sentiu que é “impossível” ser santo? Você tem a impressão de que viver a castidade, verdade, justiça, obediência está fora do alcance?
Deus convida cada pessoa a santidade de vida. “Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós, em todo o vosso proceder.” (1 Pd 1,15) A santidade requer sempre uma resposta pensando no bem do outro. Eis o desafio a nossa frente! A tendência do ser humano é pensar primeiramente no seu bem e conforto. Mas Deus o convida a morrer para si e assim ser ponte de vida para o próximo.
É preciso ter consciência de que as palavras #perder e #morte são base para viver a santidade. É preciso perder: vontades, projetos e tempo para ganhar o céu. E para isso, precisa-se morrer diariamente para então viver uma vida santa.
Assistindo um filme chamado “Ato de Misericórdia” que fala sobre a santidade do padre Gnocchi em que na segunda Guerra Mundial cuidou dos soldados e crianças mutiladas através das bombas, aprendi que O herói morre uma única vez, mas os santos morrem todos os dias.
Portanto, não tenha medo de perder para Deus vencer em você. Não tenha receio de morrer, para as coisas passageiras dessa terra, para alcançar a vida eterna!

Fonte: Blog Revolução Jesus 

O arrependimento é necessário


Deus é Misericórdia, Deus é perdão. Estamos diante do "oceano da misericórdia" de Deus e somos livres para mergulhar nesse oceano. Peçamos ao Senhor a graça do arrependimento.
Infelizmente, nós temos grande dificuldade de nos arrepender, porque nos julgamos ser os certos. Além de sermos muito orgulhosos, autossuficientes, achamos que podemos fazer tudo, mas estamos pagando caro por isso, porque pagamos por nossas escolhas; então, muitas vezes, entram os problemas, e quando estes chegam, recorremos a Deus.
Por causa do pecado original, somos maus, também temos toda a tentação do inimigo de Deus. Somos invejosos, ciumentos, maldosos, impuros, muitas vezes, a nossa sexualidade é vivida de modo totalmente errado. Temos uma tendência à impureza, e 'o inimigo está como um leão que ruge em busca de quem devorar', como nos ensina a Palavra de Deus. E se dermos brecha, o inimigo entra.

Grandes pecados, pecados "mais ou menos" e pecados pequeninos, são todos pecados! Você aceitaria um "carocinho de câncer" nos seus seios, na sua próstata!? Assim como é perigoso este carocinho, também são perigosos os nossos "pecadinhos".
Seu irmão, 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 6 de abril de 2014

Hoje é domingo! Dia do Senhor.


Domingo é dia do Senhor, dia de irmos a Santa Missa e participarmos do Santo Sacrifício de Jesus por nós.
16h – SANTA MISSA na Capela de São Sebastião (Bairro Pe. Cortez);
16h – SANTA MISSA na Capela de Santa Rita (Bairro Petrópolis);
19h – SANTA MISSA na Igreja Matriz.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Salva-me, ó Deus, pelo Teu nome!


Deus reservou um momento para falar com você, e eu, hoje, sou um instrumento d'Ele para tocar seu coração. O Senhor nos conduz para a experiência de um encontro pessoal com Ele, pois quer se encontrar com cada um de nós.
Essa experiência pessoal com Jesus é transformadora, pois dá sentindo à nossa vida. Somos como uma montanha russa, por isso, diante das dificuldades, dos sentimentos e das frustrações, desejamos nos encontrar ainda mais com Cristo. Mas esse momento de encontro com Ele não deve ser só agora, mas em todas as circunstâncias da nossa vida. Ele está sempre ao nosso lado, recolhendo nossas lágrimas.
Quantas pessoas se encontram em uma situação difícil! Deus quer ser o degrau da nossa santidade. Agradeçamos ao Senhor pela oportunidade que Ele nos dá de O encontrar, porque devemos querer encontrá-Lo em todos os momentos.
Pegue a sua Bíblia e abra-a em Salmos, 54, 3-9: “Salva-me, ó Deus, por teu nome! Pelo teu poder, faze justiça para mim! Ouve, ó Deus, a minha prece, dá ouvido às palavras da minha boca! Os soberbos se levantam contra mim, e os violentos perseguem a minha vida: eles não colocam Deus à sua frente. Porém, Deus é o meu socorro, o Senhor é quem sustenta a minha vida. Caia o mal sobre aqueles que me espreitam! Aniquila-os, Javé, por tua fidelidade! Eu te oferecerei um sacrifício espontâneo, e agradecerei o teu nome, porque ele é bom; porque me livrou das angústias todas, e eu contemplei a derrota dos meus inimigos”.
Davi, no momento da tribulação, começou a rezar para seu Deus, pois O conhecia. Naquele momento, ele estava sofrendo, e o sofrimento era a única coisa que ele tinha para transformar em matéria-prima da sua oração. Tudo o que nos acontece é uma história para a nossa salvação. Para Davi não era difícil rezar e pedir o auxílio do Pai. 
Qual é a sua experiência com Deus? Quem é Ele, de verdade, na sua vida? 
Nós nos perdemos nos momentos de tribulação e sofrimento, então, recorremos ao Senhor. Mas quando a vida está caminhando bem, nós não O procuramos. É preciso buscar sempre um relacionamento com Deus na oração.
Não basta saber que Deus é Pai, é preciso ter um relacionamento de intimidade e diálogo com Ele. Muitas vezes, encontramos dificuldades em nossa vida; nesta hora, temos de sabe identificar onde está o Senhor. Por que a sua vida de oração não acontece? Esta faz toda diferença, porque é o caminho de conhecimento de Deus. Davi tinha um caminho de oração, por isso saiba a quem recorrer. 
Peça a Deus para retirar da sua vida aquilo que ainda é mal e não o santifica. Diga ao Senhor que você não quer outro deus ocupando seu coração, pois Ele é o único Deus da sua vida. Davi sabia rezar quando tudo estava bem ou quando tudo estava dando errado. Por isso, ele rezava este Salmo.
Devemos aprender a rezar durante a tribulação, pois precisamos aprender a rezar com a vida, acolhendo os sofrimentos ao lado do Senhor. Devemos aprender a conviver com a nossa realidade e dizer para Deus que é diante das tribulações que buscamos degraus de santidade.
É preciso enfrentar a vida; não só querer tirar a cruz, portanto, é preciso ser amigo do tempo e enfrentar o dia a dia com coragem. Vamos aprender a viver com as tribulações!
Deus quer se encontrar com cada um de nós e nos salvar, porque Ele nos quer no Céu. Monsenhor Jonas Abib nos explica que, lá no céu, há uma morada com o nome de cada um de nós, mas se não chegarmos lá, nosso lugar ficará vazio. Devemos conquistar o Céu vivendo aqui na Terra, porque ou subimos para junto do Senhor ou descemos para junto do inimigo.
Hoje, temos de nos encontrar com Cristo e deixá-Lo ser o Deus da nossa vida.

Lúcio Domício 
Membro da Comunidade Canção Nova

Esteja atento ao pedir um bom conselho

"Recorra a quem é de Deus, escute o seu coração quando ele estiver unido ao Pai. Em todas as coisas, suplique a Ele que o dirija na verdade", orienta Márcio.
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN

Quantos não teriam evitado muitos sofrimentos se conhecessem e tivessem dado ouvidos a essa Palavra há mais tempo! Veja o que ela diz: “Não te aconselhes com quem te arma ciladas, e dos que te invejam esconde teu plano”. A Palavra está pedindo que você abra seus olhos para não pedir conselhos a qualquer pessoa, porque será uma presa fácil para as armadilhas dela. 
Não se aconselhe com quem já tirou vantagem de você. E se você perceber que essa pessoa têm inveja da sua vida e se sente mal com a sua alegria, esconda dela os seus planos.
É impressionante como reagimos quando descobrimos que alguém tem inveja da nossa vida! Nessa hora, vem ao nosso coração o veneno do homem velho, e fazemos de tudo para mostrar à pessoa as nossas alegrias, conquistas e possibilidades. Assim, nós só nos prejudicamos, porque essa pessoa vai arrumar um jeito de minar nossa alegria e estragar os nossos planos. 
Não julgue a pessoa invejosa, mas se previna dela. Há coisas, na sua vida, que você não precisa dizer aos outros. Às vezes, é importante conversar com alguém, sim, mas faça isso com as pessoas em quem você confia e que podem ajudá-lo. 
Na hora do conselho, cada um diz o que pensa e muitos aconselham apenas para o próprio interesse. Por isso, cuidado, proteja-se de recorrer a qualquer conselheiro, senão você corre o risco do conselho da pessoa ser lançado na sorte. Ela vai lhe falar uma coisa e, depois, ficar só olhando para ver o que acontece. Aí, se der errado, ela vai ver que não deve fazer o mesmo ou até fazer isso só para ter uma história para contar e rir de você. Como é maldoso sacrificar uma pessoa só para ver o que acontecerá a ela! 
A Palavra continua nos orientando com uma lista de coisas para nós: “Não te aconselhes com o invejoso, e de quem tem ciúme de ti esconde os planos. Não te aconselhes com uma mulher a respeito de sua rival nem com um medroso sobre a guerra; nem com o comerciante sobre um negócio, nem com o comprador sobre a venda; nem com o invejoso sobre um agradecimento, nem com o ímpio sobre a piedade; nem com o desonesto sobre a honestidade, nem com o operário preguiçoso sobre um trabalho; nem com o assalariado por ano sobre o término da tarefa; nem com o servo preguiçoso sobre muito trabalho: a nenhum desses deves procurar para conselho algum.”
A Palavra de Deus não é ingênua, ela nos mostra como temos de agir para não sermos bobos nas mãos das pessoas. A Palavra também nos diz o que devemos fazer quando formos pedir um conselho a alguém. 
A primeira coisa que devemos fazer é procurar alguém que seja temente a Deus e que siga Seus mandamentos. Temos de procurar por uma pessoa, cujo pensamento seja semelhante ao nosso e que tenha o mesmo desejo de acertar como nós, porque, na hora em que vacilarmos, essa pessoa estará ao nosso lado para nos segurar.
A segunda coisa que devemos fazer é não duvidar do que o nosso coração nos fala, porque Deus fala conosco por meio dele e não há ninguém nesse mundo mais fiel a nós do que o nosso coração. 
Todo homem e toda mulher têm dentro de si uma consciência, mas quando sobre essa consciência repousa a unção do Espírito, ela nos guia infalivelmente ao acerto. Isso é estar unido a Deus. O seu coração intui a verdade melhor do que sete amigos que se coloquem para ajudá-lo. 

Então, recorra a quem é de Deus, escute o seu coração quando ele estiver unido ao Pai e, por último, em todas as coisas que foram ditas pelo Pai, suplique a Ele que o dirija no caminho da verdade. 
Vamos colocar em prática todos esses conselhos para vermos que o Senhor não falhará em nos conduzir.

Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova

Como está sua vida de oração?


Como está a sua Quaresma? Como está a sua fé? Como está a sua vida? Será que você está disposto a deixar a Palavra de Deus agir em sua vida? O que será que a Igreja lhe propõe neste tempo de Quaresma? Nossa conversão é diária!
Às vezes, a Quaresma é o tempo em que mais o Senhor permite que sejamos tentados, quando somos chamados a entrar num tempo de deserto interior. O que você precisa mudar na sua vida? A sua atitude precisa fazer mudar algo em você! Quem sabe, nessa Quaresma, o Senhor não o convide a deixar o cigarro num ato de vontade? Talvez, Ele esteja lhe pedindo para deixar o alcoolismo, a sexualidade desregrada. O que vai mudar depois da Quaresma?
Pode ser que você tenha recaídas, neste tempo, porque está na subida, e subir exige esforço. Ser um jovem, um homem ou uma mulher de Deus é um desafio, mas não é impossível. 
O Senhor está em primeiro lugar na sua vida? Ele é o Senhor dos seus pensamentos? Jesus é o Senhor do seu trabalho? Eu gosto de dizer que tive uma “trombada” com Deus; e, todos os dias, será assim, porque nós não estamos preparados para nos encontrar com Ele. Por isso, precisamos rezar, e isso exige esforço, é luta, é suor; muitas vezes, precisamos chorar.
Leitura do Livro do Êxodo. Naqueles dias, 7o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. 8Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito9E o Senhor disse ainda a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. 10Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação”. 11Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? 12Não permitais, te peço, que os egípcios digam: ‘Foi com má intenção que ele os tirou, para fazê-los perecer nas montanhas e exterminá-los da face da terra’. Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniquidade do teu povo. 13Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos quanto as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre”’. E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer a seu povo.” 
Em determinado momento, Moisés sobe o monte para falar com Deus, mas demora um pouco. Por essa razão, o povo desiste do Senhor e passa a idolatrar uma imagem. 
Será que nós não estamos fazendo a mesma coisa? Será que nós também não estamos cansados de esperar? O que hoje nós estamos idolatrando? Há pessoas que falam que é idolatria colocar um retrato da Virgem Maria em casa, mas têm um pôster de um jogador de futebol no quarto. O que é mais importante, a figura de Nossa Senhora ou a do jogador? O pior não é a idolatria, mas o rompimento com as coisas de Deus.
Deus não desiste de você! Não estamos num tempo que queremos as coisas para amanhã. Não! Hoje, não queremos esperar, não queremos sofrer. Até que ponto eu confio em Deus? Até que ponto eu confio e sofro em Deus? Nós que somos católicos precisamos agir com autenticidade. Não podemos ser católicos e participar de outras seitas, de outras religiões. A nossa fé diz que acreditamos no Deus Uno e Trino. 

O Senhor disse a Moisés: “esse é um povo de cabeça dura”. Por isso a importância da nossa vida de oração. Como está a sua vida com Deus? Como está a sua vida de oração? O Senhor estava querendo livrar o povo da escravidão. Moisés, mesmo vendo o povo se distanciando, rezou por ele. 

Quem você está colocando no lugar de Deus? As pessoas dizem não ter tempo, mas o que você tem feito com o tempo que era para ser d'Ele? Exigimos tanto de Deus, mas o que estamos dando para Ele?

  
No dia em que fomos batizados, recebemos uma marca indelével que é o batismo. E se há um Deus que mora no nosso coração, precisamos cultivar esse relacionamento, essa amizade. Quando atendemos as pessoas, só apenas as escutamos, e elas mesmo acham a resposta de que precisam. Será que nós estamos falando com Deus? Será que temos rezado o santo terço? Precisamos rezar com a vida, rezar com o coração, sermos sinceros diante do Senhor.
Precisamos rezar com a nossa verdade: “Senhor, eu Te louvo, porque estou aqui, mas olha para a minha dor de cabeça”, assim se reza com a verdade.
Quando as pessoas vêm para a confissão e trazem as suas realidades, elas dizem: “Depois que aconteceu tal coisa, eu deixei de rezar". 
Hoje, somos chamados a ser como Moisés. Muitas vezes, ficamos falando de aborto, mas será que temos sido intercessores e rezado?Precisamos assumir a intercessão pelos outros. Temos de rezar sim, mas temos que rezar e ser pessoas ativas. Peçamos ao Senhor essa graça no dia de hoje: “De sermos homens e mulheres intercessores”. Jesus veio fazer a vontade do Pai; Ele se solidariza conosco, assim como Moisés se solidarizou com o povo. 
Precisamos voltar a rezar! E a liturgia nos ensina a ir ao encontro de Deus, ir à igreja, às pastorais.
O mundo está cheio de palavras, mas carente de gente que dê testemunho de vida. Ser cristão na igreja é uma maravilha, mas será que somos cristãos quando chegamos em casa? Somos de Deus quando chegamos ao trabalho? Temos coragem de dizer que somos católicos? 
Muitos jovens criticam aqueles que vão à igreja, mas, na hora que o “sapatinho aperta”, eles vêm procurar os que rezam. Por isso, participar da Santa Missa é a melhor coisa que fazemos. Nunca diga: "Eu vou para assistir à Santa Missa", mas diga: "Eu vou para participar da Missa!" 
Quero encerrar esta homilia com um comentário do Bento XVI: “A oração alimenta a esperança”. Às vezes, nós estamos caindo, por isso precisamos de combater e buscar o Senhor. Sem oração não há esperança, apenas ilusão.
Padre João Marcos 
Missionário da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Nova Era condiz com a Fé Cristã?

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Você já ouviu falar de Nova Era? Já parou para pensar que você pode estar na Igreja Católica e vivendo essa ideologia? Pois é, precisamos entender o contexto histórico que estamos inseridos e qual é a ideologia que está por detrás dessa New Age.
O fenômeno da Nova Era vem crescendo e sendo cada vez mais um desafio para os cristãos, pois suas doutrinas sobre Deus, homem e mulher, são completamente opostas a  fé cristã. Portanto, como diz Santo Agostinho “O credo seja para ti como um espelho! Mira-te nele, para ver se realmente crês em tudo o que defines como fé. E alegra-te cada dia na tua fé!”
O que leva as pessoas, muitas vezes, a buscar a Nova Era é o desejo de uma espiritualidade mais profunda e concreta que dê um sentido para um mundo tão confuso. Por isso, cuidado, muitos cristãos não sabem exatamente do que se trata e sem saber vivem ritos, práticas espirituais e até um estilo de vida, impregnado desse “movimento”.
O Conselho Pontifício para a Cultura e o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso fez um estudo para desvendar os mistérios da Nova Era e lançou a pesquisa no livro  “O cristianismo e a Nova Era – Jesus Cristo, portador da Água Viva”. A obra afirma que “a Nova Era se apresenta como uma resposta enganadora à esperança mais antiga do homem: a esperança de uma Era de paz, de harmonia e de reconciliação consigo mesmo, com os outros e com a natureza.” 
Fonte: blogue Revolução Jesus 

A gravidade da traição no namoro

Sinal de imaturidade e de falta de responsabilidade
Embora no namoro não exista o compromisso definitivo como no casamento, e não seja um sacramento, a traição realizada nesse relacionamento não deixa de ser uma falta grave, especialmente se envolveu um relacionamento sexual com outra pessoa. Neste caso, além da falta da traição, há o grave pecado de fornicação, sexo antes ou fora do casamento vivido por duas pessoas que não são casadas. Não custa lembrar o que disse São Paulo sobre a gravidade desse pecado: “Nem nos entreguemos à fornicação, como alguns deles se entregaram, de modo a perecerem [...]” (1 Cor 10,8).
Mas, mesmo que não tenha havido fornicação e a traição tenha sido de outra forma, por exemplo, começar a namorar outra pessoa sem terminar o primeiro namoro, a falta é grave, pois trair alguém é ferir profundamente a pessoa que lhe confiou a intimidade e de certa forma a vida. Toda traição, por menor que seja, deixa marcas e traumas no coração da pessoa enganada.
Muitos jovens têm medo de partir para um novo namoro porque experimentaram a dor de uma traição e temem ser novamente traídos e enganados e sofrem muito por isso. “Será que eu não serei decepcionado (a) novamente?”.
É preciso dizer a essas pessoas que foram duramente machucadas, que lutem contra esse sentimento de medo e de derrota e que enfrentem um novo relacionamento com coragem e sensatez. Não é porque você foi traído uma vez que obrigatoriamente o será novamente; não; as pessoas são diferentes. Aproveite a experiência que você acumulou com essa traição; sabemos que mesmo do pior mal Deus sabe tirar algum bem para os que O amam.
O namoro é um tempo de conhecimento e de escolha, no qual cada um precisa se revelar ao outro e mostrar de certa forma o seu interior. Mas isso há que ser feito num ambiente de fidelidade para que possa acontecer com sinceridade e transparência.
O compromisso de namoro pode ser rompido de comum acordo ou mesmo somente por apenas uma das partes, pois não é uma aliança definitiva.
Penso, contudo, que, como todo pecado, a traição também possa ser perdoada se, de fato, o culpado se arrepender sinceramente e der provas disso, mas precisa saber que “o vaso de cristal foi trincado”; a confiança do outro não será mais a mesma porque a marca ficou gravada no coração. Sempre poderá surgir no pensamento da pessoa traída a pergunta: “Será que ele (a) não me trairá novamente?”
Então, se desejamos um namoro belo e íntegro, neste deve haver fidelidade; não pode ser comprometido com sinalizações afetivas para com outra pessoa, mesmo de maneira disfarçada. Ninguém é obrigado a namorar, mas todo (a) namorado (a) é obrigado (a) moralmente a ser fiel ao outro, sob pena de se diminuir diante de si mesmo; é uma questão de caráter, algo que infelizmente hoje não é muito cultivado.
Quem trai no namoro é alguém que não sabe ainda a importância desse relacionamento e que, por isso, faz dele apenas um meio de diversão ou de busca de prazer ou outras aventuras. Traição é sinal de imaturidade e de falta de responsabilidade. É prova de que não se sabe amar; é sinal de egoísmo que aceita destruir o sentimento do outro para viver uma nova aventura amorosa.
Se alguém acha que não está satisfeito com o namoro, então, este pode romper com o compromisso, sem problemas, mesmo que a outra parte queira continuar o relacionamento. Mas o que não deve acontecer é a traição.
Prof. Felipe Aquino
Papa aos namorados: não temer o casamento

terça-feira, 1 de abril de 2014

Ser Jovem e Cristão



… ajuntem um tesouro sólido e excelente para seu futuro, a fim de conquistarem a verdadeira vida”. (I Timóteo 6; 19)
Em nossa juventude estamos muito preocupados em nos realizarmos profissionalmente, afetivamente e financeiramente. Isto é louvável e muito belo! Porque somos homens cheios de sonhos e vontades. Porém, não posso reduzir a minha vida a isso. Preciso pensar em ajuntar tesouro sólido para meu futuro, o céu. Esta é a minha verdadeira vida!
E como juntar tesouro sólido? A resposta está em Mateus 6:33: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”. Este é o principal caminho que devemos seguir.
Ter como meta Buscar o reino de Deus é em atos concretos buscar a intimidade com ele, na vida de oração, na palavra, na eucaristia, na confissão e no terço, pois sua mãe auxilia os cristãos neste anseio pelo seu Reino. É na vida íntima com Deus que somos alimentados e encontramos o motivo para sermos santos, desprezarmos as coisas deste mundo, de sermos fiéis e de passar tantas humilhações por sermos jovens que assumem o cristianismo de fato.
Quando nos aprofundamos no relacionamento com Deus, ele mesmo nos impulsiona ir ao encontro do outro, ao sofrimento da pessoa que está em nossa volta, ou seja, Deus nos impulsiona a caridade. Aqui falo de uma caridade não assistencialista, mas de uma caridade de doação gratuita ao outro que vive comigo. É uma via importantíssima de ajuntar o tesouro no céu.
É o cumprimento da palavra e dos mandamentos de Deus que se encontra em Marcos 12: 30-31:“… amará ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças. Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existem”.
Uma vida sem caridade não é cristianismo. Seremos verdadeiramente jovens e cristãos quando tivermos um relacionamento de intimidade com Deus e uma vida de caridade para com meu próximo. Por isso, retomo ao início desta reflexão, no qual disse que não podemos reduzir a nossa vida na busca pelas coisas passageiras como a minha realização pessoal, financeira, afetiva e profissional (repito que isso não é ruim), mas não posso me fechar nisto, necessito ir ao encontro do outro.
Por isso, lanço um convite nesta quaresma aos jovens do Revolução Jesus: Vamos visitar as pessoas que precisam da nossa atenção, como os doentes, os idosos asilados, enfim, sairmos de nós mesmos e de nossas preocupações para ir ao encontro do outro. Façamos isso uma vez por semana e veremos o que de fato é ser cristão.
Rui Junio dos Santos
Comunidade Canção Nova

Francisco: “Muitos cristãos estão anestesiados por preguiça e hipocrisia”


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Como todas as manhãs, o Papa Francisco presidiu à Missa em sua residência, na Casa Santa Marta. O Papa desenvolveu sua homilia comentando o trecho evangélico que narra o encontro entre Jesus e o paralítico, o qual, aos 38 anos, estava sob os pórticos perto da piscina esperando a cura.
Este homem se lamentava porque não conseguia se imergir, era sempre antecipado por alguém. Mas Jesus o cura. Um milagre que provoca críticas dos fariseus porque era sábado e, naquele dia, diziam que não se faziam milagres. Nesta narração, encontramos duas doenças fortes, espirituais: a resignação e a preguiça.
Eu penso em muitos cristãos, muitos católicos: sim, são católicos, mas sem entusiasmo, inclusive amargurados! Cada um em sua casa, tranquilos… E se alguém ousa, é reprovado. É a doença da preguiça, da preguiça dos cristãos. Esta atitude que é paralisante do zelo apostólico, que faz dos cristãos pessoas estagnadas, tranquilas, mas não no bom sentido da palavra: que não se preocupam em sair para anunciar o Evangelho! Pessoas anestesiadas.
E a anestesia, acrescentou o Papa, “é uma experiência negativa”. “A preguiça é uma tristeza (…) e esta é uma doença nossa, dos cristãos. Vamos à Missa aos domingos, mas sem incomodar. Esses cristãos sem zelo apostólico não servem, não fazem bem à Igreja. E quantos cristãos são assim, egoístas por si mesmos. Este é o pecado da preguiça, contra a vontade de doar a novidade de Jesus aos outros, aquela novidade que me foi dada gratuitamente”, disse o Papa. Mas neste trecho do Evangelho, afirmou ainda o Pontífice, encontramos também outro pecado, quando vemos que Jesus é criticado porque curou o doente no sábado. O pecado do formalismo. “Estes cristãos não deixam lugar à graça de Deus. Sua vida cristã é ter os documentos e certidões em ordem”.
“Cristãos hipócritas a quem interessam somente as formalidades. Fecham as portas à graça de Deus. Temos muitos assim na Igreja, e isto é outro pecado! Os que pecaram de preguiça não são capazes de ir adiante com zelo apostólico porque decidiram parar em si mesmos, em suas tristezas e ressentimentos. Estes não conseguem chegar à salvação porque fecham as portas a ela!”.
“Preguiça e hipocrisia são tentações que devemos conhecer para nos defender”, advertiu o Papa. “Diante destas duas tentações, diante daquele hospital de campo, que era o símbolo da Igreja, com tanta gente ferida”, Jesus pergunta: “Queres ficar curado?” e lhe dá a graça. Quando, depois, encontra de novo o paralítico, lhe diz: “não peque mais”.
“As duas palavras cristãs: ‘queres ficar curado?’ e ‘não peque mais’, são palavras ditas com ternura, com amor. É este o caminho cristão: aproximar-se das pessoas feridas, neste hospital de campo… muitas vezes pessoas feridas por homens e mulheres da Igreja… As duas palavras de Jesus são mais bonitas do que a preguiça e a hipocrisia”.
Fonte : Rádio Vaticano